segunda-feira, abril 10, 2017

Dante Gabriel Rossetti morreu há 135 anos

Autoretrato, 1847

Dante Gabriel Rossetti (Londres, 12 de maio de 1828 - Birchington-on-Sea, 10 de abril de 1882), originalmente Gabriel Charles Dante Rossetti, foi um poeta, ilustrador e pintor inglês de origem italiana. Devido à sua preferência pela poesia medieval e em especial pela obra de Dante, Rossetti muda a ordem dos seus nomes e passa a usar Dante em primeiro lugar.
Fundou, juntamente com John Everett Millais e William Holman Hunt, em 1848, a Irmandade Pré-Rafaelita, um grupo artístico entre o espírito revivalista do romantismo e as novas vanguardas do século XX.
Rossetti também escrevia poemas para os seus quadros, como "Astarte Syraica". Como designer, trabalhou com William Morris para produzir imagens para vitrais e decorações.
Como ilustrador, Rossetti produziu poucas trabalhos, mas que tiveram influência duradoura sobre ilustradores do século XIX e XX. Fez ilustrações para Moxon Tennyson, Allingham e para os livros de poesia da sua irmã, Christina Rossetti.

Stuart Sutcliffe, o quinto Beatle, morreu há 55 anos

Stuart Fergusson Victor Sutcliffe, mais conhecido como Stuart Sutcliffe ou Stu (Edimburgo, Escócia, 23 de junho de 1940 - Hamburgo, Alemanha, 10 de abril de 1962) foi um artista famoso por fazer parte da fase inicial do grupo de rock inglês The Beatles, sendo por vezes chamado de O Quinto Beatle.

Biografia
Batizado como Stuart Fergusson Victor Sutcliffe, nasceu na Escócia, na cidade de Edimburgo. Cresceu na pequena cidade de Huyton, próxima de Liverpool, Inglaterra. Stuart Sutcliffe foi o primeiro baixista dos Beatles. A sua entrada nos Beatles deu-se pela amizade que tinha com o líder do grupo, John Lennon. Stu e John conheceram-se na escola de arte chamada Liverpool College of Art. Stu era um jovem interessado em pintura, e um dia um comprador ofereceu-lhe 37 libras por um quadro. Ele ia vendê-lo, mas John, dizendo que era pouco, convenceu o cliente de que o justo era 50 libras, o que era injusto por uma obra amadora; porém, com esse dinheiro, comprou um contrabaixo elétrico e entrou para os Beatles. O seu estilo musical era limitado e, sendo algo que não incomodava só aos outros Beatles como a si mesmo, era comum vê-lo tocando de costas para o público.

Hamburgo
Antes da fama, os Beatles fizeram uma pequena turnê na cidade de Hamburgo, na Alemanha, e foi lá que Stu acabou conhecendo Astrid Kirchherr. Astrid tornou-se a sua namorada e foi ela quem deu a ideia do estilo de cabelo dos Beatles (franjas penteadas para frente). Pouco tempo depois, Stu Sutcliffe deixou a banda para ficar com a namorada em Hamburgo e dedicar-se completamente à pintura (a sua verdadeira paixão).

Morte
Alguns meses depois morreu, de hemorragia cerebral, aos 21 anos de idade. Pauline Sutcliffe sempre disse que a morte de Stu estava ligada a uma luta que John Lennon e Stu tiveram. Segundo ela, os dois haviam lutado em Hamburgo e John teria dado um pontapé na cabeça de Stu, causando-lhe lesões que o teriam levado à morte, (teoria publicada no livro de Albert Goldman: "The lives of John Lennon"). Porém, quando indagada sobre o facto, Astrid Kirchherr (namorada de Stu em Hamburgo) negou a ocorrência deste incidente. Graças a entrevistas feitas a George Harrison, Paul McCartney e Pete Best, foi  comprovado que o incidente não ocorreu. Na verdade foi fruto da briga que John e Stu tiveram com clientes que frequentavam o clube durante um show de turnê na Escócia (que criticaram Stu), Stu foi empurrado e bateu a cabeça com violência numa parede. Encontra-se sepultado em Merseyside, na Inglaterra.

O artista
Como artista, Stu mostrava nas suas obras influências britânicas e europeias de artistas abstratos misturada com influência do movimento abstrato expressionista americano. Hoje algumas de suas obras encontram-se em galerias de Liverpool, Inglaterra.

