domingo, setembro 04, 2011

Beyoncé - 30 anos!

Beyoncé Giselle Knowles (Houston, 4 de Setembro de 1981), mais conhecida simplesmente como Beyoncé, é uma cantora, compositora, actriz, dançarina, coreógrafa, arranjadora vocal, produtora, directora de vídeo e empresária americana nascida e criada em Houston, no Texas. Cantora desde a infância, Beyoncé se tornou conhecida no ano de 1997, como vocalista do grupo feminino de R&B Destiny's Child, que mundialmente já vendeu mais de 50 milhões de discos.
Em 2003, ela lançou seu álbum de estreia em carreira solo, Dangerously in Love. O álbum teve um bom desempenho comercial e os singles "Crazy in Love" e "Baby Boy" foram os únicos a alcançar o primeiro lugar na Billboard Hot 100. No ano seguinte foi premiada com cinco Grammy Awards. Em 2006, lançou seu segundo álbum de estúdio, B'Day, dando continuidade a sua carreira solo depois da separação do grupo Destiny's Child em 2005. B'Day se tornou seu segundo disco consecutivo em primeiro lugar na Billboard 200. O single "Irreplaceable" deste trabalho foi o que mais se destacou por permanecer por dez semanas consecutivas em primeiro lugar na Billboard Hot 100. Seu terceiro álbum, I Am... Sasha Fierce, foi lançado em Novembro de 2008. Também teve um desempenho comercial muito favorável, sendo certificado pela ABPD como disco de diamante. A música "Single Ladies (Put a Ring on It)" foi uma das músicas do seu terceiro álbum que mais se destacou, se tornando o seu quinto single em primeiro lugar na Billboard Hot 100. Nos Grammy Awards de 2010, Beyoncé se tornou a artista feminina que mais foi premiada em apenas uma edição dos prémios, ao vencer seis das dez categorias em que estava concorrendo. Actualmente Beyoncé já ganhou ao longo de sua carreira 16 Grammys (13 em carreira solo e 3 com o grupo Destiny's Child). Ela é um dos artistas que mais ganhou esse prémio.
Sua carreira como actriz teve início em 2001, quando interpretou Carmen Brown no filme Carmen: A Hip Hopera. Beyoncé também actuou em outros filmes, como Austin Powers in Goldmember, Resistindo às Tentações, Dreamgirls e outros. Sua actuação no filme Dreamgirls lhe rendeu duas indicações ao Globo de Ouro nas categorias Melhor actriz em um filme, comédia ou musical e Melhor canção original para a música "Listen". Junto com a sua mãe, Tina Knowles, ela lançou em 2004 uma linha de roupas chamada House of Deréon. A maior inspiração foi sua avó, chamada Agnèz Deréon. Beyoncé já trabalhou para marcas como Pepsi, Tommy Hilfiger, Armani e L'Oréal. Em 2009 a revista Forbes elegeu Beyoncé como a cantora mais rica do mundo com menos de 30 anos de idade, por ter arrecadado mais de 87 milhões de dólares no período de 2008 a 2009.
Até 2010 Beyoncé possui cinco singles em primeiro lugar na Billboard Hot 100. Ao longo de sua carreira ela já vendeu mais de 75 milhões de discos em todo o mundo isso fez dela um dos artistas de música que mais venderam discos de todos os tempos. De acordo com a gravadora Sony Music em Outubro de 2009, se juntar as vendas de discos de Beyoncé e do Destiny's Child o resultado irá ultrapassar mais de 100 milhões de discos vendidos. A revista Billboard colocou Beyoncé em quarto lugar na lista dos melhores artistas da década de 2000, aparece também no nono lugar, com o grupo Destiny's Child. Em Fevereiro de 2010 a RIAA listou Beyoncé como a artista que mais recebeu certificações na década. No mesmo ano o VH1 colocou Beyoncé no número 52 em sua lista dos 100 Maiores Artistas de Todos os Tempos. Em 2011 durante a atribuição dos prémios do Billboard Music Awards, Beyoncé recebeu o prémio de Billboard Millennium Award. Em 2011 a revista Forbes listou as mulheres afro-americanas mais poderosas nos Estados Unidos e colocou Beyoncé em primeiro de sua lista.
 

sábado, setembro 03, 2011

Serenidade

RAUL DE CARVALHO (1920-1984) / serenidade és minha (1955)
MÁRIO VIEGAS (1948-1996) / humores, II (1980)
ALINHAMENTO MUSICAL: jan garbarek / soria maria (1980). pat metheny / waiting for an answer (1983). sufjan stevens / oh god, where are you now? (2003)

Serenidade És Minha (À Memória de Fernando Pessoa)


Vem, serenidade!
Vem cobrir a longa
fadiga dos homens,
este antigo desejo de nunca ser feliz
a não ser pela dupla humidade das bocas.


Vem, serenidade!
Faz com que os beijos cheguem à altura dos ombros
e com que os ombros subam à altura dos lábios,
faz com que os lábios cheguem à altura dos beijos.
Carrega para a cama dos desempregados
todas as coisas verdes, todas as coisas vis
fechadas no cofre das águas:
os corais, as anémonas, os monstros sublunares,
as algas, porque um fio de prata lhes enfeita os cabelos.


