Em 1942 integrou o Projeto Manhattan, destinado a gerir a investigação e o desenvolvimento por parte de cientistas britânicos e norte-americanos da energia nuclear com fins militares. A sede central, o laboratório secreto de Los Alamos, no Novo México, foi escolhida pelo próprio Oppenheimer. Depois do sucesso da prova efetuada em Alamogordo, em 1945, demitiu-se de diretor do projeto.
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domingo, fevereiro 18, 2024
Oppenheimer morreu há 57 anos...
Julius Robert Oppenheimer (Nova Iorque, 22 de abril de 1904 - Princeton, 18 de fevereiro de 1967) foi um físico norte-americano.
Dirigiu o Projeto Manhattan para o desenvolvimento da bomba atómica, durante a Segunda Guerra Mundial, no Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México.
Oppenheimer nasceu no seio de uma família judia. Estudou na Ethical Culture Society, onde chegou a realizar uma formação completa, tanto em matemáticas e ciências como em literatura grega e francesa.
Filho de um imigrante alemão que enriqueceu com a importação de produtos têxteis, formou-se na Universidade de Harvard em 1925. Depois mudou-se para o Reino Unido para pesquisar no Laboratório Cavendish, dirigido por Ernest Rutherford. Foi convidado por Max Born para ingressar na Universidade de Göttingen, onde obteve um doutoramento em 1927 e conheceu outros físicos eminentes, como Niels Bohr e Paul Dirac. Depois de uma curta visita às universidades de Leiden e Zurique, regressou aos Estados Unidos para dar aulas de física na Universidade de Berkeley e no Instituto de Tecnologia da Califórnia.
No princípio centrou sua atenção nos processos energéticos das partículas subatómicas, incluídos os eletrões, positrões e raios cósmicos. Cedo se envolveu em assuntos políticos, preocupado pelo auge dos nazis na Alemanha. Em 1936 mostrou ser partidário dos republicanos, depois do início da guerra civil espanhola.
Ao herdar a fortuna do pai, falecido em 1937, não perdeu nenhuma
oportunidade de subvencionar diversas organizações antifascistas.
Dececionado pelo comportamento dispensado aos cientistas pela ditadura
estalinista, acabou por separar-se das associações comunistas a que esteve vinculado. Em 1939 Albert Einstein e Leo Szilard advertiram-no a respeito da terrível ameaça que tinha suposto para a humanidade sobre a possibilidade de que o regime nazi
fosse o primeiro a dispor de uma bomba atómica. Oppenheimer começou
então a pesquisar tenazmente sobre o processo de obtenção de urânio-235, a partir de minerais de urânio, ao mesmo tempo que determinava a massa crítica de urânio requerida para a bomba.
Em 1942 integrou o Projeto Manhattan, destinado a gerir a investigação e o desenvolvimento por parte de cientistas britânicos e norte-americanos da energia nuclear com fins militares. A sede central, o laboratório secreto de Los Alamos, no Novo México, foi escolhida pelo próprio Oppenheimer. Depois do sucesso da prova efetuada em Alamogordo, em 1945, demitiu-se de diretor do projeto.
Dois anos depois foi eleito presidente da Comissão para a Energia
Atómica do país, cargo que exerceu até 1952. Um ano mais tarde,
devido a sua antiga vinculação com os comunistas, foi vítima da caça às bruxas de McCarthy, e foi destituído da presidência da comissão. Participou da 8ª e 10ª Conferência de Solvay, e foi presidente da 13ª conferência, em 1964.
Os últimos anos de sua vida foram dedicados à reflexão sobre os problemas surgidos da relação entre a ciência e a sociedade. Morreu, de cancro na garganta, aos 62 anos de idade.
in Wikipédia
“Now I am become Death, the destroyer of worlds”
Oppenheimer
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Marcadores: Física, judeus, Oppenheimer, Projecto Manhattan
sábado, fevereiro 18, 2023
Oppenheimer morreu há 56 anos
Julius Robert Oppenheimer (Nova Iorque, 22 de abril de 1904 - Princeton, 18 de fevereiro de 1967) foi um físico norte-americano.
Dirigiu o Projeto Manhattan para o desenvolvimento da bomba atómica, durante a Segunda Guerra Mundial, no Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México.