Sami Yli-Sirniö - 45 anos

Sami Yli-Sirniö (10 de abril de 1972) é um guitarrista finlandês que passou parte de sua vida na Alemanha, onde entrou para a banda de thrash metal Kreator e que também faz parte do grupo Waltari.


domingo, abril 09, 2017

Carl Perkins nasceu há 85 anos

Carl Lee Perkins (Tiptonville, 9 de abril de 1932 - Jackson, 19 de janeiro de 1998) foi um cantor norte-americano de rockabilly. Foi considerado o 88º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.


Adriano Correia de Oliveira nasceu há 75 anos

(imagem daqui)

Adriano Maria Correia Gomes de Oliveira (Porto, 9 de abril de 1942 - Avintes, 16 de outubro de 1982) foi um músico português.
  
Biografia
Filho de Joaquim Gomes de Oliveira e de sua mulher, Laura Correia, Adriano foi um intérprete do Fado de Coimbra e cantor de intervenção. A sua família era marcadamente católica, crescendo num ambiente que descreveu como «marcadamente rural, entre videiras, cães domésticos e belas alamedas arborizadas com vista para o rio». Depois de frequentar o Liceu Alexandre Herculano, no Porto, matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1959. Viveu na Real República Ras-Teparta, foi solista no Orfeon Académico, membro do Grupo Universitário de Danças e Cantares, actor no CITAC, guitarrista no Conjunto Ligeiro da Tuna Académica e jogador de voleibol na Briosa. Na década de 1960 adere ao Partido Comunista Português, envolvendo-se nas greves académicas de 62, contra o salazarismo. Nesse ano foi candidato à Associação Académica de Coimbra, numa lista apoiada pelo MUD.
Data de 1963 o seu primeiro EP, Fados de Coimbra. Acompanhado por António Portugal e Rui Pato, o álbum continha a interpretação de Trova do vento que passa, poema de Manuel Alegre, que se tornaria uma espécie de hino da resistência dos estudantes à ditatura. Em 1967 gravou o álbum Adriano Correia de Oliveira, que, entre outras canções, tinha Canção com lágrimas.
Em 1966 casa-se com Maria Matilde de Lemos de Figueiredo Leite, filha do médico António Manuel Vieira de Figueiredo Leite (Coimbra, Taveiro, 11 de outubro de 1917 - Coimbra, 22 de março de 2000) e de sua mulher Maria Margarida de Seixas Nogueira de Lemos (Salsete, São Tomé, 13 de junho de 1923 - ?), depois casada com Carlos Acosta. O casal, que mais tarde se separaria, veio a ter dois filhos: Isabel, nascida em 1967 e José Manuel, nascido em 1971. Chamado a cumprir o Serviço Militar, em 1967, ficaria apenas a uma disciplina de se formar em Direito.
Em 1970 troca Coimbra por Lisboa, exercendo funções no Gabinete de Imprensa da FIL - Feira Industrial de Lisboa, até 1974. Ainda em 1969 vê editado o álbum O Canto e as Armas, revelando, de novo, vários poemas de Manuel Alegre. Pela sua obra recebe, no mesmo ano, o Prémio Pozal Domingues.
Lança Cantaremos, em 1970, e Gente d' aqui e de agora, em 1971, este último com o primeiro arranjo, como maestro, de José Calvário, e composição de José Niza. Em 1973 lança Fados de Coimbra, em disco, e funda a Editora Edicta, com Carlos Vargas, para se tornar produtor na Orfeu, em 1974. Participa na fundação da Cooperativa Cantabril, logo após a Revolução dos Cravos e lança, em 1975, Que nunca mais, onde se inclui o tema Tejo que levas as águas. A revista inglesa Music Week elege-o Artista do Ano. Em 1980 lança o seu último álbum, Cantigas Portuguesas, ingressando no ano seguinte na Cooperativa Era Nova, em ruptura com a Cantabril.
Vítima de uma hemorragia esofágica, morreu na quinta da família, em Avintes, nos braços da sua mãe.
A 24 de setembro de 1983 foi feito Comendador da Ordem da Liberdade e a 24 de abril de 1994 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, em ambos os casos a título póstumo.


O vocalista dos My Chemical Romance, Gerard Way, faz hoje 40 anos!

Gerard Way num concerto (Festival Big Day Out, em fevereiro de 2007) em Perth, Austrália

Gerard Arthur Way (Newark, 9 de abril de 1977) é um cantor dos Estados Unidos, vocalista da banda My Chemical Romance e o irmão mais velho de Mikey Way, baixista da mesma banda.