Vem, serenidade,
com o país veloz e virginal das ondas,
com o martírio leve dos amantes sem Deus,
com o cheiro sensual das pernas no cinema,
com o vinho e as uvas e o frémito das virgens,
com o macio ventre das mulheres violadas,
com os filhos que os pais amaldiçoam,
com as lanternas postas à beira dos abismos,
e os segredos e os ninhos e o feno
e as procissões sem padre, sem anjos e, contudo
com Deus molhando os olhos
e as esperanças dos pobres.


Vem, serenidade,
com a paz e a guerra
derrubar as selvagens
florestas do instinto.


Vem, e levanta
palácios na sombra.
Tem a paciência de quem deixa entre os lábios
um espaço absoluto.


Vem, e desponta,
oriunda dos mares,
orquídea fresca das noites vagabundas,
serena espécie de contentamento,
surpresa, plenitude.


Vem dos prédios sem almas e sem luzes,
dos números irreais de todas as semanas,
dos caixeiros sem cor e sem família,
das flores que rebentam nas mãos dos namorados
dos bancos que os jardins afogam no silêncio,
das jarras que os marujos trazem sempre da China,
dos aventais vermelhos com que as mulheres esperam
a chegada da força e da vertigem.


Vem, serenidade,
e põe no peito sujo dos ladrões
a cruz dos crimes sem cadeia,
põe na boca dos pobres o pão que eles precisam,
põe nos olhos dos cegos a luz que lhes pertence.


Vem nos bicos dos pés para junto dos berços,
para junto das campas dos jovens que morreram,
para junto das artérias que servem
de campo para o trigo, de mar para os navios.


Vem, serenidade!
E do salgado bojo das tuas naus felizes
despeja a confiança,
a grande confiança.
Grande como os teus braços,
grande serenidade!


E põe teus pés na terra,
e deixa que outras vozes
se comovam contigo
no Outono, no Inverno,
no Verão, na Primavera.


Vem, serenidade,
para que se não fale
nem da paz nem da guerra nem de Deus,
porque foi tudo junto
e guardado e levado
para a casa dos homens.


Vem, serenidade,
vem com a madrugada,
vem com os anjos de ouro que fugiram da Lua,
com as nuvens que proíbem o céu,
vem com o nevoeiro.


Vem com as meretrizes que chamam da janela,
o volume dos corpos saciados na cama,
as mil aparições do amor nas esquinas,
as dívidas que os pais nos pagam em segredo,
as costas que os marinheiros levantam
quando arrastam o mar pelas ruas.


Vem, serenidade,
e lembra-te de nós,
que te esperamos há séculos sempre no mesmo sítio,
um sítio aonde a morte tem todos os direitos.


Lembra-te da miséria dourada dos meus versos,
desta roupa de imagens que me cobre
o corpo silencioso,
das noites que passei perseguindo uma estrela,
do hálito, da fome, da doença, do crime,
com que dou vida e morte
a mim próprio e aos outros.


Vem, serenidade,
e acaba com o vício
de plantar roseiras no duro chão dos dias,
vicio de beber água
com o copo do vinho milagroso do sangue.


Vem, serenidade,
não apagues ainda
a lâmpada que forra
os cantos do meu quarto,
o papel com que embrulho meus rios de aventura
em que vai navegando o futuro.


Vem, serenidade!
E pousa, mais serena que as mãos de minha Mãe,
mais húmida que a pele marítima do cais,
mais branca que o soluço, o silêncio, a origem,
mais livre que uma ave em seu vôo,
mais branda que a grávida brandura do papel em que escrevo,
mais humana e alegre que o sorriso das noivas,
do que a voz dos amigos, do que o sol nas searas.


Vem, serenidade,
para perto de mim e para nunca.


....................................... ................


De manhã, quando as carroças de hortaliça
chiam por dentro da lisa e sonolenta
tarefa terminada,
quando um ramo de flores matinais
é uma ofensa ao nosso limitado horizonte,
quando os astros entregam ao carteiro surpreendido
mais um postal da esperança enigmática,
quando os tacões furados pelos relógios podres,
pelas tardes por trás das grades e dos muros,
pelas convencionais visitas aos enfermos,
formam, em densos ângulos de humano desespero,
uma nuvem que aumenta a vã periferia
que rodeia a cidade,
é então que eu te peço como quem pede amor:
Vem, serenidade!


Com a medalha, os gestos e os teus olhos azuis,
vem, serenidade!


Com as horas maiúsculas do cio,
com os músculos inchados da preguiça,
vem, serenidade!


Vem, com o perturbante mistério dos cabelos,
o riso que não é da boca nem dos dentes
mas que se espalha, inteiro,
num corpo alucinado de bandeira.


Vem, serenidade,
antes que os passos da noite vigilante
arranquem as primeiras unhas da madrugada,
antes que as ruas cheias de corações de gás
se percam no fantástico cenário da cidade,
antes que, nos pés dormentes dos pedintes,
a cólera lhes acenda brasas nos cinco dedos,
a revolta semeie florestas de gritos
e a raiva vá partir as amarras diárias.


Vem, serenidade,
leva-me num vagão de mercadorias,
num convés de algodão e borracha e madeira,
na hélice emigrante, na tábua azul dos peixes,
na carnívora concha do sono.


Leva-me para longe
deste bíblico espaço,
desta confusão abúlica dos mitos,
deste enorme pulmão de silêncio e vergonha.
Longe das sentinelas de mármore
que exigem passaporte a quem passa.


A bordo, no porão,
conversando com velhos tripulantes descalços,
crianças criminosas fugidas à policia,
moços contrabandistas, negociantes mouros,
emigrados políticos que vão
em busca da perdida liberdade,
Vem, serenidade,
e leva-me contigo.
Com ciganos comendo amoras e limões,
e música de harmônio, e ciúme, e vinganças,
e subindo nos ares o livre e musical
facho rubro que une os seios da terra ao Sol.


