quarta-feira, outubro 21, 2015
Dizzy Gillespie nasceu há 98 anos
Postado por Fernando Martins às 09:08 0 bocas
Marcadores: Afro-Cuban Jazz, And Then She Stopped, bebop, Dizzy Gillespie, jazz, música, trompete
Manfred Mann - 75 anos!
Manfred Mann - Mighty Quinn
Come all without, come all within
You'll not see nothing like the Mighty Quinn
Come all without, come all within
You'll not see nothing like the Mighty Quinn
Everybody's building ships and boats
Some are building monuments,
others are jotting down notes
Everybody's in despair, every girl and boy
But when Quinn the Eskimo gets here
Everybody's gonna jump for joy
Come all without, come all within
You'll not see nothing like the Mighty Quinn
I like to go just like the rest,
I like my sugar sweet
But jumping queues and makin' haste,
just ain't my cup of meat
Everyone's beneath the trees,
feedin' pigeons on a limb
But when Quinn the Eskimo gets here
All the pigeons gonna run to him
Come all without, come all within
You'll not see nothing like the Mighty Quinn
Come all without, come all within
You'll not see nothing like the Mighty Quinn
Let me do what I wanna do,
I can't decide 'em all
Just tell me where to put 'em
and I'll tell you who to call
Nobody can get no sleep,
there's someone on everyone's toes
But when Quinn the Eskimo gets here
Everybody's gonna wanna doze
Come all without, come all within
You'll not see nothing like the Mighty Quinn
Come all without, come all within
You'll not see nothing like the Mighty Quinn
Come all without, come all within
You'll not see
Postado por Fernando Martins às 07:50 0 bocas
Marcadores: experimental jazz, Manfred Mann, Mighty Quinn, música, Rock
terça-feira, outubro 20, 2015
Paleoecologia e extinções num artigo interessante
Os especialistas dão-lhe o nome de Grande Morte (Great Dying, na expressão em inglês). Aconteceu num piscar de olhos geológico, há 252 milhões de anos, quando um vasto evento vulcânico na Sibéria cuspiu gases nocivos e uma quantidade de lava suficiente para formar um novo continente do tamanho da Europa.
O ar tornou-se mais quente e mais seco, os incêndios assolaram a paisagem e o oceano tornou-se tóxico. Em poucas dezenas de milhares de anos, perderam-se 90% das espécies marinhas e três quartos da vida terrestre. “Foi devastador”, diz o paleontólogo Peter Roopnarine. “Nunca a vida na Terra esteve tão perto de desaparecer por completo.”
Mas os cientistas ainda têm muitas perguntas acerca do que aconteceu durante a Grande Morte, formalmente conhecida como a extinção em massa do fim do Pérmico. Quais foram as primeiras espécies a desaparecer? Quando é que os ecossistemas colapsaram totalmente? Quem morreu, quem sobreviveu – e porquê?
Roopnarine pensa ter encontrado uma pista: a ideia de que a estabilidade da teia alimentar – essa complexa hierarquia de quem come quem – seria capaz de proteger as espécies quando um desastre acontece. Pelo menos durante algum tempo.
As questões relativas à sobrevivência das espécies tornaram-se mais prementes nos últimos anos, à medida que um número cada vez maior de cientistas tem vindo a acreditar que o planeta poderia estar a encaminhar-se rapidamente para uma outra extinção em massa – desta vez provocada pelos seres humanos.
Se de facto a vida na Terra for levar um outro golpe trágico, a melhor maneira de se preparar parece consistir em saber como se desenrolaram, no passado, situações semelhantes. Esses eventos de extinção em massa representam, como gosta de frisar Roopnarine, “experiências naturais” que põem à prova a capacidade de sobrevivência das espécies.
O único problema é que, no fim do Pérmico, não havia lá ninguém para tirar apontamentos (os polegares oponíveis demorariam 247 milhões de anos a evoluir, e seria preciso esperar mais uns milhões de anos ainda até alguém inventar o papel).
