sábado, fevereiro 18, 2023

Ernst Mach nasceu há 185 anos

   
Ernst Waldfried Josef Wenzel Mach (Brno, 18 de fevereiro de 1838 - Vaterstetten, 19 de fevereiro de 1916) foi um físico e filósofo austríaco.
  
(...)
  
Ficou bastante conhecido pelo número de Mach, as bandas de Mach, o seu livro "A ciência da mecânica" e os seus trabalhos em filosofia da física.
     
Um F/A-18 Hornet após quebrar a barreira do som - Mach 1
   

A Batalha de Almoster foi há 189 anos

(imagem daqui)
         
A Batalha de Almoster (por vezes também referida como Batalha de Santa Maria ou da Ponte de Santa Maria) foi travada em 18 de fevereiro de 1834, saldando-se por uma vitória das tropas liberais, comandadas pelo Marechal Saldanha, sobre as chamadas tropas absolutistas, ou legitimistas, comandadas pelo General Lemos.
Pela vitória nesta batalha o Marechal Saldanha, então Conde de Saldanha, recebeu os títulos de Marquês de Saldanha e Conde de Almoster, este último reservado aos herdeiros da Casa de Saldanha. Com a posterior elevação a Ducado, os herdeiros da Casa de Saldanha passaram a usar o título de Marquês de Saldanha.
         

Notícia interessante sobre foguetões e astronáutica...

Marte a uma semana de distância graças a motor nunca antes visto

 

Conceito artístico de vela solar da NASA

Conceito artístico de vela solar da NASA

   

A NASA está a desenvolver um sistema de propulsão que permitirá fazer com que uma nave espacial chegue a Marte em apenas uma semana.

Chegar a Marte é um fetiche de longa data da ficção científica. Como já visto em outros casos passados, não é incomum que a ciência e a ficção científica tornem-se uma só e aquilo que parece impossível seja traduzido em avanço científico.

A NASA acabou de aprovar o desenvolvimento experimental de um novo sistema de propulsão diferente de tudo aquilo que já vimos.

A tecnologia em questão utiliza um laser de alta energia para lançar projéteis microscópicos que podem mover grandes naves espaciais a grandes velocidades.

Isto significa que, se as intenções da agência espacial se concretizarem, podemos chegar a Marte em apenas uma semana.

O tempo de viagem para Marte depende do método de transporte utilizado e do momento em que a viagem é realizada. Numa nave espacial convencional, o tempo de viagem pode variar de alguns meses a mais de dois anos. No entanto, futuras missões para Marte podem utilizar métodos de propulsão avançados que podem diminuir significativamente o tempo de viagem.

É aqui que a entra a NASA. Segundo o criador do sistema de propulsão experimental, Artur Davoyan, “será possível chegar aos planetas exteriores do Sistema Solar em menos de um ano”.

Davoya admite ter-se inspirado no conceito de “vela solar” da Starshot da Breakthrough Initiatives fundada em 2016 pelos ilustres Stephen Hawking, Mark Zuckerberg e Yuri Milner.

O projeto em causa visa desenvolver uma frota destas sondas para ser capaz de fazer a viagem para Alpha Centauri, a 4,37 anos-luz de distância — o sistema estelar mais próximo do nosso Sistema Solar.

   

Conceito artístico da vela solar da Breakthrough Iniciative

 

A nova tecnologia, por sua vez, usa lasers que disparam projéteis microscópicos em direção à nave espacial de aproximadamente uma tonelada, explica o El Confidencial. Estes lasers vão permitir à nave percorrer 66,220 milhões de quilómetros num ano.

Em comparação, o protótipo da Startshot é bastante mais rápido, viajando 1,8 mil milhões de quilómetros em apenas um ano. No entanto, a sua vela solar só consegue carregar alguns instrumentos minúsculos, enquanto o novo sistema de propulsão vai permitir carregar uma tonelada de peso até ao destino final.

Além de conseguir chegar a Marte em apenas uma semana, a NASA espera que consiga chegar a Júpiter num mês.

Outro uso interessante para o sistema de propulsão seria colocar um novo telescópio infinitamente mais poderoso que o James Webb numa órbita distante, detalha o jornal espanhol.

 

in ZAP

Hoje é dia de cantar a poesia de António Aleixo...

 

História do Quadrilheiro Manuel Domingos Louzeiro - Adriano Correia de Oliveira
Música de José Niza e Poema de António Aleixo
 

 

Já lá vai preso o ladrão
Que em toda a parte aparecia
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.