Vem, serenidade!
Os comboios nos esperam.
Há famílias inteiras com o jantar na mesa,
aguardando que batam, que empurrem, que irrompam
pela porta levíssima,
e que a porta se abra e por ela se entornem
os frutos e a justiça.


Serenidade, eu rezo:
Acorda minha Mãe quando ela dorme,
quando ela tem no rosto a solidão completa
de quem passou a noite perguntando por mim,
de quem perdeu de vista o meu destino.


Ajuda-me a cumprir a missão de poeta,
a confundir, numa só e lúcida claridade,
a palavra esquecida no coração do homem.


Vem, serenidade,
e absolve os vencidos,
regulariza o trânsito cardíaco dos sonhos
e dá-lhes nomes novos,
novos ventos, novos portos, novos pulsos.


E recorda comigo o barulho das ondas,
as mentiras da fé, os amigos medrosos,
os assombros daÍndia imaginada,
o espanto aprendiz da nossa fala,
ainda nossa, ainda bela, ainda livre
destes montes altíssimos que tapam
as veias ao Oceano.


Vem, serenidade,
e faz que não fiquemos doentes, só de ver
que a beleza não nasce dia a dia na terra.


E reúne os pedaços dos espelhos partidos,
e não cedas demais ao vislumbre de vermos
a nossa idade exacta
outra vez paralela ao percurso dos pássaros.


E dá asas ao peso
da melancolia,
e põe ordem no caos e carne nos espectros,
e ensina aos suicidas a volúpia do baile,
e enfeitiça os dois corpos quando eles se apertarem,
e não apagues nunca o fogo que os consome.
o impulso que os coloca, nus e iluminados,
no topo das montanhas, no extremo dos mastros
na chaminé do sangue.


Serenidade, assiste
à multiplicação original do Mundo:
Um manto terníssimo de espuma,
um ninho de corais, de limos, de cabelos,
um universo de algas despidas e retrácteis,
um polvo de ternura deliciosa e fresca.


Vem, e compartilha
das mais simples paixões,
do jogo que jogamos sem parceiro,
dos humilhantes nós que a garganta irradia,
da suspeita violenta, do inesperado abrigo.


Vem, com teu frio de esquecimento,
com tua alucinante e alucinada mão,
e põe, no religioso ofício do poema,
a alegria, a fé, os milagres, a luz!


Vem, e defende-me
da traição dos encontros,
do engano na presença de Aquele
cuja palavra é silêncio,
cujo corpo é de ar,
cujo amor é demais
absoluto e eterno
para ser meu, que o amo.


Para sempre irreal,
para sempre obscena,
para sempre inocente,
Serenidade, és minha.


Raul de Carvalho

Raul de Carvalho morreu há 27 anos

(imagem daqui)

Nome: Raul Maria Penedo de Carvalho
Nascimento: 4-9-1920, Alvito
Morte: 3-9-1984, Porto

Poeta português, nasceu a 4 de Setembro de 1920, no Alvito, Alentejo, e morreu a 3 de Setembro de 1984, no Porto. Colaborou, nos anos 40, em Cadernos de Poesia, revelando-se com a publicação de As Sombras e as Vozes, ainda próximo de uma poesia tradicional a que não é alheio o influxo neo-realista. Co-dirigiu, com os poetas António Luís Moita, António Ramos Rosa, José Terra e Luís Amaro, entre 1951 e 1953, a revista Árvore, subscrevendo, no n.° 1, em "A Necessidade da Poesia", como imperativos da escrita poética, a liberdade e a isenção ("Não pode haver razões de ordem social que limitem a altitude ou a profundidade dum universo poético, que se oponham à liberdade de pesquisa e apropriação dum conteúdo cuja complexidade exige novas formas, o ir-até-ao-fim das possibilidades criadoras e expressivas."). É durante esta década que Raul de Carvalho escreve ou publica alguns dos seus títulos mais significativos, recebendo, como reconhecimento da sua actividade, em 1956, o Prémio Simon Bolivar no Concurso Internacional de Poesia de Siena. Colaboraria ainda em Cadernos do Meio-Dia, num itinerário poético de cerca de quarenta anos, permeável por vezes a um imediatismo, herdado de Campos ou Whitman, e onde ecoam "os sinais de um doloroso percurso pessoal" (cf. FERREIRA, Serafim - "Nos Oitenta Anos do Nascimento de Raul de Carvalho", in A Página da Educação, n.° 94, Setembro de 2000). Para Eduardo Lourenço, "a outra metade da inesgotável imagem de Campos, recriação e aprofundamento original de uma similar sensibilidade, revive na obra de Raul de Carvalho, um dos mais autênticos e puros poetas do seu e nosso tempo. A torrente admirável do seu lirismo encobre um pouco o secreto gesto que nela está empurrando sem cessar a solidão do Homem para um ponto que fica algures no universo. Na sua poesia se unificam e resgatam até os bocados que havia a mais na jarra definitivamente partida de Pessoa." (LOURENÇO, Eduardo - Tempo e Poesia, Ed. Inova, Porto, 1974, p. 219).

