quarta-feira, dezembro 31, 2014
Há 35 anos a Zona do Canal do Panamá deixou de ser norte-americana
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John Wycliffe morreu há 630 anos
Em Oxford
Wycliffe e o papado
Contra as Ordens Monásticas
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Matisse nasceu há 145 anos
John Edgar Hoover nasceu há 120 anos
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Marcadores: chantagem, Clyde Tolson, COINTELPRO, FBI, homossexuais, John Edgar Hoover, polícias, USA, Washington DC
A cantora Virgínia Rodrigues faz hoje 50 anos!
Virgínia Rodrigues (Salvador, 31 de dezembro de 1964) é uma cantora brasileira.
- Sol Negro (1997)
- Nós (2000)
- Mares Profundos (2004)
- Recomeço (2008)
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terça-feira, dezembro 30, 2014
Ellie Goulding - 28 anos
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Rasputin foi assassinado há 98 anos
(...)
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Bo Diddley nasceu há 86 anos
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Del Shannon nasceu há 80 anos
Biografia
Del começou a tocar guitarra e a cantar aos 14 anos. Em Coopersville não havia ninguém que pudesse ensiná-lo a tocar, então, durante os finais de semana, frequentava alguns clubes, onde observava guitarristas de bandas country.
Já em 1957, entrou para o exército, e durante um evento, em 1958, fez a sua primeira apresentação.
Ao deixar o serviço militar, em 59, Del voltou para casa, e arranjou um emprego durante o dia. Mas à noite, num clube local, tocava guitarra com um amigo pianista, chamado Max Crook.
Ollie McLaughlin, um radialista da cidade, ouviu Del cantar e tocar, e o levou para Detroit, onde o apresentou a Harry Balk e Irving Micahnik, da "Talent Artists Management". Desta maneira, Del foi levado à Big Top, uma gravadora especializada em lançar novos talentos. Del Shannon então seguiu para Nova Iorque, onde gravaria inicialmente duas canções. Del estava nervoso durante as gravações, que não chegaram a ser lançadas.
De volta ao "Hi-Lo Club", Del e Max Crook tocavam durante uma noite, quando Max fez alguns acordes no piano, na escala Lá menor e Sol. Shannon pediu que tocasse novamente, e nasceu ali a composição que seria o maior êxito de 1961, e que projetaria Del Shannon internacionalmente, a canção "Runaway". No dia seguinte, Del Shannon aproveitou o horário do almoço, em seu trabalho diurno, para escrever a letra de "Runaway", e ainda, no mesmo dia, comporia "Jody". À noite, no clube, Del, Max Crook e os músicos ensaiaram a nova composição, e após tocarem "Runaway", o baterista do conjunto parecia ter ideia do que viria pela frente. Jogou as baquetas para o ar e disse para Max e Del: "Rapazes, que grande música vocês fizeram!"
Foi somente uma pequena questão de tempo para que a música fosse apresentada aos diretores da Big Top, e gravada, no início de 1961. O single "Runaway/Jody" chegou a vender 80 mil cópias somente num dia, nos Estados Unidos, e a música subiu rapidamente para o primeiro lugar em todo o país.
0 segundo single, lançado ainda em 61, trouxe outro grande sucesso: "Hats off to Larry". Um primeiro álbum foi produzido e gravado, dando um grande impulso à crescente popularidade de Del Shannon. No ano seguinte, é lançado pela London, na Inglaterra, seu segundo LP (Hats off to Del Shannon), originado a partir de vários singles americanos.
Em 1963, a Big Top põe no mercado seu segundo álbum norte-americano, intitulado "Little Town Flirt", que trouxe mais uma série de êxitos. No mesmo ano, Del grava 2 singles pelo seu próprio selo, chamado Berlee. Logo depois, assina com a Amy Records, e grava seu quarto álbum, intitulado "Handy Man", mais um sucesso de vendagem. No início de 65, lança pela Amy um álbum onde interpreta clássicos da música country e homenageia Hank Williams. Ainda em 65, grava a música "Break Up", em compacto simples, e no final do ano é lançado o LP "1661 Seconds whith Del Shannon". Na Amy, Del transpôs para o disco um de seus maiores sucessos: "Keep Searching", lançada em compacto simples no final de 64, e incluída no LP "1661 Seconds".
