O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas. Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
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Time has told me - Nick Drake
Time has told me
You're a rare, rare find
A troubled cure
For a troubled mind
And time has told me
Not to ask for more
For someday our ocean
Will find its shore
So I'll leave the ways that are making me be
What I really don't want to be
Leave the ways that are making me love
What I really don't want to love
Time has told me
You came with the dawn
A soul with no footprint
A rose with no thorn
Your tears, they tell me
There's really no way
Of ending your troubles
With things you can say
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No dia 13 de junho fui à Berlenga, num atividade organizada por um colega e amigo meu, com a minha ajuda, com todas as turmas de 8º Ano da minha Escola (Dr. Correia Mateus - Leiria).
Algumas fotos, para fazer inveja...
Adenda: o nosso Padlet, para ajudar quem esteja interessado em fazer uma visita similar - AQUI.
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No Coração, Talvez
No coração, talvez, ou diga antes:
Uma ferida rasgada de navalha,
Por onde vai a vida, tão mal gasta.
Na total consciência nos retalha.
O desejar, o querer, o não bastar,
Enganada procura da razão
Que o acaso de sermos justifique,
Eis o que dói, talvez no coração.
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Nenhuma Estrela Caiu
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Arquimedes da Silva Santos nasceu na Póvoa de Santa Iria, Vila Franca de Xira, a 18 de junho de 1921.
Médico,
professor, poeta e ensaísta, pioneiro da educação pela arte em
Portugal, Arquimedes da Silva Santos teve intervenção nas áreas
política, cívica e artística, tendo sido uma das grandes figuras da
história política e cultural do Concelho de Vila Franca de Xira.
Opositor
ao regime salazarista, foi preso na sequência da participação na
campanha presidencial de Norton de Matos em 1949, torturado e levado a
julgamento em Tribunal Plenário. Após a sua libertação, foi proibido de
exercer medicina em todos os organismos do Estado.
Licenciou-se
em Medicina na Universidade de Coimbra em 1951, onde fez também o Curso
de Ciências Pedagógicas, tornando-se especialista em neuropsiquiatria
infantil. Foi bolseiro do governo francês para aperfeiçoamento em
Pedopsiquiatria e Psicopedagogia na Salpetrière e na Sorbonne e
convidado para Assistente estrangeiro na Faculdade de Medicina de Paris,
obtendo o diploma daquela especialidade.
Foi assistente do
Centro de Investigação Pedagógica do Instituto Gulbenkian de Ciência,
fundação onde ministrou vários cursos, e desenvolveu estudos nas áreas
da psicopedagogia e das expressões artísticas. Ministrou cursos no
Centro Artístico Infantil do Acarte. Foi consultor psicopedagógico para
as Comissões de Reforma e Orientadora do Conservatório Nacional e
responsável pela Escola-piloto de Formação de Educadores pela Arte no
Conservatório Nacional de Lisboa. Foi fundador, professor e presidente
do Conselho Pedagógico da Escola Superior de Educação pela Arte do
Conservatório Nacional de Lisboa, até à sua extinção em 1984, e
professor-coordenador na Escola Superior de Dança do Instituto
Politécnico de Lisboa, até à sua aposentação, em 1999.
Teve um
papel pioneiro e destacado em várias organizações associadas à
Intervenção Artística e à Arte-Educação, nomeadamente na Associação
Portuguesa de Educação pela Arte, no Instituto de Apoio à Criança, na
Associação Portuguesa de Educação Musical e na Associação Portuguesa de
Musicoterapia.
Enquanto universitário em Coimbra desenvolveu
grande atividade literária e teatral, nomeadamente no TEUC – Teatro dos
Estudantes da Universidade de Coimbra e no Ateneu de Coimbra, tendo
privado com poetas e escritores como Egídio Namorado, Carlos de
Oliveira, Ferreira Monte, João José Cochofel ou Rui Feijó, com quem
partilhou cumplicidades e amizade. Em finais de 1944, com Joaquim
Namorado, João José Cochofel, Carlos de Oliveira e Rui Feijó, toma as
rédeas da revista Vértice, que virá a tornar-se uma das publicações referência do neorrealismo.