Há 253 anos, um ataque ao Rei de Portugal deu origem ao processo dos Távoras

 Atentado a D. José

Na noite de 3 de Setembro de 1758, D. José I seguia incógnito numa carruagem que percorria uma rua secundária nos arredores de Lisboa. O rei regressava para as tendas da Ajuda de uma noite com a amante. Pelo caminho, a carruagem foi interceptada por três homens, que dispararam sobre os ocupantes. D. José I foi ferido num braço, o seu condutor também ficou ferido gravemente, mas ambos sobreviveram e regressaram à Ajuda.
Sebastião de Melo tomou o controle imediato da situação. Mantendo em segredo o ataque e os ferimentos do rei, ele efectuou julgamento rápido. Poucos dias depois, dois homens foram presos e torturados. Os homens confessaram a culpa e que tinham tido ordens da família dos Távoras, que estavam a conspirar pôr o duque de Aveiro, José Mascarenhas, no trono. Ambos foram enforcados no dia seguinte, mesmo antes da tentativa de regicídio ter sido tornada pública. Nas semanas que se seguem, a marquesa Leonor de Távora, o seu marido, o conde de Alvor, todos os seus filhos, filhas e netos foram encarcerados. Os conspiradores, o duque de Aveiro e os genros dos Távoras, o marquês de Alorna e o conde de Atouguia foram presos com as suas famílias. Gabriel Malagrida, o jesuíta confessor de Leonor de Távora foi igualmente preso.
Foram todos acusados de alta traição e de regicídio. As provas apresentadas em tribunal eram simples: a) As confissões dos assassinos executados, b) A arma do crime pertencia ao duque de Aveiro e c) O facto de apenas os Távoras poderem ter sabido dos afazeres do rei nessa noite, uma vez que ele regressava de uma ligação com Teresa de Távora, presa com os outros. Os Távoras negaram todas as acusações mas foram condenados à morte. Os seus bens foram confiscados pela coroa, o seu nome apagado da nobreza e os brasões familiares foram proibidos. A varonia Távora e morgadio foram então transferidos para a casa dos condes de São Vicente.
A sentença ordenou a execução de todos, incluindo mulheres e crianças. Apenas as intervenções da Rainha Mariana e de Maria Francisca, a herdeira do trono, salvaram a maioria deles. A marquesa, porém, não seria poupada. Ela e outros acusados que tinham sido sentenciados à morte foram torturados e executados publicamente em 13 de Janeiro de 1759 num descampado, perto de Lisboa, próximo à Torre de Belém.

O guitarrista dos 30 Seconds to Mars nasceu há 32 anos

Tomislav "Tomo" Miličević (Sarajevo, 3 de Setembro de 1979) é o guitarrista principal da banda 30 Seconds to Mars.

De etnia croata, seus pais, Tonka e Damir Miličević, mudaram-se para Troy (Michigan) quando Tomo estava no 3º ano. É o irmão mais novo da modelo e atriz Ivana Miličević e o irmão mais velho de Filip.
É conhecido por ser o guitarrista dos 30 Seconds to Mars, mas antes de ter entrado nessa banda, andava numa pequena banda chamada Mophic.
Nos seus tempos de adolescência, Tomo foi baleado numa perna, mas numa entrevista disse que não sentiu nada e queria manter a bala na sua perna.

Tomo praticou para ser um violinista de concerto; ele começou a tocar quando tinha 3 anos. O seu tio, Bill Miličević é músico profissional e professor na universidade de música de Michingan. Tomo não gostava de guitarras até que descobre o Rock na sua adolescência. A partir daí ficou fã de Nirvana, "Nevermind" foi o primeiro álbum que ele comprou com o seu próprio dinheiro. Mais tarde, Ivana levou-o a ver Nirvana ao vivo, o primeiro concerto de rock a que ele foi.
Tomo com a ajuda do seu pai fez uma guitarra. Que na realidade lhe iria custar mais que uma verdadeira. Tomo tem estado a tocar guitarra profissionalmente há anos. Ele começou a escrever as suas próprias músicas aos 17 anos.
Mais tarde tocou numa banda pequena de Michigan chamada Morphic. Uma vez, depois dos Morphic terem acabado, Tomo vendeu todos os seus instrumentos. Um dia, Shannon Leto, de quem ele tinha contacto, lhe falou de uma audição para a banda 30 Seconds to Mars
A guitarra que ele e o seu pai construíram (Dolphin Telecaster com Distorção e Delay) foi tocada na gravação do álbum dos 30 Seconds to Mars, A Beautiful Lie (2005) na música A Modern Myth. Ele disse numa entrevista que depois de gravar chamou o seu pai para lhe dizer que ele usou a guitarra.
Ele juntou-se aos 30 Seconds to Mars em 2003, quando a banda perdeu o seu primeiro guitarrista.

O Massacre de Beslan foi há 7 anos

 Vítimas do atentado terrorista na escola de Beslan, perpetrado pelos separatistas da Chechénia

A Crise de reféns da escola de Beslan (conhecida também como Cerco à escola de Beslan ou Massacre de Beslan) teve início no dia 1 de Setembro de 2004, quando terroristas armados fizeram mais de 1200 reféns entre crianças e adultos, na Escola Número Um, da cidade russa de Beslan, na Ossétia do Norte.
Os terroristas chechenos colocaram explosivos no prédio da escola e mantiveram os reféns sob a mira de armas por três dias. No terceiro dia da crise, as forças de segurança russas entraram na escola e atacaram os sequestradores, que detonaram explosivos e atiraram nos reféns. O resultado foi a morte de 344 civis, sendo 186 deles crianças e centenas de feridos.
O grupo terrorista liderado por Shamil Bassaiev, denominado "Brigada Chechena de Reconhecimento e Sabotagem" ligado aos separatistas chechenos, assumiu a responsabilidade pelo atentado terrorista à escola, que foi liderado pelo seu principal subalterno inguche, Magomet Yevloyev.


