segunda-feira, novembro 05, 2012

Bryan Adams faz hoje 53 anos

Bryan Guy Adams (Kingston, 5 de novembro de 1959), é um cantor, compositor e fotógrafo canadiano.

Filho de pais britânicos, aos dez anos ganhou o seu primeiro violão e aos doze comprou a sua primeira guitarra. Aos quatorze anos mudou-se para Vancouver e começou a participar de audições como guitarrista. Bryan Adams passou parte da sua infância e adolescência em Portugal, dada a profissão de seu pai, embaixador. Viveu em Birre, perto de Cascais, a cerca de 25 quilómetros de Lisboa, o que fez com que aprendesse a língua portuguesa.

Aos quinze anos abandonou a escola e juntou-se a uma banda como vocalista fazendo digressões pelo Canadá. Em 1977 conheceu Jim Vallance e juntos começaram a escrever canções, não tardando muito para que as suas músicas começassem a ser tocadas por outros. Aos dezoito anos assinou o seu primeiro contracto com a "A&M Canada".
Em 1980 lançou o álbum Bryan Adams. Seguindo-se os álbuns You Want It You Got It (1981) e Cuts Like a Knife (1983).
1984 foi o ano da edição de Reckless que continha temas como "Run To You", "Somebody" ou "Heaven". O disco foi um enorme sucesso em vários países.
No ano de 1987 foi editado o álbum Into the Fire. Em 1990 participou com vários músicos, Cyndi Lauper, Van Morrison, Scorpions e outros no concerto de Roger Waters, "The wall in Berlim".
O álbum Waking up the neighbours, lançado em 1991, produzido por Mutt Lange, continha a balada "(Everything I do) I do it for you" (da autoria de Michael Kamen); da banda sonora de "Robin Hood: Prince of Thieves" que foi um enorme êxito em todo o mundo. A seguir surgiu o disco "So far so good" contendo os maiores sucessos até então.
A carreira musical de Adams inclui vários duetos e colaborações, designadamente com: Tina Turner ("It’s Only Love") e Melanie C ("When You’re Gone").
Entrou no "Canada Wall of Fame". Em 1990 foi nomeado "Member of the Order of Canada" e promovido a "officer" em 1998
Entrou no "Hollywood Walk of Fame" em 2011.
Bryan Adams vive actualmente em união de facto com Alicia Grimaldi, nascida em 1980, sua agente artística desde 2004. Desta relação tem uma filha, Mirabella Bunny, nascida a 22 de abril de 2011.
Além de cantor, compositor, produtor, Bryan Adams também é fotógrafo e já lançou três livros de fotografias, quase sempre inspirado em musas canadianos.
É também amigo de infância do actor Michael J. Fox.
Adams, um defensor dos Direitos dos animais tornou-se vegetariano por volta dos 28 anos e hoje é completamente vegan.

Jonny Greenwood, dos Radiohead, faz hoje 41 anos

Jonathan Richard Guy Greenwood (Oxford, 5 de novembro de 1971) é um músico da banda Radiohead. Foi considerado o 48º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.
No grupo, atua em diversos instrumentos, como guitarra, teclados, percussão, sintetizadores, harmónica, xilofone, além de objetos não convencionais, como televisões e rádios. Inventa também novos instrumentos. Compôs "Life in a Glass House" e "The Tourist".
Estudou em Abingdon Boys School e Oxford Poly; iniciou a estudar Psicologia, mas abandonou o curso para dedicar-se à banda. É casado com Sharona Greenwood, de quem tem um filho. É daltónico e sofre também de síndrome do túnel cárpico, que o obriga a usar um aparelho no braço.


A Conspiração da Pólvora foi há 407 anos

Noite das Fogueiras (ou Noite de Guy Fawkes) de 2005 em Lewes, Sussex

A Conspiração da Pólvora foi uma tentativa mal-sucedida de um grupo de católicos ingleses de assassinato do rei protestante Jaime I de Inglaterra, da sua família e da maior parte da aristocracia protestante em um único ataque às Casas do Parlamento, durante a cerimónia de abertura da nova legislatura. O objetivo era fazer explodir o parlamento inglês, durante uma sessão na qual estaria presente o rei e todos os parlamentares, utilizando trinta e seis barris de pólvora guardados sob o parlamento. Guy Fawkes, como especialista em explosivos, seria responsável pela detonação da pólvora.
Os conspiradores, católicos insatisfeitos liderados por Robert Catesby, também planejaram sequestrar uma criança da realeza, não presente no Parlamento, e incitar uma revolta nas Midlands.
Esta conspiração foi uma de uma série de tentativas mal-sucedidas de assassinato contra Jaime I, seguida à Conspiração principal e à Conspiração do adeus, de 1603. Muitos creem que a Conspiração da Pólvora foi parte da contrarreforma.
Todo os anos, no dia 5 de novembro, muitas pessoas no Reino Unido, Nova Zelândia, África do Sul, Terra Nova e Labrador e São Cristóvão celebram a falha da conspiração, na chamada Noite de Guy Fawkes.