Foi por isso que Roopnarine, o curador de geologia da Academia das Ciências da Califórnia, e o paleobiólogo Kenneth Angielczyk, curador associado do Museu Field de Chicago, reconstruíram eles próprios, minuciosamente, aquela antiga “experiência” utilizando dados fósseis e modelos de computador. Algo que ninguém tinha feito até aqui. Os seus resultados, publicados na revista Science, fornecem alguns indícios sobre como a vida consegue gerir crises de proporções monumentais.
A chave da sobrevivência parece residir nas teias alimentares, as complicadas interacções que todos nós já mapeámos com certeza na escola. Elas ilustram como as espécies de um ecossistema arranjam comida – evitando ao mesmo tempo tornar-se comida para outros. Ora, segundo estes autores, uma teia alimentar estável pode proteger uma comunidade das catástrofes ambientais – e até da perda de algumas espécies.
As melhores teias alimentares são como um prédio bem construído: mesmo que um tijolo se desfaça ou seja removido, a estrutura no seu conjunto permanece sólida. E só quando algo de realmente traumático acontece – quando por exemplo, se perdem demasiadas espécies ou uma espécie-chave desaparece – é que a coisa toda se desmorona.
Olhando para fósseis com 250 milhões de anos de idade, provenientes da bacia do Karoo, na África do Sul – uma região conhecida pelas suas quintas de criação de animais de caça e o seu registo fóssil em excelente estado de conservação – Roopnarine e Angielczyk reconstituíram as teias alimentares do Pérmico anteriores à extinção em massa. Para isso, começaram por fazer um trabalho no terreno naquela vasta e quase desértica zona varrida pelos ventos. E depois, sentados em frente a um computador num laboratório norte-americano, tentaram mapear quem comia o quê naquele antigo mundo.
Numa segunda fase, desmontaram essas teias alimentares e reformularam-nas, obtendo novas configurações, para ver como outras teias alimentares possíveis responderiam a um cataclismo. Um pouco à maneira de alguém que, deitando fora as instruções do kit de montagem de uma secretária, por exemplo, constrói no seu lugar um carrinho de apoio de mesa.
Resultado notável: foi a cadeia alimentar do mundo real que demonstrou ser a combinação possível mais resiliente de espécies que viviam naquela altura. Por outras palavras, foi a partir do manual de instruções da natureza que se construíram os sistemas mais estáveis.
“Parecer ter havido uma manutenção permanente da resiliência”, diz Angielczyk. “Mesmo se algum desastre viesse a atingir algumas espécies, isso não iria afectar as outras.”
E mesmo quando confrontados com a fase inicial da extinção em massa do fim do Pérmico, numa altura em que os pequenos animais já estavam a morrer em grandes quantidades, as teias alimentares permaneceram sólidas. Se o vulcanismo que desencadeou a extinção não tivesse durado tanto tempo (cerca de um milhão de anos), alguma vida poderia ter conseguido escapar incólume à catástrofe.
Só que nem as teias alimentares mais estáveis conseguem resistir a um milhão de anos de secas, fogos florestais, de acidificação dos oceanos e de alterações climáticas descontroladas. E a dada altura, as plantas – que eram o alicerce das teias alimentares do Karoo – começaram a desaparecer. Dos 50 géneros (grupos de espécies) que existiam no Karoo antes do evento, apenas cinco emergiram dessa segunda fase de extinções.
Porém, o mundo que essas espécies viram então surgir era muito menos agradável do que o mundo que tinham deixado para trás. Embora novas espécies tivessem depressa emergido para preencher o vácuo deixado pelos seus extintos predecessores, muitas acabariam rapidamente por morrer.
De facto, essas teias alimentares “reconstituídas” eram muito menos estáveis do que as que tinham perdurado durante o período Pérmico – o que mostra que não bastam umas quantas espécies novas para reconstruir um ecossistema. As interacções tinham primeiro de evoluir e de melhorar. E seriam precisos três a cinco milhões de anos para que a vida na Terra conseguisse novamente assentar, dando origem à idade dos dinossauros.
“O que está a acontecer hoje é diferente da extinção em massa de há 250 milhões de anos”, diz Roopnarine. “Em termos de exploração excessiva de recursos, de alterações climáticas, de perda de habitats e de destruição da natureza, estamos a ir muito para além da experiência vivida por qualquer outra espécie.”