Um dos maiores vigaristas portugueses de sempre nasceu nesta data

(imagem daqui)

Artur Virgílio Alves Reis (Lisboa, 3 de Setembro de 1898 - 9 de Julho de 1955) foi certamente o maior burlão da história portuguesa e possivelmente um dos maiores do Mundo. Foi o cabecilha da maior falsificação de notas de banco da História: as notas de 500 escudos, efígie Vasco da Gama, em 1925.


NOTA: chamar-lhe o maior burlão da História portuguesa parece-nos um exagero - basta ver que houve um senhor, que faz anos daqui a três dias, que conseguiu, em seis anos, duplicar a divida externa portuguesa - e que anda por aí a passear...

sexta-feira, setembro 02, 2011

O autor do primeiro transplante de coração morreu há 10 anos

Christian Neethling Barnard (Beaufort West, 8 de Novembro de 1922 - Paphos, Chipre, 2 de Setembro de 2001) foi um cirurgião sul-africano, o primeiro a realizar um transplante de coração.
Foi um estudante tranqüilo e extremamente dedicado na Escola de Medicina da Universidade da Cidade do Cabo, no início da década de 1940. Esteve nos Estados Unidos, onde assistiu um dos melhores cardiologistas da América, Walton Lilliehei. Na década de 1960 realizou várias experiências com cães, até que outro cirurgião americano, Walter Shumway, anunciou sua intenção de fazer um transplante de coração humano. Barnard adiantou-se e, em 3 de Dezembro de 1967, realizou a primeira operação do gênero. O paciente morreu em poucos dias, mas o do segundo transplante viveu 594 dias após a operação. Barnard ainda fez outros transplantes mas, com artrite reumatóide, foi obrigado a interromper a carreira.

Ho Chi Minh morreu há 42 anos


Hồ Chí Minh (Kiem Lan, 19 de Maio de 1890 - 2 de Setembro de 1969) foi um revolucionário e estadista vietnamita. Nguyễn Sinh Cung nasceu na província de Nghệ An e somente mais tarde seria mundialmente conhecido como Hồ Chí Minh ("aquele que ilumina"). Embora Ho desejasse ser cremado, ele foi embalsamado e seu corpo actualmente encontra-se no seu mausoléu em Hanói.
Em 1911 começa a trabalhar como cozinheiro num navio francês, em que visita o mundo todo, inclusive o Brasil. Instala-se em Londres em 1915; e com 21 anos de idade parte para a França, onde vive como jardineiro e garçon. Envolve-se com os movimentos socialistas Franceses e, em 1920, ajuda a fundar o Partido Comunista Francês. Em 1923 vai para Moscovo estudar tácticas de guerrilha e entra para o Comintern, braço internacional do Partido Comunista Russo. Dois anos depois, é enviado para a China, país de onde é expulso em 1927. Vive em vários países até chegar a Hong Kong, de onde dirige o movimento anti-imperialista na Indochina, dominada pela França desde 1854.
Preso pelos Ingleses em 1930, consegue escapar e refugia-se em Moscovo. Em 1941 funda a Liga pela Independência (Vietminh), para lutar contra os Franceses. Durante a II Guerra Mundial utiliza a guerrilha no combate aos Japoneses, invasores da Indochina. Ao fim do conflito, forma um Estado independente ao norte da região, o Vietname. A França contra-ataca e a Guerra da Indochina só termina em 1954, com a vitória do Vietminh. O país é dividido em dois. Ho Chi Minh, presidente do Vietname do Norte, treina e aparelha as forças da Frente de Libertação Nacional do Vietname do Sul (Vietcong), que visam reunificar o país, o que leva à Guerra do Vietname. Morre em Hanói em 2 de setembro de 1969. Em 30 de Abril de 1975 um tanque Norte-Vietnamita entrou no palácio presidencial do regime Sul-Vietnamita, apoiado pelos Estados Unidos, encerrando mais de dez anos de sangrento conflito. Saigon, antiga capital do Vietname do sul, foi rebatizada posteriormente com o nome de Cidade de Ho Chi Minh.

J. R. R. Tolkien morreu há 38 anos

Sir John Ronald Reuel Tolkien (Bloemfontein, 3 de Janeiro de 1892 - Bournemouth, 2 de Setembro de 1973), mais conhecido simplesmente como J. R. R. Tolkien, foi um escritor, professor universitário e filólogo britânico.
Tolkien nasceu na África do Sul e aos três anos de idade, com sua mãe e irmão, passou a viver na Inglaterra, terra natal de seus pais. Desde pequeno fascinado pela linguística, cursou a faculdade de Letras em Exeter. Lutou na Primeira Guerra Mundial, onde começou a escrever os primeiros rascunhos do que se tornaria o seu "mundo secundário" complexo e cheio de vida, denominado Arda, palco das mundialmente famosas obras O Hobbit, O Senhor dos Anéis e O Silmarillion, esta última, sua maior paixão, que, postumamente publicada, é considerada sua principal obra, embora não a mais famosa.
Tornou-se filólogo e professor universitário, tendo sido professor de anglo-saxão (e considerado um dos maiores especialistas do assunto) na Universidade de Oxford de 1925 a 1945, e de inglês e Literatura inglesa na mesma universidade de 1945 a 1959. Mesmo precedido de outros escritores de fantasia, tais como William Morris, Robert E. Howard e E. R. Eddison, devido à grande popularidade de seu trabalho, Tolkien ficou conhecido como o "pai da moderna literatura fantástica". Vendeu mais de 200 milhões de livros. Sua obra influenciou toda uma geração.
Católico fervoroso, foi grande amigo de C.S. Lewis, autor de As Crónicas de Nárnia, ambos membros do grupo de literatura The Inklings.