Meus senhores vão ouvir
A história do quadrilheiro
Manuel Domingos Louzeiro,
Que foi a pena cumprir,
Enquanto alguém de Salir,
Num primor de descrição,
Lhe chama até “Lampeão”;
Mas, salirenses honrados,
Podeis dormir descansados,
Que lá foi preso o ladrão.

Já lá vai preso o ladrão
Que em toda a parte aparecia
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.

Pelas coisas que o povo diz,
Para uns, terrível bandido
Para outros, grande infeliz.
Mas eu, sem querer ser juiz,
Vi que ele se despedia
Da mulher com quem vivia
Numa amizade sincera
E não vi nele a tal fera
Que em toda a parte aparecia.

Já lá vai preso o ladrão
Que em toda a parte aparecia
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.

Desse rei dos criminosos
Direi aos que o conheceram,
Poucos crimes apareceram
E poucos são os queixosos;
Apenas alguns medrosos
Terrível fama lhe dão;
Para a justiça só são
Os seus crimes dois ou três,
Mas coisas que ele não fez
Contam-se mais de um milhão.

Já lá vai preso o ladrão
Que em toda a parte aparecia
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.

Por alguns sítios passava,
Onde há só gente honradinha,
Que roubava à vontadinha
E que ninguém acusava;
Tudo Domingos pagava,
E ele às vezes nem sabia
Que à sua sombra vivia
Gente que passa por justa,
Fazendo crimes à custa
Dos roubos que ele fazia.
Gente que passa por justa,
Fazendo crimes à custa
Dos roubos que ele fazia.

 

Plutão foi descoberto há 93 anos

     
Plutão, formalmente designado 134340 Plutão, é um planeta anão do Sistema Solar e o décimo objeto mais massivo observado diretamente orbitando o Sol. Originalmente classificado como um planeta, Plutão é atualmente o maior astro membro do cinturão de Kuiper.
Como outros membros do cinturão de Kuiper, Plutão é composto primariamente de rocha e gelo e é relativamente pequeno, com aproximadamente um quinto da massa da Lua e um terço de seu volume. Ele tem uma órbita altamente inclinada e excêntrica que o leva de 30 a 49 UA do Sol. Isso faz Plutão ficar periodicamente mais perto do Sol do que Neptuno. Atualmente Plutão está a 32,32 UA do Sol.
Até 2006, Plutão foi considerado o nono planeta do Sistema Solar. No final da década de 1970, com a descoberta de 2060 Chiron e o reconhecimento da sua pequena massa, sua classificação como um planeta começou a ser questionada. No início do século XXI, vários outros objetos similares a Plutão foram descobertos no Sistema Solar externo, incluindo Éris, que é 27% mais massivo do que ele. Em 24 de agosto de 2006, a União Astronómica Internacional (UAI) criou uma definição de planeta formal, que fez Plutão deixar de ser planeta e ganhar a nova classificação de planeta anão, juntamente com Éris e Ceres. Depois da reclassificação, Plutão foi adicionado à lista de corpos menores do Sistema Solar e recebeu a identificação 134340. Porém, há cientistas que afirmam que Plutão não deveria ser considerado planeta anão, mas voltar a ser classificado como planeta.
Plutão e sua maior lua, Caronte, são às vezes considerados um planeta binário porque o baricentro de suas órbitas não se encontra em nenhum dos corpos, e sim no espaço livre entre eles. É possível que a UAI ainda faça uma definição de planeta binário, que provavelmente classificará Plutão e Caronte como um planeta anão binário. Plutão também tem quatro outras luas menores, Nix e Hidra, descobertas em 2005, Cérbero, descoberta em julho de 2011, e Estige, descoberta em julho de 2012.
    
Descoberta
Em 1840, usando mecânica newtoniana, Urbain Le Verrier previu a posição de Neptuno, que na época não tinha sido descoberto ainda, com base em perturbações na órbita de Urano. Observações subsequentes de Neptuno no final do século XIX fizeram astrónomos especularem que a órbita de Urano estava sendo perturbada por outro planeta. Em 1906, Percival Lowell, fundador do Observatório Lowell, iniciou um grande projeto de procurar um possível nono planeta, que ele chamou de Planeta X. Em 1909, Lowell e William H. Pickering sugeriram várias possíveis coordenadas celestiais para esse planeta. Lowell continuou observando o céu à procura do Planeta X até à sua morte, em 1916, mas não achou nada. Apesar disso, fotografou Plutão duas vezes, mas não o reconheceu.
Depois da morte de Lowell, a busca pelo Planeta X ficou parada até 1929, quando Vesto Melvin Slipher deu a tarefa de achar o Planeta X a Clyde Tombaugh, que tinha acabado de chegar ao Observatório Lowell. A tarefa de Tombaugh foi fotografar o céu noturno e depois de duas semanas tirar outra foto, e então examinar os pares de fotos para ver se houve movimento de algum objeto. Em 18 de fevereiro de 1930, depois de cerca de um ano de observações, Tombaugh descobriu um possível objeto em movimento, em fotografias tiradas em 23 de janeiro e em 29 de janeiro daquele ano. Uma imagem de menor qualidade, tirada em 21 de janeiro, ajudou a confirmar o movimento. Depois de observações feitas para confirmar o movimento, notícias da descoberta foram telegrafadas para o Harvard College Observatory a 13 de março de 1930.    

