O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Né Ladeiras, é o nome artístico da cantora portuguesa Maria de Nazaré de Azevedo Sobral Ladeiras (Porto, 10 de agosto de 1959).
Nasceu numa família com grandes afinidades com a música.
A mãe cantava em programas de rádio, o pai tocava viola e o avô
materno tocava guitarra portuguesa, braguesa, cavaquinho e instrumentos
de percussão. Com 6 anos participa no Festival dos Pequenos Cantores
da Figueira da Foz. Durante a sua adolescência integra vários
projectos musicais, entre os quais um duo acústico formado com uma
amiga da escola.
A sua carreira musical começou realmente com a fundação, em 1974, com diversos amigos, da Brigada Victor Jara, projecto no qual tocavam sobretudo música latino-americana tendo participado em diversas campanhas de animação cultural do MFA
(Movimento de Forças Armadas) e de trabalho voluntário. O interesse
do grupo pela música tradicional portuguesa só se manifesta nos
últimos meses de 1976, após realizarem diversos espectáculos pelo país
e aí "descobrirem" as potencialidades e qualidade da nossa tradição
musical.
Em 1977, na sequência de uma actuação na FIL
(Feira Internacional de Lisboa), mantêm contactos com a editora Mundo
Novo (associada à editorial Caminho), para a qual gravam, durante
dois dias, o álbum Eito Fora, que é editado nesse mesmo ano. Né Ladeiras interpreta, neste disco, um dos temas mais conhecidos, Marião com base num tradicional de Trás-os-Montes.
No ano seguinte, Né Ladeiras participa ainda nas gravações do segundo álbum da Brigada Victor Jara intitulado Tamborileiro. Em 1979, após se separar da Brigada, Né Ladeiras junta-se ao agrupamento Trovante, ainda antes de este alcançar sucesso, com o qual grava o single Toca a Reunir.
Na altura da gravidez do seu primeiro filho, Né Ladeiras fica em casa e é nessa altura que é convidada pelos Trovante que já andavam há muito tempo à procura de uma voz feminina. Fizeram alguns espectáculos e toda a preparação de Baile do Bosque. Quase todas as músicas da maqueta apresentada às editoras eram cantadas por Né Ladeiras.
O primeiro trabalho a solo de Né Ladeiras, Alhur, é editado em 1982 pela Valentim de Carvalho. O disco, um EP (ou máxi-single) composto por quatro temas da autoria de Miguel Esteves Cardoso (letras) e Né Ladeiras (músicas), regista a participação de Ricardo Camacho na produção e dos Heróis do Mar como músicos de estúdio. Alhur é um disco que fala de águas, desde as águas régias do pensamento às águas salgadas dos oceanos e das lágrimas.
Né Ladeiras retribuiu, nesse mesmo ano, a colaboração com os Heróis do Mar, participando no maxi-single de Amor, que se tornou um grande êxito comercial.
Colabora com Miguel Esteves Cardoso num duplo álbum intitulado Hotel Amen que não chega a ser gravado.
Em 1984 é editado pela Valentim de Carvalho o álbum, Sonho Azul,
com produção de Pedro Ayres Magalhães (membro dos Heróis do Mar e
futuro mentor dos Madredeus e Resistência), que também assina as letras e
partilha, com Né Ladeiras, a composição das músicas. O disco é
dedicado a todas as pessoas que fizeram do cinzento um "Sonho azul" e
ao filho Miguel. Dos oito temas, os que obtém maior notoriedade são: Sonho Azul, Em Coimbra Serei Tua e Tu e Eu.
Em 1988 integra o projecto Ana E Suas Irmãs, idealizado por Nuno
Rodrigues - seu colega na Banda do Casaco e então director da editora
Transmédia. O grupo concorre ao Festival RTP da Canção de 1988 com o
tema Nono Andar, sendo apresentado como um conjunto mistério. No
entanto, Né Ladeiras não participa no certame, colaborando apenas na
edição em single.
Em 1989 lança um álbum dedicado à atriz sueca Greta Garbo, Corsária,
fruto de um projecto de pesquisa, o que, aliás, é bem característico
do trabalho a solo de Né Ladeiras. A produção e arranjos estiveram a
cargo de Luís Cília.
As músicas são compostas por si, sendo as letras da autoria de Alma
Om. O disco não obtém uma grande divulgação, principalmente porque a
editora abre falência pouco tempo após a edição do disco.
Colabora igualmente com a rádio, outra das suas paixões, em rádios de Coimbra, Antena 1 e TSF. E, posteriormente, em resultado de algum desencantamento com a música, retira-se da actividade musical.