Ligado aos grupos neorrealistas de Vila Franca de Xira e de Coimbra, colaborou com O Diabo, a Gazeta Musical e de Todas as Artes, o Sol Nascente e a Vértice, sendo nesta última que publica, em 1958, o seu primeiro livro de poemas Voz Velada. Só nove anos mais tarde edita Cantos Cativos na Coleção Poetas de Hojeda
Portugália Editora. Publicaria novamente quase vinte anos depois uma
outra edição aumentada por Livros Horizonte. Para além da poesia,
destaca-se a sua produção na área da ensaística, essencialmente no campo
da Psicopedagogia e da Educação pela Arte.
Arquimedes da Silva Santos foi
uma das figuras mais importantes no projeto de institucionalização
definitiva do Museu do Neo-Realismo, tendo contribuído de um modo ativo
em todas as suas etapas fundamentais.
À data da inauguração do
Museu do Neo-Realismo nas atuais instalações, em 2007, foi inaugurada,
também, a exposição biobibliográfica sobre a sua vida e obra – Arquimedes da Silva Santos, Sonhando para os Outros,
com curadoria de Luísa Duarte Santos e Fátima Pires. Aquando das
comemorações do 10º aniversário do Museu acolhemos o lançamento do seu
livro Plinto, fazendo, como refere Fernando J. B. Martinho “justiça a um título que esperou mais de 70 anos pela sua reavaliação”.
A
Câmara Municipal de Vila Franca de Xira ergueu uma estátua em sua
homenagem, tendo dado o seu nome a uma Praça na Póvoa de Santa Iria, sua
cidade natal, e atribui-lhe em 2019 a Medalha de Honra, reconhecendo
também desta forma a sua intervenção em prol da Cultura, da Educação e
da Arte em Portugal.
Faleceu em Lisboa a 8 de dezembro de 2019.
O
Espólio de Arquimedes da Silva Santos, encontra-se em depósito no Museu
do Neo-Realismo. Começou a dar entrada em 2003. A segunda e terceira
parte do mesmo foi entregue respetivamente em 2005 e 2010.
Dois poemas breves
Oh Vida, Luta, Amor :
um instante de pausa em contemplação.
(-- Quantas cruzes em árvore floriram
nos campos de batalha onde caíram?
Quanta estátua de sal deixa a saudade
nesta árdua ascensão da humanidade?)
Suspende-te um momento só, coração –
quero contar a Dor.
*
Sinistro bando de corvos
ronda nossos magros corpos.
Se algum de nós desfalece
logo aduncas garras descem.
Piam na noite agoirentos
medo espalhando entre as gentes.
Se algum de nós estremece
logo negras sombras crescem.
(E nós cativos por corvos e mistério
neste cemitério de semivivos!)
Arquimedes da Silva Santos
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Fado do retorno
Amor, é muito cedo
E tarde uma palavra
A noite uma lembrança
Que não escurece nada
Voltaste, já voltaste
Já entras como sempre
Abrandas os teus passos
E páras no tapete
Então que uma luz arda
E assim o fogo aqueça
Os dedos bem unidos
Movidos pela pressa
Amor, é muito cedo
E tarde uma palavra
A noite uma lembrança
Que não escurece nada
Voltaste, já voltei
Também cheia de pressa
De dar-te, na parede
O beijo que me peças
Então que a sombra agite
E assim a imagem faça
Os rostos de nós dois
Tocados pela graça.
Amor, é muito cedo
E tarde uma palavra
A noite uma lembrança
Que não escurece nada
Amor, o que será
Mais certo que o futuro
Se nele é para habitar
A escolha do mais puro
Já fuma o nosso fumo
Já sobra a nossa manta
Já veio o nosso sono
Fechar-nos a garganta
Então que os cílios olhem
E assim a casa seja
A árvore do Outono
Coberta de cereja.
