sábado, fevereiro 18, 2017

Carlos Lopes nasceu há 70 anos

Carlos Alberto de Sousa Lopes (Viseu, São Salvador, Vildemoinhos, 18 de fevereiro de 1947) é um ex-atleta e campeão olímpico português, um dos melhores da sua geração e uma referência mundial do atletismo de longa distância.
Lopes sobressaiu tanto nas provas de pista, como nas de estrada e no corta-mato (cross-country). Foi vencedor da Medalha Olímpica Nobre Guedes em 1973.

A família Lopes era modesta e Carlos começou a trabalhar como servente de pedreiro, ainda não tinha onze anos, para ajudar a sustentar a casa de família. Mais tarde, foi empregado de mercearia, relojoeiro e contínuo. Enquanto adolescente, Lopes ambicionava jogar futebol no Lusitano de Vildemoinhos, o clube da sua aldeia, no entanto clube rejeitou-o por ser excessivamente magro.
Como ele próprio contou mais tarde, o atletismo surgiu por acaso numa correria com amigos, durante a noite, ao voltar de um baile (correndo em parte para afastar o medo que o vento uivante lhes fazia), Carlos Lopes foi o primeiro, batendo um grupo de rapazes da sua idade que treinavam regularmente e já se dedicavam ao atletismo. Foi nesse grupo de adolescentes que nasceu a ideia de criar um núcleo de atletismo no Lusitano de Vildemoinhos.
A primeira prova oficial de Lopes foi numa corrida de São Silvestre; tinha dezasseis anos. Lopes ficou em segundo lugar, pese embora a presença de corredores bem mais experientes. Pouco tempo depois, ganhou o campeonato distrital de Viseu de crosse, e quase de seguida foi terceiro no Campeonato Nacional de Corta-mato para juniores. Essa classificação, levou-o pela primeira vez ao Cross das Nações, em Rabat, Marrocos. Lopes foi o melhor português, em 25º lugar. Lopes tinha então dezassete anos.
Em 1967, Carlos Lopes foi recrutado pelo Sporting Clube de Portugal, de Lisboa. A ida para Lisboa, deveu-se tanto a razões desportivas, como à promessa de um melhor emprego como serralheiro. É no Sporting que encontra o treinador da sua vida, Mário Moniz Pereira. Moniz Pereira foi o mentor de várias gerações de atletas portugueses de fundo e meio-fundo.
Em 1975, Carlos Lopes e alguns outros atletas do Sporting passam a treinar duas vezes por dia. Lopes era dispensado do seu emprego (entretanto foi contínuo no jornal Diário Popular e num banco) na parte da manhã. Entrava-se assim, na era do semi-profissionalismo.
Em 1976, Lopes ganha pela primeira vez o Campeonato do Mundo de Corta-Mato, que nesse ano se realizava em Chepstown, no País de Gales. Como mais tarde viria a demonstrar, Lopes fez uma corrida demonstrando uma enorme auto-confiança, mostrando resistência, sentido táctico e muito boa ponta final (sprint).
Carlos Lopes, que já tinha estado sem glória nos Jogos de Munique em 1972, era uma das maiores esperanças portuguesas para os Jogos Olímpicos de Montreal, no Verão de 1976. Lopes teve, aliás, a honra de ser o porta-bandeira da equipa portuguesa durante a cerimónia inaugural.
Na final dos 10 000 metros, Carlos Lopes forçou o andamento desde o início. Seguindo as instruções de Moniz Pereira, a táctica era a de rebentar com a concorrência (ou com ele próprio). De facto, Carlos Lopes iniciou o último meio quilómetro bem adiantado do pelotão. Mas não ia só, Lasse Viren da Finlândia, tinha sido o único a conseguir acompanhar Lopes. Nas últimas centenas de metros, Viren atacou forte, ultrapassou Lopes e ganhou a medalha de ouro. Lopes foi segundo e teve de se contentar com a prata. O finlandês era um atleta de excepção, e ganhou também o ouro nos 5 000 metros.
Era a primeira vez, desde há décadas, que Portugal conquistava uma medalha olímpica, e a primeira vez no atletismo.
A 23 de dezembro de 1977 foi feito Cavaleiro da Ordem do Infante D. Henrique e, a 4 de julho de 1984, foi elevado a Oficial da mesma Ordem.
Em 28 de julho de 1984, 16 dias antes da maratona olímpica, foi atropelado quando corria na Segunda Circular, em Lisboa, pelo candidato à presidência do Sporting, o comandante da TAP Lobato de Faria.
Em 12 de agosto, Carlos Lopes venceu a prova de maratona nos Jogos de 1984, tornando-se o primeiro português a ser medalhado com o ouro nos Jogos Olímpicos. A prova foi rápida, e a marca atingida (2h9m21s) foi recorde olímpico até aos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008.
A 26 de outubro de 1984 foi elevado a Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e, a 24 de agosto de 1985, a Grã-Cruz da mesma Ordem.

Hoje é dia de recordar o Prof. Doutor João Manuel Cotelo Neiva

Nasceu a 18 de fevereiro de 1917 na freguesia de Cedofeita, Porto, foi nomeado Professor Catedrático da Universidade de Coimbra em 1949 e seu Reitor entre 1971 e 1974, tendo-se Jubilado como Professor Catedrático do Departamento de Ciências da Terra em 1987.

