segunda-feira, novembro 15, 2021
Rommel nasceu há 130 anos
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Marcadores: Afrika Korps, Atentado de 20 de julho, Hitler, Liberdade, nazis, Raposa do Deserto, Rommel
Claus Schenk Graf von Stauffenberg nasceu há 114 anos
Claus Philipp Schenk Graf von Stauffenberg (Jettingen-Scheppach, 15 de novembro de 1907 - Berlim, 21 de julho de 1944) foi um coronel alemão da II Guerra Mundial, autor de um dos atentados da resistência alemã contra Adolf Hitler em 1944, ato conhecido como Atentado de 20 de julho.
Pertencia a uma família nobre da Baviera, detentores do título nobiliárquico de graf, que na nobreza latina equivale-se ao conde.
Stauffenberg junto com outros militares alemães que já não suportavam as ordens de Hitler e organizaram um atentado a bomba contra o mesmo. Tinham em mente levar duas pastas com explosivos a uma reunião militar onde ele estaria presente. Todo projeto foi coordenado com ajuda de cúmplices que aguardariam Stauffenberg colocar os dispositivos próximos a Hitler. Antes da explosão, ele forjaria uma saída inesperada da sala, alegando querer dar um telefonema.
Foi um dos principais articuladores deste malsucedido atentado que tentou remover o líder nazista do poder. A tentativa de matar Hitler aconteceu em seu quartel-general, conhecido como a "Toca do Lobo" (em alemão, "Wolfsschanze") situado nas proximidades de Rastenburg (atualmente Kętrzyn, junto à aldeia à época chamada Görlitz hoje Gierłoż na Prússia Oriental, atual território da Polónia).
Stauffenberg carregou consigo as duas pastas com 1kg de explosivos cada uma, sendo que só conseguiu levar a sala de reunião onde ocorreu o atentado, apenas uma das bombas. Os explosivos foram preparados para simularem o efeito de uma bomba britânica. Isto foi feito para encobrir a ação dos conspiradores. Uma grande e pesada mesa de madeira protegeu o Führer da explosão.
Entre 11 feridos e 4 mortos, Hitler teve apenas ferimentos leves. Enquanto recebia socorro médico, Hitler disse: "eu sou imortal."
Horas mais tarde, Hitler recebeu Benito Mussolini no local. O duce fica impressionado com os estragos causados pela explosão. Mas o líder italiano vê um bom presságio no fato de Hitler ter sobrevivido.
Este mal sucedido atentado custou a vida do Coronel von Stauffenberg e de outros conspiradores que se encontravam em Berlim. Foram traídos por um cúmplice o general Friedrich Fromm. Ao saber que Hitler tinha sobrevivido, Fromm denunciou seus companheiros como os Generais Friedrich Olbricht, Hoepner, Erwin von Witzleben (posteriormente enforcado), o Coronel Mertz e o Tenente Werner von Haeften, os quais foram fuzilados naquele mesmo dia, após julgamento sumário.
No dia seguinte, uma lista com nomes do futuro governo da Alemanha pós-Hitler foi encontrada no cofre de Fromm. Esta era a prova de que ele participara do atentado e tentativa de golpe de estado. O ministro Albert Speer, em vão, tentou interceder em seu favor. Friedrich Fromm foi condenado a morte e executado na forca em 12 de Março de 1945.
Conforme foi mostrado no filme The Desert Fox: The Story of Rommel, ao outro suspeito de participar da conspiração, o Marechal de Campo Erwin Rommel, conhecido como a "Raposa do Deserto", foi concedida a opção de suicidar-se, de que ele fez uso.
Claus von Stauffenberg disse à sua família:
"se eu conseguir, serei chamado pelo povo alemão de traidor, mas se eu não conseguir, estarei traindo minha consciência".
Atualmente Von Stauffenberg é considerado o modelo de soldado alemão pelo Bundeswehr: "um cidadão fardado".
Foi fuzilado nas primeiras horas do dia 21 de julho de 1944 no Bendlerblock de Berlim. Diante do pelotão de fuzilamento, as suas últimas palavras foram:
– "Es lebe das heilige Deutschland! (Longa vida para a sagrada Alemanha!)"
