quarta-feira, março 13, 2024

Johann Zoffany nasceu há 291 anos

 
Johann Zoffany
(Frankfurt, 13 de março de 1733 - Strand-on-the-Green, Londres, 11 de novembro de 1810) foi um pintor alemão neoclássico, ativo principalmente na Inglaterra. As suas obras estão em exibição em galerias nacionais britânicas, tais como a National Gallery, em Londres, e na Tate Gallery.
 
Queen Charlotte with her Two Eldest Sons (1765)
 
 
 Autorretrato como David, com a cabeça de Golias, circa 1756
  

Jean Ferrat morreu há catorze anos...

     
Jean Ferrat, nascido Jean Tenenbaum (Vaucresson, 26 de dezembro de 1930Aubenas, 13 de março de 2010), foi um cantor, compositor e poeta francês.
Arquétipo do artista empenhado politicamente, admirador do poeta Louis Aragon, estava próximo dos ideais comunistas, embora fosse crítico do Partido Comunista Francês e da URSS. Estava pouco presente nos media mas, apesar de ter abandonado as suas apresentações públicas em 1973, teve muito sucesso, tanto a nível comercial como entre os críticos.

 


Foi há 11 anos: Annuntio vobis gaudium magnum: Habemus Papam!

Papa Francisco e D. Cláudio Hummes na varanda central da basílica de S. Pedro

 

O filme da eleição do papa Francisco contado pelo cardeal que lhe pediu para não se esquecer dos pobres

«Estava sentado ao lado dele, ele estava à minha direita e nós trocávamos algumas pequenas meditações, em voz baixa, ao ouvido…»

Começa assim, como um filme gravado em direto, a narração de outro protagonista que elegeu o primeiro papa latino-americano da história, um cardeal também dessa lado do mundo, Claudio Hummes, arcebispo emérito da maior diocese do Brasil, S. Paulo.

Um ao lado do outro, como acontecia há muito tempo, no conclave de 2005, nos sínodos da última década, nas liturgias solenes, juntos por causa daquele critério iniludível que é a idade.

«Os votos convergiam nele: estava a interiorizar muito naquele momento, silencioso. Comentei com ele a possibilidade de poder alcançar o número necessário para se tornar papa. Quando as coisas começaram a estar um pouco mais perigosas para ele, confortei-o. Depois houve o voto definitivo, e houve um grande aplauso. A contagem prosseguiu até ao fim, mas eu abracei-o e beijei-o logo. E disse-lhe aquela frase: “Não te esqueças dos pobres”.»

«Não tinha preparado nada, mas naquele momento veio do meu coração, com força, dizer-lhe isso, sem me dar conta de ser a boca através da qual falava o Espírito Santo. Ele disse que aquelas palavras lhe tinham com força, que foi naquele momento que pensou nos pobres e lhe veio à ideia o nome de S. Francisco.»

Tudo em poucos minutos, uma sucessão de instantes que D. Cláudio Hummes decompõe instante por instante.

«Foi interpelado, foi-lhe pedido se aceitava e com que nome desejava ser chamado. O nome que pronunciou, Francisco, foi uma enorme surpresa para todos. Quem teria imaginado que um papa poderia chamar-se Francisco! Porque é uma figura exigente, e ele escolheu-a com coração feliz e leve.»

«Identificou-se logo, percebeu que este nome significava também um programa de Igreja. Até porque em S. Damião, S. Francisco ouviu a palavra do crucifixo: vai e repara a minha igreja, que está em ruína. São coisas fortes e ele teve esta coragem. Estava sereno, muito sereno, todos estávamos espantados pela sua serenidade e espontaneidade, e estava muito concentrado.»

D. Cláudio Hummes não precisa que lhe façam perguntas: a sequência dos acontecimentos desenrola-se diante dos seus olhos e as palavras acorrem aos seus lábios naturalmente e em bom italiano.

«Foi paramentar-se como papa na antiga sacristia da Capela Sistina e ali começou a distender-se; realizou desde logo gestos significativos: não colocou o manto mais solene, não quis a cruz de ouro. Também não calçou os sapatos vermelhos, ficou com os seus; quanto à estola, disse que só queria usá-la para a bênção [na varanda central da Basílica de S. Pedro].»

Regressou à capela [Sistina] assim, despojado, vestido com simplicidade, com os sapatos pretos com que tinha chegado de Buenos Aires. Havia lá um trono onde devia sentar-se para a saudação, como prevê o cerimonial; mas ficou de pé, abraçou os cardeais, um a um, com uma espontaneidade maravilhosa. Era já Francisco que agia.»

Por um momento D. Cláudio Hummes concede-se um parêntesis:

«A coisa mais extraordinária é que os cardeais do primeiro mundo confiaram-se a um latino-americano. Conduzir a Igreja universal! Um latino-americano! Que fará com a Igreja? Pensa-se assim, é natural para um europeu pensar assim. Sabemos que nos amam, nos respeitam, no fundo somos filhos da Igreja da Europa. Mas somos uma Igreja jovem. Então confia-se a um europeu. Ficamos todos mais seguros. E foi sempre assim… se correu bem até agora… então é melhor continuar assim.