O primeiro concerto a que Gerard Way assistiu foi o de Bruce Springsteen, com a sua mãe, quando ele tinha apenas oito anos. Foi no quarto ano que cantou pela primeira vez, numa apresentação de Peter Pan para uma produção da escola. Depois disso nunca mais cantou até formar o My Chemical Romance com o antigo baterista Matt Pelissier. Ele era bem gordinho no colégio e já trabalhou como empacotador num super mercado.
A sua avó, Elena Lee Rush, era quem o incentivava a fazer tudo o que queria. Elena ensinou Gerard a cantar, desenhar, a maquilhar-se e a atuar. Era para ela que Gerard recitava as suas poesias e foi com o apoio dela que ele aprendeu a tocar guitarra. Elena também o ajudou muito com a banda My Chemical Romance quando lhes deu a Van, e foi com ela que eles puderam participar nas turnês, como a Warped Tour. Foi nesta turnê que os integrantes do My Chemical Romance tiveram a oportunidade de apresentar o seu trabalho ao grande público, assim como as várias outras bandas. Foi em homenagem à sua avó, que faleceu em novembro de 2003, que Gerard escreveu a canção "Helena" do álbum Three Cheers for Sweet Revenge, e que se tornou um dos maiores sucessos da banda. Nas gravações do clipe, Gerard diz que foi uma forma de demonstrar a sua dor por não estar com a avó quando ela mais precisou dele, pois a banda estava em turnê.
Gerard já foi dependente de drogas e álcool. Segundo ele, desde 2004 que se tornou “limpo”, exatamente desde o dia 11 de agosto, que foi a data do concerto no qual ele ficou bêbado pela última vez, na Warped Tour, em 2004. Também teve uma depressão muito forte, e na maioria das vezes que não estava em turnê com a banda, estava fazendo terapia.
Gerard Way estava loiro por causa do novo álbum da banda, chamado The Black Parade. Segundo Way, mudou o tom do cabelo para parecer com o tema principal do álbum que é a história de um paciente que está a prestes a morrer de cancro. Rapidamente voltou a pintar o cabelo de preto. Esse fascínio do vocalista pela morte vem desde os 8 anos quando quase morreu, e de quando tinha 16 anos, em que um amigo dele saltou para baixo de um comboio, à sua frente.


sábado, abril 08, 2017

O guitarrista Steve Howe faz hoje 70 anos!

Stephen James Willian John Howe (Londres, 8 de abril de 1947) é um músico inglês de rock progressivo, internacionalmente conhecido pelo seu trabalho como guitarrista da banda Yes. Considerado um dos melhores e mais influentes guitarristas de todos os tempos, ele também já participou em trabalhos das bandas The Syndicats, Bodast, Tomorrow, Asia e GTR, além de ter lançado 14 álbuns a solo.


Tartini nasceu há 325 anos

Monumento na Basílica de Pádua

Formou uma famosa escola de violino – a Escola das Nações – de onde saíram eminentes violinistas, entre os quais Nardini.
Tartini afirmou que o sonhou com o Diabo e que este pegou no seu violino e tocou-lhe aquela que seria a sua Sonata do Diabo.


Izzy Stradlin - 55 anos

Jeffrey Dean Isbell (Lafayette, 8 de abril de 1962), conhecido pelo seu nome artístico de Izzy Stradlin, é um músico e compositor americano. Ele é mais conhecido como o ex-guitarrista base e co-fundador durante seis anos da banda de hard rock Guns N' Roses, que deixou no auge da sua fama, em 1991. Após a sua saída, ele liderou a  sua própria banda, Izzy Stradlin and the Ju Ju Hounds, num álbum e turnê. Desde a década de 90, Stradlin lançou dez álbuns solo, os seis últimos de forma independente.


Paul Gray, antigo viola baixo dos Slipknot, nasceu há 45 anos

Paul Dedrick Gray (Los Angeles, 8 de abril de 1972 - Des Moines, 24 de maio de 2010) foi um baixista dos Estados Unidos da América, conhecido por tocar na banda de nu metal Slipknot, onde era conhecido como o número #2.
Paul foi o co-fundador dos Slipknot, juntamente com Shawn e Anders (ex-vocalista), sendo o único dos integrantes da banda que anteriormente não morava no estado de Iowa.
Tocou também em bandas como os Vexx, Body Pit, Anal Blast e Inveigh Catharsis, fazendo também uma pequena participação nos The Havenots.

(...)