Oppenheimer nasceu no seio de uma família judia. Estudou na Ethical Culture Society, onde chegou a realizar uma formação completa, tanto em matemáticas e ciências como em literatura grega e francesa.
Filho de um imigrante alemão que enriqueceu com a importação de produtos têxteis, formou-se na Universidade de Harvard em 1925. Depois mudou-se para o Reino Unido para pesquisar no Laboratório Cavendish, dirigido por Ernest Rutherford. Foi convidado por Max Born para ingressar na Universidade de Göttingen, onde obteve um doutoramento em 1927 e conheceu outros físicos eminentes, como Niels Bohr e Paul Dirac. Depois de uma curta visita às universidades de Leiden e Zurique, regressou aos Estados Unidos para dar aulas de física na Universidade de Berkeley e no Instituto de Tecnologia da Califórnia.
No princípio centrou sua atenção nos processos energéticos das partículas subatómicas, incluídos os eletrões, positrões e raios cósmicos. Cedo se envolveu em assuntos políticos, preocupado pelo auge dos nazis na Alemanha. Em 1936 mostrou ser partidário dos republicanos, depois do início da guerra civil espanhola.
Ao herdar a fortuna do pai, falecido em 1937, não perdeu nenhuma
oportunidade de subvencionar diversas organizações antifascistas.
Dececionado pelo comportamento dispensado aos cientistas pela ditadura
estalinista, acabou por separar-se das associações comunistas a que esteve vinculado. Em 1939 Albert Einstein e Leo Szilard advertiram-no a respeito da terrível ameaça que tinha suposto para a humanidade sobre a possibilidade de que o regime nazi
fosse o primeiro a dispor de uma bomba atómica. Oppenheimer começou
então a pesquisar tenazmente sobre o processo de obtenção de urânio-235, a partir de minerais de urânio, ao mesmo tempo que determinava a massa crítica de urânio requerida para a bomba.
Em 1942 integrou o Projeto Manhattan, destinado a gerir a investigação e o desenvolvimento por parte de cientistas britânicos e norte-americanos da energia nuclear com fins militares. A sede central, o laboratório secreto de Los Alamos, no Novo México, foi escolhida pelo próprio Oppenheimer. Depois do sucesso da prova efetuada em Alamogordo, em 1945, demitiu-se de diretor do projeto.
Dois anos depois foi eleito presidente da Comissão para a Energia
Atómica do país, cargo que exerceu até 1952. Um ano mais tarde,
devido a sua antiga vinculação com os comunistas, foi vítima da caça às bruxas de McCarthy, e foi destituído da presidência da comissão. Participou da 8ª e 10ª Conferência de Solvay, e foi presidente da 13ª conferência, em 1964.
Os últimos anos de sua vida foram dedicados à reflexão sobre os problemas surgidos da relação entre a ciência e a sociedade. Morreu, de cancro na garganta, aos 62 anos de idade.
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“Now I am become Death, the destroyer of worlds”
Oppenheimer
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sexta-feira, fevereiro 18, 2022
Oppenheimer morreu há 55 anos
Julius Robert Oppenheimer (Nova Iorque, 22 de abril de 1904 - Princeton, 18 de fevereiro de 1967) foi um físico norte-americano.
Dirigiu o Projeto Manhattan para o desenvolvimento da bomba atómica, durante a Segunda Guerra Mundial, no Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México.
Oppenheimer nasceu no seio de uma família judia. Estudou na Ethical Culture Society, onde chegou a realizar uma formação completa, tanto em matemáticas e ciências como em literatura grega e francesa.
Filho de um imigrante alemão que enriqueceu com a importação de produtos têxteis, formou-se na Universidade de Harvard em 1925. Depois mudou-se para o Reino Unido para pesquisar no Laboratório Cavendish, dirigido por Ernest Rutherford. Foi convidado por Max Born para ingressar na Universidade de Göttingen, onde obteve um doutoramento em 1927 e conheceu outros físicos eminentes, como Niels Bohr e Paul Dirac. Depois de uma curta visita às universidades de Leiden e Zurique, regressou aos Estados Unidos para dar aulas de física na Universidade de Berkeley e no Instituto de Tecnologia da Califórnia.