«Mas estas seguranças em que nos apoiamos matam o dinamismo do renovamento, de reforma, missionário da Igreja. O Espírito Santo trabalhou os corações dos cardeais para se confiarem assim.»

Hummes retoma a narração:

«Canta-se um “Te Deum” em gregoriano enquanto se forma a procissão para a varanda sobre a praça [de S. Pedro]. Já tinha chamado o cardeal Vallini, o seu vigário para Roma; olhou para mim e disse-me: “Vem, quero que estejas comigo neste momento”. Eu fui. Não estava tenso, era espontâneo, uma coisa extraordinária! Permanecia o homem gentil, simples de todos os dias.»

«Disse-nos para ir com ele à capela para uma oração antes de chegar à praça. Entre a Capela Sistina e a varanda está a Capela Paulina, onde celebrámos missa algumas vezes durante o conclave. Quis ir lá, e enquanto se formava a procissão dos cardeais rezou-se durante alguns minutos. Depois fomos para a praça.»

«Tinha acabado de chover, as pessoas tinham fechado os chapéus-de-chuva. Mas dali, da varanda, talvez por causa das luzes das televisões, não se viam bem as pessoas. Durante algum tempo não disse nada. Muitos se perguntaram porque ficou em silêncio com os braços estendidos ao longo do corpo. Simples: porque no adro havia uma banda que tocava com intensidade; não era possível falar até que parassem, e ele esperou que terminasse a música.»

«Depois saudou com um braço: “Buona sera”. A praça explodiu. Estava muito sereno. Apresentou-se como o bispo de Roma, falou como bispo de Roma; sabia que como bispo de Roma e o papa, mas nunca usou a palavra “papa” em nenhum momento. Também disse: “O meu antecessor, o bispo emérito de Roma Bento XVI”. Todos perceberam que ele abria já grandes portas.»

 

A Batalha de Dien Bien Phu começou há setenta anos...

  
A Batalha de Dien Bien Phu (em francês Bataille de Diên Biên Phu, em vietnamita Trận Điện Biên Phủ), travada entre o Việt Minh e o corpo expedicionário francês no Extremo Oriente, de 13 de março a 7 de maio de 1954, foi a última batalha da Guerra da Indochina.
Após 8 semanas de duros combates, as tropas do Vietname do Norte, que, com uma força de cerca de 80 mil homens sofreram 7.900 mortos e 15.000 feridos, venceram as tropas da União Francesa. Dos franceses, que registaram 2.293 mortos e 5.193 feridos na batalha, 11.721 soldados ficaram prisioneiros e a maioria não sobreviveu ao cativeiro, tendo sido repatriados apenas 3.290.
 
Dien Bien Phu
é um pequeno planalto no nordeste do Vietname, na província de Lai Chau, no alto Tonkin, na qual se encontra a localidade de Dien Bien Phu. Encontra-se na proximidade das fronteiras da China e do Laos, em plena região tai. Ðiện significa uma administração, Biên um espaço fronteiriço e Phủ un distrito, ou seja, em termos afrancesados, “chef lieu d'administration préfectorale frontalière” (ou, em tradução para português, “sede da circunscrição administrativa fronteiriça”). Em língua tai, a povoação chama-se Muong Tanh. O local apresenta-se como uma grande planície coberta de arrozais e de campos, com a aldeia propriamente dita, e uma ribeira (a Nam Youn) que atravessa a planície. É o único sítio plano em centenas de quilómetros ao redor, inclui um antigo aeródromo construído pelos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial.
Depois da sua conquista, em novembro de 1953, durante a operação Castor, foi, no ano seguinte, o teatro de uma violenta batalha entre o corpo expedicionário francês, composto de tropas da Legião Estrangeira, de tropas coloniais para-quedistas, de artilheiros, de cavaleiros, de tropas aerotransportadas para-quedistas metropolitanas, regimento de engenharia, saúde, grupos de caça da força aérea. Sem esquecer as tropas de África, bem como o batalhão para-quedista vietnamita, que compõem os países membros da União Francesa, sob o comando do coronel Castries (nomeado general durante a batalha) e o essencial das tropas Việt Minh sob as ordens do general Giáp.
Esta batalha saldou-se com a vitória do general Giap, a 7 de maio de 1954, e foi a última da Guerra da Indochina, excetuando uma emboscada do Grupo Móvel 100 em An Khé, alguns dias antes dos Acordos de Genebra. França abandonou a parte norte do Vietname (o Tonkin), depois dos acordos de Genebra, assinados em julho de 1954, que instauraram uma divisão do país ao longo do paralelo 17.
     

Cesário Silva, presidente da Associação Académica de Coimbra, morreu há dois anos...