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domingo, novembro 07, 2021
Alexander Dubcek morreu há 29 anos
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Marcadores: Alexander Dubcek, Checoslováquia, comunistas, direitos humanos, Eslováquia, Liberdade, Primavera de Praga
quinta-feira, novembro 04, 2021
A União Soviética (e os estados fantoches do pacto de Varsóvia) invadiram a Hungria há 65 anos
(...)
Depois de anunciar a boa vontade para negociar uma retirada das forças soviéticas, o Politburo mudou de ideia e decidiu suprimir a revolução. Em 4 de novembro de 1956, um grande exército soviético invadiu Budapeste e outras regiões do país. A resistência húngara continuou até 10 de novembro. Mais de 2.500 soldados húngaras e 700 soviéticos foram mortas no conflito e 200.000 húngaros fugiram, passando a ser refugiados. Prisões em massa e denúncias continuaram durante meses. Em janeiro de 1957, o novo governo soviético instalado suprimiu toda a oposição pública. Essas ações soviéticas fizeram duvidar das suas convicções muitos marxistas ocidentais, ainda mais pelo brutal reforço do controle soviético na Europa Central.
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Marcadores: comunismo, democracia, direitos humanos, Hungria, Liberdade, Pacto de Varsóvia, pena de morte, Revolução Húngara de 1956, URSS
terça-feira, outubro 05, 2021
Porque hoje é um dia especial para a nossa Pátria...
...celebremo-lo com um bonito poema de Manuel Alegre. Não porque hoje passem 110 anos sobre a imposição da república, que transformou um país com uma democracia - os republicanos tinham até eleito deputados para o Parlamento - numa ditadura anárquica e caciquista de pouco mais de 15 anos. Mas porque é o dia da independência nacional - El-Rei D. Afonso Henriques impôs ao seu primo, o Rei de Castela e Leão, a separação do nosso país, que, ainda em vida, viu também reconhecida pelo Papa. Assim hoje, embora não seja feriado por causa do Tratado de Zamora (dia em que os senhores de aventais vão a alguns cemitérios homenagear os parvos que impuseram um péssimo regime ao país), há que recordar a data:
LIBERDADE
Sobre esta página escrevo
teu nome que no peito trago escrito
laranja verde limão
amargo e doce o teu nome.
Sobre esta página escrevo
o teu nome de muitos nomes feito água e fogo lenha vento
primavera pátria exílio.
Teu nome onde exilado habito e canto mais do que nome: navio
onde já fui marinheiro
naufragado no teu nome.
Sobre esta página escrevo o teu nome: tempestade.
E mais do que nome: sangue. Amor e morte. Navio.
Esta chama ateada no meu peito
por quem morro por quem vivo este nome rosa e cardo
por quem livre sou cativo.
Sobre esta página escrevo o
teu nome: liberdade.
Postado por Pedro Luna às 11:11 0 bocas
Marcadores: D. Afonso Henriques, Liberdade, Manuel Alegre, poesia, Tratado de Zamora
sexta-feira, agosto 13, 2021
Uma vergonha chamada Muro de Berlim foi iniciado há sessenta anos...
O Muro de Berlim (em alemão Berliner Mauer) era uma barreira física, construída pela República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) durante a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental, separando-a da Alemanha Oriental, incluindo Berlim Oriental. Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: República Federal da Alemanha (RFA), que era fazia parte dos países capitalistas, encabeçados pelos Estados Unidos; e República Democrática Alemã (RDA), fazia parte dos países países socialistas, simpatizantes do regime soviético. Construído a partir da madrugada de 13 de agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro era patrulhado por militares da Alemanha Oriental com ordens de atirar para matar (a célebre Schießbefehl ou "Ordem 101") os que tentassem escapar, o que provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas.
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Marcadores: Liberdade, Muro de Berlim, queda do muro de Berlim, RDA, reunificação alemã, RFA
quarta-feira, maio 12, 2021
Manuel Alegre faz hoje 85 anos!