No princípio centrou sua atenção nos processos energéticos das partículas subatómicas, incluídos os eletrões, positrões e raios cósmicos. Cedo se envolveu em assuntos políticos, preocupado pelo auge dos nazis na Alemanha. Em 1936 mostrou ser partidário dos republicanos depois do início da guerra civil espanhola.
Ao herdar a fortuna do pai, falecido em 1937, não perdeu nenhuma
oportunidade de subvencionar diversas organizações antifascistas.
Decepcionado pelo comportamento dispensado aos cientistas pela ditadura
estalinista, acabou por separar-se das associações comunistas a que esteve vinculado. Em 1939 Albert Einstein e Leo Szilard advertiram-no a respeito da terrível ameaça que tinha suposto para a humanidade sobre a possibilidade de que o regime nazi
fosse o primeiro a dispor de uma bomba atómica. Oppenheimer começou
então a pesquisar tenazmente sobre o processo de obtenção de urânio-235, a partir de minerais de urânio, ao mesmo tempo que determinava a massa crítica de urânio requerida para a bomba.
Em 1942 integrou o Projeto Manhattan, destinado a gerir a investigação e o desenvolvimento por parte de cientistas britânicos e norte-americanos da energia nuclear com fins militares. A sede central, o laboratório secreto de Los Alamos, no Novo México, foi escolhida pelo próprio Oppenheimer. Depois do sucesso da prova efetuada em Alamogordo, em 1945, demitiu-se de diretor do projeto.
Dois anos depois foi eleito presidente da Comissão para a Energia
Atómica do país, cargo que exerceu até 1952. Um ano mais tarde,
devido a sua antiga vinculação com os comunistas, foi vítima da caça às bruxas de McCarthy, e foi destituído da presidência da comissão. Participou da 8ª e 10ª Conferência de Solvay, e foi presidente da 13ª conferência, em 1964.
Os últimos anos de sua vida foram dedicados à reflexão sobre os problemas surgidos da relação entre a ciência e a sociedade. Morreu, de cancro na garganta, aos 62 anos de idade.
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“Now I am become Death, the destroyer of worlds”
Oppenheimer
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quinta-feira, fevereiro 18, 2021
Oppenheimer morreu há 54 anos
Julius Robert Oppenheimer (Nova Iorque, 22 de abril de 1904 - Princeton, 18 de fevereiro de 1967) foi um físico norte-americano.
Dirigiu o Projeto Manhattan para o desenvolvimento da bomba atómica, durante a Segunda Guerra Mundial, no Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México.
Oppenheimer nasceu no seio de uma família judia. Estudou na Ethical Culture Society, onde chegou a realizar uma formação completa, tanto em matemáticas e ciências como em literatura grega e francesa.
Filho de um imigrante alemão que enriqueceu com a importação de produtos têxteis, formou-se na Universidade de Harvard em 1925. Depois mudou-se para o Reino Unido para pesquisar no Laboratório Cavendish, dirigido por Ernest Rutherford. Foi convidado por Max Born para ingressar na Universidade de Göttingen, onde obteve um doutoramento em 1927 e conheceu outros físicos eminentes, como Niels Bohr e Paul Dirac. Depois de uma curta visita às universidades de Leiden e Zurique, regressou aos Estados Unidos para dar aulas de física na Universidade de Berkeley e no Instituto de Tecnologia da Califórnia.
No princípio centrou sua atenção nos processos energéticos das partículas subatómicas, incluídos os eletrões, positrões e raios cósmicos. Cedo se envolveu em assuntos políticos, preocupado pelo auge dos nazis na Alemanha. Em 1936 mostrou ser partidário dos republicanos depois do início da guerra civil espanhola.
Ao herdar a fortuna do pai, falecido em 1937, não perdeu nenhuma
oportunidade de subvencionar diversas organizações antifascistas.
Decepcionado pelo comportamento dispensado aos cientistas pela ditadura
estalinista, acabou por separar-se das associações comunistas a que esteve vinculado. Em 1939 Albert Einstein e Leo Szilard advertiram-no a respeito da terrível ameaça que tinha suposto para a humanidade sobre a possibilidade de que o regime nazi
fosse o primeiro a dispor de uma bomba atómica. Oppenheimer começou
então a pesquisar tenazmente sobre o processo de obtenção de urânio-235, a partir de minerais de urânio, ao mesmo tempo que determinava a massa crítica de urânio requerida para a bomba.