Cesário Silva

Cesário Silva esteve desde cedo ligado ao associativismo, tendo sido presidente do Núcleo de Estudantes de Informática e ainda membro do Conselho Geral da Universidade de Coimbra

O presidente da direção-geral da Associação Académica de Coimbra, Cesário Silva, morreu hoje em consequência de um acidente de viação em Oliveira de Azeméis, revelou à agência Lusa o reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão.
Cesário Silva, 24 anos, estudante de Engenharia Informática, morreu na sequência de um choque frontal entre duas viaturas ligeiras, ocorrido durante a tarde na estrada nacional 224, no concelho de Oliveira de Azeméis.
Fonte dos bombeiros de Oliveira de Azeméis contou à agência Lusa que o acidente causou dois feridos graves, transportados para o Hospital de Gaia, mas um deles, Cesário Silva, acabou por morrer.
Cesário Silva tinha tomado posse em dezembro passado como presidente da direção-geral da Associação Académica de Coimbra.
Em comunicado, a câmara municipal de Coimbra lamentou "profundamente a morte prematura" de Cesário Silva, sublinhando que é uma "dolorosa perda" para a cidade.
Estudante na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, Cesário Silva "esteve desde cedo ligado ao associativismo, tendo sido presidente do Núcleo de Estudantes de Informática e ainda membro do Conselho Geral da Universidade de Coimbra", referiu a câmara municipal.
 
in CNN

terça-feira, março 12, 2024

A Geologia pode ser muito traiçoeira...

Nova Iorque está simultaneamente a afundar-se e a subir. Como?

 

 

Estátua da Liberdade, Nova Iorque

 

Os cientistas da NASA descobriram que algumas zonas da cidade de Nova Iorque estão a afundar-se, enquanto outras estão a subir a ritmos variáveis, devido a fatores naturais e artificiais.

Para o estudo, publicado na revista Science Advances, no dia 27 de setembro, os cientistas cartografaram a área metropolitana de 2016 a 2023, utilizando o radar interferométrico de abertura sintética (InSAR) - uma técnica de deteção remota que permite medir as alterações da altitude da superfície terrestre.

De acordo com o Interesting Engineering, a observação da equipa das alterações do solo ocorreu em áreas onde se verificaram algumas modificações na superfície da Terra, devido a aterros ou novas terras criadas a partir de oceanos, rios ou outras massas de água.

Toda esta atividade tornou o solo mais solto e mais compressível por baixo dos edifícios subsequentes, diz a NASA em comunicado.

A subida regional relativa do nível do mar está a agravar os riscos de inundação na zona costeira. Para além das alterações no oceano, o movimento vertical da terra é um fator de variação espacial das alterações do nível do mar que pode diminuir ou aumentar o risco de inundações.

Brett Buzzanga, autor principal do estudo e investigador de pós-doutoramento no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, no sul da Califórnia, afirma que “produzimos um mapa detalhado do movimento vertical da terra na área da cidade de Nova Iorque, que há características que não tinham sido notadas antes”.

A equipa de investigação utilizou a técnica de deteção remota e, através das áreas observadas, identificou dois pontos quentes de elevação notáveis.

O primeiro é a pista 13/31 do Aeroporto LaGuardia, em Queens, que está a diminuir a um ritmo de cerca de 0,15 polegadas por ano.

Esta pista foi construída sobre um antigo aterro sanitário e está a ser objeto de uma renovação de 8 mil milhões de dólares destinada, em parte, a atenuar as inundações provocadas pela subida do nível do mar, observaram os investigadores.

O outro ponto quente reconhecido foi o Estádio de Ténis Arthur Ashe, em Queens, que está a afundar-se a uma taxa de cerca de 0,18 polegadas por ano e exigiu a construção de um telhado leve durante a renovação para reduzir o seu peso, de acordo com o estudo.

Os processos naturais que contribuem para o afundamento das terras da cidade de Nova Iorque remontam há 24.000 anos, quando a maior parte da atual Albany estava coberta por um enorme manto de gelo.

A equipa descobriu que a área está a afundar-se a uma taxa de 1,6 mm/ano, consistente com o ajustamento glacial ao derretimento das antigas camadas de gelo.

 A cidade de Nova Iorque, que se situa num terreno que foi erguido mesmo à saída da borda do manto de gelo, está a afundar-se de novo.

“Estou intrigado com o potencial da utilização do InSAR de alta resolução para medir este tipo de modificações ambientais de duração relativamente curta associadas à elevação”, afirmou Robert Kopp, coautor do estudo.

“Isto é importante para o planeamento das cheias da cidade”, disse David Bekaert, um cientista do JPL e investigador principal do projeto.

Os efeitos das alterações climáticas e do aquecimento global podem ser observados em todo o mundo.

O ano até agora tem sido marcado por inundações sem precedentes, como na Líbia, e pelos incêndios canadianos, que bateram recordes.

Os investigadores acreditam que as estimativas de alta resolução do movimento da terra podem fornecer informações valiosas para estes esforços.

 

in ZAP

O senhor Boycott (o primeira alvo de um...) nasceu há 192 anos

   
Charles Cunningham Boycott (Norfolk, 12 de março de 1832 - Flixton, 19 de junho de 1897) foi um militar britânico e um Agente de Terras. O seu ostracismo pela comunidade católica da Irlanda, em 1880, parte de uma campanha pelos direitos dos trabalhadores, deu à língua inglesa o verbo "boycott", que significa colocar em ostracismo. Esta palavra inglesa deu origem em português à palavra boicote.