Entre Janeiro de 1993 e Outubro de 1994, Né Ladeiras grava, com produção de Luís Pedro Fonseca, o seu terceiro álbum, Traz-os-Montes,
uma produção da Almalusa com edição da EMI-Valentim de Carvalho, que
resulta de dois anos de pesquisa de material relacionado com a música e
a cultura tradicionais transmontanas (onde veio a descobrir raízes na
família), nomeadamente as recolhas efectuadas por Michel Giacometti e
por Jorge e Margot Dias. O disco recebeu o Prémio José Afonso.
A qualidade de temas como Çarandilheira e Beijai o Menino
fazem deste disco, que é a revisitação de temas tradicionais
transmontanos interpretados em dialecto mirandês, a sua obra-prima e um
dos melhores discos de sempre da música portuguesa.
No Natal de 1995 é editado o disco Espanta Espíritos, disco de natal idealizado e produzido por Manuel Faria (seu colega nos tempos dos Trovante),
no qual participam diversos artistas, entre os quais se destaca Né
Ladeiras que interpreta o tema "Estrela do Mar" com letra de João Monge e música de João Gil.
Em 1996 participa na compilação A Cantar com Xabarin, Vol. III e IV, proposta pelo programa da TV Galiza, com o tema Viva a Música! composto por Né Ladeiras e Bruno Candeias, no qual participam, nos coros, os seus filhos Eduardo e João.
No álbum-compilação A Voz e a Guitarra faz incluir o tema As Asas do brasileiro Chico César e uma nova versão de La Molinera que conta com a participação do guitarrista Pedro Jóia.
Durante a Expo '98 partilha Afinidades
com Chico César numa iniciativa que "desafia cantoras nacionais a
conceberem um espectáculo para o qual convidam um ou uma vocalista que
seja para elas uma referência." Os dois intérpretes participam
igualmente no programa Atlântico da RTP/TV Cultura.
Em 1999 inicia no Castelo de Montemor-o-Velho as gravações de um disco de cantares religiosos e pagãos com a produção de Hector Zazou. Nele participam músicos portuguesas como os Gaiteiros de Lisboa, Pedro Oliveira, João Nuno Represas, passando por um grupo de adufeiras do Paul e ainda a colaboração, em algumas faixas, de Brendan Perry, Ryuichi Sakamoto e John Cale.
Por divergências de reportório com o mítico produtor, Né Ladeiras
decide não continuar com as gravações e dá por finda a sua realização.
Meses mais tarde outros nomes são indicados para a produção do disco Tim Whelan e Hamilton Lee dos Transglobal Underground
e novos arranjos são elaborados pelos músicos britânicos. Apesar dos
esforços da cantora e dos novos produtores o álbum não chega a ser
gravado.
O álbum Da Minha Voz, de (2001), têm várias músicas do brasileiroChico César e teve lançamento no Brasil em espetáculos realizados em São Paulo, com a orquestra do Teatro Municipal de São Paulo e com o grupo Mawaca.
A imprensa brasileira teceu críticas positivas e elogiou, sobretudo, a
voz grave e segura de Né Ladeiras. O disco conta com a participação
de Ney Matogrosso, curiosamente cantando sozinho o tema "Sereia".
Ao mesmo tempo foi delineando outros projectos: um disco inspirado nas pinturas de Frida Kahlo e um outro disco de homenagem à escritora Isabelle Eberhardt (escritora convertida ao Islão, autora de "Escritos no Deserto") contando, para isso, com as letras de Tiago Torres da Silva.
Em 2016 lançou o CD "Outras vidas", dedicado a várias mulheres que
marcaram a sua vivência e a sua carreira como Avita, Greta Garbo, Frida
Khalo, Madre Teresa, Isabelle Eberhardt ou Violeta Parra. A música é
da própria e as letras têm assinatura de Tiago Torres da Silva tendo produção de Amadeu Magalhães.
Nascido no Brasil, filho de imigrantes portugueses, veio aos dois anos para Portugal. A família fixa-se em Cantanhede, mais precisamente na vila de Febres, onde o pai exercia medicina. Em 1933 muda-se para Coimbra, onde permanece durante quinze anos, a fim de prosseguir os estudos. Em 1941 ingressa na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde estabelece amizade com Joaquim Namorado, João Cochofel e Fernando Namora. Em 1947 licencia-se em Ciências Histórico-Filosóficas, instalando-se definitivamente em Lisboa, no ano seguinte. Periodicamente volta a Coimbra e à Gândara. Em 1949 casa-se com Ângela, jovem madeirense que conhecera nos bancos da Faculdade, sua companheira e futura colaboradora permanente.
Data de 1942
o seu primeiro livro de poemas, intitulado "Turismo", com ilustrações
de Fernando Namora e integrado na colecção poética de 10 volumes do
"Novo Cancioneiro", iniciativa colectiva que, em Coimbra, assinalava o
advento do movimento neo-realista. Porém, em 1937, já publicara em conjunto com Fernando Namora e Artur Varela, amigos de juventude, um pequeno livro de contos "Cabeças de Barro". Em 1943 publica o seu primeiro romance, "Casa na Duna", segundo volume da colecção dos Novos Prosadores (1943), editado pela Coimbra Editora. No ano de1944
surge o romance "Alcateia", que viria a ser apreendido pelo regime. No
entanto é desse mesmo ano a segunda edição de "Casa na Duna".