Em 1942 integrou o Projeto Manhattan, destinado a gerir a investigação e o desenvolvimento por parte de cientistas britânicos e norte-americanos da energia nuclear
com fins militares. A sede central, o laboratório secreto de Los
Alamos, no Novo México, foi escolhida pelo próprio Oppenheimer. Depois do
sucesso da prova efetuada em Alamogordo, em 1945, demitiu-se de
diretor do projeto.
Dois anos depois foi eleito presidente da Comissão para a Energia
Atómica do país, cargo que exerceu até 1952. Um ano mais tarde,
devido a sua antiga vinculação com os comunistas, foi vítima da caça às bruxas de McCarthy, e foi destituído da presidência da comissão. Participou da 8ª e 10ª Conferência de Solvay, e foi presidente da 13ª conferência, em 1964.
Os últimos anos de sua vida foram dedicados à reflexão sobre os problemas surgidos da relação entre a ciência e a sociedade. Morreu de cancro na garganta, aos 62 anos de idade.
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sábado, fevereiro 18, 2017
Oppenheimer morreu há 50 anos
Julius Robert Oppenheimer (Nova Iorque, 22 de abril de 1904 - Princeton, 18 de fevereiro de 1967) foi um físico norte-americano.
Dirigiu o Projeto Manhattan para o desenvolvimento da bomba atómica, durante a Segunda Guerra Mundial, no Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México.
Oppenheimer nasceu no seio de uma família judia. Estudou na Ethical Culture Society, onde chegou a realizar uma formação completa, tanto em matemáticas e ciências como em literatura grega e francesa.
Filho de um imigrante alemão que enriqueceu com a importação de produtos têxteis, formou-se na Universidade de Harvard em 1925. Depois mudou-se para o Reino Unido para pesquisar no Laboratório Cavendish, dirigido por Ernest Rutherford. Foi convidado por Max Born para ingressar na Universidade de Göttingen, onde obteve um doutoramento em 1927 e conheceu outros físicos eminentes, como Niels Bohr e Paul Dirac. Depois de uma curta visita às universidades de Leiden e Zurique, regressou aos Estados Unidos para dar aulas de física na Universidade de Berkeley e no Instituto de Tecnologia da Califórnia.
No princípio centrou sua atenção nos processos energéticos das partículas subatómicas, incluídos os eletrões, positrões e raios cósmicos. Cedo se envolveu em assuntos políticos, preocupado pelo auge dos nazis na Alemanha. Em 1936 mostrou ser partidário dos republicanos depois do início da guerra civil espanhola.
Ao herdar a fortuna do pai, falecido em 1937, não perdeu nenhuma
oportunidade de subvencionar diversas organizações antifascistas.
Decepcionado pelo comportamento dispensado aos cientistas pela ditadura
estalinista, acabou por separar-se das associações comunistas a que esteve vinculado. Em 1939 Albert Einstein e Leo Szilard advertiram-no a respeito da terrível ameaça que tinha suposto para a humanidade sobre a possibilidade de que o regime nazi
fosse o primeiro a dispor de uma bomba atómica. Oppenheimer começou
então a pesquisar tenazmente sobre o processo de obtenção de urânio-235, a partir de minerais de urânio, ao mesmo tempo que determinava a massa crítica de urânio requerida para a bomba.
Em 1942 integrou o Projeto Manhattan, destinado a gerir a investigação e o desenvolvimento por parte de cientistas britânicos e norte-americanos da energia nuclear
com fins militares. A sede central, o laboratório secreto de Los
Alamos, no Novo México, foi escolhida pelo próprio Oppenheimer. Depois do
sucesso da prova efetuada em Alamogordo, em 1945, demitiu-se de
diretor do projeto.
Dois anos depois foi eleito presidente da Comissão para a Energia
Atômica do país, cargo que exerceu até 1952. Um ano mais tarde,
devido a sua antiga vinculação com os comunistas, foi vítima da caça às bruxas de McCarthy, e foi destituído da presidência da comissão. Participou da 8ª e 10ª Conferência de Solvay, e foi presidente da 13ª conferência, em 1964.
Os últimos anos de sua vida foram dedicados à reflexão sobre os problemas surgidos da relação entre a ciência e a sociedade. Morreu de cancro na garganta, aos 62 anos de idade.
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