Biografia
Charles Boycott nasce em Norfolk, em 1832. A partir de 1850 serve o Exército Britânico no 39º da Infantaria. Em 1872 vai para a Irlanda trabalhar como Agente de Terras para Lorde Erne (John Crichton, 3º Conde Erne), latifundiário local. Também cultiva as suas próprias terras.
Passando por dificuldades, os camponeses locais pedem-lhe uma redução das rendas. Boycott recusa e inicia processos de despejo.
Em 1880, Michael Davitt lidera a retirada dos trabalhadores locais necessários para conservar a colheita na propriedade de Lorde Erne. O movimento faz parte da campanha da Liga Irlandesa da Terra, dirigida por Charles Stewart Parnell, para proteger os inquilinos da exploração, assegurando uma renda justa, a garantia de emprego e o direito de venda livre.
Quando Boycott tentou contrapor-se à campanha, a mesma Liga lançou um movimento para isolá-lo na comunidade local:
  • Os vizinhos não lhe falariam.
  • As lojas não o serviriam.
  • Na igreja, não lhe falariam nem se sentariam perto dele.
A campanha contra Boycott tornou-se famosa na imprensa britânica: os jornais ingleses enviaram correspondentes ao oeste de Irlanda, dando destaque ao que consideraram como vitimização de um empregado de um Lorde do reino pelos camponeses irlandeses.
Cinquenta "Orangemen", membros da organização protestante irlandesa "Orange Order", do Condado de Cavan viajaram à propriedade do Lorde Erne para conservar a colheita. Um regimento de 1.000 homens da organização policial "Royal Irish Constabulary" foi enviado para proteger as plantações. O episódio todo custou ao governo britânico cerca de 10.000 Libras, para proteger as 350 libras que valeriam a colheita de batatas, segundo a estimativa feita por Boycott.
Boycott, stressado, deixou a Irlanda no dia 1 de dezembro de 1880. O seu nome foi imortalizado pela criação do verbo boicotar, que significa "colocar em ostracismo".
 

Lyn Collins faleceu há dezanove anos...

   
Gloria Lavern Collins, better known as Lyn Collins (Lexington, Texas, June 12, 1948 – Pasadena, California, March 13, 2005), was an African-American soul singer best known for working with James Brown in the 1970s and for the influential 1972 funk single "Think (About It)". Contrary to some reports, she is not related to Bootsy and Catfish Collins.
   
(...)
  
Shortly after returning from her European tour, Collins died aged 56 in Pasadena, California from cardiac arrhythmia.
   

 


Vladimir Vernadsky nasceu há cento e sessenta e um anos

 
Vladimir Ivanovich Vernadsky (São Petersburgo, 12 de março de 1863 - Moscovo, 6 de janeiro de 1945) foi um mineralogista e geoquímico russo, cujas ideias de noosfera foram uma contribuição fundamental para o cosmismo russo.
Foi aluno de Dmitri Mendeleiev (criador da primeira versão da tabela periódica dos elementos químicos) e de Vasily Dokuchaev, fundador da pedologia, a ciência que estuda os solos. Antecedeu em meio século a teoria de Gaia de James Lovelock, pois Vernadsky foi o primeiro a reconhecer o planeta Terra como um sistema esférico auto-regulado, onde a vida é a força geológica que forma o planeta.
É mais conhecido por seu livro A Biosfera, de 1926, no qual inadvertidamente trabalhou para popularizar o termo biosfera do geólogo vienense Eduard Suess, de 1885, formulando a hipótese de que as feições geológicas da Terra são influenciadas biologicamente. Vernadsky postulou que a influência da matéria viva torna-se cada vez mais importante com o passar do tempo, porque mais partes da Terra são incorporadas na Biosfera através de reações químicas e da energia luminosa do Sol.
Foi o fundador de diversas disciplinas científicas, incluindo a geoquímica, a biogeoquímica e a radiogeologia.
É considerado um dos mentores teóricos da Semiótica da Cultura, com a proposição da Biosfera como um mecanismo cósmico. Uma fina camada desenvolvida na superfície de um planeta, vivente da transformação de energia da luz solar em energia química. Este processo culminou na evolução das espécies que se encontram nesta categoria de metabolismo, que através da evolução desenvolveram a consciência e o pensamento dialógico. Esta consciência por sua vez, caracteriza-se por uma nova esfera que se distingue da biosfera, e pode ser chamada de logosfera (esfera dos significados) ou Noosfera.
A cultura é, segundo Vernadsky, a síntese consciente da biosfera, e tem uma função modificadora considerável sobre os elementos naturais e a transformação do todo, não podendo ser considerada apenas uma abstração superficial.
      

São Gregório Magno, padroeiro dos músicos, cantores, estudantes e professores, morreu há 1420 anos...