Em 1945
publica um novo livro de poesias, "Mãe Pobre". Os anos seguintes serão,
para Carlos de Oliveira, bem profícuos quanto à integração e afirmação
no grupo que veicula e auspera por um novo humanismo, com a
participação nas revistas Seara Nova e Vértice, além da colaboração no livro de Fernando Lopes Graça "Marchas, Danças e Canções", uma antologia de vários poetas, musicadas pelo maestro.
Em 1953 publica "Uma Abelha na Chuva", o seu quarto romance e, unanimemente reconhecido, uma das mais importantes obras da literatura portuguesa do séculoXX, tendo sido integrado no programa da disciplina de português no ensino secundário.
Em 1968 publica dois novos livros de poesia, "Sobre o Lado Esquerdo" e "Micropaisagem", e colabora com Fernando Lopes na adaptação de "Uma Abelha na Chuva". Em 1971 sai "O Aprendiz de Feiticeiro", colectânea de crónicas e artigos, e "Entre Duas Memórias", livro de poemas, que lhe vale o Prémio da Casa da Imprensa.
Em 1976
reúne toda a sua poesia em dois volumes, sob o título de "Trabalho
Poético", juntando aos seus poemas anteriores, os inéditos reunidos em
"Pastoral", publicado autonomamente no ano seguinte.
O seu último romance, "Finisterra", sai em 1978, tendo como fundo a paisagem gandaresa. A obra proporciona-lhe o Prémio Cidade de Lisboa, no ano seguinte.
Morre na sua casa em Lisboa, com 60 anos incompletos.
Faz-me o favor Faz-me o favor de não dizer absolutamente nada! Supor o que dirá Tua boca velada É ouvir-te já. É ouvir-te melhor Do que o dirias. O que és nao vem à flor Das caras e dos dias. Tu és melhor - muito melhor!- Do que tu. Não digas nada. Sê Alma do corpo nu Que do espelho se vê.
Mário Cesariny de Vasconcelos (Lisboa, 9 de agosto de 1923 - Lisboa, 26 de novembro de 2006) foi pintor e poeta, considerado o principal representante do surrealismoportuguês.
É de destacar também o seu trabalho de antologista, compilador e
historiador (polémico) das actividades surrealistas em Portugal.
Mário Cesariny nasceu, por acaso, na Vila Edith, na Estrada da Damaia, em Benfica, onde os pais estavam a passar férias. Último filho (três irmãs mais velhas) de Viriato de Vasconcelos, natural de Tondela, Tondela, e de sua mulher María de las Mercedes Cesariny (de ascendência paterna corsa e materna espanhola), natural de Paris. O pai, com uma personalidade dominadora e pragmática, era empresárioourives, com loja e oficina na rua da Palma, na freguesia de Santa Justa, em plena baixa lisboeta.
Depois da escola primária, o jovem Mário frequentou durante um ano o
Liceu Gil Vicente, após o que o pai (que o queria ourives) o mudou para
um curso de cinzelagem na Escola de Artes Decorativas António Arroio (onde conheceu Artur do Cruzeiro Seixas e Fernando José Francisco),
que completou. Depois, como não lhe agradasse o trabalho de ourives,
frequentou um curso de habilitação às Belas-Artes. Também estudou
música, gratuitamente, com o compositor Fernando Lopes Graça.
Cesariny era um talentoso pianista, mas o pai, enfurecido, proibiu-o
de continuar esses estudos. Entretanto, no final da adolescência,
Cesariny e os amigos frequentam várias tertúlias nos cafés de Lisboa e
descobrem o neo-realismo e depois o surrealismo.
É nesta altura também que Viriato, o seu pai, abandona a família para se fixar no Brasil com uma amante. Isto faz com que Mário se aproxime mais de sua mãe e, da sua irmã Henriette.
Na década de 50, Cesariny dedica-se à pintura, mas também, e sobretudo, à poesia, que escreve nos cafés. O seu editor é Luiz Pacheco,
com quem mais tarde (nos anos 70) se incompatibilizaria por
completo. É também durante esse período que começa a ser incomodado e a
ser vigiado pela Polícia Judiciária, por "suspeita de vagabundagem", obrigado a humilhantes apresentações e interrogatórios regulares, devido à sua homossexualidade, que vivencia diariamente, de modo franco e destemido. Só a partir de 25 de Abril de 1974 deixará de ser perseguido e atormentado pela polícia.
Cesariny vivia com dificuldades financeiras, ajudado pela família.
Apesar da excelência da sua escrita, esta não o sustentava
financeiramente e Cesariny, a partir de meados dos anos 60, acabaria
por se dedicar por inteiro à pintura, como modo de subsistência.