Licenciado em Ciências Geológicas com distinção, pela Universidade do Porto, em 1938, onde foi contratado em 1939 como assistente do Grupo de Ciências Geológicas. Doutorado nesta Universidade em 1944, com a tese “Jazigos Portugueses de Cassiterite e Volframite”, onde passou a exercer funções de 1º assistente de 1945 a 1948. Prestou provas públicas para professor extraordinário com a tese “Rochas e minérios da região de Bragança-Vinhais”, em 1948, na Universidade do Porto. Foi Professor Extraordinário nesta Universidade de 1948 a 1949. Em 1949, prestou provas públicas para Professor Catedrático na Universidade de Coimbra, tendo dado a lição “Geologia dos minérios de ferro portugueses – seu interesse para a siderurgia”.

Entre 1950 e 1974, dirigiu o Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico da Universidade de Coimbra. Foi director dos Centro de Estudos Geológicos (1950-1975), do Agrupamento de Estudos Geológicos do Ultramar (1954-1974) e do Centro de Estudos de Mineralogia e Geologia de Coimbra (1958-1974).

Colaborou com os Serviços Geológicos de Portugal desde 1940, Serviço de Fomento Mineiro (1945-1963) e Laboratório Nacional de Engenharia Civil (1962-1964). Foi membro do Conselho Superior de Minas e Serviços Geológicos (1958-1974), do Centro de Investigação Científica do Instituto de Alta Cultura (1964-1973) e da Junta Nacional de Educação (1971-1974).

Foi director da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra, entre 1963 e 1971, onde se destacou pela reforma das várias licenciaturas, pelo desenvolvimento da investigação e pelo apetrechamento didáctico.

Entre 1971 e 1974, assumiu o cargo de Reitor da Universidade de Coimbra, tendo protagonizado o crescimento físico e orgânico da Universidade, com a transformação da Faculdade de Ciências em Faculdade de Ciências e Tecnologia, a criação da Faculdade de Economia e deixou organizado o processo de criação da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação. Desenvolveu os Serviços Sociais para os funcionários e estudantes, tendo sido responsável pela instalação de serviços de benefícios múltiplos.

A sua atividade académica é marcada pela investigação nos domínios dos recursos geológicos, nomeadamente, das mineralizações e dos jazigos minerais e dos processos geoquímicos associados, bem como da geologia de engenharia, relacionada com a cartografia geológica e geotécnica e com o comportamento geomecânico dos materiais.

Realizou estudos geológicos e petrográficos em Portugal continental, Porto Santo, Angola, Moçambique, S. Tomé e Príncipe, Macau e Timor. Estudou jazigos minerais e pedreiras em Portugal, Angola, Moçambique e Goa.

Foi consultor dos principais projetos hidroelétricos em Portugal e nas ex-colónias, desde 1957, onde marcou as equipas multidisciplinares de projeto e construção das principais barragens, tendo mantido essa atividade até 2002.

A sua bibliografia é composta por 203 trabalhos científicos publicados e 334 relatórios de Geologia Económica e de Geologia Aplicada, os quais tiveram impacto nacional e internacional.

Foi um dos fundadores da Sociedade Geológica de Portugal (1941) e da Sociedad Española de Cristalografia e Mineralogia (1975).

Na Academia das Ciências de Lisboa, foi Membro Correspondente de 1983 a 1987, Membro Efectivo de 1987 a 2013 e Sócio Emérito de 2013 a 2015. Foi Sócio Emérito da Academia de Engenharia de 2009 a 2015.

Foi-lhe concedido o grau da Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública por Sua Excelência o Presidente da República, em 2003.

Em 2015, a Sociedade Geológica de Portugal instituiu o prémio Cotelo Neiva destinado a homenagear e distinguir a carreira científica e/ou profissional de um geólogo português.

Notícia sobre Paleontologia e Extinções

Era uma vez a vida há muito, muito tempo, após a pior extinção em massa
Ilustração científica do ecossistema

Um ecossistema fossilizado nos Estados Unidos veio mostrar que a vida recuperou rapidamente após a extinção de 90% das espécies da Terra.

Exemplo de uma laje

Fósseis de animais como tubarões, répteis marinhos e criaturas parecidas com lulas revelaram um ecossistema marinho próspero a recuperar depois da pior extinção em massa na Terra, há mais de 250 milhões de anos, contrariando uma noção já antiga de que a vida demorou muito tempo a reconverter-se depois desta calamidade.

Uma equipa de cientistas descreveu a surpreendente descoberta destes fósseis num artigo, publicado na quarta-feira, na revista Science Advances, no qual mostraram que as criaturas prosperam no rescaldo de uma mortandade global no fim do período geológico do Pérmico, há cerca de 252 milhões de anos, que atingiu cerca de 90% das espécies. Ainda que um asteróide tenha provocado uma extinção em massa há 66 milhões de anos, que condenou os dinossauros, não foi tão destrutiva como a extinção do Pérmico.

Fósseis de cerca de 30 espécies foram descobertos no condado de Bear Lake, perto da cidade de Paris, no estado do Idaho (Estados Unidos), revelaram a ocorrência de uma recuperação rápida e dinâmica do ecossistema marinho, ilustrando uma assinalável resiliência da vida.