São Gregório, por Francisco de Zurbarán

 

Papa Gregório I (em latim: Gregorius I; originalmente Gregório Anício, em latim: Gregorius Anicius), conhecido como São Gregório, Gregório Magno ou Gregório, o Grande foi papa entre 3 de setembro de 590 e sua morte, em 12 de março de 604. É conhecido principalmente por suas obras, mais numerosas que as de seus predecessores. Gregório é também conhecido como Gregório, o Dialogador na Ortodoxia por causa de seus "Diálogos" e é por isso que seu nome aparece em algumas obras listado como "Gregório Dialogus". Foi o primeiro papa a ter sido monge antes do pontificado.

Gregório é reconhecido como um Doutor da Igreja e um dos Padres latinos. É também venerado como santo por católicos, ortodoxos, anglicanos e alguns luteranos. Foi canonizado assim que morreu, por aclamação popular, como era o costume. O reformador protestante João Calvino admirava Gregório e declarou em seus "Institutos" que ele teria sido o "último bom papa".

 

in Wikipédia

 


O conclave que elegeu o atual Papa começou há onze anos

 

O conclave de 2013 foi uma reunião dos cardeais eleitores de Igreja Católica Apostólica Romana, para a eleição do sucessor do Papa Bento XVI, ocorrido entre 12 de março de 2013 e 13 de março de 2013.  
 
  
 

Al Jarreau nasceu há 84 anos...

          
Alwyn Lopez Jarreau (Milwaukee, 12 de março de 1940 - Los Angeles, 12 de fevereiro de 2017), conhecido popularmente como Al Jarreau, foi um cantor dos Estados Unidos. Versátil no seu estilo de cantar, foi premiado sete vezes com o Grammy, sendo o único a vencer o prémio em três categorias distintas: jazz, pop e R&B.
   

 


Ratko Mladic, genocida sérvio, faz hoje oitenta e um anos

     
Ratko Mladić (Božanovići, Kalinovik, 12 de março de 1943) é um criminoso e ex-militar sérvio, chefe do Exército da República Sérvia durante a Guerra da Bósnia entre 1992-1995.
Mladić comandou diretamente o Massacre de Srebrenica em julho de 1995, que causou a morte de oito mil muçulmanos bósnios e o cerco de 43 meses a Sarajevo, onde milhares de civis foram mortos por fogo de artilharia e de franco-atiradores instalados nas colinas ao redor da cidade.
O Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia manteve por mais de quinze anos uma ordem internacional de captura e detenção contra ele, baseada na sua regra 61, que considera o ex-general sérvio-bósnio como provável perpetrador de crimes de guerra e crimes contra a Humanidade. A Sérvia e os Estados Unidos chegaram a oferecer cinco milhões de euros por informações que levassem à captura de Mladić. Em outubro de 2010, o governo sérvio intensificou os seus esforços pela captura do fugitivo, dobrando a recompensa por informações para 10 milhões de euros. A prisão de Mladić era uma condição fundamental exigida pela União Europeia para possibilitar uma candidatura da Sérvia à UE.
Depois de desaparecido durante mais de uma década, Mladić foi finalmente preso na Sérvia, em 26 de maio de 2011, com o anúncio da sua prisão feito em Belgrado pelo presidente do país, Boris Tadić, que declarou que a prisão do ex-general "removia um fardo pesado dos ombros da Sérvia e fechava uma página infeliz da história do país." Em 2017 foi condenado a prisão perpétua, por crimes de guerra cometidos durante o conflito na Bósnia (1992–1995).

Charles-Marie Widor morreu há 87 anos...

 
Charles-Marie Jean Albert Widor
(Lyon, 21 de fevereiro de 1844 - Paris, 12 de março de 1937) foi um organista, compositor e professor do Conservatório de Paris.

 


Anschluss (e afins...) nunca mais...