A partir da década de 80, a obra poética de Cesariny é reeditada pelo editor Manuel Hermínio Monteiro e redescoberta por uma nova geração de leitores.
Nos últimos anos da sua vida, Cesariny viveu com a sua irmã mais
velha, Henriette (falecida em 2004). Ao contrário do que acontecia
anteriormente, abriu-se aos meios de comunicação dando frequentes
entrevistas e falando sobre a sua vida íntima. Em 2004, Miguel Gonçalves Mendes realizou o documentário Autografia, filme intenso e comovente onde Cesariny se expõe e revela de modo total.
Entre nós e as palavras há metal fundente
entre nós e as palavras há hélices que andam
e podem dar-nos morte......violar-nos.....tirar
do mais fundo de nós o mais útil segredo
entre nós e as palavras há perfis ardentes
espaços cheios de gente de costas
altas flores venenosas.....portas por abrir
e escadas e ponteiros e crianças sentadas
à espera do seu tempo e do seu precipício
Ao longo da muralha que habitamos
há palavras de vida......há palavras de morte
há palavras imensas, que esperam por nós
e outras, frágeis, que deixaram de esperar
há palavras acesas como barcos
há palavras homens, palavras que guardam
o seu segredo e a sua posição
Entre nós e as palavras, surdamente,
as mãos e as paredes de Elsenor
E há palavras e nocturnas palavras gemidos
palavras que nos sobem ilegíveis à boca
palavras diamantes palavras nunca escritas
palavras impossíveis de escrever
por não termos connosco cordas de violinos
nem todo o sangue do mundo nem todo o amplexo do ar
e os braços dos amantes escrevem muito alto
muito além do azul onde oxidados morrem
palavras maternais só sombra só soluço
só espasmo só amor só solidão desfeita
Entre nós e as palavras, os emparedados
e entre nós e as palavras, o nosso dever falar
in Pena Capital (1957) - Mário de Cesariny de Vasconcelos
A
construção de 2,34 metros de comprimento, 1,52 metro de diâmetro e
4.545 kg foi detonada a uma altitude de cerca de 550 metros sobre a
cidade, após ter sido lançada do bombardeiro B-29Bockscar, pilotado pelo Major Charles Sweeney. A bomba tinha uma potência de 25 kilotons. O curioso é que, tendo uma potência praticamente duas vezes maior que a da bomba conhecida como "Little Boy", lançada em Hiroshima
três dias antes, os danos foram menores e menos extensivos que os do
ataque anterior, pois as condições climáticas de Nagasaki no dia estavam
desfavoráveis, fazendo com que a Fat Man não atingisse o alvo com
precisão, caindo em um vale ao lado da cidade. Como o terreno de
Nagasaki é montanhoso, parte da carga energética da explosão foi
contida. Ainda assim, cerca de 40.000 pessoas foram mortas e mais de
25.000 ficaram feridas. Milhares morreram nos anos posteriores ao ataque,
devido a radiações e doenças causadas pela radiação.
Nagasaki antes e após o ataque
Na manhã de 9 de agosto de 1945, a tripulação do avião dos E.U.A. B-29 Superfortress, baptizado de Bockscar, pilotado pelo Major Charles W. Sweeney e carregando a bomba nuclear com o nome de código Fat Man, deparou-se com o seu alvo principal, Kokura,
obscurecido por nuvens. Após três voos sobre a cidade e com baixo
nível de combustível devido a problemas na sua transferência, o
bombardeiro dirigiu-se para o alvo secundário, Nagasaki - a maior
comunidade cristã do Japão. Cerca das 07.50 horas (fuso horário japonês) soou um alerta de raide aéreo em Nagasaki, mas o sinal de "tudo limpo" (all clear,
em inglês) foi dado às 08.30 horas. Quando apenas dois B-29 foram
avistados às 10.53 horas, os japoneses aparentemente assumiram que os
aviões se encontravam em missão de reconhecimento, e nenhum outro alarme
foi dado.
Alguns minutos depois, às 11.00 horas, o B-29 de observação, batizado de The Great Artiste
("O Grande Artista"), pilotado pelo Capitão Frederick C.
Bock, largou instrumentação amarrada a três pára-quedas. Esta continha
também mensagens para o Professor Ryokichi Sagane, um físico nuclear da Universidade de Tóquio que tinha estudado na Universidade da Califórnia
com três dos cientistas responsáveis pelo bombardeamento atómico.
Estas mensagens, encorajando Sagane a falar ao público acerca do perigo
destas armas de destruição maciça, foram encontradas pelas autoridade militares, mas nunca entregues ao académico.