Paul Gray morreu a 24 de maio de 2010 com 38 anos. Foi encontrado por um empregado morto, num quarto do Hotel Urbandale, às 10 e 30 da manhã. Paul Gray deixou viúva a sua mulher Brenna Gray, modelo da GodsGirls.com, grávida de 5 meses do músico.
A causa da morte foi declarada como overdose acidental. Foi encontrado um nível fatal de morfina e fentanil em seu sangue, mas tendo sido descartada a hipótese de suicídio.
Em 2012 Daniel Baldi, médico de Paul Gray, foi acusado de homicídio culposo pelo seu envolvimento em oito mortes, incluindo a de Gray. As acusações são por supostamente receitar quantidades elevadas de analgésicos para pessoas que mais tarde vieram a falecer, mesmo com indicação por familiares e amigos que os pacientes estariam abusando das medicações. 

sexta-feira, abril 07, 2017

Billie Holiday nasceu há 102 anos

Eleanora Fagan Gough (Filadélfia, 7 de abril de 1915 - Nova Iorque, 17 de julho de 1959), conhecida pelo nome artístico de Billie Holiday ou Lady Day, foi uma cantora e compositora de jazz dos Estados Unidos da América, considerada a maior de todas as cantoras do jazz.


quinta-feira, abril 06, 2017

O Visconde de Alvalade nasceu há 180 anos

Alfredo Augusto das Neves Holtreman (Santarém, 6 de abril de 1837Lisboa, 7 de junho de 1920), 1.º Visconde de Alvalade, foi um advogado e empresário português.
Descendente da família Holtreman, foi filho de António Maria Ribeiro da Costa Holtreman, Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e Advogado em Lisboa, e de sua mulher Libânia Augusta das Neves e Melo.

O título de 1.º Visconde de Alvalade foi-lhe concedido, em uma vida, por Decreto de D. Carlos I de Portugal de 22 de junho de 1898.
Da primeira filha, teve como neto José Alfredo Holtreman Roquette, mais conhecido por José Alvalade. Em 1904 quando este seu neto lhe pediu ajuda financeira para fundar o que viria a tornar-se Sporting Clube de Portugal, além de 200$000 réis, disponibilizou também terrenos na sua Quinta em Alvalade, que abarcava as actuais zonas do Lumiar, Campo Grande e Alvalade, em Lisboa para a construção do Estádio. Foi nomeado 1.º Presidente do Sporting Clube de Portugal, como Presidente Honorário, em 1906.
Após a Implantação da República, a 5 de outubro de 1910, o 1.º Visconde de Alvalade perdeu o interesse no Sporting Clube de Portugal, até porque se viu obrigado a ausentar-se para Londres devido às suas ligações com a Família Real.
Brasão do Visconde de Alvalade (Blog Miguel Ângelo Boto - Heráldica)

Merle Haggard nasceu há 80 anos

Merle Ronald Haggard (Oildale, 6 de abril de 1937 - Palo Cedro, 6 de abril de 2016) foi um cantor, compositor, guitarrista, violinista e instrumentista norte-americano. Juntamente com Buck Owens, Haggard e sua banda The Strangers ajudaram a criar o Bakersfield sound, um subgénero da música country caracterizada pelo som de guitarras Fender Telecaster.
A infância de Haggard foi bastante conturbada devido a morte de seu pai. Foi preso diversas vezes em sua juventude. Regenerou-se após lançar-se numa carreira musical de sucesso, ganhando popularidade com as suas canções sobre a classe trabalhadora. Entre os anos 60 e os anos 80, teve 38 canções "número um" em diversas listas de canções mais executadas.
Recebeu muitas honrarias e prémios por sua música, incluindo um Prémio Kennedy (2010), um Grammy Lifetime Achievement Award (2006) e um BMI Award (2006). Faleceu dia 6 de abril de 2016 - exatamente no dia de seu 79º aniversário - no seu rancho no norte da Califórnia, de pneumonia.
 

Os Estados Unidos da América entraram há um século na I Grande Guerra

(imagem daqui)

The American entry into World War I came in April 1917, after two and a half years of efforts by President Woodrow Wilson to keep the United States neutral. Apart from an Anglophile element supporting the British, American public opinion went along with neutrality at first. The sentiment for neutrality was strong among Irish Americans, German Americans and Swedish Americans, as well as among church leaders and women. On the other hand, even before World War I broke out, American opinion toward Germany was already more negative than it was toward any other country in Europe. The citizenry increasingly came to see the German Empire as the villain after news of atrocities in Belgium in 1914, and the sinking of the passenger liner RMS Lusitania in May 1915. Wilson made all the key decisions and kept the economy on a peacetime basis, while allowing banks to make large-scale loans to Britain and France. To preclude making any military threat, President Wilson made only minimal preparations for war and kept the United States Army on its small peacetime basis, despite increasing demands for preparedness. However, he did enlarge the United States Navy.
In early 1917, Germany decided to resume all-out submarine warfare on every commercial ship headed toward Britain, realizing that this decision would almost certainly mean war with the U.S. Germany also offered to help Mexico regain territories lost in the Mexican–American War in the Zimmermann Telegram. Publication of that offer outraged Americans just as German U-boats (submarines) started sinking American ships in the North Atlantic. Wilson asked Congress for "a war to end all wars" that would "make the world safe for democracy", and Congress voted to declare war on Germany on April 6, 1917.