Yoko Ono faz hoje noventa anos...!

       
Yoko Ono (Tóquio, 18 de fevereiro de 1933) é uma compositora, cantora e artista plástica vanguardista japonesa, viúva de John Lennon e mãe de Kyoko Chan Cox e Sean Lennon. Atualmente vive em Nova Iorque. As suas obras, tanto musicais quanto plásticas e conceituais, são caracterizadas pela provocação, introspeção e pacifismo.
      
     
in Wikipédia

São Teotónio, o primeiro santo português, morreu há 861 anos

Estátua de São Teotónio, Valença, Portugal
  
São Teotónio (D. Telo) (Ganfei, Valença, 1082 - Coimbra, 18 de fevereiro de 1162) foi um religioso português do século XII, tendo sido canonizado pela Igreja Católica.
Formado em Teologia e Filosofia em Coimbra e Viseu, tornou-se prior da Sé desta última cidade em 1112. Foi em peregrinação a Jerusalém, e ao regressar quiseram-lhe oferecer o bispado de Viseu, o que recusou.
Tornou-se um dos aliados do jovem infante Afonso Henriques na sua luta contra a mãe, Teresa de Leão, dizendo a lenda que teria chegado a excomungá-la. Mais tarde, seria conselheiro do então já rei D. Afonso I de Portugal.
Entretanto, foi de novo em peregrinação à Terra Santa, onde quis ficar; regressou porém a Portugal (1132), desta feita a Coimbra, onde foi um dos co-fundadores, juntamente com outros onze religiosos, do Mosteiro de Santa Cruz (adotando a regra dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho), do qual se tornou prior. Esta viria a ser uma das mais importantes casas monásticas durante a Primeira Dinastia.
Em 1152, renunciou ao priorado de Santa Cruz; em 1153 Papa Adriano IV quis fazê-lo bispo de Coimbra, o que uma vez mais recusou.
Morreu em 18 de fevereiro de 1162, que é ainda hoje o dia em que é celebrado pela Igreja Católica. Foi sepultado numa capela da igreja monástica que ajudou a fundar, mesmo ao lado do local onde o primeiro rei de Portugal se fez sepultar.
Em 1163, um ano depois da sua morte, o Papa Alexandre III canonizou-o; São Teotónio tornava-se assim o primeiro santo português a subir ao altar, sendo recordado sobretudo por ter sido um reformador da vida religiosa nessa nação nascente que então era Portugal; o seu culto foi espalhado pelos agostinianos um pouco por todo o Mundo. É o santo padroeiro da cidade de Viseu e da respetiva diocese; é ainda padroeiro da vila de Valença, sua terra natal. É também o Santo que dá nome a um colégio situado em Coimbra, o Colégio de São Teotónio.
No concelho de Odemira, a mais extensa freguesia do país recebeu também o nome deste santo. Desta vila, São Teotónio é também o santo padroeiro, sendo as festividades religiosas realizadas anualmente no dia 18 de fevereiro.
  

Cybill Shepherd faz hoje 73 anos

    
Cybill Shepherd, nascida Cybill Lynne Shepherd, (Memphis, 18 de fevereiro de 1950) é uma atriz e ex-modelo norte americana. Os papéis mais conhecidos de Shepherd incluem Jacy em The Last Picture Show de Peter Bogdanovich (1971), Kelly em The Heartbreak Kid de Elaine May (1972), Betsy em Taxi Driver de Martin Scorsese (1976) e Nancy em Alice de Woody Allen (1990). Ela também é conhecida por seus papéis na televisão, como Maddie Hayes em Moonlighting (conhecido como Modelo e Detective em Portugal, e A Gata e o Rato no Brasil - 1985 – 1989), Cybill Sheridan em Cybill (1995 – 1998), Phyllis Kroll em The L Word (2007 – 2009), Madeleine Spencer on Psych (2008 – 2013), Cassie no filme para televisão The Client List (2010) e Linette Montgomery em The Client List (2012 – 2013). 