Às 11.02 horas, uma abertura de última hora nas nuvens sobre Nagasaki permitiu ao artilheiro do Bockscar, Capitão Kermit Beahan, ter contacto visual com o alvo. A arma Fat Man, contendo um núcleo de aproximadamente 6,4 kg de plutónio-239, foi largada sobre o vale industrial da cidade. Explodiu a 469 metros sobre o solo, a cerca de meio caminho entre a Mitsubishi Steel and Arms Works (a sul) e a Mitsubishi-Urakami Ordnance Works
(a norte), os dois principais alvos na cidade. De acordo com a maior
parte das estimativas, cerca de 40 mil dos 240 mil habitantes de
Nagasaki foram mortos instantaneamente, e entre 25 mil e 60 mil ficaram
feridos. No entanto, crê-se que o número total de habitantes mortos
poderá ter atingido os 80 mil, incluindo aqueles que morreram, nos meses
posteriores, devido a envenenamento radioativo.
Depois
da guerra ficou claro que o design desta bomba era o mais eficiente,
então melhoraram-na e então criaram a arma sucessora do Fat Man: o Mark 4.
O massacre de Corumbiara foi o resultado de um conflito violento, ocorrido a 9 de agosto de 1995, no município de Corumbiara, no estado de Rondónia.
Conflito
O conflito começou quando policiais entraram em confronto com camponeses sem-terra que estavam ocupando uma área, resultando na morte de 10 pessoas, entre elas uma criança de nove anos e dois polícias.
Em agosto de 1995, cerca de 600 camponeses haviam se mobilizado
para tomar a Fazenda Santa Elina, tendo construído um acampamento no latifúndio
improdutivo. Na madrugada do dia 9, por volta das três horas,
pistoleiros armados, recrutados nas fazendas da região, além de soldados
da Polícia Militar com os rostos cobertos, iniciaram os ataques ao
acampamento.
Mortos
O número
oficial de mortos no massacre é de 16 pessoas e sete desaparecidos.
Para os agricultores, entretanto, o número de mortos pode ter passado de
100 pois, segundo eles, muitos mais teriam sido mortos por polícias e
jagunços, e enterrados sumariamente. Depois de horas de tiroteio, os
camponeses não tinham mais munições para as suas espingardas. O Comando de Operações Especiais, comandado na época pelo capitão José Hélio Cysneiros Pachá, atirou bombas de gás lacrimogénio e acendeu holofotes contra as famílias. A chacina ocorreu durante o governo estadual de Valdir Raupp (PMDB), que foi posteriormente eleito Senador pelo estado de Rondónia.
Mulheres foram usadas como escudo humano pelos policiais e pelos
jagunços do fazendeiro Antenor Duarte. A pequenina Vanessa, de apenas
seis anos, teve o corpo trespassado por uma bala "perdida", quando
corria juntamente com a sua família. Cinquenta e cinco posseiros ficaram
gravemente feridos. Os laudos tanatoscópicos provaram execuções
sumárias. O bispo de Guajará Mirim, dom Geraldo Verdier, recolheu amostras de ossos calcinados em fogueiras do acampamento e enviou a Faculté de Médicine Paris-Oeste, que confirmou a cremação de corpos humanos no acampamento da fazenda.
Desde 1985 os camponeses se organizavam, tendo criado as vilas de
Alto Guarajús, Verde Seringal, Palmares do Oeste, Rondolândia, e mais
tarde o povoado de Nova Esperança - posteriormente cidade de Corumbiara.
Dez anos depois, foram vítimas da chacina. E até hoje os familiares das
vítimas aguardam uma indemnização.
Repercussão
A
assessoria jurídica da CPT RO e a CJP (Comissão Justiça e Paz de Porto
Velho) acompanham o processo judicial a favor da indemnização das
famílias vítimas da chacina.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ)
aprovou, em 24 de abril de 2013, proposta que concede amnistia aos
trabalhadores rurais e policiais militares de Rondónia punidos no
episódio conhecido como Massacre de Corumbiara. Dois camponeses foram
condenados na ocasião (Claudemir Gilberto Ramos e Cícero Pereira Leite
Neto), pela morte de dois policiais. O Projeto de Lei 2000/11, do
deputado João Paulo Cunha (PT-SP), propunha a amnistia apenas aos sem-terras. Para o deputado, o Poder Judiciário do Estado de Rondónia condenara injustamente os camponeses por homicídio, tendo absolvido a quase totalidade dos polícias militares, que teriam sido os responsáveis pelo massacre. Todavia o relator da proposta, deputado Vieira da Cunha
(PDT-RS), incluiu os policiais militares na proposta de amnistia, após
manifestações de outros parlamentares. "A amnistia deve ser ampla e
irrestrita", justificou.
A sua ópera "I Pagliacci", com os personagens Canio, Tonio, Peppe e Silvio, continua uma das mais populares obras do repertório de ópera.