“A nossa descoberta foi totalmente inesperada”, disse um dos autores do artigo científico, o paleontólogo Arnaud Brayard, da Universidade Franche-Comté de Borgonha, em França. O ecossistema deste período geológico importante inclui predadores como tubarões (com cerca de dois metros de comprimento), répteis marinhos, peixes ósseos, criaturas parecidas com lulas, algumas com conchas cónicas e outras com conchas encaracoladas, crustáceos necrófagos com grandes olhos e garras finas, estrelas-do-mar, esponjas e outros animais.

A extinção no Pérmico ocorreu há 251,9 milhões de anos e o ecossistema do Idaho já estava a florescer 1,3 milhões de anos mais tarde, no início do período Triásico, “uma escala geológica muito rápida”, de acordo com Arnaud Brayard.

A causa da extinção em massa ainda é matéria de debate. Muitos cientistas defendem que as enormes erupções vulcânicas no Norte da Sibéria lançaram na atmosfera uma grande quantidade de gases tóxicos com efeito de estufa, provocando assim um grande aquecimento global do planeta e grandes flutuações químicas nos oceanos, incluindo a acidificação e a falta de oxigénio.

Esponjas fossilizadas (escala de cinco milímetros)

O ecossistema do Idaho, já no Triásico Inferior, período em que surgiram os primeiros dinossauros, incluía algumas criaturas inesperadas. Havia também um tipo de esponja que se pensava que se teria extinguindo 200 milhões de anos mais cedo, e um grupo parecido com as lulas que se pensava que tinha surgido 50 milhões de anos mais tarde.

Os investigadores encontraram também ossos do que pode ser um dos primeiros ictiossauros, um grupo de répteis marinhos que prosperou durante 160 milhões de anos, ou de um antepassado directo deles.

“O Triásico Inferior é complexo e uma altura altamente conturbada, mas certamente não tão devastadora como muitas vezes se pensa e ainda não foram descobertos todos os seus segredos”, disse Arnaud Brayard.

in Público - ler notícia

Oppenheimer morreu há 50 anos

Julius Robert Oppenheimer (Nova Iorque, 22 de abril de 1904 - Princeton, 18 de fevereiro de 1967) foi um físico norte-americano.
Oppenheimer nasceu no seio de uma família judia. Estudou na Ethical Culture Society, onde chegou a realizar uma formação completa, tanto em matemáticas e ciências como em literatura grega e francesa.
Filho de um imigrante alemão que enriqueceu com a importação de produtos têxteis, formou-se na Universidade de Harvard em 1925. Depois mudou-se para o Reino Unido para pesquisar no Laboratório Cavendish, dirigido por Ernest Rutherford. Foi convidado por Max Born para ingressar na Universidade de Göttingen, onde obteve um doutoramento em 1927 e conheceu outros físicos eminentes, como Niels Bohr e Paul Dirac. Depois de uma curta visita às universidades de Leiden e Zurique, regressou aos Estados Unidos para dar aulas de física na Universidade de Berkeley e no Instituto de Tecnologia da Califórnia.
No princípio centrou sua atenção nos processos energéticos das partículas subatómicas, incluídos os eletrões, positrões e raios cósmicos. Cedo se envolveu em assuntos políticos, preocupado pelo auge dos nazis na Alemanha. Em 1936 mostrou ser partidário dos republicanos depois do início da guerra civil espanhola.
Ao herdar a fortuna do pai, falecido em 1937, não perdeu nenhuma oportunidade de subvencionar diversas organizações antifascistas. Decepcionado pelo comportamento dispensado aos cientistas pela ditadura estalinista, acabou por separar-se das associações comunistas a que esteve vinculado. Em 1939 Albert Einstein e Leo Szilard advertiram-no a respeito da terrível ameaça que tinha suposto para a humanidade sobre a possibilidade de que o regime nazi fosse o primeiro a dispor de uma bomba atómica. Oppenheimer começou então a pesquisar tenazmente sobre o processo de obtenção de urânio-235, a partir de minerais de urânio, ao mesmo tempo que determinava a massa crítica de urânio requerida para a bomba.
Em 1942 integrou o Projeto Manhattan, destinado a gerir a investigação e o desenvolvimento por parte de cientistas britânicos e norte-americanos da energia nuclear com fins militares. A sede central, o laboratório secreto de Los Alamos, no Novo México, foi escolhida pelo próprio Oppenheimer. Depois do sucesso da prova efetuada em Alamogordo, em 1945, demitiu-se de diretor do projeto.
Dois anos depois foi eleito presidente da Comissão para a Energia Atômica do país, cargo que exerceu até 1952. Um ano mais tarde, devido a sua antiga vinculação com os comunistas, foi vítima da caça às bruxas de McCarthy, e foi destituído da presidência da comissão. Participou da 8ª e 10ª Conferência de Solvay, e foi presidente da 13ª conferência, em 1964.
Os últimos anos de sua vida foram dedicados à reflexão sobre os problemas surgidos da relação entre a ciência e a sociedade. Morreu de cancro na garganta, aos 62 anos de idade.

Regina Spektor - 37 anos

Regina Spektor (Moscovo, 18 de fevereiro de 1980), é uma cantora, compositora e pianista russa radicada nos Estados Unidos. Sua música é associada ao cenário antifolk de Nova Iorque localizado no East Village.
 