Os conspiradores estavam irritados com o rei Jaime, que não concedia direitos iguais a católicos e protestantes. A conspiração começaria quando a filha de nove anos de Jaime I (Princesa Elizabeth) seria declarada chefe de estado católica, e foi planeada em maio de 1604, por Robert Catesby. Os outros conspiradores eram Thomas Winter (também grafado Wintour), Robert Winter, Christopher Wright, Thomas Percy (também grafado Percye), John Wright, Ambrose Rokewood, Robert Keyes, Sir Everard Digby, Francis Tresham, e o criado de Catesby, Thomas Bates. O responsável pelos explosivos era um especialista em explosivos, chamado Guy Fawkes, que fora apresentado a Catesby por Hugh Owen.
Os detalhes sobre a conspiração foram contados ao principal jesuíta da Inglaterra, Henry Garnet, com a permissão de Robert Catesby, por Oswald Tesimond, outro jesuíta. Apesar da oposição de Garnet, a conspiração foi adiante, e Garnet foi sentenciado a decapitação, afogamento e esquartejamento, por traição.

Em março de 1605, a cave por da Casa dos Lordes foi preenchida com 36 barris de pólvora, contendo 1800 libras de material explosivo. Como os conspiradores notaram que o ato poderia levar a morte de diversos inocentes e defensores da causa católica, enviaram avisos para que alguns deles mantivessem distância do parlamento no dia do ataque. Para infelicidade dos conspiradores um dos avisos chegou aos ouvidos do rei, o qual ordenou uma revista no prédio do parlamento. Assim acabaram encontrando Guy Fawkes guardando a pólvora. Ele foi preso e torturado, revelando o nome dos outros conspiradores. No final foi condenado a morrer na forca, por traição e tentativa de assassinato. Os outros participantes revelados por Guy Fawkes acabaram também sendo executados. Ainda nos dias de hoje o rei ou rainha vai até o parlamento apenas uma vez ao ano para uma sessão especial, sendo mantida a tradição de se revistar os subterrâneos do prédio antes desta sessão.

Foi posteriormente criada uma canção tradicional, em alusão à Conspiração da Pólvora:
Remember, remember, the 5th of November
The gunpowder treason and plot;
I know of no reason why the gunpowder treason
Should ever be forgot.
Há mais versos que se seguem a estes, alguns dos quais raramente costumam ser usados, por serem ofensivos.
Remember, remember the fifth of November,
The gunpowder treason and plot.
I know of no reason why the gunpowder treason
Should ever be forgot.
Guy Fawkes, Guy Fawkes, 'twas his intent
To blow up the King and Parliament.
Three score barrels of powder below,
Poor old England to overthrow;
By God's providence he was catch'd
With a dark lantern and burning match.
Holloa boys, holloa boys, make the bells ring.
Holloa boys, holloa boys, God save the King!
Hip hip hoorah!
Parte final, considerada ofensiva, devido à discriminação dos católicos:
A penny loaf to feed the Pope.
A farthing o' cheese to choke him.
A pint of beer to rinse it down.
A faggot of sticks to burn him.
Burn him in a tub of tar.
Burn him like a blazing star.
Burn his body from his head.
Then we'll say ol' Pope is dead.
Hip hip hoorah!
Hip hip hoorah hoorah!

Membros do gupo "Anonymous" usando a máscara de Guy Fawkes em Los Angeles, em 2008 (daqui)

NOTA: numa curiosa inversão da História, o traidor hoje é visto alguém corajoso e imitável - a máscara de Guy Fawkes (uma versão estilizada, desenhada pelo ilustrador David Lloyd para representar a personagem que luta contra a tirania no livro V for Vendetta, publicado em 1982 e na adaptação de 2006 do livro a filme) é hoje usada como símbolo de rebelião e de pessoas que lutam pela verdade e contra a tirania...

domingo, novembro 04, 2012

Felix Mendelssohn morreu há 165 anos

Jakob Ludwig Felix Mendelssohn Bartholdy conhecido como Felix Mendelssohn (Hamburgo, 3 de fevereiro de 1809 - Leipzig, 4 de novembro de 1847) foi um compositor, pianista e maestro alemão do início do período romântico. Algumas das suas mais conhecidas obras são a suíte Sonho de uma Noite de Verão (que inclui a famosa marcha nupcial), dois concertos para piano, o concerto para violino, cerca de 100 lieder, e os oratórios São Paulo e Elijah entre outros.