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Geneviève Alison Jane Moyet (Billericay, 18 de junho de 1961) é uma cantora britânica, bastante conhecida pelo seu trabalho na dupla de synthpop Yazoo, formada no início da década de 80.
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Ana de Castro Osório (Mangualde, 18 de junho de 1872 - Lisboa, 23 de março de 1935) foi uma escritora, especialmente no domínio da literatura infantil, jornalista, pedagoga, feminista e ativista republicana portuguesa.
Nascida em Mangualde, a 18 de junho de 1872, Ana de Castro Osório era filha de João Baptista de Castro (1845-1920), reputado bibliófilo, notário e magistrado, natural de Eucísia, Alfândega da Fé, e de Mariana Adelaide Osório de Castro Cabral de Albuquerque Moor Quintins (1842-1917), activista feminista, natural de São Jorge de Arroios, Lisboa. A sua mãe era filha do Tenente-General José Osório de Castro Cabral de Albuquerque (1799-1857), Governador de Macau, e de Ana Doroteia Moore Quintius, de nacionalidade holandesa. Sobre o seu pai sabe-se ainda que publicou um livro sobre "Questões Jurídicas" (1868) durante a sua estadia universitária em Coimbra, quando este era companheiro de casa de Teófilo Braga, e que em 1911 julgou e aprovou o pedido de Carolina Beatriz Ângelo para ser incluída nas listas de recenseamento eleitoral, tornando-se assim na primeira mulher a votar no país. Ana era também a mais nova dos quatro filhos do casal, sendo irmã de Alberto Osório de Castro (1868-1946), juiz, maçon e poeta, João Osório de Castro (1869-1939), juiz e escritor, e de Jerónimo Osório de Castro (1871-1935), comandante e presidente da Liga dos Combatentes da Grande Guerra, sendo ainda tia do engenheiro e empresário industrial Jerónimo Pereira Osório de Castro (1902-1957), do médico veterinário, professor e autor Jerónimo de Melo Osório de Castro (1910-1976), do dramaturgo e escritor João Osório de Castro (1926-2007) e do ex-bastonário da Ordem dos Advogados e poeta António Osório (1933-2021).
A 10 de março de 1898, com 25 anos de idade, Ana de Castro Osório casou-se com Francisco Paulino Gomes de Oliveira (1864-1914), poeta, publicista e membro do Partido Republicano Português, comummente conhecido como Paulino de Oliveira, na igreja paroquial de Nossa Senhora da Anunciada, em Setúbal. Anos antes, tinha recusado veementemente o pedido de casamento do poeta Camilo Pessanha, contudo, a amizade entre os dois manteve-se até à morte deste, em 1926.
Da sua imensa obra literária, que conta com mais de cinquenta títulos, incluindo ensaios, romances e contos, algumas obras de destaque são: "Em Tempo de Guerra" (1918), "A Verdadeira Mãe" (1925), "Viagens Aventurosas de Felício e Felizarda" (1923), "A Grande Aliança" (1924), "Mundo Novo" (1927), "A Capela das Rosas" (1931), "O Príncipe das Maçãs de Oiro" (1935), e "Histórias Maravilhosas da Tradição Popular Portuguesa" (2 volumes, compilada somente em 1952); assim como várias publicações periódicas de destaque onde colaborou como: "A Ave azul" (1899-1900), "Branco e Negro" (1896-1898), "Brasil-Portugal" (1899-1914), "A Leitura" (1894-1896), "Serões" (1901-1911), "A Farça" (1909-1910) e "Terra portuguesa" (1916-1927).
Para além dessas obras, e de o título de criadora da literatura infantil portuguesa, é lhe reconhecida uma extensa e intensiva recolha dos contos da tradição oral do país, e a tradução e publicação de vários contos dos irmãos Grimm assim como muitos outros autores estrangeiros de literatura para crianças.
A Ana de Castro Osório ainda se deve a compilação, organização, edição e publicação de "Clepsidra", o único livro de Camilo Pessanha, em 1920, na editora por ela criada, Lusitânia.
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