Sobre esta página escrevo
teu nome que no peito trago escrito
laranja verde limão
amargo e doce o teu nome.
Sobre esta página escrevo
o teu nome de muitos nomes feito água e fogo lenha vento
primavera pátria exílio.
Teu nome onde exilado habito e canto mais do que nome: navio
onde já fui marinheiro
naufragado no teu nome.
Sobre esta página escrevo o teu nome: tempestade.
E mais do que nome: sangue. Amor e morte. Navio.
Esta chama ateada no meu peito
por quem morro por quem vivo este nome rosa e cardo
por quem livre sou cativo.
Sobre esta página escrevo o
teu nome: liberdade.
in A Praça da Canção - Manuel Alegre (3ª Edição -1974)
Postado por Fernando Martins às 00:08 0 bocas
Marcadores: AAC, Associação Académica de Coimbra, deputado, Fado de Coimbra, Guerra Colonial, Liberdade, Manuel Alegre, Partido Socialista, poesia
terça-feira, abril 27, 2021
Todos os sul-africanos elegeram (democraticamente) o seu Presidente e o seu parlamento há 27 anos
Partido | Votos | % | Deputados | |
---|---|---|---|---|
|
Congresso Nacional Africano | 12.237.655 | 62,65 | 252 / 400 |
|
Partido Nacional | 3.983.690 | 20,39 | 82 / 400 |
|
Partido da Liberdade Inkatha | 2.058.294 | 10,54 | 43 / 400 |
|
Frente da Liberdade | 424.555 | 2,17 | 9 / 400 |
|
Partido Democrático | 338.426 | 1,73 | 7 / 400 |
|
Congresso Pan-Africano | 243.478 | 1,25 | 5 / 400 |
|
Partido Democrata Cristão Africano | 88.104 | 0,45 | 2 / 400 |
|
Outros | 159.296 | 0,81 | 0 / 400 |
Votos Inválidos | 193.112 | 0,98 |
| |
Total | 19 726 610 | 100 | 400 / 400 |
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Marcadores: 27 de abril de 1994, África do Sul, apartheid, Congresso Nacional Africano, democracia, eleições, Liberdade, Nelson Mandela
quarta-feira, março 17, 2021
O referendo que acabou com uma vergonha chamada apartheid foi há 29 anos
Election results | ||||
---|---|---|---|---|
Yes or no | Votes | Percentage | ||
Yes | 1,924,186 | 68.73% | ||
No | 875,619 | 31.27% | ||
Valid votes | 2,799,805 | 99.82% | ||
Invalid or blank votes | 5,142 | 0.18% | ||
Total votes | 2,804,947 | 100.00% | ||
Voter turnout | 85.08% | |||
Electorate | 3,296,800 |
Postado por Fernando Martins às 00:29 0 bocas
Marcadores: África do Sul, ANC, apartheid, F.W. de Klerk, hino da África do Sul, Liberdade, Nelson Mandela, referendo, referendo de 12 de março de 1992 da África do Sul
terça-feira, março 09, 2021
A ópera Nabucco foi estreada há 179 anos
Nabucco é uma ópera em quatro atos de Giuseppe Verdi, com libreto de Temistocle Solera, escrita em 1842. A ação da ópera conta a história do rei Nabucodonosor da Babilónia. Foi escrita durante a época da ocupação austríaca no norte da Itália e, por meio da várias analogias, suscitou o sentimento nacionalista italiano. O Coro dos Escravos Hebreus, no terceiro ato da ópera (Va, pensiero, sull'ali dorate, "Vai, pensamento, sobre asas douradas") tornou-se uma música-símbolo do nacionalismo italiano da época. Foi estreada a 9 de março de 1842 no Teatro alla Scala de Milão.
Postado por Fernando Martins às 17:09 0 bocas
Marcadores: Coro dos Escravos, Itália, Liberdade, Nabucco, Ópera, Va pensiero, Verdi
quinta-feira, fevereiro 11, 2021
Amandla! - Awethu! - Nelson Mandela foi libertado há trinta e um anos...!