Mas o que sabemos, acrescenta, é que a melhor maneira de prever a sobrevivência dos ecossistemas é olhar para a estabilidade da sua teia alimentar: Quem come quem? Quais são as espécies que asseguram a coesão do conjunto? Quais são as espécies que um ecossistema pode perder sem grande impacto, tal como aconteceu com os pequenos vertebrados das teias alimentares do fim do Pérmico?
Proteger um animal de quem todos gostamos – como o panda-gigante ou o bisonte-americano – poderia revelar-se fútil se não protegermos ao mesmo tempo a comunidade à qual pertencem. “Não se trata apenas de preservar as espécies, trata-se de preservar as suas interacções”, diz Roopnarine. “Mas isso significa que temos de perceber essas interacções.”
Actualmente, as teias alimentares modernas ainda são algo misteriosas, acrescenta. E quando as conseguimos perceber, isso acontece muitas vezes depois de alguma coisa ter corrido mal – como no caso dos recifes de corais das Caraíbas. E então, já é tarde demais para fazer seja o que for.
O registo fóssil dos últimos 20.000 a 30.000 anos – que nos parece uma eternidade, mas representa apenas um instante em termos geológicos – está recheado de esqueletos de espécies extintas por predadores humanos ou pela destruição dos habitats: o mamute-lanudo, o dodó, o dugongo-de-steller. Do ponto de vista da paleontologia, “isto tem certamente o aspecto de algo do tipo extinção em massa”, diz Angielczyk.
Se quisermos ter a certeza de que as espécies existentes vão sobreviver às pressões da vida moderna, temos de perceber o que mantém estáveis as comunidades modernas. E entretanto, “temos de ser muito cautelosos”, alerta Angielczyk. Não sabemos o que é que poderia vir a desencadear a próxima Grande Morte.
Postado por Fernando Martins às 23:49 0 bocas
Marcadores: extinção, Great Dying, Paleoecologia, Paleontologia
O taxonomista Whittaker morreu há 35 anos
- Monera : inclui os organismos procarióticos bactérias e algas azuis.
- Protista : os protozoários (seres eucarióticos, unicelulares e heterotróficos) e as algas (eucarióticos, unicelulares e autótrofos fotossintetizantes com pouca diferenciação das células)
- Fungi: os fungos, uni ou pluricelulares, heterótrofos e não possuem tecido organizado.
- Plantae (ou Metaphyta): os vegetais, eucarióticos, multicelulares, que possuem clorofila e tecidos organizados (algas, briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas)
- Animalia (ou Metazoa): todos os animais, multicelulares, heterótrofos, de células eucarióticas.
Snoop Dogg - 44 anos
Postado por Fernando Martins às 04:40 0 bocas
Marcadores: Drop It Like It's Hot, funk, G-funk, Gangsta Rap, música, Pharrell Williams, reggae, Snoop Dogg, West Coast hip hop
O ditador que mandou na Líbia durante quatro décadas foi assassinado há 4 anos
Nick Hodgson, o ex-baterista da banda Kaiser Chiefs, faz hoje 38 anos
Postado por Fernando Martins às 03:08 0 bocas
Marcadores: bateria, If You Will Have Me, indie rock, Kaiser Chiefs, música, new wave, Nick Hodgson, post-punk revival
segunda-feira, outubro 19, 2015
Vinicius de Moraes nsceu há 102 anos
Postado por Fernando Martins às 10:20 0 bocas
Marcadores: Bossa nova, MPB, música, Onde Anda Você, poesia, samba, Toquinho, Vinicius de Moraes
Peter Tosh nasceu há 71 anos
Postado por Fernando Martins às 07:10 1 bocas
Marcadores: Jamaica, música, Mystic man, Peter Tosh, reggae, Rhythm and Blues, rocksteady, ska
El-Rei D. Luís I morreu há 126 anos
Postado por Fernando Martins às 01:26 1 bocas
Marcadores: D. Luís I, dinastia de Bragança, El-Rei, Monarquia Constitucional
domingo, outubro 18, 2015
Melina Mercouri nasceu há 95 anos
Postado por Fernando Martins às 09:50 1 bocas
Marcadores: actriz, Grécia, Je Te Dirais Les Mots, Melina Mercouri, música
Chuck Berry nasceu há 89 anos!