(...)

On April 2, 1917, Wilson asked a special joint session of Congress to declare war on the German Empire, stating, "We have no selfish ends to serve". To make the conflict seem like a better idea, he painted the conflict idealistically, stating that the war would "make the world safe for democracy" and later that it would be a "war to end war". The United States had a moral responsibility to enter the war, Wilson proclaimed. The future of the world was being determined on the battlefield, and American national interest demanded a voice. Wilson's definition of the situation won wide acclaim, and, indeed, has shaped America's role in world and military affairs ever since. Wilson believed that if the Central Powers won, the consequences would be bad for the United States. Germany would have dominated the continent and perhaps would gain control of the seas as well. Latin America could well have fallen under Berlin's control. The dream of spreading democracy, liberalism, and independence would have been shattered. On the other hand, if the Allies had won without help, there was a danger they would carve up the world without regard to American commercial interests. They were already planning to use government subsidies, tariff walls, and controlled markets to counter the competition posed by American businessmen. The solution was a third route, a "peace without victory", according to Wilson.

On April 6, 1917, Congress declared war. In the Senate, the resolution passed 82 to 6, with Senators Harry Lane, William J. Stone, James Vardaman, Asle Gronna, Robert M. La Follette, Sr., and George W. Norris voting against it. In the House, the declaration passed 373 to 50, with Claude Kitchin, a senior Democrat, notably opposing it. Another opponent was Jeannette Rankin, who alone voted against entry into both World War I and World War II. Nearly all of the opposition came from the West and the Midwest.

Marina Elali - 35 anos

Marina de Souza Dantas Elali (Natal, 6 de abril de 1982) é uma cantora e compositora brasileira.

Nascida em Natal, no Rio Grande do Norte, filha de carioca com árabe e neta de pernambucanos, é formada em música e canto no Berklee College of Music, de Boston. Depois da temporada nos EUA, a artista participou do programa FAMA, da Rede Globo, e logo teve como sucesso a música “Você”, de Roberto e Erasmo Carlos, como tema de Deborah Secco e Murilo Benício na novela “América”, na qual fez uma participação especial, no último capítulo.
Além de novelas, filmes, minisséries e especiais, a cantora já participou em vários programas televisivos. Em 2012, Marina participou da minissérie da Rede Globo "O Brado Retumbante". Em 2013, foi jurada do quadro “Mulheres que Brilham” do “Programa Raul Gil”.
No cinema, a voz de Marina marcou temas dos filmes “Se Eu Fosse Você”, “A Fronteira”, “Didi, o Cupido Trapalhão” e “Segurança Nacional”, onde também fez uma participação especial interpretando o Hino Nacional.
Entre os sucessos se destacam "Eu Vou Seguir", tema de Míriam, personagem de Gabriela Duarte na novela Sete Pecados e “One Last Cry”, tema de Nanda, interpretada por Fernanda Vasconcellos na novela Páginas da Vida – uma das músicas mais executadas em todo o país em 2006/ 2007.
Marina lançou um CD/DVD intitulado “Marina Elali Duetos – Homenagem a Luiz Gonzaga e Zé Dantas”. O trabalho foi gravado no Recife (PE) em homenagem a dois pernambucanos ilustres: Luiz Gonzaga, o “Rei do Baião”, e Zé Dantas, compositor, principal parceiro de Gonzagão, e avô materno de Marina.
Um momento carregado de emoção no DVD acontece durante a música “Acauã”, que conta com um vídeo com imagens do homenageado Luiz Gonzaga cantando a faixa. Em “A Letra I” Marina canta ao lado do avô Zédantas - que não teve a oportunidade de conhecer -, em dueto proporcionado por imagens na tela.