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sexta-feira, fevereiro 17, 2017

Thelonious Monk morreu há 35 anos

Thelonious Monk foi um pianista único, e considerado um dos mais importantes músicos do jazz. Monk tinha um estilo único de improvisar e tocar e era famoso pelos seus improvisos de poucas e boas notas. Preciso, fazia com duas ou três notas o que outros pianistas faziam com nove ou dez. Cada nota entrava perfeitamente no contexto da música, numa mistura melódica e rítmica, com somente notas necessárias e muito bem trabalhadas. Sentado ao piano, tocava-o encurvado, com uma má postura, além de ter um dedilhado ruim, com os dedos rígidos, que ficavam perfeitamente eretos e batiam nas teclas tal qual uma baqueta faria em um tambor. Excêntrico, Thelonious não era muito bem visto pela crítica da época, porém gerava unanimidade entre os jazzistas. Compunha melodias e criava ritmos nada usuais. Compôs vários temas que hoje são considerados standards, como "Epistrophy", "'Round Midnight", "Blue Monk", "Straight No Chaser" e "Well, You Needn't".
Apesar de ser lembrado como um dos fundadores do bebop, o seu estilo, com o passar do tempo, evoluiu para algo único, próprio, de composições com harmonias dissonantes e guinadas melódicas combinadas a linhas de percussão desenvolvidas com abruptos ataques ao piano e uso de silêncios e hesitações.


O homem que idealizou a Linha Maginot nasceu há 140 anos

André Louis René Maginot, né à Paris 9e le et mort à Paris le , est un homme politique français connu notamment pour avoir permis la construction de la ligne Maginot.

Né à Paris, il est l'aîné de quatre enfants. Ses parents sont originaires de Lorraine (Revigny-sur-Ornain dans la Meuse).
Ses études l'amènent au doctorat de droit qu'il reçoit en 1897. Il entre ensuite dans l'administration. Il commence sa carrière politique en tant que conseiller général de Revigny-sur-Ornain et est élu député de Bar-le-Duc en 1910, mandat qu'il conservera jusqu'à sa mort2.
En 1913, il devient sous-secrétaire d'État à la Guerre. Lorsque la Première Guerre mondiale éclate, il s'engage comme soldat (44e régiment territorial) et demande à rejoindre une compagnie sur les Hauts de la Meuse. Il y crée des patrouilles régulières. Son courage et son attitude le font accéder au grade de sergent3.
Blessé le 9 novembre 1914, il ne rejoindra plus le front et reçoit la Médaille militaire. Blessé par deux balles à la cuisse gauche, il subira plusieurs opérations du genou et de longs mois de souffrances. Son genou le fera d'ailleurs souffrir jusqu'à la fin de ses jours4. En 1917, il devient ministre des Colonies puis est fait chevalier de la Légion d’honneur le 12 mars 1919 pour ses actes au front.
Nommé ministre des Pensions en 1920, il s'attache à rendre la bureaucratie plus humaine dans l'intérêt des anciens combattants. Le 10 novembre 1920, il préside dans la citadelle de Verdun à la désignation du soldat inconnu. En 1922 il est nommé ministre de la Guerre sous le gouvernement de Raymond Poincaré. Il se préoccupe alors de la défense des frontières françaises et fait réaliser des forts. Remplacé en 1924 par Paul Painlevé, il travaille avec lui pour lever des fonds dans le but d'améliorer la défense du pays. Les travaux de la ligne Maginot démarrent en 1928.
Il redevient ministre de la Guerre en 1929 et poursuit les fortifications à l'est de la France. Persuadé que des défenses fixes sont la meilleure solution il redynamise le projet expérimental qui n'a que peu avancé. Son objectif est de pallier la remilitarisation le long du Rhin qui doit être possible dès 1935. Son activisme permet de boucler le financement de la ligne Maginot: 3,3 milliards de francs sur quatre ans qui est voté par 274 voix contre 26. Bien que la ligne défensive appelée ligne Maginot soit principalement due à Paul Painlevé son édification n'aurait pu être possible sans les démarches et la volonté de Maginot.
Il meurt dans la nuit du de fièvre typhoïde et est inhumé à Revigny-sur-Ornain le 10 janvier après célébration d'un deuil national. Les obsèques nationales ont eu lieu aux Invalides, le même jour.
Son nom a été donné à la place Maginot, anciennement place Saint-Jean à Nancy.
Et à Paris, la rue du Sergent-Maginot (16e arrondissement) rappelle son grade obtenu lors de la Grande Guerre.
La Fédération nationale des mutilés, victimes de guerre et anciens combattants se renomme Fédération nationale André Maginot (FNAM) en 1961.

Billie Joe Armstrong, o vocalista dos Green Day, faz hoje 45 anos

Billie Joe Armstrong (nascido em 17 de fevereiro, 1972) é um cantor compositor, músico, multi-instrumentista. Ele é mais conhecido como o vocalista e guitarrista e principal compositor da banda de rock Green Day, que Armstrong co-fundou com Mike Dirnt. Ele também é guitarrista e vocalista da banda de punk rock Pinhead Gunpowder e canta em projetos paralelos dos Green Day como Foxboro Hot Tubs e The Network.


quinta-feira, fevereiro 16, 2017

Música adequada à data...


