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quinta-feira, dezembro 05, 2024

Raul Brandão morreu há 94 anos

     
Raul Germano Brandão (Porto, Foz do Douro, 12 de março de 1867 - Lisboa, Lapa, 5 de dezembro de 1930), militar, jornalista e escritor português, famoso pelo realismo das suas descrições e pelo lirismo da linguagem.

Filho de José Germano Brandão, negociante, e de Laurinda Laurentina Ferreira de Almeida Brandão, Raul Germano Brandão nasceu a 12 de março de 1867, na Foz do Douro, localidade onde passou a sua adolescência e mocidade. Sendo descendente de pescadores, o mar foi tema recorrente da sua obra.

Depois de uma passagem, menos feliz, por um colégio do Porto, Raul Brandão gravita para o grupo dos nefelibatas, sendo sob o seu signo que desperta para o mundo das letras e publica as suas primeiras obras. Em 1891, terminado o curso secundário e depois de breve passagem, como ouvinte, pelo Curso Superior de Letras, matricula-se na Escola do Exército. Com esse ingresso, ao que parece a contragosto, inicia uma carreira militar caracterizada por longas permanências no Ministério da Guerra, envolvido na máquina burocrática militar. Nas suas próprias palavras: "no tempo em que fui tropa vivi sempre enrascado." Paralelamente, mantém uma carreira de jornalista e vai publicando extensa obra literária. Encontra-se colaboração da sua autoria no semanário O Micróbio (1894-1895) e nas revistas Brasil-Portugal (1899-1914), Revista nova (1901-1902), Serões (1901-1911) e Homens Livres (1923).

Em 1896, foi colocado no Regimento de Infantaria 20, em Guimarães, onde conhece Maria Angelina de Araújo Abreu, com quem se casa, a 11 de março de 1897. Inicia, então, a construção de uma casa, a "Casa do Alto", na freguesia de Nespereira, nos arredores daquela cidade. Aí se fixará em definitivo, embora com prolongadas estadas em Lisboa e noutras cidades. Reformado no posto de capitão, em 1912, inicia a fase mais fecunda da sua produção literária.

Raul Brandão visitou os Açores no verão de 1924, numa viagem feita a título pessoal, mas que coincidiu, em parte, com a "Visita dos Intelectuais", então organizada sob a égide dos autonomistas, particularmente de José Bruno Carreiro e do seu jornal, o «Correio dos Açores». Dessa viagem, que durou cerca de dois meses (mais demorada, portanto, que a dos intelectuais convidados por Bruno Carreiro), resultou a publicação da obras As ilhas desconhecidas - Notas e paisagens (Lisboa, 1927), uma das obras que mais influíram na formação da imagem interna e externa dos Açores. Basta dizer que é em As ilhas desconhecidas que se inspira o conhecido código de cores das ilhas açorianas: Terceira, ilha lilás; Pico, ilha negra; S. Miguel, ilha verde...

Faleceu, de aneurisma, na Rua de São Domingos à Lapa, número 44, 1º, a 5 de dezembro de 1930, aos 63 anos de idade, após sofrer síncope cardíaca, no dia anterior. Foi sepultado no Cemitério dos Prazeres, e, em 1934, trasladado para o Cemitério de Guimarães, onde repousa até hoje.

Deixou uma extensa obra literária e jornalística que muito influenciou a literatura em língua portuguesa com o seu lirismo e profundidade filosófica, marcando o seu comprometimento ético e social, numa linguagem forte de contrastes, contradições e ruturas que prefiguram a modernidade do século XX. "Húmus" é sua obra maior, inovando na narrativa sem enredo nem personagens, a que chamaram anti-romance. Eduardo Lourenço considera que “o único personagem das quase-ficções de Raul Brandão é a própria ficção que agoniza ou indefinidamente clama a impossibilidade da ficção”, cita Luci Ruas, a que acrescenta que no seu grito simultaneamente individual e coletivo, este autor coincide com Freud e Nietzsche e antecipa o movimento do Orpheu
  

terça-feira, março 12, 2024

Raul Brandão nasceu há 157 anos

     
Raul Germano Brandão (Porto, Foz do Douro, 12 de março de 1867 - Lisboa, Lapa, 5 de dezembro de 1930), militar, jornalista e escritor português, famoso pelo realismo das suas descrições e pelo lirismo da linguagem.