Mendelssohn era filho do banqueiro Abraham Mendelssohn e de Lea Salomon, e neto do filósofo Judaico-alemão Moses Mendelssohn, membro de uma família judia notável, mais tarde convertida ao cristianismo. Começou a compor aos nove anos (mais tarde mudou seu sobrenome para Mendelssohn Bartholdy).
Felix cresceu num ambiente de intensa efervescência intelectual. As maiores mentes da Alemanha foram visitas frequentes da sua família na casa em Berlim, incluindo a Wilhelm von Humboldt e Alexander von Humboldt. A sua irmã Rebecca casou com o grande matemático belga Lejeune Dirichlet.
Abraão renunciou à religião judaica e a família mudou-se para Berlim em 1811. Abraão e Lea tentam dar a Felix Mendelssohn, a seu irmão Paul, e as suas irmãs Fanny e Rebeca, a melhor educação possível. Sua irmã Fanny Mendelssohn (mais tarde, Fanny Hensel), se tornou conhecida pianista e compositora.
Mendelssohn era considerado uma criança prodígio. Começou lições de piano com a sua mãe aos seis anos, acompanhados por Marie Bigot. A partir de 1817, estudou composição com Carl Friedrich Zelter em Berlim. Escreveu e publicou o seu primeiro trabalho, um quarteto com piano, aos treze anos. Mais tarde teve aulas de piano do compositor e virtuoso Ignaz Moscheles, confessou em seu diário que ele tinha muito a ensinar-lhe. Moscheles foi grande colega e amigo ao longo da vida.
Charles Rosen, em seu livro A Geração Romântica deprecia Mendelssohn como "kitsch religioso", essa opinião reflecte um contínuo desprezo pela estética musical por parte de Richard Wagner e seu seguidores.
Na Inglaterra, a reputação de Mendelssohn manteve-se elevada durante muito tempo. A Rainha Victoria demonstrou o seu entusiasmo, quando no Crystal Palace foi construída em 1854, uma estátua de Mendelssohn.


A primeira Rainha de Portugal morreu há 855 anos

D. Mafalda de Sabóia, condessa de Sabóia e Maurienne (1125 - 4 de novembro de 1157), também conhecida em português como Matilde (do francês Mahaut), foi a primeira rainha de Portugal, desde 1146 até à sua morte. Está sepultada no Mosteiro de Santa Cruz, junto do marido.
Era filha do conde Amadeu III de Sabóia (1092 - 1175) e da sua esposa Mafalda (ou Matilde) de Albon. Casou-se em 1146 com D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal.
As rainhas de Portugal contaram, desde cedo, com os rendimentos de bens, adquiridos, na sua grande maioria, por doação. Por testamento, D. Mafalda reservou determinados direitos de portagem à manutenção de uma albergaria que fundara em Canaveses. O facto induz a pensar que a terra em questão lhe pertencia, embora continuem a subsistir dúvidas sobre se as referências a D. Mafalda se reportam à rainha consorte de D. Afonso Henriques ou à sua neta, filha de D. Sancho I de Portugal.

Descendentes
Do seu casamento com D. Afonso Henriques nasceram:

A União Soviética invadiu a Hungria há 56 anos para acabar com a Revolução Húngara

(imagem daqui)

A Revolução Húngara de 1956 (em húngaro: 1956-os forradalom) foi uma revolta popular espontânea contra as políticas impostas pelo governo da República Popular da Hungria e pela União Soviética. O movimento durou 23 de outubro até 10 de novembro de 1956.

(...)

Depois de anunciar a boa vontade para negociar uma retirada das forças soviéticas, o Politburo mudou de ideia e decidiu suprimir a revolução. Em 4 de novembro, um grande exército soviético invadiu Budapeste e outras regiões do país. A resistência húngara continuou até 10 de novembro. Mais de 2.500 soldados húngaras e 700 tropos soldados foram mortas no conflito, e 200.000 húngaros fugiram, passando a ser refugiados. Prisões em massa e denúncias continuaram durante meses. Em janeiro de 1957, o novo governo soviético instalado suprimiu toda a oposição pública. Essas ações soviéticas fizeram duvidar das suas convicções muitos marxistas ocidentais, ainda mais pelo brutal reforço do controle soviético na Europa Central.

Yitzhak Rabin foi assassinado há 17 anos

Quinto primeiro-ministro de Israel, no cargo entre 1974 e 1977, regressou ao cargo em 1992, exercendo funções até 1995, ano em que foi assassinado. Foi também o primeiro chefe de governo a ter nascido no território que se tornaria Israel e o segundo a morrer durante o exercício do cargo.