Isaac Asimov morreu há 25 anos

Isaac Asimov (em russo: Исаак Юдович Озимов; transl.: Isaak Yudavich Azimov; Petrovichi, Rússia Soviética, atual Rússia, período entre 4 de outubro de 1919 e 2 de janeiro de 1920 - Brooklyn, 6 de abril de 1992) foi um escritor e bioquímico americano, nascido na Rússia, autor de obras de ficção científica e divulgação científica.
Asimov é considerado um dos mestres da Ficção Científica e, juntamente com Robert A. Heinlein e Arthur C. Clarke, foi considerado um dos "três grandes" da ficção científica. A obra mais famosa de Asimov é a Série da Fundação, também conhecida como Trilogia da Fundação, que faz parte da série do Império Galático e que logo combinou com a Série Robots. Também escreveu obras de mistério e fantasia, assim como uma grande quantidade de não-ficção. No total, escreveu ou editou mais de 500 volumes, aproximadamente 90.000 cartas ou postais, e tem obras em cada categoria importante do sistema de classificação bibliográfica de Dewey, exceto em filosofia.
A maioria de seus livros mais populares sobre ciência, explicam conceitos científicos de uma forma histórica, voltando no tempo o mais longe possível, quando a ciência em questão estava nos primeiros estágios. Ele providencia, muitas vezes, datas de nascimento e falecimento dos cientistas que menciona, também etimologias e guias de pronunciação para termos técnicos. Alguns exemplos incluem, "Guide to Science", os três volumes de "Understanding Physics" e a "Chronology of Science and Discovery", e trabalhos sobre Astronomia, Matemática, a Bíblia, escritos de William Shakespeare e Química.
Asimov foi membro e vice-presidente por muito tempo da Mensa, ainda que com falta: ele os descrevia como "intelectualmente combalidos". Exercia, com mais frequência e assiduidade, a presidência da American Humanist Association (Associação Humanista Americana).
Em 1981, um asteroide recebeu o seu nome, em sua homenagem, o 5020 Asimov. O robot humanóide "ASIMO" da Honda, também pode ser considerada uma homenagem indireta a Asimov, pois o nome significa, em inglês, Advanced Step in Innovative Mobility, além de também significar, em japonês, "também com pernas" (ashi mo), num trocadilho linguístico em relação à propriedade inovadora de movimentação deste robot.

(...)

Asimov morreu a 6 de abril de 1992 em Nova Iorque. Foi cremado e as suas cinzas foram espalhadas. Ele deixou sua segunda mulher, Janet, e as crianças do primeiro casamento. Dez anos depois da sua morte, a edição da autobiografia de Asimov, It's Been a Good Life, revelou que sua morte foi causada por SIDA; ele contraiu o vírus HIV através de uma transfusão de sangue recebida durante a operação de bypass em dezembro de 1983. A causa específica da morte foi falha cardíaca e renal, como complicações da infecção com o vírus da SIDA.
Janet Asimov escreveu no epílogo de It's Been a Good Life que Asimov o teria querido tornar público, mas seus médicos convenceram-no a permanecer em silêncio, avisando que o preconceito antiSIDA estender-se-ia a seus familiares. A família de Asimov considerou divulgar a sua doença antes de ele morrer, mas a controvérsia que ocorreu, quando Arthur Ashe divulgou que ele tinha SIDA, convenceu-os do contrário. Dez anos mais tarde, depois da morte dos médicos de Asimov, Janet e Robyn concordaram que a situação em relação à SIDA podia ser levada a público.[

quarta-feira, abril 05, 2017

O guitarrista Mark St. John morreu há dez anos

Mark St. John, nome artístico de Mark Norton, ( Hollywood, 7 de fevereiro de 1956 - 5 de abril de 2007) foi um guitarrista norte-americano. Ele estava mais interessado em basquetebol do que em música até ao final doensino secundário, quando finalmente descobriu a sua verdadeira vocação (começou a tocar guitarra por rebeldia). Ele começou a tocar guitarra em 1972, como hobby, e entrou nos Kiss no início de 1984. Mark foi o terceiro guitarrista oficial dos Kiss, tendo substituído Vinnie Vincent (que substituiu Ace Frehley).

O espalhafatoso jeito de St. John tocar refletiu a era dos guitarristas de rock influenciados por Van Halen. Chegou a gravar o álbum Animalize, que foi um grande sucesso, numa época onde o grupo já não usava a maquilhagem pesada e as roupas que eram a sua marca registada, mas precisou sair, logo no início da turnê do disco, por causa de uma artrite grave que o atormentava. John recebeu o diagnóstico dessa doença, chamada Síndrome de Reiter, que causava inchaço nas mãos e braços e o impedia de tocar guitarra. Fez trechos de alguns shows (e apenas um show completo) e gravou apenas um vídeo com os Kiss, o popular vídeo da MTV Heaven's On Fire, e foi substituído em dezembro de 1984 por Bruce Kulick.
Após deixar os Kiss a sua condição médica melhorou e Mark St. John formou os White Tiger com David Donato, que chegou a ter uma breve passagem pelos vocais dos Black Sabbath. Depois, o guitarrista gravou com Jeff Scott Soto, em 1988, e com o baterista Peter Criss (ex-Kiss), em 1990 e apareceu como orador convidado nas convenções dos Kiss. Em 2001, St. John lançou um disco instrumental intitulado Single Bullet Theory.
Nos últimos anos, o músico andava afastado da ribalta e havia voltado a lecionar aulas de guitarra em Los Angeles.
Faleceu dia 5 de abril de 2007, aos 51 anos, de hemorragia cerebral.
 