Filho de José Germano Brandão, negociante, e de Laurinda Laurentina Ferreira de Almeida Brandão, Raul Germano Brandão nasceu a 12 de março de 1867, na Foz do Douro, localidade onde passou a sua adolescência e mocidade. Sendo descendente de pescadores, o mar foi tema recorrente da sua obra.

Depois de uma passagem, menos feliz, por um colégio do Porto, Raul Brandão gravita para o grupo dos nefelibatas, sendo sob o seu signo que desperta para o mundo das letras e publica as suas primeiras obras. Em 1891, terminado o curso secundário e depois de breve passagem, como ouvinte, pelo Curso Superior de Letras, matricula-se na Escola do Exército. Com esse ingresso, ao que parece a contragosto, inicia uma carreira militar caracterizada por longas permanências no Ministério da Guerra, envolvido na máquina burocrática militar. Nas suas próprias palavras: "no tempo em que fui tropa vivi sempre enrascado." Paralelamente, mantém uma carreira de jornalista e vai publicando extensa obra literária. Encontra-se colaboração da sua autoria no semanário O Micróbio (1894-1895) e nas revistas Brasil-Portugal (1899-1914), Revista nova (1901-1902), Serões (1901-1911) e Homens Livres (1923).

Em 1896, foi colocado no Regimento de Infantaria 20, em Guimarães, onde conhece Maria Angelina de Araújo Abreu, com quem se casa, a 11 de março de 1897. Inicia, então, a construção de uma casa, a "Casa do Alto", na freguesia de Nespereira, nos arredores daquela cidade. Aí se fixará em definitivo, embora com prolongadas estadas em Lisboa e noutras cidades. Reformado no posto de capitão, em 1912, inicia a fase mais fecunda da sua produção literária.

Raul Brandão visitou os Açores no verão de 1924, numa viagem feita a título pessoal, mas que coincidiu, em parte, com a "Visita dos Intelectuais", então organizada sob a égide dos autonomistas, particularmente de José Bruno Carreiro e do seu jornal, o «Correio dos Açores». Dessa viagem, que durou cerca de dois meses (mais demorada, portanto, que a dos intelectuais convidados por Bruno Carreiro), resultou a publicação da obras As ilhas desconhecidas - Notas e paisagens (Lisboa, 1927), uma das obras que mais influíram na formação da imagem interna e externa dos Açores. Basta dizer que é em As ilhas desconhecidas que se inspira o conhecido código de cores das ilhas açorianas: Terceira, ilha lilás; Pico, ilha negra; S. Miguel, ilha verde...

Faleceu de aneurisma na Rua de São Domingos à Lapa, número 44, primeiro, a 5 de dezembro de 1930, aos 63 anos de idade, após sofrer síncope cardíaca, no dia anterior. Foi sepultado no Cemitério dos Prazeres, e, em 1934, trasladado para o Cemitério de Guimarães, onde repousa até hoje.

Deixou uma extensa obra literária e jornalística que muito influenciou a literatura em língua portuguesa com o seu lirismo e profundidade filosófica, marcando o seu comprometimento ético e social, numa linguagem forte de contrastes, contradições e ruturas que prefiguram a modernidade do século XX. "Húmus" é sua obra maior, inovando na narrativa sem enredo nem personagens, a que chamaram anti-romance. Eduardo Lourenço considera que “o único personagem das quase-ficções de Raul Brandão é a própria ficção que agoniza ou indefinidamente clama a impossibilidade da ficção”, cita Luci Ruas, a que acrescenta que no seu grito simultaneamente individual e coletivo, este autor coincide com Freud e Nietzsche e antecipa o movimento do Orpheu
  

terça-feira, dezembro 05, 2023

Raul Brandão morreu há 93 anos

     
Raul Germano Brandão (Porto, Foz do Douro, 12 de março de 1867 - Lisboa, Lapa, 5 de dezembro de 1930), militar, jornalista e escritor português, famoso pelo realismo das suas descrições e pelo lirismo da linguagem.