Judeu, filho de pai nascido nos Estados Unidos e mãe nascida na Rússia, ambos imigrados para a então Palestina, Yitzhak Rabin nasceu em Jerusalém mas quando tinha um ano de idade a sua família mudou-se para Tel-Aviv, onde cresceu e frequentou a escola.
Em 1941, já formado pela Escola de Agricultura Kadoorie, ingressa na Haganá, uma organização paramilitar judaica, e dentro desta no seu corpo de elite, o Palmach, onde foi oficial de operações. Durante a Guerra de Independência (1948-1949) comandou a brigada Harel que conquistou a parte Ocidental de Jerusalém. Com o cessar fogo de 1949, foi membro da delegação israelita nas negociações de paz com o Egipto.
Em 1948 contraiu matrimónio com Lea Schlossberg, sua esposa durante os seguintes 47 anos. O casal teve dois filhos, Dalia (Pelossof-Rabin) e Yuval.
Entre 1964 e 1968 exerceu as funções de Chefe do Estado-Maior do Exército israelita, tendo sido um dos responsáveis pela vitória de Israel na guerra de 1967, que o opôs o país aos seus vizinhos árabes.
Após se aposentar das Forças de Defesa de Israel, tornou-se embaixador nos Estados Unidos entre os anos de 1968 e 1973. Nesse ano regressa a Israel, onde é eleito deputado no Knesset (Parlamento), pelo Partido Trabalhista.
Foi Ministro do Trabalho no governo de Golda Meir. Com a queda do governo de Meir, em 1974, Rabin é eleito primeiro-ministro, mas demite-se em 1977.
Entre 1985 e 1990 é membro dos governos de unidade nacional, onde desempenhou as funções de Ministro da Defesa, tendo implementado a retirada das forças israelitas do sul do Líbano. Apanhado desprevenido pela Intifada de dezembro de 1987, tenta, sem sucesso, reprimir o levantamento dos palestinianos ordenando que os soldados quebrem os ossos dos manifestantes. Na ocasião, recebeu o pejorativo apelido de "quebra-ossos".
Em 1992 foi eleito líder do Partido Trabalhista, que conduz à vitória nas eleições legislativas de Julho desse ano, tornando-se primeiro-ministro pela segunda vez. Desempenhou um importante papel nos Acordo de Paz de Oslo, que criaram uma Autoridade Nacional Palestiniana com algumas funções de controle sobre a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Em outubro de 1994 assinou o tratado de paz com a Jordânia.
Foi galardoado com o Nobel da Paz em 1994 pelos seus esforços a favor da paz no Oriente Médio, honra que partilhou com o seu Ministro dos Negócios Estrangeiros, Shimon Peres, e com o então líder da OLP, Yasser Arafat.
No dia 4 de novembro de 1995 foi assassinado pelo estudante judeu ortodoxo Yigal Amir, militante de extrema-direita que se opunha às negociações com os palestinianos, quando participava num comício pela paz na Praça dos Reis (hoje Praça Yitzhak Rabin) em Tel Aviv. A sua viúva faleceu em 2000 de cancro no pulmão. O túmulo do casal encontra-se no cemitério do Monte Herzl, Jerusalém em Israel.

A Ponte Maria Pia faz hoje 135 anos!

A Ponte de D. Maria Pia, também designada por Ponte Maria Pia, é uma infra-estrutura ferroviária sobre o Rio Douro, junto à cidade do Porto, em Portugal.

Esta ponte, de metal, apresenta um tabuleiro com 352 metros de extensão; o arco sob o tabuleiro, de forma biarticulada, tem 160 metros de corda e 42,60 metros de flecha. A altura, a partir do nível das águas, é de 61 metros.

Esta ponte, assim chamada em honra de Maria Pia de Sabóia, é uma obra de grande beleza arquitectónica, projectada pelo Eng.º Théophile Seyrig e edificada, entre 5 de janeiro de 1876 e 4 de novembro de 1877, pela empresa Eiffel Constructions Métalliques. Foi a primeira ponte ferroviária a unir as duas margens do rio Douro.
Estiveram em permanência 150 operários a trabalhar, tendo-se utilizado 1.600.000 quilos de ferro. Tendo em consideração as dimensões da largura do rio e das escarpas envolventes, foi o maior vão construído até essa data, aplicando-se métodos revolucionários para a época.
A inauguração deu-se a 4 de novembro de 1877 por D. Luís I e D. Maria Pia; a cerimónia teve a presença da Banda de Música da Cidade de Espinho.
No último quartel do século XX tornou-se evidente que a velha ponte já não respondia de forma satisfatória às necessidades. Dotada de uma só linha, obrigava à passagem de uma composição de cada vez, a uma velocidade que não podia ultrapassar os 20 km/h e com cargas limitadas. No entanto, a ponte esteve em serviço durante 114 anos, como parte da Linha do Norte, até à entrada em serviço da Ponte de S. João em 1991.
A construção da ponte em tempo recorde, aliada à dificuldade da transposição do enorme vão, concedeu a Eiffel a fama que procurava desde 1866, altura em que fundou a sua empresa com o engenheiro Théophile Seyrig. Eiffel, para acompanhar os trabalhos de construção da ponte, instalou-se em Barcelos entre 1875 e 1877.
Gustave Eiffel publicou na "Revista de Obras Públicas e Minas" uma análise pormenorizada da construção, onde incluiu quer os projectos, quer o cálculo dos vários componentes da ponte. Adoptando o mesmo modelo, realizou o Viaduto de Garabit (1880-1884) com 165 metros de vão, a estrutura da Estátua da Liberdade (1884-1886) e a Torre Eiffel (1889).