 

Carlos Lopes, o primeiro campeão olímpico português, nasceu há 76 anos

(imagem daqui)

 

Carlos Alberto de Sousa Lopes (Vildemoinhos, 18 de fevereiro de 1947) é um ex-atleta e campeão olímpico português, um dos melhores da sua geração e uma referência mundial do atletismo de longa distância.
Lopes sobressaiu tanto nas provas de pista, como nas de estrada e no corta-mato (cross-country). Foi vencedor da Medalha Olímpica Nobre Guedes em 1973. Carlos Alberto de Sousa Lopes foi campeão mundial 3 vezes. 
  
 
Biografia

A família Lopes era modesta e Carlos começou a trabalhar como servente de pedreiro, ainda não tinha onze anos, para ajudar a sustentar a casa de família. Mais tarde, foi empregado de mercearia, relojoeiro e contínuo. Enquanto adolescente, Lopes ambicionava jogar futebol no Lusitano de Vildemoinhos, o clube da sua aldeia, no entanto clube rejeitou-o por ser excessivamente magro.

Como ele próprio contou mais tarde, o atletismo surgiu por acaso numa correria com amigos, durante a noite, ao voltar de um baile (correndo em parte para afastar o medo que o vento uivante lhes fazia), Carlos Lopes foi o primeiro, batendo um grupo de rapazes da sua idade que treinavam regularmente e já se dedicavam ao atletismo. Foi nesse grupo de adolescentes que nasceu a ideia de criar um núcleo de atletismo no Lusitano de Vildemoinhos.

A primeira prova oficial de Lopes foi numa corrida de São Silvestre; tinha dezasseis anos. Lopes ficou em segundo lugar, pese embora a presença de corredores bem mais experientes. Pouco tempo depois, ganhou o campeonato distrital de Viseu de crosse, e quase de seguida foi terceiro no Campeonato Nacional de Corta-mato para juniores. Essa classificação, levou-o pela primeira vez ao Cross das Nações, em Rabat, Marrocos. Lopes foi o melhor português, em 25º lugar. Lopes tinha então dezassete anos.

Em 1967, Carlos Lopes foi recrutado pelo Sporting Clube de Portugal, de Lisboa. A ida para Lisboa, deveu-se tanto a razões desportivas, como à promessa de um melhor emprego como serralheiro. É no Sporting que encontra o treinador da sua vida, Mário Moniz Pereira. Moniz Pereira foi o mentor de várias gerações de atletas portugueses de fundo e meio-fundo.

Em 1975, Carlos Lopes e alguns outros atletas do Sporting passam a treinar duas vezes por dia. Lopes era dispensado do seu emprego (entretanto foi contínuo no jornal Diário Popular e num banco) na parte da manhã. Entrava-se assim, na era do semi-profissionalismo.

Em 1976, Lopes ganha pela primeira vez o Campeonato do Mundo de Corta-Mato, que nesse ano se realizava em Chepstown, no País de Gales. Como mais tarde viria a demonstrar, Lopes fez uma corrida demonstrando uma enorme auto-confiança, mostrando resistência, sentido tático e muito boa ponta final (sprint).

Carlos Lopes, que já tinha estado sem glória nos Jogos de Munique em 1972, era uma das maiores esperanças portuguesas para os Jogos Olímpicos de Montreal, no Verão de 1976. Lopes teve, aliás, a honra de ser o porta-bandeira da equipa portuguesa durante a cerimónia inaugural.

Na final dos 10.000 metros, Carlos Lopes forçou o andamento desde o início. Seguindo as instruções de Moniz Pereira, a tática era a de rebentar com a concorrência (ou com ele próprio). De facto, Carlos Lopes iniciou o último meio quilómetro bem adiantado do pelotão. Mas não ia só, Lasse Viren da Finlândia, tinha sido o único a conseguir acompanhar Lopes. Nas últimas centenas de metros, Viren atacou forte, ultrapassou Lopes e ganhou a medalha de ouro. Lopes foi segundo e teve de se contentar com a prata. O finlandês era um atleta de exceção e ganhou também o ouro nos 5.000 metros.

Era a primeira vez, desde há décadas, que Portugal conquistava uma medalha olímpica, e a primeira vez no atletismo.

A 23 de dezembro de 1977 foi feito Cavaleiro da Ordem do Infante D. Henrique e, a 4 de julho de 1984, foi elevado a Oficial da mesma Ordem.

Em 28 de julho de 1984, 16 dias antes da maratona olímpica, foi atropelado quando corria na Segunda Circular, em Lisboa, pelo candidato à presidência do Sporting, o comandante da TAP Lobato de Faria.