Filho de José Germano Brandão, negociante, e de Laurinda Laurentina Ferreira de Almeida Brandão, Raul Germano Brandão nasceu a 12 de março de 1867, na Foz do Douro, localidade onde passou a sua adolescência e mocidade. Sendo descendente de pescadores, o mar foi tema recorrente da sua obra.

Depois de uma passagem, menos feliz, por um colégio do Porto, Raul Brandão gravita para o grupo dos nefelibatas, sendo sob o seu signo que desperta para o mundo das letras e publica as suas primeiras obras. Em 1891, terminado o curso secundário e depois de breve passagem, como ouvinte, pelo Curso Superior de Letras, matricula-se na Escola do Exército. Com esse ingresso, ao que parece a contragosto, inicia uma carreira militar caracterizada por longas permanências no Ministério da Guerra, envolvido na máquina burocrática militar. Nas suas próprias palavras: "no tempo em que fui tropa vivi sempre enrascado." Paralelamente, mantém uma carreira de jornalista e vai publicando extensa obra literária. Encontra-se colaboração da sua autoria no semanário O Micróbio (1894-1895) e nas revistas Brasil-Portugal (1899-1914), Revista nova (1901-1902), Serões (1901-1911) e Homens Livres (1923).

Em 1896, foi colocado no Regimento de Infantaria 20, em Guimarães, onde conhece Maria Angelina de Araújo Abreu, com quem se casa, a 11 de março de 1897. Inicia, então, a construção de uma casa, a "Casa do Alto", na freguesia de Nespereira, nos arredores daquela cidade. Aí se fixará em definitivo, embora com prolongadas estadas em Lisboa e noutras cidades. Reformado no posto de capitão, em 1912, inicia a fase mais fecunda da sua produção literária.

Raul Brandão visitou os Açores no verão de 1924, numa viagem feita a título pessoal, mas que coincidiu, em parte, com a "Visita dos Intelectuais", então organizada sob a égide dos autonomistas, particularmente de José Bruno Carreiro e do seu jornal, o «Correio dos Açores». Dessa viagem, que durou cerca de dois meses (mais demorada, portanto, que a dos intelectuais convidados por Bruno Carreiro), resultou a publicação da obras As ilhas desconhecidas - Notas e paisagens (Lisboa, 1927), uma das obras que mais influíram na formação da imagem interna e externa dos Açores. Basta dizer que é em As ilhas desconhecidas que se inspira o conhecido código de cores das ilhas açorianas: Terceira, ilha lilás; Pico, ilha negra; S. Miguel, ilha verde...

Faleceu de aneurisma na Rua de São Domingos à Lapa, número 44, primeiro, a 5 de dezembro de 1930, aos 63 anos de idade, após sofrer síncope cardíaca, no dia anterior. Foi sepultado no Cemitério dos Prazeres, e, em 1934, trasladado para o Cemitério de Guimarães, onde repousa até hoje.