 

Fragonard nasceu há 285 anos

"A Inspiração" (1769), auto-retrato

Jean Honoré Fragonard (Grasse, 5 de abril de 1732 - Paris, 22 de agosto de 1806) foi um pintor francês, cujo estilo rococó foi distinguido por sua notável facilidade, exuberância e hedonismo. Um dos mais prolíficos artistas ativos nas últimas décadas do Antigo Regime, Fragonard produziu mais de 550 pinturas (sem contar desenhos e águas-fortes), das quais apenas cinco são datadas. Entre suas obras mais populares estão as pinturas de género, que transmitem uma atmosfera de intimidade e erotismo.

Nasceu em Grasse, Alpes-Maritimes, na França, filho de um luveiro. Quando enviado para Paris por seu pai, demonstrou ali talento e interesse pela arte, conhecendo François Boucher. Boucher reconheceu os dotes do jovem, mas decidiu não gastar seu tempo no desenvolvimento da formação dele, enviando-o para o ateliê de Jean-Baptiste-Siméon Chardin. Fragonard estudou durante seis meses sob a tutela do grande iluminista e, em seguida, retornou mais preparado para Boucher, cujo estilo ele logo adquiriu, tão completo que o comandante confiou-lhe a execução de réplicas de suas pinturas.
Depois, transferiu-se para Roma (1756), onde se empolgou com a obra de Giovanni Battista Tiepolo. Protegido do abade e amante das artes Richard de Saint-Non, viajaram pela Itália pesquisando as obras dos grandes mestres até que ambos fixaram residência em Paris (1761). A sua consagração veio com a apresentação no Salão de Paris (1765) com o enorme quadro de tema trágico, O sumo sacerdote Coreso sacrificando-se para salvar Calirroé, que foi adquirido pelo rei Luís XV.
Entrou para a a Academia Real (1765) e casou-se (1769) com Marie-Anne Gérard, e novamente viajou para a Itália, onde pintou uma série de desenhos de vistas e paisagens. Regressando a Paris (1773), reduziu a sua pintura a paisagens com pequenas figuras, passando a se dedicar a reprodução de cenas domésticas e sentimentais.
Fragonard foi tão ignorado, que Lübke, na sua História da Arte (1873) omite o seu nome. No entanto, a influência de Fragonard na manipulação de cor local e expressiva não pode ser subestimada. Na última fase de sua vida pintou cenas de amor e da natureza e morreu em Paris, pobre e quase esquecido.

Le verrou, 1780

O poeta Carlos Queirós nasceu há 110 anos

José Carlos de Queirós Nunes Ribeiro, ou simplesmente Carlos Queirós (Lisboa, Santos-o-Velho, 5 de abril de 1907Paris, 27 de outubro/28 de outubro de 1949), foi um poeta português.
Era filho natural de Joaquina de Queirós, filha natural de Maria de Jesus de Almeida Queirós, de Lagos, Odiáxere, filha natural de Gertrudes de Almeida dos Reis Calado. A sua mãe era irmã de Gertrudes de Queirós, de Ofélia Queiroz (que teve um romance com Fernando Pessoa), e de Francisco de Paula de Queirós.
Casou-se com Guilhermina Maria Correia Manoel de Aboim Borges (Loures, Loures, 20 de dezembro de 1907 - Lisboa, 18 de outubro de 1975), sobrinha materna do 1.º Visconde de Idanha e sobrinha-neta do 1.º Visconde de Vila-Boim, de quem teve cinco filhos.