A escadaria que conduzia ao túmulo de Tutankhamon foi descoberta há 90 anos

O túmulo KV62 (acrónimo de "King's Valley #62"), no Vale dos Reis, foi o túmulo usada pelo faraó Tutankhamon e se tornou famosa por causa da riqueza e conservação dos tesouros encontrados em seu interior. O túmulo foi descoberto em 1922 por Howard Carter sob ruínas de um acampamento de trabalhadores do Período Ramisseíde. Isto explica o porquê de o túmulo ter escapado de roubos e depredações. Ao ser aberto, ele ainda continha peças de ouro, tecidos, mobília, armas e textos sagrados que revelam muito sobre o Egito de 3400 anos atrás. Os objetos encontrados no túmulo foram todos levados para o Museu Egípcio do Cairo.

As decorações das paredes são modestas em relação a outros túmulos reais do Vale dos Reis

Em 1907, logo após a descoberta do túmulo de Horemheb, a equipe de Theodore M. Davis descobriu também um pequeno sítio contendo artefatos funerários com o nome de Tutankhamon. Assumindo que aquele era o túmulo completo de Tutankhamon, Davis encerrou a escavação. Os detalhes das duas descobertas estão documentados em uma publicação de Davis de 1912, The Tombs of Harmhabi and Touatânkhamanou.

Sobre aventais, aldrabões, arquitetas e afins...

(imagem daqui)

Michel beneficiou durante anos de rendas da Câmara de Lisboa a preços sociais

O chef Michel da Costa utilizava os alunos da sua escola para confeccionar e servir jantares da maçonaria

Durante nove anos, o conhecido chef Michel da Costa, que está desde ontem preso preventivamente por ordem do Tribunal da Relação de Lisboa, foi inquilino de espaçosas instalações que lhe foram cedidas pela Câmara de Lisboa a preços sociais. A prisão preventiva foi determinada na sequência de uma mandado de detenção emitido pelas autoridades francesas, que estão a investigar o cozinheiro por suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais.

A defesa de Michel da Costa opôs-se à extradição do chef para França e tem cinco dias para fundamentar a sua posição, explicou ao PÚBLICO o presidente da Relação de Lisboa, Luís Vaz das Neves. Mesmo assim, a filha do cozinheiro, Nathalie Costa, acredita que o pai poderá ser libertado amanhã, adiantando que estão a ser reunidos elementos para demonstrar que não há perigo de fuga.

Maçon assumido, Michel instalou uma escola de cozinha em várias das lojas que a empresa municipal dos bairros sociais de Lisboa, a Gebalis, tem na freguesia de Marvila. Aos alunos dos cursos anuais eram cobradas mensalidades da ordem dos 650 euros, mas a renda que o chef pagava em 2011 à autarquia era substancialmente inferior: 382 euros por mês.

Câmara sem explicação
O PÚBLICO perguntou à vereadora Helena Roseta, responsável pela Gebalis, e ao presidente da empresa, Natal Marques, com que base tinha a Câmara de Lisboa entregue as lojas a preços reduzidos a uma sociedade anónima com fins lucrativos. Mas ninguém soube responder. Natal Marques diz que o primeiro arrendamento, firmado em 2003 com os seus antecessores, permitia a instalação no local da filial de uma organização internacional de cozinheiros. Era Michel quem presidia à filial.

Mais tarde abriu aqui uma escola de cozinha, que foi ampliando à custa de mais lojas arrendadas à Gebalis. Em 2010, fundou uma cooperativa, pedindo à câmara para transferir os arrendamentos para o nome desta organização, uma vez que a mesma não tinha fins lucrativos. Uma aluna de Michel conta que eram os estudantes que confeccionavam as refeições servidas pela empresa de Michel nos comboios Alfa Pendular Lisboa-Porto. "Também chegámos a servir jantares da Maçonaria, que se realizavam na escola", relata a mesma aluna, que pediu o anonimato.
Michel entregou as chaves das instalações de Marvila à Câmara de Lisboa este Verão, deixando por pagar à Gebalis "um a dois mil euros", informa Natal Marques.

Contactada pelo PÚBLICO, Nathalie Costa disse que desconhecia a actividade empresarial do pai, não fazendo, por isso, qualquer comentário. Quanto à detenção, sublinha que nada tem a ver com a actividade do pai em Portugal, nem com uma queixa-crime que alguns alunos da escola de cozinha apresentaram contra o chef, que acusam de os ter burlado. A filha do cozinheiro conta que o pai foi notificado para prestar declarações em França, mas não compareceu. "Ele estava em Marrocos e não em Portugal e, por isso, não foi", afirmou Nathalie Costa. "Não pensou que era uma coisa tão complicada, se não tinha ido", acrescentou.

Nathalie Costa queixa-se que os advogados não conseguem saber nada sobre o processo francês e que o próprio pai foi surpreendido com a detenção. "Ele está completamente desorientado e perdido, porque não sabe do que se trata", afirma a filha. O chef, de 67 anos, foi detido anteontem pela PJ, ao mesmo tempo que um outro indivíduo de nacionalidade francesa, sócio do cozinheiro.

sábado, novembro 03, 2012

Mick Thomson, guitarrista dos Slipknot, faz hoje 39 anos

Mickael Gordon Thomson (Des Moines, Iowa 3 de novembro de 1973) é um guitarrista dos Estados Unidos conhecido como Mick ou como Log, ou pelo seu número #7, é um dos guitarristas dos Slipknot.