Deixou uma extensa obra literária e jornalística que muito influenciou a literatura em língua portuguesa com o seu lirismo e profundidade filosófica, marcando o seu comprometimento ético e social, numa linguagem forte de contrastes, contradições e ruturas que prefiguram a modernidade do século XX. "Húmus" é sua obra maior, inovando na narrativa sem enredo nem personagens, a que chamaram anti-romance. Eduardo Lourenço considera que “o único personagem das quase-ficções de Raul Brandão é a própria ficção que agoniza ou indefinidamente clama a impossibilidade da ficção”, cita Luci Ruas, a que acrescenta que no seu grito simultaneamente individual e coletivo, este autor coincide com Freud e Nietzsche e antecipa o movimento do Orpheu
  

domingo, março 12, 2023

Raul Brandão nasceu há 156 anos

     
Raul Germano Brandão (Porto, Foz do Douro, 12 de março de 1867 - Lisboa, Lapa, 5 de dezembro de 1930), militar, jornalista e escritor português, famoso pelo realismo das suas descrições e pelo lirismo da linguagem.

Filho de José Germano Brandão, negociante, e de Laurinda Laurentina Ferreira de Almeida Brandão, Raul Germano Brandão nasceu a 12 de março de 1867, na Foz do Douro, localidade onde passou a sua adolescência e mocidade. Sendo descendente de pescadores, o mar foi tema recorrente da sua obra.

Depois de uma passagem, menos feliz, por um colégio do Porto, Raul Brandão gravita para o grupo dos nefelibatas, sendo sob o seu signo que desperta para o mundo das letras e publica as suas primeiras obras. Em 1891, terminado o curso secundário e depois de breve passagem, como ouvinte, pelo Curso Superior de Letras, matricula-se na Escola do Exército. Com esse ingresso, ao que parece a contragosto, inicia uma carreira militar caracterizada por longas permanências no Ministério da Guerra, envolvido na máquina burocrática militar. Nas suas próprias palavras: "no tempo em que fui tropa vivi sempre enrascado." Paralelamente, mantém uma carreira de jornalista e vai publicando extensa obra literária. Encontra-se colaboração da sua autoria no semanário O Micróbio (1894-1895) e nas revistas Brasil-Portugal (1899-1914), Revista nova (1901-1902), Serões (1901-1911) e Homens Livres (1923).

Em 1896, foi colocado no Regimento de Infantaria 20, em Guimarães, onde conhece Maria Angelina de Araújo Abreu, com quem se casa, a 11 de março de 1897. Inicia, então, a construção de uma casa, a "Casa do Alto", na freguesia de Nespereira, nos arredores daquela cidade. Aí se fixará em definitivo, embora com prolongadas estadas em Lisboa e noutras cidades. Reformado no posto de capitão, em 1912, inicia a fase mais fecunda da sua produção literária.

Raul Brandão visitou os Açores no verão de 1924, numa viagem feita a título pessoal, mas que coincidiu, em parte, com a "Visita dos Intelectuais", então organizada sob a égide dos autonomistas, particularmente de José Bruno Carreiro e do seu jornal, o «Correio dos Açores». Dessa viagem, que durou cerca de dois meses (mais demorada, portanto, que a dos intelectuais convidados por Bruno Carreiro), resultou a publicação da obras As ilhas desconhecidas - Notas e paisagens (Lisboa, 1927), uma das obras que mais influíram na formação da imagem interna e externa dos Açores. Basta dizer que é em As ilhas desconhecidas que se inspira o conhecido código de cores das ilhas açorianas: Terceira, ilha lilás; Pico, ilha negra; S. Miguel, ilha verde...

Faleceu de aneurisma na Rua de São Domingos à Lapa, número 44, primeiro, a 5 de dezembro de 1930, aos 63 anos de idade, após sofrer síncope cardíaca, no dia anterior. Foi sepultado no Cemitério dos Prazeres, e, em 1934, trasladado para o Cemitério de Guimarães, onde repousa até hoje.