A ética republicana e socialista - versão Lello da Comissão de Defesa Nacional e Lello consultor de empresa vendedora de armas

 Lello e os seus irmãos

 (clicar para aumentar e ler)

Leia-se esta parte de um artigo publicado na revista Sábado de hoje (comprei por causa das "secretas" e da confusão que por lá vai. Ninguém fala do Olrik, no entanto...mas é apenas uma questão de tempo. Amanhã, talvez).
Quanto ao deputado Lello é um primor de ética, deontologia e desfaçatez. É ler e comparar o artigo de João Semedo abaixo publicado, com esta narrativa dos interesses do deputado que se não fosse o 25 de Abril andaria pelos bares a cantar em modo "crooner" um qualquer "I´m singing in the rain..." ou talvez um "I´ve got you under my skin" ou até mesmo um "Una paloma blanca" em tom baladeiro.
Isto está podre de podre. 

in portadaloja - post de José

quinta-feira, setembro 01, 2011

Um study case sobre Ética, Saúde e a (quase) bancarrota de Portugal

(clicar para aumentar)


NOTA: em terra de cegos quem tem olho é rei. E logo um olho de lince...

ADENDA: sugere-se, para perceber melhor isto da ética do senhor em causa, a leitura desta notícia.

Há 88 anos um sismo devastou o Japão

 Destruição em Yokohama

O Grande sismo de Kantō (em japonês, literalmente "Grande sismo-catástrofe de Kantō" ) foi um violento sismo na região de Kantō, na ilha japonesa de Honshu às 11:58 da manhã de 1 de Setembro de 1923. Várias fontes indicam que o abalo foi extremamente longo, entre 4 e 10 minutos.
O sismo teve uma magnitude entre 7,9 e 8,3 na escala de Richter. Destruiu a cidade portuária de Yokohama e as prefeituras vizinhas de Chiba, Kanagawa, Shizuoka e Tóquio. O poder e a intensidade deste sismo são fáceis de subestimar, mas o sismo conseguiu mover a estátua de 93 toneladas do Grande Buda em Kamakura, situada a 60 km do epicentro: a estátua deslizou cerca de 60 cm.
De acordo com as fontes de mais confiança, pelo menos 105 385 pessoas morreram e outras 37 000 desapareceram, sendo depois dadas como mortas. Muitas das vítimas foram causadas pelos 88 incêndios que se iniciaram separadamente e que se estenderam rapidamente devido aos fortes ventos de um tufão próximo da península de Noto. Em vários lugares, foram observadas tempestades de fogo, a maior das quais colheu pelo menos 30 000 vidas no Rikugun Honjo Hifukusho. O fogo durou dois dias, até 3 de Setembro.
Cerca de 570 000 lares foram destruídos, deixando cerca de 1,9 milhões de refugiados.
O caos e pânico criado pelo sismo levantou rumores de que coreanos estavam a cometer saques e incêndios premeditados. Centenas ou milhares de coreanos e habitantes de Okinawa foram assassinados por milícias civis japonesas. O total de mortos incluídos os que morreram nos desastres foi estimado em 6000. Em alguns lugares, foram estabelecidos pontos de controlo para vigiar viajantes e ver se eram saqueadores ou delinquentes. Socialistas como Hirasawa Keishichi e anarquistas como Osugi Sakae e Ito Noe foram assassinados devido ao medo que podiam usar esta oportunidade para tomar o poder em golpe de estado.
Depois do sismo, Goto Shinpei organizou um plano de reconstrução de Tóquio com redes modernas de estradas, comboios e serviços públicos. Parques foram criados em toda a região para servir como lugares de refúgio e os edifícios públicos foram construídos com rigorosos padrões de resistência sísmica.

Edgar Rice Burroughs nasceu há 136 anos

Edgar Rice Burroughs (Chicago, 1 de Setembro de 1875 - Encino, 19 de Março de 1950) foi um escritor norte-americano, conhecido pela criação da personagem Tarzan.

Edgar Rice Burroughs nasceu no ano de 1875 em Chicago, nos EUA. Foi o criador de Tarzan e de John Carter, herói da guerra civil americana que foi abduzido por marcianos verdes, salvou uma princesa inimiga e se meteu na guerra civil marciana. A série de ficção cientifica foi escrita inicialmente como contos, iniciados em 1912, e depois se transformaria numa colecção de 11 livros. Ele também foi jornalista antes de se tornar escritor. Ao morrer, em 1950, Burroughs foi enterrado numa pequena cidade do estado da Califórnia chamada Tarzana.