Thomson nasceu em Des Moines, Iowa, e na sua juventude, tocou em bandas como Body Pit. Ele entrou nos Slipknot em 1996, substituindo o guitarrista da banda, Craig Jones, que depois se tornou sampler da banda. Ele compartilha ritmo na guitarra e leva papéis com James Root. Thomson usa como pseudónimo o #7, mais do que a maioria dos membros do Slipknot. Por exemplo, além de outras tatuagenss, ele também tem a palavra Seven (sete) tatuado em seu braço esquerdo, e inclui o número "7" sobre o desenho da guitarra em, pelo menos, três modelos que ele usou. Fora dos Slipknot, Thomson tem dado aulas de guitarra na Ye Olde Guitar Shoppe, uma loja local de música em Des Moines, e participou no álbum Doomsday X dos Malevolent Criation. Ele também fez uma aparição como artista convidado no vídeo de Lupara "No Pity on the Ants". Segundo o vocalista Corey Taylor do Slipknot, Thomson é um ávido escritor de poesia, adora gatos, e tem um fascínio por serial killers. Sobre o último ponto, Thomson afirmou, "Se eu fosse um famoso assassino, eu teria alguns dos melhores aspetos de muito poucos deles, Albert Fish e Ed Gein são os primeiros em que penso. Mas eu não sou uma pessoa violenta por natureza. Não se meta comigo e você vai ficar bem. " Mick tem um elevado número de tatuagens em seu corpo: ele tem um grafema chinês tatuado no seu braço direito (que significa "odiar" e "desgosto" em mandarim, a palavra "sete" em seu antebraço esquerdo, e uma tatuagem no seu braço, um diabo atacando um anjo - essa imagem foi tirada do álbum Dawn of Possession, da banda Immolation -, tem também uma cruz invertida na parte superior das costas, a palavra "Slipknot" na sua perna direita, e o símbolo do signo Escorpião na sua perna esquerda). Muito se foi dito sobre sua altura, ele tem 2,10 m de altura e é o segundo maior da banda, perdendo apenas para James Root, que tem 2,14 m de altura.


Tim McIlrath, vocalista e líder dos Rise Against, faz hoje 33 anos

Tim McIlrath (Arlington Heights, 3 de novembro de 1979) é o guitarrista e vocalista da banda norte-americana Rise Against. Ele é vegetariano desde os 17 anos, apoia os direitos dos animais e promove o PETA com toda a sua banda e é straight edge.

Timothy J. McIlrath nasceu em 3 de novembro de 1979 em Arlington HeightsIllinois. Ainda  criança, leu livros como 1984, de George Orwell e Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, que mais tarde iriam influenciar o seu trabalho e vida. Começou a frequentar uma escola católica, e era constantemente gozado por ter um olho castanho e o outro olho azul (uma anomalia genética conhecida como heterocromia).

Baxter
Ele começou a carreira musical ainda adolescente, a sua primeira banda era chamada Baxter, formada em 1995, juntamente com o futuro baterista da banda The Lawrence Arms, Neil Hennessy e o futuro baixista da banda The Killing Tree, Geoff Reu. Logo ela se tornou uma banda popular no cenário underground de Chicago. Baxter foi apresentada ao grande público de Chicago abrindo shows das bandas Good Riddance, Braid, Hot Water Music, Slapstick, Alkaline Trio e Strife. Em 1997, a banda lançou o 7º EP Lost Voices no Static Station Records. Depois de um tour local, a banda acabou.

Rise Against
Em 1999 ele formou a banda Rise Against junto com o baixista Joe Príncipe, Dan Precision na guitarra e Brandon Bames na bateria. Eles gravaram o primeiro álbum The Unraveling na gravadora independente Fat Wreck Chords em 2001. Em 2003 o guitarrista Dan Precision saiu, e Todd Mohney entrou em seu lugar. Mais tarde eles lançaram o segundo álbum Revolutions Per Minute que foi muito bem recebido e teve um grande sucesso, e é considerado por muitos como o melhor trabalho da banda. Eles fizeram um tour nos Estados Unidos nesse ano, e no final Todd saiu. Para o substituir no seu lugar, chamaram o guitarrista Chris Chasse, que entrou em 2004 e eles lançaram outro álbum pela gravadora Geffen Records, chamado Siren Song of the Counter Culture.
Com os singles "Give It All", "Swing Life Away" e "Life Less Frightening", Rise Against se tornou muito popular. Depois de mais alguns tours (incluindo um tour na Europa), a banda voltou para o estúdio e gravaram o quarto álbum The Sufferer & The Witness, que incluía cinco singles ("Ready to Fall", "Prayer of the Refugee", "The Good Left Undone", "Behind Closed Doors" e "The Approaching Curve").
Eles tinham terminado o tour e foram ao estúdio para fazer o próximo álbum, quando Chris Chasse deixou a banda para prosseguir a vida familiar. Tim também participa da banda The Killing Tree juntamente com o guitarrista Todd Mohney, pois todos os membros usam pseudónimos por preocupação com a banda.
Rise Against gravou o penultimo álbum Appeal to Reason com a ajuda do guitarrista Zach Blair, que agora é um membro permanente. Appeal to Reason foi lançado em 7 de outubro de 2008. Dessa vez a gravadora foi The Blasting Room, com Bill Stevenson e Jason Livermore, que ajudaram a produzir Revolutions Per Minute e The Sufferer & The Witness.