Em 12 de agosto, Carlos Lopes venceu a prova de maratona nos Jogos de 1984, tornando-se o primeiro português a ser medalhado com o ouro nos Jogos Olímpicos. A prova foi rápida, e a marca atingida (2h9m21s) foi recorde olímpico até aos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

A 26 de outubro de 1984 foi elevado a Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e, a 24 de agosto de 1985, a Grã-Cruz da mesma Ordem.

Em 2013, Carlos Lopes foi nomeado diretor do departamento de atletismo do Sporting Clube de Portugal.

 

Carlos Lopes
Campeão Olímpico
Athletics pictogram.svg Atletismo Athletics pictogram.svg
Nome completo Carlos Alberto de Sousa Lopes
Modalidade 10 000 m e Maratona
Nascimento 18 de fevereiro de 1947
Vildemoinhos, São Salvador, Viseu, Portugal
Nacionalidade Portugal Portuguesa
Compleição Peso: 55 kg Altura: 1,67 m
Clube Sporting CP (1967 - 1985)
Período em atividade (1967 - 1985)
Medalhas
Jogos Olímpicos
Ouro Los Angeles 1984 Maratona
Prata Montreal 1976 10.000 m
Campeonatos Mundiais de Corta-Mato
Ouro Chepstow 1976 Individual
Ouro East Rutherford 1984 Individual
Ouro Lisboa 1985 Individual
Prata Düsseldorf 1977 Individual
Prata Gateshead 1983 Individual

 

  

John Travolta - 69 anos


John Joseph Travolta
(Englewood, 18 de fevereiro de 1954) é um ator norte-americano. Travolta ganhou fama durante a década de 70, sendo ator em sucessos de bilheteiras como Saturday Night Fever (1977) e Grease (1978). A sua carreira de ator declinou nos anos 80, mas teve um ressurgimento nos anos 90 com seu papel em Pulp Fiction (1994), e desde então ele brilhou em filmes como Get Shorty (1995), Broken Arrow (1996), Swordfish (2001), Be Cool (2005), Wild Hogs (2007), Hairspray (2007), Bolt (2008) e The Taking of Pelham 123 (2009). 

  

     
  

Gustave Charpentier morreu há 67 anos...

   

Gustave Charpentier (Dieuze, 25 de junho de 1860Paris, 18 de fevereiro de 1956) foi um compositor francês, muito conhecido pela sua ópera Louise

  


 


Christiane Torloni faz hoje 66 anos


Christiane Maria dos Santos Torloni (São Paulo, 18 de fevereiro de 1957) é uma atriz brasileira.
 
 

Jorge Plantageneta, Duque de Clarence, foi executado há 545 anos

  
Jorge Plantageneta, Duque de Clarence, (Dublin, 21 de outubro de 1449 – Londres, 18 de fevereiro de 1478) foi o terceiro filho de Ricardo, Duque de Iorque, e de Cecily Neville e irmão dos reis Eduardo IV e Ricardo III. Jorge foi elevado a duque de Clarence em 1461 e tornou-se também conde de Warwick e Salisbury em 1471, por via da sua mulher, Isabel Neville, a herdeira de Richard Neville.
Jorge nasceu em Dublin, na altura em que o pai se lançava como candidato à substituição do débil Henrique VI de Inglaterra. Demasiado jovem para acompanhar os primeiros episódios da Guerra das Rosas, Jorge mostrou-se um fervoroso apoiante do irmão, o rei Eduardo IV. Em 1469, Jorge casou-se com Isabel Neville, filha de Richard Neville, Conde de Warwick. Até então o principal conselheiro do rei, Warwick tinha recentemente se afastado de Eduardo IV e desertado para a casa de Lencastre. Jorge apostou a sua sorte com o sogro e apoiou a sua tentativa de rebelião. Quando o plano falhou, ambos fugiram para França e juntaram-se à exilada Margarida de Anjou. A ideia de Jorge era ser ele próprio a substituir Eduardo IV, mas quando Warwick e Margarida de Anjou planearam o casamento de Eduardo de Westminster (herdeiro de Henrique VI) e de Anne Neville, percebeu que nunca seria aceite como alternativa. Então, resolveu regressar à corte e procurar o perdão real. Eduardo IV aceitou-o de volta e após a morte de Warwick, confirmou-o como herdeiro do sogro.
Após a morte de Isabel, em 1476, o ambicioso duque de Clarence procurou o casamento com a herdeira Maria da Borgonha, mas, sem a aprovação de Eduardo IV, o plano falhou. De novo, os irmãos afastaram-se e Jorge começou a conspirar. Em janeiro de 1478, Jorge foi preso na Torre de Londres e declarado fora da lei pelo Parlamento, acusado de conspiração e de traição. Em virtude da sua condição de príncipe, Jorge foi executado em privado, em fevereiro do mesmo ano.
Jorge é também uma personagem principal na peça Ricardo III, de William Shakespeare. Neste drama, é executado por afogamento numa barril de vinho (que a lenda diz ser de Madeira, da casta Malvasia), uma estória que depois se popularizou.
   