 
Anschluß ou Anschluss é uma palavra do idioma alemão que significa conexão, anexação, afiliação ou adesão. É utilizada em História para se referir à anexação político-militar da Áustria por pela Alemanha nazi em 1938.
Este termo é o oposto à palavra Ausschluß, que caracteriza a exclusão da Áustria no Reino da Prússia.
No tratado de Saint-Germain-en-Laye de 1919, que pôs fim ao Império Austro-Húngaro, o artigo 88º estipulava expressamente que a união de Áustria com Alemanha ficava proibida, mas a maioria dos habitantes que falavam o alemão apoiavam uma união com a Alemanha.
Como se sabe, a Áustria, na tradição do Império Austro-Húngaro, era uma nação multi-étnica e multicultural. Em Viena e nas principais cidades austríacas viviam pessoas que falavam línguas diversas (alemão, húngaro, checo, croata, iídiche etc.) e praticavam as mais diferentes religiões (católicos - cerca de 73,6% da população, luteranos, judeus, cristãos ortodoxos). O imperador da Áustria tinha sido a figura política que tinha dado coesão à sociedade multicultural do Império Austro-Húngaro. Esse papel centralizador não tinha então um correspondente na nova sociedade austríaca. Muitas famílias judaicas, por exemplo, recordavam com saudade esses tempos idos. A nova sociedade austríaca vivia sob o signo do antissemitismo e das dificuldades da coexistência multi-cultural. Muitos austríacos, aqueles que eram de origem germânica (como Adolf Hitler) aspiravam a uma nação livre dessas outras etnias, que desdenhavam. Aos olhos de Hitler, o ideal a seguir era o do pangermanismo: uma nação com uma só língua e etnia.
A 13 de setembro de 1931 uma milícia dos cristãos-socialistas tenta, em vão, tomar o poder na Áustria pelas armas.
Depois da vitória nas eleições de abril de 1932, os nazis não obtiveram a maioria absoluta, o que os leva à oposição. Os nazis austríacos lançam-se numa estratégia de tensão e recorrem ao terrorismo. O chanceler social cristão Engelbert Dollfuss escolhe, em 1933, governar por decreto, dissolve o parlamento, o Partido Comunista da Áustria, o partido nacional-socialista e a poderosa milícia social-democrata, a Schutzbund. O seu regime assemelha-se ao regime fascista, com uma preferência por Benito Mussolini. Dollfuss reprime os social-democratas, que não querem deixar morrer a democracia, seja através de Dollfuss ou dos nazis.
Após dura repressão da polícia, depois de uma insurreição em Linz, em fevereiro de 1934, que causou entre 1.000 e 2.000 mortes, os social-democratas abandonaram o combate e escolheram o exílio.
Enquanto isso os nazis austríacos reforçaram-se e organizaram-se; preferindo um fascismo mais germânico, assassinaram o chanceler Dollfuss, a 25 de junho de 1934, e exterminaram o seu clã, mas o seu golpe de Estado é frustrado.
O novo chanceler, Kurt Schuschnigg, negocia uma trégua com Hitler em Berchtesgaden, em fevereiro de 1938. O acordo é claro: entrada dos nazis no governo e amnistia para os crimes em troca de uma não-intervenção alemã na crise política.
O pacto não serve de nada: Schuschnigg perde o controle do país e vê como último recurso organizar um referendo para beneficiar da legitimidade popular: o exército alemão entra na Áustria a 12 de março e coloca o ministro do interior nazi no lugar de chanceler.
A 13 de março de 1938 a Alemanha anuncia oficialmente a anexação da república austríaca e converte-a numa província do Terceiro Reich. Em 10 de abril, um vergonhoso arremedo de referendo aprova a anexação, com uma taxa de 99% de aprovação pela população que pode votar.
  

Liza Minnelli - 78 anos

  
Liza May Minnelli (Los Angeles, 12 de março de 1946) é uma atriz e cantora norte-americana. No cinema ela é mais conhecida por seu desempenho nos filmes Cabaret (1972), pelo qual ganhou o Óscar de melhor atriz, e Arthur, o milionário sedutor (1981), além de vários álbuns de sucesso e muitas outras aparições no teatro e na televisão. Liza é filha da atriz e cantora Judy Garland e do cineasta Vincente Minnelli.
        
        

 


A doutrina Truman faz hoje 77 anos

        
A expressão Doutrina Truman designa um conjunto de práticas do governo dos Estados Unidos em escala mundial, à época da chamada Guerra Fria, que buscava conter a expansão do comunismo junto aos chamados "elos frágeis" do sistema capitalista.
Ao final da Segunda Guerra Mundial, os países europeus entraram em declínio, coincidindo com a ascensão dos Estados Unidos e da União Soviética como potências no palco das relações internacionais.
Winston Churchill, estadista britânico, foi o primeiro a perceber o avanço do comunismo, iniciando fortes pressões para que o Ocidente encontrasse uma estratégia para deter o avanço soviético.
Em resposta à atitude britânica, o então presidente norte-americano, Harry S. Truman, pronunciou, em 12 de março de 1947, diante do Congresso Nacional da nação, um violento discurso assumindo o compromisso de "defender o mundo livre contra a ameaça comunista". Estava lançada a Doutrina Truman e iniciada a Guerra Fria, que propagou para todo o mundo o forte antagonismo entre os blocos capitalista e comunista. Em seguida, o secretário de estado George Catlett Marshall anunciou a disposição dos Estados Unidos de efetiva colaboração financeira para a recuperação da economia dos países europeus. Truman propôs a concessão de créditos à Grécia e a Turquia, com o objetivo de sustentar governos pró-ocidentais naqueles países.
     

Alfred Lacroix, eminente vulcanólogo e mineralogista, morreu há 76 anos...

     
Alfred Antoine François Lacroix, né le à Mâcon (Saône-et-Loire) et mort le à Paris, est un minéralogiste, pétrographe et géologue, volcanologue français, professeur au Muséum national d'histoire naturelle et membre du Collège de France. Il fut secrétaire perpétuel de l'Académie des sciences pendant 34 ans.
Ce chercheur scientifique a marqué la minéralogie française. L'espèce minérale naturelle de fluorophosphate d'aluminium et de sodium monoclinique, de formule chimique NaAl(PO4)F a été dénommée en 1914 par František Slavik, la lacroixite en son honneur.