Matisse morreu há 58 anos

Henri-Émile-Benoît Matisse (Le Cateau-Cambrésis, 31 de dezembro de 1869 - Cimiez, 3 de novembro de 1954) foi um artista francês, conhecido por seu uso da cor e sua arte de desenhar fluída e original. Foi um desenhista, gravurista e escultor, mas é principalmente conhecido como um pintor. Matisse é considerado, juntamente com Picasso e Marcel Duchamp, como um dos três artistas seminais do século XX, responsável por uma evolução significativa na pintura e na escultura. Embora fosse inicialmente rotulado de fauvista (besta selvagem), na década de 1920, ele foi cada vez mais aclamado como um defensor da tradição clássica na pintura francesa. O seu domínio da linguagem expressiva da cor e do desenho, exibido em um conjunto de obras ao longo de mais de meio século, valeram-lhe o reconhecimento como uma figura de liderança na arte moderna.


O poeta romântico brasileiro Gonçalves Dias morreu há 148 anos


Antônio Gonçalves Dias nasceu em 10 de agosto de 1823, no sítio Boa Vista, em terras de Jatobá (a 14 léguas de Caxias). Aos 41 anos morreu em um naufrágio do navio Ville Bologna próximo a região de Baixos dos Atins no município de Tutóia, próximo dos Lençóis Maranhenses, em 3 de novembro de 1864. Apesar de ser advogado de formação, é conhecido muito mais como poeta e etnógrafo, tendo uma relevância para o teatro brasileiro, tendo escrito quatro peças de teatro. Teve também uma atuação muito importante enquanto jornalista.
Era filho de uma união não oficializada entre um comerciante português com uma mestiça (o que muito o orgulhava de ter o sangue das três raças formadoras do povo brasileiro: branca, indígena e negra), e estudou inicialmente por um ano com o professor José Joaquim de Abreu, quando começou a trabalhar como caixeiro e a tratar da escrituração da loja de seu pai, que veio a falecer em 1837.
Iniciou os seus estudos de latim, francês e filosofia em 1835 quando foi matriculado em uma escola particular.
Foi estudar na Europa, em Portugal, onde em 1838 terminou os estudos secundários e ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1840), retornando em 1845, após se licenciar. Mas antes de retornar, ainda em Coimbra, participou dos grupos medievalistas da Gazeta Literária e de O Trovador, compartilhando das ideias românticas de Almeida Garrett, Alexandre Herculano e António Feliciano de Castilho. Por se achar tanto tempo fora da sua pátria, inspira-se para escrever a Canção do Exílio e parte dos poemas de "Primeiros cantos" e "Segundos cantos"; o drama Patkull e "Beatriz de Cenci", depois rejeitado, por sua condição de texto "imoral" pelo Conservatório Dramático do Brasil. Foi ainda neste período que escreveu fragmentos do romance biográfico "Memórias de Agapito Goiaba", destruído depois pelo próprio poeta, por conter alusões a pessoas ainda vivas.
No ano seguinte ao seu retorno conheceu aquela que seria a sua grande musa inspiradora: Ana Amélia Ferreira Vale. Várias de suas peças românticas, inclusive “Ainda uma vez - Adeus” foram escritas para ela. Nesse mesmo ano ele viajou para o Rio de Janeiro, então capital do Brasil, onde trabalhou como professor de história e latim do Colégio Pedro II, além de ter atuado como jornalista, contribuindo para diversos periódicos: Jornal do Commercio, Gazeta Oficial, Correio da Tarde e Sentinela da Monarquia, publicando crónicas, folhetins teatrais e crítica literária.
Em 1849 fundou, com Manuel de Araújo Porto-Alegre e Joaquim Manuel de Macedo, a revista Guanabara, que divulgava o movimento romântico no país. Em 1851 voltou a São Luís do Maranhão, a pedido do governo para estudar o problema da instrução pública naquele estado.
Gonçalves Dias pediu Ana Amélia em casamento em 1852, mas a família dela, em virtude da ascendência mestiça do escritor, refutou veementemente o pedido. No mesmo ano retornou ao Rio de Janeiro, onde casou-se com Olímpia da Costa. Logo depois foi nomeado oficial da Secretaria dos Negócios Estrangeiros. Passou os quatro anos seguintes na Europa realizando pesquisas em prol da educação nacional. Voltando ao Brasil, foi convidado a participar na Comissão Científica de Exploração, o que o obrigou a viajou por quase todo o norte do país.
Voltou à Europa em 1862, para um tratamento de saúde. Não obtendo resultados, retornou ao Brasil em 1864 no navio Ville de Boulogne, que naufragou na costa brasileira; salvaram-se todos, exceto o poeta, que foi esquecido, agonizando em seu leito, e se afogou. O acidente ocorreu nos Baixos de Atins, perto de Tutóia, no Maranhão.
A sua obra enquadra-se no Romantismo, pois, a semelhança do que fizeram os seus correlegionários europeus, procurou formar um sentimento nacionalista ao incorporar assuntos, povos e paisagens brasileiras na literatura nacional. Ao lado de José de Alencar, desenvolveu o Indianismo. Pela sua importância na história da literatura brasileira, podemos dizer que Gonçalves Dias incorporou uma ideia de Brasil à literatura nacional.