  

A rainha Maria I da Inglaterra nasceu há 507 anos

    
Maria I (Londres, 18 de fevereiro de 1516Londres, 17 de novembro de 1558) foi a Rainha da Inglaterra e Irlanda de julho de 1553 até à sua morte. A perseguição e execução dos protestantes ingleses levou os seus oponentes a lhe darem o epíteto de "Maria Sangrenta".
Foi a única filha do rei Henrique VIII de Inglaterra e da sua primeira esposa Catarina de Aragão a chegar à idade adulta. O seu meio-irmão mais novo, Eduardo VI, sucedeu a Henrique VIII em 1547. Ele tentou retirar Maria da linha de sucessão, por diferenças religiosas, ao descobrir que estava com uma doença terminal. Após a sua morte, Joana Grey, prima em segundo grau dos dois, foi inicialmente proclamada rainha. Maria reuniu um exército e depôs Joana, que acabou sendo decapitada. Ela casou em 1554 com Filipe de Espanha, tornando-se rainha consorte da Espanha na ascensão ao trono dele, em 1556.
Como a quarta monarca da Casa de Tudor, Maria é mais lembrada por restaurar o Catolicismo Romano depois do curto reinado protestante do seu meio-irmão. Em seus cinco anos de reinado, ela fez com que mais de 280 dissidentes religiosos fossem queimados. O seu restabelecimento do catolicismo foi revertido após a sua morte, pela sua meia-irmã e sucessora, Isabel I.
  
 Brasão da Rainha Maria I
  

Miguel Ângelo morreu há 459 anos

Retrato de Miguel Ângelo, de 1564, executado por Daniele da Volterra a partir da sua máscara mortuária
    
Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni (Caprese, 6 de março de 1475 - Roma, 18 de fevereiro de 1564), mais conhecido simplesmente como Miguel Ângelo, foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, considerado um dos maiores criadores da história da arte do ocidente.
Ele desenvolveu o seu trabalho artístico durante mais de setenta anos, entre Florença e Roma, onde viveram os seus grandes mecenas, a família Medici de Florença, e vários Papas. Iniciou-se como aprendiz dos irmãos David e Domenico Ghirlandaio em Florença. Tendo o seu talento logo reconhecido, tornou-se um protegido dos Medici, para quem realizou várias obras. Depois fixou-se em Roma, onde deixou a maior parte das suas obras mais representativas. A sua carreira se desenvolveu na transição do Renascimento para o Maneirismo, e o seu estilo sintetizou influências da arte da antiguidade clássica, do primeiro Renascimento, dos ideais do Humanismo e do Neoplatonismo, centrado na representação da figura humana e em especial no nu masculino, que retratou com enorme pujança. Várias das suas criações estão entre as mais célebres da arte do ocidente, destacando-se na escultura o Baco, a Pietà, o David, os dois túmulos dos Medici e o Moisés; na pintura o vasto ciclo do teto da Capela Sistina e o Juízo Final no mesmo local, e dois afrescos na Capela Paulina; serviu como arquiteto da Basílica de São Pedro, implementando grandes reformas na sua estrutura e desenhando a cúpula, remodelou a praça do Capitólio romano e projetou diversos edifícios, e escreveu grande número de poesias.
Ainda em vida foi considerado o maior artista de seu tempo; chamavam-no de O Divino, e ao longo dos séculos, até os dias de hoje, vem sendo tido na mais alta conta, parte do reduzido grupo dos artistas de fama universal, de facto como um dos maiores que já viveram e como o protótipo do génio. Miguel Ângelo foi um dos primeiros artistas ocidentais a ter sua biografia publicada ainda em vida. A sua fama era tal que, como nenhum artista anterior ou contemporâneo seu, sobrevivem registos numerosos sobre a sua carreira e personalidade, e objetos que ele usara ou simples esboços para as suas obras eram guardados como relíquias por uma legião de admiradores. Para a posteridade Miguel Ângelo permanece como um dos poucos artistas que foram capazes de expressar a experiência do belo, do trágico e do sublime numa dimensão cósmica e universal.
   