Biographie
Issu d'une famille de pharmaciens et de médecins, il s'intéresse dès le lycée à la minéralogie à travers les manuels de René Just Haüy, Pisani et Dufrénoy. Selon son propre témoignage, il a été dès sa prime enfance initié par son grand-père, collectionneur féru de minéraux et minéralogiste amateur, fin connaisseur des ressources minérales et géologiques du département du Rhône et du département de Saône-et-Loire, en particulier du Beaujolais natal.
À 18 ans, il est accepté comme membre de la Société de minéralogie de France. Après un stage de pharmacie (1881-1883), pendant lequel il continue à étudier la minéralogie, il entre à l'école de pharmacie de Paris. Les échantillons de minéraux qu'il offre au service d'Alfred Des Cloizeaux lui ouvrent les portes de son laboratoire. Dans le même temps, il assiste au cours de Ferdinand Fouqué, professeur de pétrographie au collège de France, et s'initie aux méthodes de microscopie utilisées en minéralogie. Il suit aussi les cours de Charles Friedel à la Sorbonne et de François Ernest Mallard à l'École des mines. Pendant l'été 1884, il effectue un voyage d'études en Écosse et, l'année suivante, en Norvège et en Suède. En 1887, il visite l'Italie du Nord, la Sardaigne et l'île d'Elbe. Les échantillons qu'il rapporte s'ajoutent aux collections du Muséum et du Collège de France. C'est à cette époque qu'il reçoit son diplôme de pharmacien de 1re classe. Mais il décide de se consacrer à la minéralogie.
Il devient docteur es sciences en 1889 après avoir travaillé deux années comme préparateur au Collège de France. Il voyage au Canada, en Italie, en Allemagne. Il succède à Des Cloizeaux au Muséum d'histoire naturelle. Son travail permet à ce département de minéralogie de devenir un centre de recherche de premier plan. Chargé du service de la carte géologie des Pyrénées, il y découvre la spécificité des minéraux des principales roches de surface en parcourant la montagne. Il décide de mieux présenter les minéraux silicates et titanates des roches éruptives, avant d'entreprendre une Minéralogie de la France volontairement la plus exhaustive, éditée à partir de 1892, avec l'aide et l'appui discret de quelques dizaines de scientifiques français, conscients du retard colossal de la science française depuis la fin des années 1840. Dans cet opus de longue haleine, le minéralogiste veut exposer la façon dont il comprend l'étude des minéraux, tout en commençant un bilan des recherches minéralogiques du sol.
Son intérêt pour la minéralogie issue du volcanisme et sa nomination à diverses commissions scientifiques d'observation volcanique, se déplaçant sur les sites pour comprendre les mécanismes et les formations minérales, le pousse à voyager. Il visite l'île volcanique de Théra dans l'archipel de Santorin et participe à une mission officielle à la Martinique après l'éruption de la montagne Pelée en 1902.
En 1904, il est élu membre de l'Académie des sciences, dont il devient le secrétaire perpétuel pour les sciences physiques en 1914, charge qu'il occupe pendant 34 ans. En 1906, il assiste à une éruption du Vésuve et en 1908 à celle de l'Etna. La Société géologique de Londres lui décerne la médaille Wollaston en 1917. Le rythme de ces voyages diminue, bien qu'il visite encore l'Italie (1924), l'Espagne (1926) et représente la France au congrès pan-pacifique de Tokyo en 1926. En 1936, il cesse d'enseigner, mais continue à faire de la recherche et soutient des explorateurs comme les spéléologues Norbert Casteret, Alfred Chappuis ou Émile Racovitza qui lui envoient des échantillons. Après la mort de sa femme en 1944, il continue de s'investir dans son laboratoire et c'est dans celui-ci qu'il meurt en 1948.
Ses études sont à l'origine de l'explication de la formation des dômes volcaniques et des nuées ardentes. Parmi ses principales publications se trouvent la Minéralogie de la France (et de ses colonies) (1893-1898-1904-1910-rééditions posthumes), La Montagne Pelée et ses éruptions (1904), la Minéralogie de Madagascar (1921). 
     

Música de aniversariante de hoje...!

Ihor Homeniuk morreu vergonhosamente há quatro anos...


Os 17 momentos chave para perceber a morte de Ihor Homeniuk e a polémica do SEF

Raul Brandão nasceu há 157 anos

     
Raul Germano Brandão (Porto, Foz do Douro, 12 de março de 1867 - Lisboa, Lapa, 5 de dezembro de 1930), militar, jornalista e escritor português, famoso pelo realismo das suas descrições e pelo lirismo da linguagem.

Filho de José Germano Brandão, negociante, e de Laurinda Laurentina Ferreira de Almeida Brandão, Raul Germano Brandão nasceu a 12 de março de 1867, na Foz do Douro, localidade onde passou a sua adolescência e mocidade. Sendo descendente de pescadores, o mar foi tema recorrente da sua obra.