Postado por Fernando Martins às 08:09 1 bocas
Marcadores: blues, Chuck Berry, guitarra, música, Rock, Rock and Roll, You can't catch me
Notícia sobre paleoantropologia no Público
Postado por Fernando Martins às 00:16 0 bocas
Marcadores: China, Homo sapiens, Out of Africa, paleoantropologia, Paleontologia
sábado, outubro 17, 2015
Poesia - para terminar bem o dia...
Nascimento último
Como se não tivesse substância e de membros apagados.
Desejaria enrolar-me numa folha e dormir na sombra.
E germinar no sono,germinar na árvore.
Tudo acabaria na noite,lentamente,sob uma chuva densa.
Tudo acabaria pelo mais alto desejo num sorriso de nada.
No encontro e no abandono,na última nudez,
respiraria ao ritmo do vento,na relação mais viva.
Seria de novo o gérmen que fui,o rosto indivisível.
E ébrias as palavras diriam o vinho e a argila
e o repouso do ser no ser,os seus obscuros terraços.
Entre rumores e rios a morte perder-se-ia.
in No Calcanhar do Vento (1987) - António Ramos Rosa
Postado por Fernando Martins às 23:59 1 bocas
Marcadores: António Ramos Rosa, poesia
Há 26 anos um sismo devastou a região de São Francisco
Postado por Fernando Martins às 23:26 1 bocas
Marcadores: falha de Santo André, Loma Prieta, sismo
Chopin morreu há 166 anos
Postado por Fernando Martins às 16:06 1 bocas
Marcadores: Ballade No. 4 in F minor, Chopin, França, música, Opus 52, piano, Polónia, romantismo
António Ramos Rosa nasceu há 91 anos
António Vítor Ramos Rosa (Faro, 17 de outubro de 1924 – Lisboa, 23 de setembro de 2013), foi um poeta, tradutor e desenhador português.
Biografia
António Ramos Rosa estudou em Faro, não tendo acabado o ensino secundário por questões de saúde. Em 1958 publica no jornal «A Voz de Loulé» o poema "Os dias, sem matéria". No mesmo ano sai o seu primeiro livro «O Grito Claro», n.º 1 da colecção de poesia «A Palavra», editada em Faro e dirigida pelo seu amigo, e também poeta, Casimiro de Brito. Ainda nesse ano inicia a publicação da revista «Cadernos do Meio-Dia», que em 1960 encerra a edição, por ordem da polícia política.
Foi um dos fundadores da revista de poesia Árvore existente entre 1951 e 1953 e fez parte do MUD Juvenil.
A 10 de junho de 1992 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e a 9 de junho de 1997 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
O seu nome foi dado à Biblioteca Municipal de Faro. Em 2003, a Universidade do Algarve, atribui-lhe o grau de Doutor Honoris Causa.
Este homem que pensou
com uma pedra na mão
transformá-la num pão
transformá-la num beijo
Este homem que parou
no meio da sua vida
e se sentiu mais leve
que a sua própria sombra
Postado por Fernando Martins às 09:10 1 bocas
Marcadores: António Ramos Rosa, poesia
Eminem faz hoje 43 anos
sexta-feira, outubro 16, 2015
Notícia sobre Paleontologia Ibérica
Postado por Fernando Martins às 23:10 0 bocas
Marcadores: Espanha, Guimarota, Las Hoyas, Paleontologia, Spinolestes xenarthrosus
Angela Lansbury - 90 anos!
Postado por Fernando Martins às 09:00 0 bocas
Marcadores: actriz, Angela Lansbury, cinema, Crime Disse Ela, Murder She Wrote, teatro, televisão
Flea, o baixista dos Red Hot Chili Peppers, faz hoje 53 anos
Postado por Fernando Martins às 05:30 0 bocas
Marcadores: By The Way, experimental rock, Flea, Funk rock, música, punk rock, Red Hot Chili Peppers, Rock alternativo