Filho de um magistrado policial, Leoncavallo nasceu em Nápoles em 23 de
abril de 1857 e estudou no Conservatório San Pietro a Majella. Depois
de alguns anos de estudo, e ineficazes tentativas de obter a produção
de mais de uma ópera, ele viu o enorme sucesso de Mascagni em Cavalleria rusticana em 1890, e não desperdiçou tempo na elaboração do seu próprio verismo, Pagliacci
(segundo Leoncavallo, o enredo deste trabalho teve origem na vida
real: um julgamento sobre assassinato a que seu pai tinha presidido). Pagliacci foi apresentada em Milão em 1892 com sucesso imediato e hoje é o único trabalho de Leoncavallo no reportório padrão de ópera. A sua mais famosa ária Vesti la giubba, "Veste a manta de retalhos") foi gravada por Enrico Caruso e foi o primeiro registo do mundo a vender um milhão de cópias. I Medici e Chatterton (1896) foram também produzidas em Milão. Grande parte de Chatterton foi gravado pela Gramophone Company (mais tarde HMV). Foi em La bohème,
realizada em 1897 em Veneza que o seu talento obteve confirmação
pública (as suas duas árias para tenor são realizadas ocasionalmente,
especialmente em Itália). Posteriormente compôs as óperas Zaza (1900) (a ópera de Geraldine Farrar, famosa pelo seu desempenho de despedida no Met) e Der Roland Von Berlin (1904). Obteve um breve sucesso em Zingari
que estreou em Itália, e Londres, em 1912. (Zingari esteve longo
tempo, no Hipódromo Teatro). Zingari chegou aos Estados Unidos, mas
logo depois desapareceu do repertório.
Após uma série de operetas, Leoncavallo, num último esforço, criou Edipo Re,
mas morreu antes de terminar a orquestração, que foi completada por
Giovanni Pennacchio. Desde a década de 70 esta ópera tem tido um
número surpreendentemente elevado de representações (incluindo Roma
1972, Viena 1977 e Amsterdão 1998), bem como uma produção totalmente
encenada no Teatro Regio di Torino, em 2002.
A famosa Mattinata foi por ele escrita para a Gramofone Company
com Caruso em mente. Escreveu o libreto para a maioria das suas
próprias óperas e é considerado o maior libretista italiano do seu
tempo, após Arrigo Boito. Importante foi ainda a sua contribuição para o libreto de Manon Lescaut de Giacomo Puccini.
Ruggero Leoncavallo morreu em Montecatini, Toscânia, em 9 de agosto de 1919.
Considerada uma das melhores promessas do cinema e sex symbol de Hollywood, na época de sua morte, aos 26 anos, já era conhecida mundialmente, estava casada com o realizador polaco Roman Polanski, havia participado em sete filmes, trabalhado como modelo para anúncios e revistas de moda e tinha sido indicada para o Globo de Ouro pelo filme O Vale das Bonecas, de 1967.
Uma década após o seu assassinato, a sua mãe, Doris Tate, em resposta a um crescente status cult que envolvia os seus assassinos e temerosa de que eles pudessem conseguir liberdade condicional - apesar de condenados à prisão perpétua - organizou uma campanha pública contra o que ela considerava deficiências no sistema correcional da Califórnia.
A campanha resultou em emendas criadas na lei criminal do estado, que
passou a permitir a vítimas de crimes e seus familiares a participação
com depoimentos durante o julgamento ou pedidos de liberdade condicional
de criminosos condenados. Ela foi a primeira pessoa nos Estados Unidos a
ter o direito de se expressar em audiência oficial após a aprovação da
nova lei, o que fez durante a audiência do pedido de liberdade
condicional de um dos assassinos de sua filha, Tex Watson.
Ela acreditava que a mudança na lei tinha dado à Sharon Tate a
dignidade que lhe havia sido retirada por seus assassinos e que por isso
ela agora era capaz de transformar o legado de Sharon de vítima de
assassinato em símbolo de vítimas de crimes de morte.
Morte
No dia 8 de agosto, Sharon estava a quinze dias de ter o bebé. Ela
almoçou em casa com duas amigas e contou-lhes sobre o seu
desapontamento por Roman não estar ainda ali, tendo adiado por alguns
dias o seu regresso de Londres. De tarde ele telefonou, assim como as suas
irmãs, Debra e Patti, pedindo para passar a noite com ela na casa, o que
ela negou. De noite, ela foi com alguns amigos jantar no restaurante El
Coyote e regressaram a casa cerca das 22.30 horas.
Com ela estavam Jay Sebring, Abigail Folger e Wojciech Frykowski. Na
casa também estavam o caseiro William Garretson, que morava numa
construção menor, afastada da casa principal, e seu amigo, o estudante de
18 anos, Steven Parent.