Canção do Exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
 Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
 Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu´inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.


Gonçalves Dias

A Académica faz hoje, oficialmente, 125 anos!

A Associação Académica de Coimbra (Comendador da Ordem Militar de Cristo • Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da EspadaMembro-Honorário da Ordem do Infante D. HenriqueMembro-Honorário da Ordem da Liberdade), cuja sigla é AAC, foi oficialmente fundada a 3 de novembro de 1887 e é a mais antiga associação de estudantes de Portugal. Representa os cerca de 20 000 estudantes da Universidade de Coimbra, que são automaticamente considerados seus sócios quando se encontrem inscritos nesta universidade.
A AAC alberga uma série de secções culturais e desportivas. Entre as secções culturais pontificam, o Centro de Estudos Cinematográficos (CEC) que realiza anualmente o Festival "Caminhos do Cinema Português", a Rádio Universidade de Coimbra (RUC), a Secção de Jornalismo (que edita o jornal universitário "A Cabra"), a secção de fado, o Grupo de folclore e etnografia (GEFAC) e os grupos de teatro (TEUC e CITAC). As secções desportivas abrangem um vasto leque de desportos, tais como o hóquei em patins, futebol, andebol, basquetebol, rugby, canoagem, natação, voleibol, ténis, artes marciais e xadrez, entre outros. A "Académica" é assim o "clube" mais eclético do pais, uma vez que "pratica" o maior número de modalidades.
Também referido como "Académica", o clube de futebol profissional mais conhecido de Coimbra, de seu verdadeiro nome Associação Académica de Coimbra – Organismo Autónomo de Futebol (AAC–OAF), é considerado o herdeiro da secção de futebol da AAC (que se mantém na pratica amadora), mas é hoje um clube independente, cuja ligação com a AAC é cada vez mais ténue.
A AAC é dirigida pela Direcção Geral (DG), composta por estudantes, e eleita anualmente entre Novembro e Dezembro em eleições abertas a todos os sócios, tanto estudantes como os sócios seccionistas. À DG compete a administração da AAC bem como a representação política dos estudantes. Em termos políticos, é ainda de referir a importância das Assembleias Magnas, assembleias sobretudo de discussão da política da Academia, abertas a todos os sócios, cujas decisões têm de ser obrigatoriamente cumpridas, independentemente da opinião da DG. Este poder decisório da Assembleia Magna torna-a no palco de discussões acesas, sobretudo entre os estudantes politizados. No passado recente, tem havido no mínimo 5-6 Assembleias Magnas por ano, com participação oscilante, mas um mínimo de cerca de 200 sócios. Infelizmente, a falta de interesse generalizado por estas questões na nossa sociedade, particularmente nas faixas etárias mais jovens, faz-se reflectir na fraca participação das Assembleias Magnas. No entanto, a AAC continua a lutar para pautar a política educativa do Ensino Superior em Portugal. O actual edifício da AAC foi inaugurado em 1961 e alberga praticamente todas as secções da AAC, estando integrado num quarteirão que inclui ainda uma sala de espectáculos (Teatro Académico de Gil Vicente) e um complexo de cantinas. Rivalidades: A Associação Académica de Coimbra mantém uma rivalidade histórica com Sporting Clube de Portugal, Sport Lisboa e Benfica, Futebol Clube do Porto e Vitória Sport Club (de Guimarães). A rivalidade com os grandes de Lisboa remonta ao inicio do campeonato nacional de futebol, visto existir uma grande rivalidade estudantil entre Lisboa e Coimbra, como a equipa da AAC era composta por alunos da Universidade de Coimbra e os clubes lisboetas tinham nos seus jogadores mais jovens muitos estudantes universitários, esta rivalidade foi cada vez mais fomentada. Atualmente, o Presidente da DG/AAC é Ricardo Morgado.
Secções da AAC

Culturais

Desportivas

Organismos autónomos


NOTA: ao contrário de outros clubes, a Académica não precisou de falsificar a sua data de nascimento (pelo contrário, podia fazê-la recuar várias décadas, mas isso seria igualar-se a outros que, de um dia para o outro, se tornaram subitamente mais velhos, às vezes até centenários...). Viva a Briosa...!