Carlos Paredes nasceu há 92 anos


Foi um dos grandes guitarristas e é um símbolo ímpar da cultura portuguesa. É um dos principais responsáveis pela divulgação e popularidade da guitarra portuguesa e grande compositor. Carlos Paredes é um guitarrista que, para além das influências dos seus antepassados - pai, avô, e tio, tendo sido o pai, Artur Paredes, o grande mestre da guitarra de Coimbra - mantém um estilo coimbrão, a sua guitarra é de Coimbra, e própria afinação era do Fado de Coimbra. A sua vida em Lisboa marcou-o e inspirou-lhe muitos dos seus temas e composições. Ficou conhecido como O mestre da guitarra portuguesa ou O homem dos mil dedos.
  
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João Ferreira-Rosa faz hoje 80 anos!

(imagem daqui)

João Manuel Soares Ferreira-Rosa (São Mamede, Lisboa, 16 de fevereiro de 1937) é um fadista português.
É um dos maiores expoentes do fado tradicional e lusitano ainda vivos. Monárquico e tradicionalista, os seus fados falam essencialmente, mas não exclusivamente, da nostalgia dos tempos perdidos, de um Portugal já perdido e esquecido, das touradas e da tradição.
O seu fado mais conhecido será, sem sombra de duvida, o Fado do Embuçado. Composição singular, com música do Fado Tradição, da cantadeira Alcídia Rodrigues, e letra de Gabriel de Oliveira, é incontornável em qualquer noite ou tertúlia fadista. O tema mais uma vez é o tempo de antigamente, uma curiosa história de um "embuçado" (disfarçado com capote) que todas as noites ia ouvir cantar fados e que, tendo um dia sido desafiado a revelar-se, se manifesta como sendo o Rei de Portugal, que após o beija-mão real cantou o fado entre o povo.
Em 1965 adquire um espaço, no Beco dos Cortumes, em Alfama, a que chamou a Taverna do Embuçado. Abrindo no ano seguinte, esta casa viria a marcar toda uma era do Fado ao longo dos 20 anos que se seguiram, até que Ferreira Rosa deixa a gestão nos anos 80. O espaço, contudo, ainda hoje existe.
Nos anos 60 adquire ainda o Palácio Pintéus, no concelho de Loures, que estava praticamente em ruínas e destinado a converter-se num complexo de prédios. Ferreira Rosa recupera o Palácio, lutando contra diversos obstáculos burocráticos e administrativos que lhe foram sendo colocados. Nas palavras de João Ferreira-Rosa o Instituto Português do Património Arquitectónico (Ippar) "estragou-lhe" os últimos 30 anos dos 70 que já leva de vida. Abriu o Palácio Pintéus as suas portas ao público em 2007 e lá se realizam diversos eventos ligados ao fado. Muito antes disso nele se realizaram várias sessões de fados transmitidas, ainda a preto e branco, pela RTP.
É dentro das paredes do Palácio Pintéus que é gravado, em 1996, o 2º disco de um dos seus mais sublimes trabalhos, "Ontem e Hoje". Ferreira-Rosa (tal como Alfredo Marceneiro, de resto) tem uma certa aversão a estúdios de gravação e à comercialização do fado, preferindo cantar o fado entre amigos, como refere nos versos do Fado Alcochete.
Nutre uma especial paixão por Alcochete, onde tem vivido nos últimos anos. A esta vila escreveu o fado Alcochete, que costuma cantar na música do Fado da Balada, de Alfredo Marceneiro.
Foi casado com a pianista Maria João Pires, antes de casar em Loures, Santo Antão do Tojal, a 24 de julho de 1987, com Ana Maria de Castelo-Branco Gago da Camara Botelho de Medeiros (Lisboa, 27 de janeiro de 1936).
Entre 2001 e 2003 amigos e seguidores tiveram ainda a oportunidade de o ouvir regularmente em ciclos de espectáculos organizados no Wonder Bar do Casino do Estoril.
Alguns dos fados que mais popularizou são o Fado do Embuçado, Fragata (Fado Vianinha), Portugal Foi-nos Roubado, Fado Alcochete, Arraial (Fado Pintéus), Fadista Velhinho (Fado Lumiar), Fado Lisboa, Armas sem Coroa e Triste Sorte (Fado Cravo).


James Ingram - 65 anos

James Ingram e Dave Koz


Autodidata, aprendeu a tocar piano, guitarra, baixo, bateria e sintetizador. Começou na música como um membro do grupo Revelation Funk. Nessa altura, Ingram ganhou uma boa reputação na área de Los Angeles como um cantor de estúdio e chamou a atenção de Lamont Dozier, ex-compositor da Motown Records e produtor. Dozier convidou Ingram a contribuir com algum material; uma canção se destacou, "Love's Calling", fazendo parte do álbum Zingara, lançado em 1980.

Na década de 80, Ingram ficou mais conhecido pelas suas colaborações. Ele foi número 1 nos tops pop com Patti Austin em Baby, Come to Me, uma canção que se tornou popular por fazer parte da soap opera General Hospital. Um outro dueto de Austin e Ingram, How Do You Keep the Music Playing?, foi banda sonoraa do filme Best Friends (1982) e ganhou uma nomeação para o Óscar.

Em 1981, Ingram cantou Just Once e One Hundred Ways no álbum de Quincy Jones, The Dude. Pelo seu trabalho neste álbum, ele ganhou um prémio Grammy de melhor vocalista de R&B. O álbum de estreia de Ingram, It's Your Night, foi lançado em 1983 e trouxe a balada There's No Easy Way. Ele também trabalhou com outros artistas notáveis do R&B como Ray Charles, Anita Baker, Lazlo Viktor, Nancy Wilson, Natalie Cole e Kenny Rogers.