Nelson Rolihlahla Mandela (Mvezo, 18 de julho de 1918 - Joanesburgo, 5 de dezembro de 2013) foi um advogado, líder rebelde e presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, vencedor do Prémio Nobel da Paz de 1993, e Pai da Pátria da moderna nação sul-africana.
Em 11 de fevereiro de 1990 Mandela finalmente é solto. Uma multidão aclama-o, respondendo quando no gesto de luta ergue o punho fechado. Tem fim o longo cárcere, e ele iria depois registar o momento: "Quando me vi no meio da multidão, alcei o punho direito e estalou um clamor. Não havia podido fazer isso desde há vinte e sete anos, e me invadiu uma sensação de alegria e de força."
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Marcadores: África do Sul, direitos humanos, Liberdade, Nelson Mandela
quinta-feira, novembro 19, 2020
O Discurso de Gettysburg foi feito há 157 anos
O Discurso de Gettysburg é o mais famoso discurso do Presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln. Foi proferido na cerimónia de dedicação do Cemitério Nacional de Gettysburg, na tarde do dia 19 de novembro de 1863, quatro meses depois da vitória na batalha de Gettysburg, decisiva para o resultado da Guerra de Secessão.
Four score and seven years ago our fathers brought forth on this continent a new nation, conceived in liberty and dedicated to the proposition that all men are created equal.
Now we are engaged in a great civil war, testing whether that nation or any nation so conceived and so dedicated can long endure. We are met on a great battlefield of that war. We have come to dedicate a portion of that field as a final resting-place for those who here gave their lives that that nation might live. It is altogether fitting and proper that we should do this.
But in a larger sense, we cannot dedicate, we cannot consecrate, we cannot hallow this ground. The brave men, living and dead who struggled here have consecrated it far above our poor power to add or detract. The world will little note nor long remember what we say here, but it can never forget what they did here.
It is for us the living rather to be dedicated here to the unfinished work which they who fought here have thus far so nobly advanced. It is rather for us to be here dedicated to the great task remaining before us – that from these honored dead we take increased devotion to that cause for which they gave the last full measure of devotion – that we here highly resolve that these dead shall not have died in vain, that this nation under God shall have a new birth of freedom, and that government of the people, by the people, for the people shall not perish from the earth.
Há 87 anos, os nossos pais deram origem neste continente a uma nova Nação, concebida na Liberdade e consagrada ao princípio de que todos os homens nascem iguais.Encontramo-nos actualmente empenhados numa grande guerra civil, pondo à prova se essa Nação, ou qualquer outra Nação assim concebida e consagrada, poderá perdurar. Eis-nos num grande campo de batalha dessa guerra. Eis-nos reunidos para dedicar uma parte desse campo ao derradeiro repouso daqueles que, aqui, deram a sua vida para que essa Nação possa sobreviver. É perfeitamente conveniente e justo que o façamos.
Mas, numa visão mais ampla, não podemos dedicar, não podemos consagrar, não podemos santificar este local. Os valentes homens, vivos e mortos, que aqui combateram já o consagraram, muito além do que nós jamais poderíamos acrescentar ou diminuir com os nossos fracos poderes.
O mundo muito pouco atentará, e muito pouco recordará o que aqui dissermos, mas não poderá jamais esquecer o que eles aqui fizeram.
Cumpre-nos, antes, a nós os vivos, dedicarmo-nos hoje à obra inacabada até este ponto tão insignemente adiantada pelos que aqui combateram. Antes, cumpre-nos a nós os presentes, dedicarmo-nos à importante tarefa que temos pela frente – que estes mortos veneráveis nos inspirem maior devoção à causa pela qual deram a última medida transbordante de devoção – que todos nós aqui presentes solenemente admitamos que esses homens não morreram em vão, que esta Nação com a graça de Deus venha gerar uma nova Liberdade, e que o governo do povo, pelo povo e para o povo jamais desaparecerá da face da terra.