Tarzan's Nuts - Madness


Hey you seen jane?
No man, ok I'll catch the train
Can you wait a long time?
No, we gotta catch a flight
Well, that's roots man
No man it's a fruit
So give my stone, I'll save it for tonight

A União Soviética abateu um avião civil coreano há 28 anos

 O Boeing 747 da Korean Airlines que foi derrubado por caças soviéticos

O Voo 007 Korean Airlines, também conhecido como KAL 007 ou KE007, era um avião civil coreano que foi derrubado por jactos interceptadores soviéticos em 1 de Setembro de 1983 ao oeste da ilha de Sakalina.
269 passageiros e tripulantes, incluindo o congressista norte-americano Lawrence McDonald, estavam a bordo do voo KAL 007; ninguém sobreviveu. A URSS afirmou que não sabia que o avião era civil e como tinha entrado no espaço aéreo soviético eles pensaram que era uma provocação deliberada pelos EUA, e foi decidido que eles iriam testar suas capacidades militares, repetindo o incidente do Voo KAL 902, derrubado por dois caças soviéticos sobre a península do Kola em 20 de Abril de 1978. O incidente atraiu uma tempestade do protesto através do mundo, particularmente dos EUA.

(...)
O presidente americano Ronald Reagan condenou o incidente de 1 de Setembro, chamando isto de "o massacre da linha aérea coreana", "um crime contra a humanidade que nunca deveria ser esquecido" e um "ato de barbarismo de brutalidade desumana". No dia seguinte, a URSS admitiu derrubar o KAL 007, declarando que os pilotos não souberam que era um avião de passageiros quando violou o espaço aéreo soviético. O ataque pressionou as relações entre os EUA e a URSS a um baixo nível. Em 15 de Setembro, o presidente Reagan ordenou que a FAA revogasse a permissão da Aeroflot para realizar voos dentro e fora dos EUA. Como resultado, os voos da Aeroflot para a América do Norte só eram disponíveis pelos centros no Canadá ou no México. O serviço da Aeroflot para os EUA não foi restabelecido até 29 de Abril de 1986.
A embaixadora americana da ONU, Jeane Kirkpatrick, fez uma apresentação audiovisual no Conselho de Segurança que usou fitas das conversações pelas rádios soviéticas e um mapa da rota de voo do avião para descreverem a queda como selvagem e injustificado.
Devido a este incidente, Ronald Reagan anunciou que o sistema GPS estará uma vez disponível para propósitos civis uma vez que se concluiu.

O Imperador Napoleão III perdeu a coroa há 141 anos

Napoleão III e Bismarck na manhã seguinte à Batalha de Sedan

A Batalha de Sedan foi travada em 1 de Setembro de 1870, próximo da cidade francesa de Sedan, durante a Guerra Franco-Prussiana.
Resultou na captura do Imperador Napoleão III, juntamente com o seu exército, e praticamente decidiu o conflito em favor do Reino da Prússia e seus aliados.
Nesta batalha, o exército prussiano demonstrou, de forma cabal, a sua superioridade em liderança, tática, logística e em adestramento.Também nesta batalha marcou-se o fim do Segundo Império Francês e o início da Terceira República Francesa.

A II Grande Guerra começou há 72 anos

(imagem daqui)

A Segunda Guerra Mundial ou II Guerra Mundial foi um conflito militar global que durou de 1939 a 1945, envolvendo a maioria das nações do mundo – incluindo todas as grandes potências – organizadas em duas alianças militares opostas: os Aliados e o Eixo. Foi a guerra mais abrangente da história, com mais de 100 milhões de militares mobilizados. Em estado de "guerra total", os principais envolvidos dedicaram toda sua capacidade econômica, industrial e científica a serviço dos esforços de guerra, deixando de lado a distinção entre recursos civis e militares. Marcado por um número significante de ataques contra civis, incluindo o Holocausto e a única vez em que armas nucleares foram utilizadas em combate, foi o conflito mais letal da história da humanidade, com mais de setenta milhões de mortos.
Geralmente considera-se o ponto inicial da guerra como sendo a invasão da Polónia pela Alemanha Nazi em 1 de Setembro de 1939 e subsequentes declarações de guerra contra a Alemanha pela França e pela maioria dos países do Império Britânico e do Commonwealth. Alguns países já estavam em guerra nesta época, como Etiópia e Itália na Segunda Guerra Ítalo-Etíope e China e Japão na Segunda Guerra Sino-Japonesa. Muitos dos que não se envolveram inicialmente acabaram aderindo ao conflito em resposta a eventos como a invasão da União Soviética pelos alemães e os ataques japoneses contra as forças dos Estados Unidos no Pacífico em Pearl Harbor e em colónias britânicas, que resultou em declarações de guerra contra o Japão pelos EUA, Países Baixos e o Commonwealth Britânico.
A guerra terminou com a vitória dos Aliados em 1945, alterando significativamente o alinhamento político e a estrutura social mundial. Enquanto a Organização das Nações Unidas era estabelecida para estimular a cooperação global e evitar futuros conflitos, a União Soviética e os Estados Unidos emergiam como superpotências rivais, preparando o terreno para uma Guerra Fria que se estenderia pelos próximos quarenta e seis anos. Nesse interim, a aceitação do princípio de autodeterminação acelerou movimentos de descolonização na Ásia e na África, enquanto a Europa ocidental dava início a um movimento de recuperação econômica e integração política.

Engelbert Humperdinck nasceu há 157 anos

Engelbert Humperdinck (Siegburg, 1 de Setembro de 1854 - 27 de Setembro de 1921) foi um compositor alemão. Foi o autor da ópera Hänsel und Gretel (circa 1891).