Em 1984, ele se associou-se a Kenny Rogers e Kim Carnes para a balada "What About Me?". Em 1985 , ele ganhou um Grammy por "Yah Mo B There", um dueto com Michael McDonald. No mesmo ano, participou, junto com outros quarenta e cinco artistas, da gravação do single de caridade "We Are the World" do grupo USA for Africa. Ele também co-escreveu P.Y.T. (Pretty Young Thing) que foi gravada por Michael Jackson no seu álbum Thriller.

Em 1986, Ingram participou de um dueto com Linda Ronstadt, "Somewhere Out There", que foi banda sonora do filme de animação An American Tail e lhe deu um Grammy. A mesma canção recebeu uma nomeação para o Óscar e recebeu disco de ouro (mais de 500.000 cópias vendidas nos Estados Unidos) pela RIAA.

Em 1990, a sua balada romântica I Don't Have the Heart chegou ao topo dos tops. Durante a década de 90 Ingram participou em várias canções que foram bandas sonoras de filmes como One More Time, tema de Sarafina! (1992) e Where Did My Heart Go?, tema do filme City Slickers (1991). A sua composição de 1994, The Day I Fall in Love, um dueto com Dolly Parton, foi a canção tema do filme Beethoven's 2nd e foi nomeada para um Óscar de melhor canção original.


quarta-feira, fevereiro 15, 2017

O pintor Charles-François Daubigny nasceu há dois séculos

   
Charles-François Daubigny (Paris, 15 de fevereiro de 1817Paris19 de fevereiro de 1878) é um dos alunos da Escola de Barbizon e considerado um importante precursor do Impressionismo.

Daubigny nasceu numa família de pintores e foi introduzido na arte pelo seu pai, Edmond François Daubgny, e também por um tio, o miniaturista Pierre Daubigny.

Foi fortemente influenciado pelo movimento realista, entre 1830 e 1870 na vila de Barbizon (perto da Floresta de Fontainebleau, na França) - a "escola de Barbizon" - tornando a natureza o assunto principal das suas obras.

Os seus melhores quadros foram pintados entre 1864 e 1874, e consistiam em sua maioria de cenários cuidadosamente definidos com árvores, rios e alguns patos. Na França corria a lenda que a quantidade de patos colocados pelo pintor no quadro indicava a qualidade que ele atribuía a obra: um pato, trabalho regular, dois bom, três muito bom. Porém a história parece não ter fundamento, seria apenas uma brincadeira de seus amigos. Isto porque os melhores e mais apreciados quadros do artista, considerados obras primas, que hoje fazem parte de Museu do Louvre não têm patos. Encontra-se sepultado no Cemitério do Père-Lachaise.

Moisson (1851) Paris, Museu de Orsay

terça-feira, fevereiro 14, 2017

Carlos Zel morreu há 15 anos...

(imagem daqui)

Carlos Zel, nome artístico de António Carlos Pereira Frazão (Parede, 29 de setembro de 1950 - Parede, 14 de fevereiro de 2002), foi um fadista português. Era irmão do promissor guitarrista, falecido demasiado novo, Alcino Frazão.
Iniciou a sua carreira profissional em 1967. No ano seguinte estreou-se na Emissora Nacional. No teatro participou em "Aldeia da Roupa Suja (1978), "A Severa" (1990) e "Ai Quem Me Acode" (1994). Chegou também a participar na telenovela "Cinzas". Pela Movieplay lançou os seus últimos trabalhos: "Fado" (1996) e "Com Tradição" (2000).
Atuava todas as semanas no Casino Estoril, à quarta-feira à noite. Após a sua morte, o Casino passou a organizar uma Gala de Fados, a que deu o nome de Carlos Zel.
Discografia
  • Rosa Camareira (1967)
  • Poemas de Eduardo Damas (1968)
  • Maria dos Olhos Verdes (1969)
  • Minha Primeira Cantiga (olari-lari-lolé) /Meu Amor Morre No Mar/ Criança Não Creias Não/Sonho Louco (EP, VC, 1971)
  • O Fado Verdade /Arraia Miúda (EP, Roda, 1973)
  • Teus olhos são horizonte (EP, EMI/VC, 1974)
  • Fado Contrabandista/Ó Tempo Volta Para Trás (Single, Imavox)
  • O Seu Nome Era Manuel (1975)
  • O Meu País Guerreiro e Mareante/ Os Anjos da Madrugada/ Mestre João Núncio /Por Amor Ao Rei (EP, Imavox, 1976)
  • Romeiro (1977)
  • É Fado (EP, Roda, 1977)
  • Portugal Verde Encarnado (Imavox, 1978)
  • Lusitano Vagabundo (Imavox, 1978)
  • Neste Rio Vou Morrer (JC Donas, 1978)
  • Cantigamente (1980)
  • Guitarrada/À Beira Mar (Single, Vadeca, 1981)
  • À Volta do Fado (1986)
  • Fados (BMG, 1993)
  • Minha Primeira Cantiga (EMI, 1996)
  • Fado (CD, Movieplay, 1996)
  • Com Tradição (CD, Movieplay, 2000)

Música para celebrar a data...


segunda-feira, fevereiro 13, 2017

A Irmã Lúcia morreu há doze anos

Lúcia (de pé) na companhia da sua prima Jacinta Marto

Lúcia dos Santos (Aljustrel, Fátima, Ourém, 28 de março de 1907 - Coimbra, 13 de fevereiro de 2005), freira da Ordem das Carmelitas Descalças, conhecida no Carmelo como Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado e, pela maioria dos portugueses, simplesmente como Irmã Lúcia, foi, juntamente com os seus primos Jacinta e Francisco Marto (os chamados três pastorinhos), uma das três crianças que assistiram às aparições de Nossa Senhora em Fátima.