Deixou uma extensa obra literária e jornalística que muito influenciou a literatura em língua portuguesa com o seu lirismo e profundidade filosófica, marcando o seu comprometimento ético e social, numa linguagem forte de contrastes, contradições e ruturas que prefiguram a modernidade do século XX. "Húmus" é sua obra maior, inovando na narrativa sem enredo nem personagens, a que chamaram anti-romance. Eduardo Lourenço considera que “o único personagem das quase-ficções de Raul Brandão é a própria ficção que agoniza ou indefinidamente clama a impossibilidade da ficção”, cita Luci Ruas, a que acrescenta que no seu grito simultaneamente individual e coletivo, este autor coincide com Freud e Nietzsche e antecipa o movimento do Orpheu
  

sábado, março 12, 2022

Raul Brandão nasceu há 155 anos

     
Raul Germano Brandão (Porto, Foz do Douro, 12 de março de 1867 - Lisboa, Lapa, 5 de dezembro de 1930), militar, jornalista e escritor português, famoso pelo realismo das suas descrições e pelo lirismo da linguagem.
  

sexta-feira, março 12, 2021

Raul Brandão nasceu há 154 anos

     
Raul Germano Brandão (Porto, Foz do Douro, 12 de março de 1867 - Lisboa, Lapa, 5 de dezembro de 1930), militar, jornalista e escritor português, famoso pelo realismo das suas descrições e pelo lirismo da linguagem.
  

domingo, março 12, 2017

Raul Brandão nasceu há 150 anos!

Raul Germano Brandão (Porto, Foz do Douro, 12 de março de 1867 - Lisboa, Lapa, 5 de dezembro de 1930), militar, jornalista e escritor português, famoso pelo realismo das suas descrições e pelo lirismo da linguagem.

Biografia
Raul Germano Brandão nasceu na Foz do Douro a 12 de março de 1867, localidade onde passou a sua adolescência e mocidade. Sendo filho e neto de homens do mar, o oceano e os homens do mar foram um tema recorrente da sua obra.
Depois de uma passagem menos feliz por um colégio do Porto, Raul Brandão gravita para o grupo dos nefelibatas, sendo sob o seu signo que desperta para o mundo das letras e publica as suas primeiras obras. Em 1891, terminado o curso secundário e depois de uma breve passagem, como ouvinte, pelo Curso Superior de Letras, matricula-se na Escola do Exército. Com este ingresso, ao que parece a contragosto, inicia uma carreira militar caracterizada por longas permanências no Ministério da Guerra, envolvido na máquina burocrática militar. Nas suas próprias palavras: no tempo em que fui tropa vivi sempre enrascado. Paralelamente, mantém uma carreira de jornalista e vai publicando extensa obra literária. Encontra-se colaboração da sua autoria no semanário O Micróbio (1894-1895) e nas revistas Brasil-Portugal (1899-1914), Revista nova (1901-1902), e Serões (1901-1911).
Em 1896 foi colocado no Regimento de Infantaria 20, em Guimarães, cidade onde conhece a sua futura esposa. Casa no ano seguinte, iniciando a construção de uma casa, a Casa do Alto, na freguesia de Nespereira, arredores daquela cidade. Aí se fixará em definitivo, gravitando toda a sua vida em torno daquela localidade, embora com prolongadas estadias em Lisboa e noutras cidades. Reformado no posto de capitão, em 1912, inicia a fase mais fecunda da sua produção literária.
Raul Brandão visitou os Açores no verão de 1924, no âmbito das visitas dos intelectuais então organizadas sob a égide dos autonomistas. Dessa viagem resultou a publicação da obras As ilhas desconhecidas - Notas e paisagens (Lisboa, 1926), uma das obras que mais influíram na formação da imagem interna e externa dos Açores. Basta dizer que é em As ilhas desconhecidas que se inspira o conhecido código de cores das ilhas açorianas: Terceira, ilha lilás; Pico, ilha negra; S. Miguel, ilha verde...
Faleceu a 5 de dezembro de 1930, aos 63 anos de idade, deixando uma extensa obra literária e jornalística.
Em 1950, a Câmara Municipal de Lisboa homenageou o escritor dando o seu nome a uma rua na zona de Alvalade.
Tem uma biblioteca com o seu nome em Guimarães.

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