Nos primeiros minutos da madrugada do dia 9, por ordem de Charles
Manson, um grupo dos seus seguidores, todos eles jovens, entre 20 e 23
anos, formado por Charles "Tex" Watson, Susan Atkins, Patricia Krenwinkel e Linda Kasabian,
invadiu a casa de Cielo Drive e massacrou os seus moradores. Parent foi
morto a tiros quando saía da da casa e deu de frente com o grupo que
entrava e Tate, Sebring, Folger e Frykowski assassinados a tiros e
facadas na sala da residência e nos jardins. Sharon Tate foi assassinada
com 16 facadas, várias delas na barriga em que carregava o filho.
Na noite seguinte, o mesmo grupo, acrescido de Steve Grogan e Leslie Van Houten, cometeria outro bárbaro assassinato, nos mesmos moldes, noutro local da cidade, matando o casal Leno e Rosemary LaBianca.
Depois de semanas de investigação, os membros da Família Manson foram todos localizados, presos, processados e condenados à morte em 1971, após um dos julgamentos mais cobertos pelos media
na história criminal dos Estados Unidos. Durante os meses que se
seguiram, sem a descoberta dos culpados e mesmo depois da identificação
deles, todo o Condado de Los Angeles entrou em pânico e paranóia,
pela revelação de que os assassinatos da Família tinham sido
aleatórios. Pessoas famosas e ricas acreditavam que poderiam ser as
próximas e abandonavam a cidade. Outros contratavam guarda-costas e
instalavam sofisticados sistemas de alarme em suas casas. O ator Christopher Jones, astro de A Filha de Ryan,
devastado com a morte brutal de Tate, teve um bloqueio psicológico e
abandonou a carreira de ator durante as filmagens, precisando ser
dobrado na versão final do filme pelo diretor David Lean.
O escritor e jornalista de investigação Dominick Dunne deu o seu testemunho
da dimensão do pavor que se instalou por Los Angeles nas semanas e
meses seguintes:
“
A onda de
choque provocada pelos crimes Tate-LaBianca criou uma convulsão social
na cidade como nunca havia se visto. As pessoas estavam convencidas de
que os ricos e famosos da comunidade estavam em perigo. Crianças foram
mandadas para fora da Califórnia. Cercas eletrificadas foram instaladas e
guardas pessoais foram contratadas. Steve McQueen compareceu armado ao
enterro de Jay Sebring.
Sharon Tate foi enterrada a 13 de agosto de 1969 no Holy Cross Cemetery em Culver City,
com o filho natimorto Paul Richard Polanski – assim batizado
postumamente pelos pais de Roman e Sharon – nos seus braços. Anos depois, a
sua mãe Doris e a sua irmã mais nova Patti seriam enterradas no mesmo
local, dividindo a mesma lápide.
Charles Manson, o mentor intelectual das chacinas, Tex Watson,
Patricia Krenwinkel, Susan Atkins e Leslie Van Houlen, todos condenados à
morte, tiveram as suas penas comutadas para prisão perpétua quando as leis
da Califórnia foram mudadas em 1972, considerando a pena de morte
inconstitucional. Linda Kasabian, que participou dos ataques mas não
matou ninguém, recebeu imunidade e atuou como testemunha de acusação
contra os ex-companheiros durante os julgamentos, sendo, como testemunha
ocular, a principal peça para a condenação de todos à pena máxima
pedida pelo promotor Vincent Bugliosi, que, em 1974 escreveu o livro Helter Skelter, contando em detalhes todo o Caso Tate-LaBianca, um best-seller nos Estado Unidos com mais de sete milhões de exemplares vendidos.
O caso Watergate foi o escândalo político ocorrido na década de 70 nos Estados Unidos que, ao vir à tona, acabou por culminar com a renúncia do presidente americano Richard Nixon eleito pelo partido republicano. "Watergate" de certo modo tornou-se um caso paradigmático de corrupção.
Em 18 de junho de 1972, o jornal Washington Post noticiava na primeira página o assalto do dia anterior à sede do Comité Nacional Democrata, no Complexo Watergate,
na capital dos Estados Unidos. Durante a campanha eleitoral, cinco
pessoas foram detidas quando tentavam fotografar documentos e instalar aparelhos de escuta no escritório do Partido Democrata.
Bob Woodward e Carl Bernstein,
dois repórteres do Washington Post, começaram a investigar o então já
chamado caso Watergate. Durante muitos meses, os dois repórteres
estabeleceram as ligações entre a Casa Branca e o assalto ao edifício de Watergate. Eles foram informados por uma pessoa conhecida apenas por Garganta Profunda (Deep Throat) que revelou que o presidente sabia das operações ilegais.
Richard Nixon foi eleito presidente em 1968, sucedendo a Lyndon Johnson, tornando-se o terceiro presidente dos Estados Unidos a ter de lidar com a Guerra do Vietname. Nixon voltou a candidatar-se em 1972, tendo como opositor o senador democrata George McGovern, e obteve uma vitória esmagadora, ganhando em 48 dos 50 estados. McGovern venceu apenas em Massachusetts e em Washington.