Há 220 anos houve uma grande batalha naval ao largo da costa portuguesa

 A Batalha do Cabo de São Vicente, 14 de fevereiro de 1797 (quadro de Robert Cleveley)

A Batalha do Cabo de São Vicente (1797) foi uma batalha naval travada em 1797 ao largo do Cabo de São Vicente entre forças britânicas, comandadas pelo almirante John Jervis, e espanholas.



Data 14 de fevereiro de 1797
Local Cabo de São Vicente
Desfecho Vitória britânica
Beligerantes
Union flag 1606 (Kings Colors).svg Reino da Grã-Bretanha  Espanha
Comandantes
Union flag 1606 (Kings Colors).svg Almirante Sir John Jervis
Union flag 1606 (Kings Colors).svg Vice-Almirante William Waldegrave
Union flag 1606 (Kings Colors).svg Vice-Almirante Charles Thompson
Union flag 1606 (Kings Colors).svg Contra-Almirante Sir William Parker
Union flag 1606 (Kings Colors).svg Comodoro Horatio Nelson
Espanha Almirante Don José de Córdoba
Forças
15 navios de linha
5 fragatas
1 corveta
1 cutter
27 navios de linha
7 fragatas
Baixas
73 mortos,
327 feridos
4 navios capturados,
250 mortos,
550 feridos,
3.000 prisioneiros


Catarina Howard, a quinta esposa do rei Henrique VIII, foi executada há 475 anos

Catarina Howard (Londres, circa 1523 – Londres, 13 de fevereiro de 1542) foi a quinta esposa do rei Henrique VIII e Rainha Consorte da Inglaterra de 1540 até ao seu casamento ser anulado, no ano seguinte, sob acusações de adultério.

Catarina era filha de Edmundo Howard e de Joyce Culpepper e era também sobrinha de Tomás Howard, 3.º Duque de Norfolk e prima de Ana Bolena. Durante a sua infância, o pai foi o governador de Calais e Catarina cresceu na casa da sua avó, Isabel Tilney, Duquesa de Norfolk, que não lhe deu a atenção necessária, permitindo que ela desenvolvesse algumas relações amorosas. Em 1539, Catarina tornou-se aia de Ana de Cleves, futura rainha consorte de Henrique VIII. O rei, no entanto, encantou-se por ela e não pela mulher, o que precipitou o divórcio. A 28 de julho de 1540 celebrou-se o casamento e Catarina tornou-se rainha de Inglaterra.
Apesar da paixão que o rei lhe tinha e dos presentes luxuosos com que a cobria, Catarina não encontrou felicidade no casamento e tomou como favorito Thomas Culpepper, um cortesão. A verdadeira natureza desta relação continua por ser esclarecida, mas o certo é que ambos trocaram correspondência considerada incriminatória. Enquanto rainha, Catarina chamou à corte alguns dos seus antigos amigos, nomeadamente Francisco Dereham, que tinha alegadamente sido seu amante em Norfolk e que se tornou no seu secretário particular. As companhias da rainha e o seu passado começaram a levantar suspeitas em 1541. De início, Henrique VIII recusou-se a acreditar nas evidências, mas quando as cartas de Culpeper e Catarina apareceram mandou colocá-la sob prisão na Abadia de Middlesex. Catarina perdeu o título de rainha e foi repudiada. Em dezembro, Culpeper e Dereham foram executados. Em janeiro de 1542, Catarina começou a ser julgada por adultério, o que numa rainha era equivalente a traição. Considerada culpada, Catarina foi executada na Torre de Londres a 13 de fevereiro de 1542, aos 19 anos de idade. Diz-se que passou os últimos dias a ensaiar a sua execução.
Os historiadores da dinastia Tudor continuam a debater se Catarina foi ou não culpada de adultério, ou se foi incriminada pelos inimigos da sua família. Todos concordam que, de qualquer forma, Catarina foi uma mulher fútil.

Brasão de Catarina  como Rainha de Inglaterra

domingo, fevereiro 12, 2017

Travassos morreu há 15 anos

(imagem daqui)

José António Barreto Travassos (Lisboa, 22 de fevereiro de 192612 de fevereiro de 2002) também conhecido por Zé da Europa por ter sido o primeiro jogador de futebol português a jogar na selecção da Europa, em 1955, contra a Grã-Bretanha e Irlanda do Norte.