Biografia
Poeta do segundo modernismo português, identificado como um dos grandes nomes da revista Presença.
Desempenhou um importante papel na ligação entre o primeiro modernismo português da geração da revista Orpheu e o segundo modernismo da Presença. É Carlos Queirós que, por volta de 1927, estabelece a ligação entre Fernando Pessoa e a revista coimbrã Presença, dirigida por Gaspar Simões, José Régio e Branquinho da Fonseca, na qual Pessoa veio a publicar diversos textos. Foi no número 5 da Presença (1927) que Carlos Queirós, juntamente com Fernando Pessoa e Almada Negreiros, iniciou a sua participação neste periódico.
David Mourão-Ferreira, no prefácio do primeiro volume da Obra Poética de Carlos Queirós, refere que entre 1927 e 1937, ano em que Carlos Queirós deixou de colaborar com a Presença, terá publicado nas edições que vão do n.º 5 ao n.º 49 cerca de 49 poemas e dois textos em prosa, constituindo-se como um dos nomes de referência e de continuidade desta publicação.
É Carlos Queirós, num número especial da Presença de homenagem a Fernando Pessoa, que dá a conhecer os amores de Fernando Pessoa por Ofélia Queirós, a sua tia, publicando nesse número diversas cartas de amor de Pessoa escritas a Ofélia.
A participação literária de Carlos Queirós não se circunscreveu somente à celebre revista Presença. Publicou em diversas revistas e folhas literárias, tendo uma obra poética espalhada por diversas revistas: Ocidente, Atlântico, Revista de Portugal, Momento, Aventura, Vamos Ler e a revista Litoral, que foi dirigida pelo próprio. Conhecem-se, ainda, colaborações suas nas revistas Contemporânea (1915-1926), Ilustração (1926-) e Sudoeste (1935) e na revista de poesia Altura (1945).
Carlos Queirós publicou dois livros em vida. O primeiro, intitulado Desaparecido e editado em 1935, tendo à data o poeta 28 anos de idade, foi alvo dos maiores elogios. Destaca-se a crítica publicada por Pessoa na Revista de Portugal. Pessoa escreve no primeiro parágrafo do seu texto crítico:
"A beleza do livro começa pelo livro. A edição é lindíssima. A beleza do livro continua pelo livro fora; os poemas são admiráveis." Mais à frente no seu texto Pessoa prossegue: "Não se pode dizer deste livro o que é vulgar dizer-se, elogiosamente, de um primeiro livro, sobretudo de um jovem: - que é uma bela promessa. O livro de Carlos Queirós não é uma promessa, porque é uma realização" (in Revista de Portugal n.º 2 Coimbra, janeiro de 1938).
O segundo livro publicado em vida foi Breve Tratado de Não Versificação, editado em 1948.
Entre 1945 e 1949, colaborou com Victor Buescu na tradução para português de uma selecção da obra poética de Mihai Eminescu, que veio a lume apenas em 1950.
A obra poética de Carlos Queirós, pouco divulgada, está atualmente editada em dois livros pela Editora Ática. O primeiro livro tem como data de publicação 1984 e intitula-se Desaparecido – Breve Tratado de Não Versificação, sendo a compilação dos dois livros publicados em vida por Carlos Queirós; o segundo tem como data de publicação 1989 e intitula-se Epístola aos Vindouros e Outros Poemas, sendo constituído por uma coletânea de poemas dispersos, por diversas publicações da época e alguns inéditos recolhidos por David Mourão-Ferreira, com a ajuda de uma das filhas do Poeta.


Anti-Soneto

Ao Mário Saa

O nosso drama de portugueses,
O nosso maior drama entre os maiores
Dos dramas portugueses,
É este apego hereditário à Forma:
Ao modo de dizer, aos pontinhos nos ii,
Às vírgulas certas, às quadras perfeitas,
À estilística, à estética, à bombástica,
À chave de ouro do soneto vazio
- Que põe molezas de escravatura
Por dentro do que pensamos
Do que sentimos
Do que escrevemos
Do que fazemos
Do que mentimos.

Carlos Queirós

O compositor Carlos Guastavino nasceu há 105 anos

Carlos Guastavino (Santa Fé, 5 de abril de 1912Buenos Aires, 28 de outubro de 2000) foi um compositor argentino.
Aluno de Manuel de Falla, é considerado como um dos maiores compositores argentinos do século XX, tendo produzido mais de 500 obras, na sua maioria canções para piano e voz, muitas ainda não publicadas. Conhecido como "o Schubert das Pampas", o seu estilo era um tanto conservador, sempre tonal e romântico. As suas composições foram claramente influenciadas pela música folclórica argentina.
Algumas de suas canções como Pueblito, mi pueblo, La rosa y el sauce e Se equivocó la paloma, fizeram grande sucesso no seu país. Ao contrário de muitos compositores, Guastavino obtinha suficiente remuneração de seus direitos autorais e de performance, não necessitando de outro ofício a não ser o de compositor.


terça-feira, abril 04, 2017

Poema apropriado à data...

(imagem daqui)

A Salgueiro Maia


Aquele que na hora da vitória
respeitou o vencido

... Aquele que deu tudo e não pediu a paga

Aquele que na hora da ganância
Perdeu o apetite

Aquele que amou os outros e por isso
Não colaborou com a sua ignorância ou vício

Aquele que foi «Fiel à palavra dada à ideia tida»
como antes dele mas também por ele
Pessoa disse



Sophia de Mello Breyner Andresen