Depois de uma passagem, menos feliz, por um colégio do Porto, Raul Brandão gravita para o grupo dos nefelibatas, sendo sob o seu signo que desperta para o mundo das letras e publica as suas primeiras obras. Em 1891, terminado o curso secundário e depois de breve passagem, como ouvinte, pelo Curso Superior de Letras, matricula-se na Escola do Exército. Com esse ingresso, ao que parece a contragosto, inicia uma carreira militar caracterizada por longas permanências no Ministério da Guerra, envolvido na máquina burocrática militar. Nas suas próprias palavras: "no tempo em que fui tropa vivi sempre enrascado." Paralelamente, mantém uma carreira de jornalista e vai publicando extensa obra literária. Encontra-se colaboração da sua autoria no semanário O Micróbio (1894-1895) e nas revistas Brasil-Portugal (1899-1914), Revista nova (1901-1902), Serões (1901-1911) e Homens Livres (1923).

Em 1896, foi colocado no Regimento de Infantaria 20, em Guimarães, onde conhece Maria Angelina de Araújo Abreu, com quem se casa, a 11 de março de 1897. Inicia, então, a construção de uma casa, a "Casa do Alto", na freguesia de Nespereira, nos arredores daquela cidade. Aí se fixará em definitivo, embora com prolongadas estadas em Lisboa e noutras cidades. Reformado no posto de capitão, em 1912, inicia a fase mais fecunda da sua produção literária.

Raul Brandão visitou os Açores no verão de 1924, numa viagem feita a título pessoal, mas que coincidiu, em parte, com a "Visita dos Intelectuais", então organizada sob a égide dos autonomistas, particularmente de José Bruno Carreiro e do seu jornal, o «Correio dos Açores». Dessa viagem, que durou cerca de dois meses (mais demorada, portanto, que a dos intelectuais convidados por Bruno Carreiro), resultou a publicação da obras As ilhas desconhecidas - Notas e paisagens (Lisboa, 1927), uma das obras que mais influíram na formação da imagem interna e externa dos Açores. Basta dizer que é em As ilhas desconhecidas que se inspira o conhecido código de cores das ilhas açorianas: Terceira, ilha lilás; Pico, ilha negra; S. Miguel, ilha verde...

Faleceu de aneurisma na Rua de São Domingos à Lapa, número 44, primeiro, a 5 de dezembro de 1930, aos 63 anos de idade, após sofrer síncope cardíaca, no dia anterior. Foi sepultado no Cemitério dos Prazeres, e, em 1934, trasladado para o Cemitério de Guimarães, onde repousa até hoje.

Deixou uma extensa obra literária e jornalística que muito influenciou a literatura em língua portuguesa com o seu lirismo e profundidade filosófica, marcando o seu comprometimento ético e social, numa linguagem forte de contrastes, contradições e ruturas que prefiguram a modernidade do século XX. "Húmus" é sua obra maior, inovando na narrativa sem enredo nem personagens, a que chamaram anti-romance. Eduardo Lourenço considera que “o único personagem das quase-ficções de Raul Brandão é a própria ficção que agoniza ou indefinidamente clama a impossibilidade da ficção”, cita Luci Ruas, a que acrescenta que no seu grito simultaneamente individual e coletivo, este autor coincide com Freud e Nietzsche e antecipa o movimento do Orpheu
  

Porque hoje é dia de rezar a São Gregório...

Clive Burr morreu há 11 anos...

  
Clive Burr (Londres, 8 de março de 1957 - Londres, 12 de março de 2013) foi um baterista inglês, famoso por participar da banda de heavy metal Iron Maiden no qual ficou entre 1979 e 1982, gravando os três primeiros álbuns da banda. Ficou em 20° lugar na lista dos "50 melhores bateristas de hard rock e metal de todos os tempos" do site Loudwire.
Foi diagnosticado com esclerose múltipla, o que resultou na realização de uma turnê de concertos beneficentes, promovidos pela banda Iron Maiden, para arrecadar dinheiro para o tratamento de outras pessoas que padecem dessa doença. Burr andava de cadeira de rodas, devido à doença, e dedicava a sua vida a eventos como o Clive Aid, com o intuito de arrecadar fundos para pessoas que sofrem com o mesmo problema.
Em 2005, Clive doou ao Hard Rock Cafe o seu kit de bateria utilizado na sua época de membro dos Iron Maiden.

Clive Burr também tocou na banda Elixir durante um breve período, onde, inclusive, gravou os álbuns Lethal Potion e Sovereign Remedy.

  

(...)

 

Clive Burr entrou para os Iron Maiden em 1979 e saiu em 1982. Burr deixou a banda devido a problemas pessoais e dificuldades em acompanhar o ritmo na época. Burr escreveu duas músicas gravadas pelo Iron Maiden que foram lançadas no álbum The Number of the Beast: "Gangland" e "Total Eclipse". Após sair da banda, Clive foi para uma banda chamada Trust, que era a antiga banda do baterista Nicko McBrain que trocou de lugar com ele e foi para os Iron Maiden. Faleceu a 12 de março de 2013, tranquilamente, durante o sono, em sua casa, de insuficiência cardíaca. 


 


Jack Kerouac nasceu há cento e dois anos

   
Jean-Louis Lebris de Kerouac (Lowell, Massachusetts, 12 de março de 1922 - St. Petersburg, Flórida, 21 de outubro de 1969), mais conhecido por Jack Kerouac, foi um escritor norte-americano de ascendência franco-canadiana e um do líderes do movimento literário conhecido como geração beat