Biografia
Curiosamente nasceu no mesmo local onde se situava a Bancada Nova do antigo estádio de Alvalade.
Como jogador de futebol foi 35 vezes internacional e representou a CUF (onde foi necessário autorização do ministro por ainda não ter idade de júnior) e o Sporting Clube de Portugal. Praticou ainda atletismo nos anos em que jogava na CUF.
Ainda na época em que era moda o futebol de ataque Travassos actuava como interior-direito, e juntamente com Albano, António Jesus Correia, Peyroteo e Vasques formaram os famosos Cinco Violinos. Também famoso foi o golo que marcou no seu primeiro jogo contra o F.C.Porto, um remate de moinho que ficou imortalizado no filme O Leão da Estrela.
Fora do grande ecrã teve a mais curiosa crítica de um jornalista estrangeiro, no caso inglês, em 1951: "Portugal não figura entre os seis primeiros países da Europa do futebol, mas possui um interior-direito, Travassos, que vale quatro mil contos. Travassos, com um penteado impecável, é tão brilhante com os pés como o seu inalterável penteado de brilhantina".
Na sua estreia no Campeonato Nacional, a 16 de fevereiro de 1947, foi autor de 3 golos, ajudando a golear o Benfica, por 6-1, num jogo disputado no Estádio do Lumiar e que lhe valeu um relógio de ouro, como prémio pela exibição.
Despediu-se do futebol a 7 de setembro de 1958.

A Irmã Dorothy foi assassinada há 12 anos

Dorothy Mae Stang, conhecida como Irmã Dorothy (Dayton, 7 de junho de 1931 - Anapu, 12 de fevereiro de 2005) foi uma religiosa norte-americana naturalizada brasileira. Pertencia às Congregação das Irmãs de Notre Dame de Namur, congregação religiosa fundada em 1804 por Santa Julie Billiart (1751-1816) e Françoise Blin de Bourdon (1756-1838). Esta congregação católica internacional reúne mais de duas mil mulheres que realizam trabalho pastoral nos cinco continentes.

Ingressou na vida casa religiosa em 1950, emitiu seus votos perpétuos – pobreza, castidade e obediência – em 1956. De 1951 a 1966 foi professora em escolas da congregação: St. Victor School (Calumet City, Illinois), St. Alexander School (Villa Park, Illinois) e Most Holy Trinity School (Phoenix, Arizona).
Em 1964, graduou-se na Universidade Notre Dame de Namur, em Belmont (Califórnia). Em 1966 iniciou o seu ministério no Brasil, na cidade de Coroatá, no Estado do Maranhão.
Irmã Dorothy estava presente na Amazónia desde a década de setenta junto de trabalhadores rurais da Região do Xingu. Asua atividade pastoral e missionária buscava a geração de emprego e lucros com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, junto de trabalhadores rurais da área da rodovia transamazónica. O seu trabalho focava-se também na minimização dos conflitos fundiários na região.
Atuou ativamente nos movimentos sociais no Pará. A sua participação em projetos de desenvolvimento sustentável ultrapassou as fronteiras da pequena vila de Sucupira, no município de Anapu, no Estado do Pará, a 500 quilómetros de Belém do Pará, ganhando reconhecimento nacional e internacional.
A religiosa participava da Comissão Pastoral da Terra (CPT) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desde a sua fundação e acompanhou com determinação e solidariedade a vida e a luta dos trabalhadores do campo, sobretudo na região transamazónica, no Pará. Defensora de uma reforma agrária justa e consequente, Irmã Dorothy mantinha intensa agenda de diálogo com lideranças camponesas, políticas e religiosas, na busca de soluções duradouras para os conflitos relacionados à posse e à exploração da terra na Região Amazónica.
De entre as suas inúmeras iniciativas em favor dos mais empobrecidos, Irmã Dorothy ajudou a fundar a primeira escola de formação de professores na rodovia transamazónica, que corta ao meio a pequena Anapu. Era a Escola Brasil Grande.
Irmã Dorothy recebeu diversas ameaças de morte, sem deixar intimidar-se. Pouco antes de ser assassinada declarou: «Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar.»
Ainda em 2004 recebeu um prémio da Ordem dos Advogados do Brasil (secção do Pará) pela sua luta em defesa dos direitos humanos. Em 2005, foi homenageada pelo documentário livro-DVD Amazónia Revelada.

A Irmã Dorothy Stang foi assassinada, com seis tiros, um na cabeça e cinco no corpo, aos 73 anos de idade, no dia 12 de fevereiro de 2005, às sete horas e trinta minutos da manhã, numa estrada de terra de difícil acesso, a 53 quilómetros da sede do município de Anapu, no Estado do Pará, Brasil.
Segundo uma testemunha, antes de receber os disparos que lhe ceifaram a vida, ao ser indagada se estava armada, Ir. Dorothy afirmou «eis a minha arma!» e mostrou a Bíblia. Leu ainda alguns versículos das bem aventuranças para aquele que, logo em seguida, a balearia.
No cenário dos conflitos agrários no Brasil, o seu nome associa-se aos de tantos outros homens, mulheres e crianças que morreram e ainda morrem sem ter os seus direitos respeitados.
O corpo da missionária está enterrado em Anapu, Pará, Brasil, onde recebeu e recebe as homenagens de tantos que nela reconhecem as virtudes heróicas da matrona cristã.
O fazendeiro Vitalmiro Moura, o Bida, acusado de ser o mandante do crime, havia sido condenado num primeiro julgamento a 30 anos de prisão. Num segundo julgamento, contudo, foi absolvido. Após um terceiro julgamento, foi novamente condenado, pelo júri popular, a 30 anos de prisão.

Thomas Campion nasceu há 450 anos

(imagem daqui)

Thomas Campion, sometimes Campian, (London, 12 February 1567 – 1 March 1620) was an English composer, poet, and physician. He wrote over a hundred lute songs, masques for dancing, and an authoritative technical treatise on music.