O Titanic foi redescoberto há 26 anos

(imagem daqui)

RMS Titanic was a passenger liner that struck an iceberg on her maiden voyage from Southampton, England, to New York City, and sank on 15 April 1912, resulting in the deaths of 1,517 people in one of the deadliest peacetime maritime disasters in history.
The largest passenger steamship in the world, the Olympic-class RMS Titanic was owned by the White Star Line and constructed at the Harland and Wolff shipyard in Belfast, Ireland. After setting sail for New York City on 10 April 1912 with 2,223 people on board, she hit the iceberg four days into the crossing, at 11:40 pm on 14 April 1912, and sank at 2:20 am the following morning. The high casualty rate resulting from the sinking was due in part to the fact that, although complying with the regulations of the time, the ship carried lifeboats for only 1,178 people. A disproportionate number of men died due to the "women and children first" protocol that was enforced by the ship's crew.
Titanic was designed by experienced engineers, using some of the most advanced technologies and extensive safety features of the time. The sinking of a passenger liner on her maiden voyage, the high loss of life and media frenzy over Titanic's famous victims, the legends about the sinking, the resulting changes in maritime law, and the discovery of the wreck have all contributed to the enduring interest in Titanic.

(...)

The idea of finding the wreck of Titanic, and even raising the ship from the ocean floor, had been around since shortly after the ship sank. No attempts were successful until 1 September 1985, when a joint American-French expedition, led by Jean-Louis Michel (Ifremer) and Dr. Robert Ballard (WHOI), located the wreck using the side-scan sonar from the research vessels Knorr and Le Suroit. In June 1985, the French ship Le Suroit began systematically crossing the 150-square-mile (390 km2) target zone with her deep-search sonar. Le Suroit covered 80 percent of the zone, leaving only 20 percent for the American ship Knorr. The wreck was found at a depth of 2.5 miles (4 km), slightly more than 370 miles (600 km) south-east of Mistaken Point, Newfoundland at 41°43′55″N 49°56′45″WCoordinates: 41°43′55″N 49°56′45″W, 13 miles (21 km) from fourth officer Joseph Boxhall's last position reading where Titanic was originally thought to rest. Ballard noted that his crew had paid out 12,500 feet (3,810 m) of the sonar's tow cable at the time of the discovery of the wreck, giving an approximate depth of the seabed of 12,450 feet (3,795 m). Ifremer, the French partner in the search, records a depth of 3,800 m (12,467 ft), an almost exact equivalent. These are approximately 2.33 miles (3.75 km), and they are often rounded upwards to 2.5 miles (4.0 km) or 4 km. Video cameras aboard the unmanned submersible Argo were the first to document Titanic's visual state on the bottom of the ocean. The submersible was based on Knorr and the images retrieved were featured in National Geographic by December 1985. In 1986, Ballard returned to the wreck site aboard Atlantis II to conduct the first manned dives to the wreck in the submersible Alvin.
Ballard had in 1982 requested funding for the project from the US Navy, but this was provided only on the then secret condition that the first priority was to examine the wreckage of the sunken US nuclear submarines Thresher and Scorpion. Only when these had been photographed did the search for Titanic begin.
The most notable discovery the team made was that the ship had split apart, the stern section lying 1,970 feet (600 m) from the bow section and facing opposite directions. There had been conflicting witness accounts of whether the ship broke apart or not, and both the American and British inquiries found that the ship sank intact. Up until the discovery of the wreck, it was generally assumed that the ship did not break apart.
The bow section had struck the ocean floor at a position just under the forepeak, and embedded itself 60 feet (18 m) into the silt on the ocean floor. Although parts of the hull had buckled, the bow was mostly intact. The collision with the ocean floor forced water out of Titanic through the hull below the well deck. One of the steel covers (reportedly weighing approximately ten tonnes) was blown off the side of the hull. The bow is still under tension, in particular the heavily damaged and partially collapsed decks.
The stern section was in much worse condition, and appeared to have been torn apart during its descent. Unlike the bow section, which was flooded with water before it sank, it is likely that the stern section sank with a significant volume of air trapped inside it. As it sank, the external water pressure increased but the pressure of the trapped air could not follow suit due to the many air pockets in relatively sealed sections. Therefore, some areas of the stern section's hull experienced a large pressure differential between outside and inside which possibly caused an implosion. Further damage was caused by the sudden impact of hitting the seabed; with little structural integrity left, the decks collapsed as the stern hit.
Surrounding the wreck is a large debris field with pieces of the ship, furniture, dinnerware and personal items scattered over 2 square miles (5.2 km2). Organic materials decompose in sea water although paper, cloth, and leather were later conserved from the Titanic's debris field.
Dr. Ballard and his team did not bring up any artefacts from the site, considering this to be tantamount to grave robbing. Under international maritime law, however, the recovery of artefacts is necessary to establish salvage rights to a shipwreck. In the years after the find, Titanic has been the object of a number of court cases concerning ownership of artefacts and the wreck site itself. In 1994, RMS Titanic Inc. was awarded ownership and salvaging rights of the wreck, even though RMS Titanic Inc. and other salvaging expeditions have been criticised for taking items from the wreck. Among the items recovered by RMS Titanic Inc. was the ship's whistle, which was brought to the surface in 1992 and placed in the company's travelling exhibition. It was operated for the public in 1999 using compressed air rather than steam because of its fragility.
Approximately 5,500 artefacts have been removed from the wreck. Many of these were put on display at the National Maritime Museum in Greenwich, England, and later as part of a travelling museum exhibit. The Merseyside Maritime Museum in the Titanic's home port of Liverpool also has an extensive collection of artefacts from the wreck located within a permanent exhibition named 'Titanic, Lusitania and the Forgotten Empress'.