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Marcadores: Abraham Lincoln, Discurso de Gettysburg, Guerra Civil Americana, Liberdade
domingo, novembro 15, 2020
Nesta data nasceram dois heróis que tentaram acabar com a guerra e o pesadelo nazi
Claus Philipp Schenk Graf von Stauffenberg (Jettingen-Scheppach, 15 de novembro de 1907 - Berlim, 21 de julho de 1944) foi um coronel alemão da II Guerra Mundial, autor de um dos atentados da resistência alemã contra Adolf Hitler em 1944, ato conhecido como Atentado de 20 de julho.
Pertencia a uma família nobre da Baviera, detentores do título nobiliárquico de graf, que na nobreza latina equivale-se ao conde.
Stauffenberg junto com outros militares alemães que já não suportavam as ordens de Hitler e organizaram um atentado a bomba contra o mesmo. Tinham em mente levar duas pastas com explosivos a uma reunião militar onde ele estaria presente. Todo projeto foi coordenado com ajuda de cúmplices que aguardariam Stauffenberg colocar os dispositivos próximos a Hitler. Antes da explosão, ele forjaria uma saída inesperada da sala, alegando querer dar um telefonema.
Foi um dos principais articuladores deste malsucedido atentado que tentou remover o líder nazista do poder. A tentativa de matar Hitler aconteceu em seu quartel-general, conhecido como a "Toca do Lobo" (em alemão, "Wolfsschanze") situado nas proximidades de Rastenburg (atualmente Kętrzyn, junto à aldeia à época chamada Görlitz hoje Gierłoż na Prússia Oriental, atual território da Polónia).
Stauffenberg carregou consigo as duas pastas com 1kg de explosivos cada uma, sendo que só conseguiu levar a sala de reunião onde ocorreu o atentado, apenas uma das bombas. Os explosivos foram preparados para simularem o efeito de uma bomba britânica. Isto foi feito para encobrir a ação dos conspiradores. Uma grande e pesada mesa de madeira protegeu o Führer da explosão.
Entre 11 feridos e 4 mortos, Hitler teve apenas ferimentos leves. Enquanto recebia socorro médico, Hitler disse: "eu sou imortal."
Horas mais tarde, Hitler recebeu Benito Mussolini no local. O duce fica impressionado com os estragos causados pela explosão. Mas o líder italiano vê um bom presságio no fato de Hitler ter sobrevivido.
Este mal sucedido atentado custou a vida do Coronel von Stauffenberg e de outros conspiradores que se encontravam em Berlim. Foram traídos por um cúmplice o general Friedrich Fromm. Ao saber que Hitler tinha sobrevivido, Fromm denunciou seus companheiros como os Generais Friedrich Olbricht, Hoepner, Erwin von Witzleben (posteriormente enforcado), o Coronel Mertz e o Tenente Werner von Haeften, os quais foram fuzilados naquele mesmo dia, após julgamento sumário.
No dia seguinte, uma lista com nomes do futuro governo da Alemanha pós-Hitler foi encontrada no cofre de Fromm. Esta era a prova de que ele participara do atentado e tentativa de golpe de estado. O ministro Albert Speer, em vão, tentou interceder em seu favor. Friedrich Fromm foi condenado a morte e executado na forca em 12 de Março de 1945.
Conforme foi mostrado no filme The Desert Fox: The Story of Rommel, ao outro suspeito de participar da conspiração, o Marechal de Campo Erwin Rommel, conhecido como a "Raposa do Deserto", foi concedida a opção de suicidar-se, de que ele fez uso.
Claus von Stauffenberg disse à sua família:
"se eu conseguir, serei chamado pelo povo alemão de traidor, mas se eu não conseguir, estarei traindo minha consciência".
Atualmente Von Stauffenberg é considerado o modelo de soldado alemão pelo Bundeswehr: "um cidadão fardado".
Foi fuzilado nas primeiras horas do dia 21 de julho de 1944 no Bendlerblock de Berlim. Diante do pelotão de fuzilamento, as suas últimas palavras foram:
– "Es lebe das heilige Deutschland! (Longa vida para a sagrada Alemanha!)"
Postado por Fernando Martins às 11:30 0 bocas
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