Foi durante essa campanha de 1972 que se verificou o incidente na sede
do Comité Nacional Democrático. Durante a investigação oficial que se
seguiu, foram apreendidas fitas gravadas que demonstravam que o
presidente tinha conhecimento das operações ilegais contra a oposição. Em 9 de agosto de 1974, quando várias provas já ligavam os atos de espionagem ao Partido Republicano, Nixon renunciou à presidência. Foi substituído pelo vice Gerald Ford, que assinou uma amnistia, retirando-lhe as devidas responsabilidades legais perante qualquer infração que tivesse cometido.
Durante muitos anos a identidade de "Garganta Profunda" foi desconhecida, até que, a 31 de maio de 2005, o ex-vice-presidente do FBI, W. Mark Felt, revelou que era o Garganta Profunda. Bob Woodward e Carl Bernstein confirmaram o facto.
Shostakovich ganhou fama na União Soviética graças ao mecenato de Mikhail Tukhachevsky, chefe de pessoal de Leon Trotsky, tendo mais tarde uma complexa e difícil relação com a burocracia estalinista.
A sua música foi oficialmente denunciada duas vezes, em 1936 e 1948, e
foi periodicamente banida. Não obstante, recebeu alguns prémios e
condecorações estatais e serviu no Soviete Supremo da União Soviética. Apesar das controvérsias oficiais, os seus trabalhos eram populares e bem recebidos pelo público.
Os trabalhos orquestrais de Shostakovitch incluem quinze sinfonias e seis concertos.
A sua música de câmara inclui quinze quartetos para cordas, um
quinteto para piano, duas peças para um octeto de cordas e dois trios
para piano. Para piano, ele compôs duas sonatas a solo, um primeiro conjunto de prelúdios e um outro conjunto mais tardio de prelúdios e fugas. Outros trabalhos incluem duas óperas e uma quantidade substancial de música para filmes.
Jerry Garcia por vezes teve a saúde ameaçada por causa do seu peso
instável, e, em 1986, entrou em coma diabético, que quase lhe custou a
vida. Apesar da sua saúde ter melhorado após esses incidentes, ele
também teve que lutar contra o vício em heroína e cocaína. Morreu em 1995 quando estava internado num centro de reabilitação para dependentes químicos na Califórnia, vítima de um ataque cardíaco. O seu corpo foi cremado e parte de suas cinzas espalhadas no Rio Ganges na Índia e a outra parte por baixo da Ponte Golden Gate, Califórnia no Estados Unidos. Desde então tornou-se uma figura muito respeitada na cultura musical americana.
Ator, bailarino, cantor, coreógrafo. Ele nasceu em Nova York, e
tornou-se um dos mais renomados sapateadores de todos os tempos, bem
como um premiado estrela do palco e tela. Ele começou a se apresentar
como um membro do grupo de dança "Hines, Hines e papá", com o seu pai e
irmão. Ele apareceu pela primeira vez nos palcos da Broadway com a
idade de oito anos, atuando como engraxador na comédia musical "The
Girl in Pink Tights", de março a junho de 1954. Ele recebeu a sua
primeira nomeação para o Tony (Melhor destaque em um Musical) em 1979,
pelo seu papel na Broadway na revista musical "Eubie!". Ele ganhou o Theatre World Award
de 1979 com o mesmo desempenho. Ele protagonizou os três musicais,
"Uptown Comin '" (1979-80), "Sophisticated Ladies" (1981-83), e
"Jelly's Last Jam" (1992-93). Ele foi nomeado para o Melhor Ator no
Musical Tony Award para os três papéis, e ganhou em 1992, pela sua
performance como Jelly Roll Morton
em "Jelly's Last Jam". Ele também ganhou o Drama Desk Award de Melhor
Ator em um Musical para este desempenho, e foi nomeado para o Tony e o
Drama Desk Awards por sua coreografia para este show. Os seus
créditos no cinema inclui papéis em "História do Mundo: Parte 1",
"White Nights", "Toque", "Renaissance Man", "Waiting to Exhale" e "The
Preacher's Wife". Na televisão incluídos os filmes "TV Eubie!" e "The
Kid Cherokee"; papéis do convidado em shows como "Faerie Tale
Theatre", "Amazing Stories", e "Law & Order" e papéis recorrentes
em "The Gregory Hines Show", "Little Bill", "Will & Grace " e "
Lost at Home ". Ele gravou um dueto de "There's Nothing Better Than
Love" com Luther Vandross, e também lançou um álbum auto-intitulado, em 1987.
Hines morreu de cancro de fígado na tarde de sábado, 9 de agosto
de 2003, no caminho de sua casa em Los Angeles, Califórnia, para um
hospital. Ele tinha 57 anos e era noivo de Negrita Jayde, no momento
da sua morte. Além do seu pai e irmão, ele deixou a noiva, Negrita Jayde, uma filha, Daria Hines, um filho, Zach; uma enteada, Jessica Koslow e um neto.