  
  in Wikipédia

O poeta Fagundes Varella morreu há 148 anos

  
Luís Nicolau Fagundes Varella (Rio Claro, 17 de agosto de 1841 - Niterói, 18 de fevereiro de 1875) foi um poeta brasileiro, patrono na Academia Brasileira de Letras.
Filho do magistrado Emiliano Fagundes Varella e de Emília de Andrade, ambos de ricas famílias cariocas.
Poeta romântico e boémio inveterado, Fagundes Varella foi um dos maiores expoentes da poesia brasileira, em seu tempo. Tendo ingressado no curso de Direito (e frequentado a Faculdade de Direito de São Paulo e a Faculdade de Direito do Recife), abandonou o curso no quarto ano. Foi a transição entre a segunda e a terceira geração romântica.
Diria, reafirmando sua vocação exclusiva para a arte, no poema "Mimosa", na boca duma personagem: "Não sirvo para doutor"...
Casando-se muito novo (aos vinte e um anos) com Alice Guilhermina Luande, filha de dono de um circo, teve um filho que veio a morrer aos três meses. Este facto inspirou-lhe o poema "Cântico do Calvário", expressão máxima de seus versos, tão jovem ainda. Sobre estes versos, analisou Manuel Bandeira:
"...uma das mais belas e sentidas nênias da poesia em língua portuguesa. Nela, pela força do sentimento sincero, o Poeta atingiu aos vinte anos uma altura que, não igualada depois, permaneceu como um cimo isolado em toda a sua poesia."
Casou-se novamente com uma prima - Maria Belisária de Brito Lambert, sendo novamente pai de duas meninas e um menino, também falecido prematuramente.
Embriagando-se e escrevendo, faleceu ainda jovem, vivendo à custa do pai, passando boa parte do tempo no campo, seu ambiente predileto.
Fagundes Varella morreu com 33 anos de idade.
  

 

A flor do maracujá

 

Pelas rosas, pelos lírios,
Pelas abelhas, sinhá,
Pelas notas mais chorosas
Do canto do sabiá,
Pelo cálice de angústias
Da flor do maracujá!

Pelo jasmim, pelo goivo,
Pelo agreste manacá,
Pelas gotas do sereno
Nas folhas de gravatá,
Pela coroa de espinhos
Da flor do maracujá!

Pelas tranças da mãe-d'água
Que junto da fonte está,
Pelos colibris que brincam
Nas alvas plumas do ubá,
Pelos cravos desenhados
Na flor do maracujá!

Pelas azuis borboletas
Que descem do Panamá,
Pelos tesouros ocultos
Nas minas do Sincorá,
Pelas chagas roxeadas
Da flor do maracujá!

Pelo mar, pelo deserto,
Pelas montanhas, sinhá!
Pelas florestas imensas
Que falam de Jeová!
Pela lança ensanguentada
Da flor do maracujá!

Por tudo o que o céu revela!
Por tudo o que a terra dá
Eu te juro que minh'alma
De tua alma escrava está!...
Guarda contigo esse emblema
Da flor do maracujá!

Não se enojem teus ouvidos
De tantas rimas em — a —
Mas ouve meus juramentos,
Meus cantos ouve, sinhá!
Te peço pelos mistérios
Da flor do maracujá!

 

Fagundes Varella

Níkos Kazantzákis nasceu há cento e quarenta anos

   
Níkos Kazantzákis (Heraklion, 18 de fevereiro de 1883 - Freiburg im Breisgau, 26 de outubro de 1957) foi um escritor, poeta e pensador grego. Comummente considerado o mais importante escritor e filósofo grego do século XX, tornou-se mundialmente conhecido depois que, em 1964, Michael Cacoyannis realizou o filme Zorba, o Grego baseado em seu romance homónimo. É também o autor grego contemporâneo mais traduzido.
   

António Aleixo nasceu há 124 anos

António Fernandes Aleixo (Vila Real de Santo António, 18 de fevereiro de 1899 - Loulé, 16 de novembro de 1949) foi um poeta popular português.

Poeta possuidor de uma rara espontaneidade, de um apurado sentido filosófico e notável pela «capacidade de expressão sintética de conceitos com conteúdo de pensamento moral», António Aleixo tinha por motivos de inspiração desde as brincadeiras dirigidas aos amigos até à crítica sofrida das injustiças da vida. É notável em sua poesia a expressão concisa e original de uma "amarga filosofia, aprendida na escola impiedosa da vida".
A sua conhecida obra poética é uma parte mínima de um vasto repertório literário. O poeta, que escrevia sempre usando a métrica mais comum na língua portuguesa (heptassílabos, em pequenas composições de quatro versos, conhecidas como "quadras" ou "trovas"), nunca teve a preocupação de registar suas composições. Foi o trabalho de Joaquim de Magalhães, que se dedicou a compilar os versos que eram ditados pelo poeta no intuito de compor o primeiro volume de suas poesias (Quando Começo a Cantar), com o posterior registo do próprio poeta tendo o incentivo daquele mesmo professor, a obra de António Aleixo adquiriu algum trabalho documentado. Antes de Magalhães, contudo, alguns amigos do poeta lançaram folhetos avulsos com quadras por ele compostas, mais no intuito, à época, de angariar algum dinheiro que ajudasse o poeta na sua situação de miséria que com a intenção maior de permanência da obra na forma escrita.
Estudiosos de António Aleixo ainda conjugam esforços no sentido de reunir o seu espólio, que ainda se encontra fragmentado por vários pontos do Algarve, algum dele já localizado. Sabe-se também que vários cadernos seus de poesia, foram cremados como meio de defesa contra o vírus infeccioso da doença que o vitimou, sem dúvida, um «sacrifício» impensado, levado a cabo pelo desconhecimento de seus vizinhos. Foi esta uma perda irreparável de um património insubstituível no vasto mundo da literatura portuguesa.
  
A opinião pública e reconhecidos amigos
A partir da descoberta de Joaquim de Magalhães, o grande responsável por "passar a limpo" e registar a obra do poeta, António Aleixo passou a ser apreciado por inúmeras figuras da sociedade e do meio cultural algarvio. Também é digno de registo José Rosa Madeira, que o protegeu, divulgou e coleccionou os seus escritos, contribuindo no lançamento do primeiro livro, "Quando Começo a Cantar" (1943), editado pelo Círculo Cultural do Algarve.
A opinião pública aceitou a primeira obra de António Aleixo com bom agrado, tendo sido bem acolhida pela crítica. Com uma tiragem de cerca de 1.100 exemplares, o livro esgotou-se em poucos dias, o que proporcionou ao Poeta Aleixo uma pequena melhoria de vida, contudo ensombrada pela morte de uma filha sua, com tuberculose. Desta mesma doença viria o poeta a sofrer pelos tratamentos que a vida lhe foi impondo, tendo de ser internado no Hospital–Sanatório dos Covões, em Coimbra, a 28 de junho de 1943.
Em Coimbra começa uma nova era para o poeta, que descobre novas amizades e deleita-se com novos admiradores, que reconhecem o seu talento, de destacar o Dr. Armando Gonçalves, o escritor Miguel Torga, e António Santos (Tóssan), artista plástico e autor da mais conhecida imagem do poeta algarvio, amigo do poeta que nunca o desamparou nas horas difíceis. Os seus últimos anos de vida foram passados, ora no sanatório em Coimbra, ora no Algarve, em Loulé.
A 27 de maio de 1944 recebeu o grau de Oficial da Ordem do Mérito.
  


Porque o Povo Diz Verdades 

Porque o povo diz verdades,
Tremem de medo os tiranos,
Pressentindo a derrocada
Da grande prisão sem grades
Onde há já milhares de anos
A razão vive enjaulada.

Vem perto o fim do capricho
Dessa nobreza postiça,
Irmã gémea da preguiça,
Mais asquerosa que o lixo.

Já o escravo se convence
A lutar por sua prol
Já sabe que lhe pertence
No mundo um lugar ao sol.

Do céu não se quer lembrar,
Já não se deixa roubar,
Por medo ao tal satanás,
Já não adora bonecos
Que, se os fazem em canecos,
Nem dão estrume capaz.

Mostra-lhe o saber moderno
Que levou a vida inteira
Preso àquela ratoeira
Que há entre o céu e o inferno.


in Este Livro que Vos Deixo (1969) - António Aleixo

O psiquiatra Hans Asperger nasceu há 117 anos


Johann "Hans" Friedrich Karl Asperger (Viena, 18 de fevereiro de 1906 – Viena, 21 de outubro de 1980) foi um psiquiatra e pesquisador austríaco. A Síndrome de Asperger deve o seu nome a ele.

A nomeação da Síndrome de Asperger em sua homenagem gera grande controvérsia, após a descobertas de que Hans Asperger esteve fortemente envolvido com o regime nazi e enviou pelo menos duas crianças com deficiência para a "clínica Spiegelgrund", sabendo que seriam utilizadas em experiências cruéis e provável eutanásia, sob o programa eugenista nazi nomeado "Aktion T4".