Veio então o ano de 1966, e com ele, uma nova casa para Del Shannon, a Liberty Records. Dois álbuns foram gravados e lançados pela Liberty em 66. O primeiro, "This is my bag", trouxe mais um sucesso para Del: "The big hurt". O segundo LP saiu no final de 66, e foi intitulado "Total Commitment". Em 67, Del passou a gravar, em Londres, uma série de canções, que serviriam para seu terceiro álbum pela Liberty, o qual se chamaria "Home and Away". Não se sabe o por quê, mas o projeto do LP foi deixado de lado e algumas das músicas saíram apenas em singles. Essas gravações seriam lançadas posteriormente no LP "And the music plays on…", em 1978. Em 1968, último ano de Shannon na Liberty, marca o lançamento de seu álbum "The further adventures of Charles Westover", onde Shannon revela um outro lado de seu universo artístico.
Segundo os seus fãs, Del Shannon foi um dos mais originais e carismáticos artistas de rock da década de 1960. Com o seu falsete, que se tornaria a sua marca distintiva, deu às músicas a interpretação exata e vibrante, que aliada à sua voz marcante, agregaria admiradores em vários países do mundo.
Vale destacar também que em certos períodos, Del Shannon foi muito mais popular na Inglaterra do que nos Estados Unidos, tendo gravado lá seu disco ao vivo, em 1972. A sua grande popularidade no Reino Unido também fica evidenciada no grande número de lançamentos fonográficos, por vezes até superando os do seu país de origem.
Em 1988 chegou a gravar participação na música "The world we know", do grupo norte-americano The Smithereens. No mesmo ano, Del Shannon foi convidado para formar os Travelling Wilburys, com George Harrison, Bob Dylan, Jeff Lynne, Tom Petty e Roy Orbison, no entanto, recusou o convite. Mais tarde, em fevereiro de 1990, o músico suicidou-se.
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Patti Smith - 68 anos
Jay Kay - 45 anos
Vida pessoal
Carros
- Aston Martin DB5
- Ferrari F355
- Ferrari Mondial
- Ferrari F40
- Ferrari F50
- Enzo Ferrari (basicamente um carro de corrida disfarçado de carro de rua - ele diz que é o melhor carro que dirigiu e que é ainda melhor que o F40)
- Fiat 500
- Lamborghini Diablo
- Mercedes Benz G-Wagon 4x4
- Range Rover
- Rolls-Royce Phantom
- Lamborghini Miura
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O ditador Saddam Hussein foi cruelmente executado há oito anos
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segunda-feira, dezembro 29, 2014
O violoncelista e maestro catalão Pablo Casals nasceu há 138 anos
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Rainer Maria Rilke morreu há 88 anos
E tu esperas, aguardas a única coisa
que aumentaria infinitamente a tua vida;
o poderoso, o extraordinário,
o despertar das pedras,
os abismos com que te deparas.
Nas estantes brilham
os volumes em castanho e ouro;
e tu pensas em países viajados,
em quadros, nas vestes
de mulheres encontradas e já perdidas.
E então de súbito sabes: era isso.
Ergues-te e diante de ti estão
angústia e forma e oração
de certo ano que passou.
in O Livro das Imagens - Rainer Maria Rilke (tradução de Maria João Costa Pereira)
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Isaltino de Morais - 65 anos
Depois de ter aderido ao Partido Social Democrata, em 1978, candidatou-se por este partido à Câmara Municipal de Oeiras, em 1985. Foi eleito presidente desta autarquia com 44,4% dos votos e renovou o mandato nas eleições autárquicas de 1989, com 43,6% dos votos; em 1993, com 31,1% dos votos; em 1997, com 48,27% dos votos; em 2001, com 55% dos votos. Foi também vice-presidente da Junta Metropolitana de Lisboa (1992-1997) e da Associação Nacional de Municípios Portugueses (1997-2002).
Entretanto foi representante do Governo de Portugal no Comité de Peritos para os Assuntos Sociais do Conselho da Europa (1987-1991) e integrou o Comité das Regiões da União Europeia (1994-2002). Em 2002 estreia-se em funções governativas, sendo nomeado Ministro das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente do XV Governo Constitucional, de Durão Barroso.
Afastado do governo em 2003, regressou em 2005 ao cargo de presidente da Câmara Municipal de Oeiras, desta vez sem o apoio do PSD, mas com o movimento independente Isaltino - Oeiras Mais à Frente, que saiu vencedor, com 34,05% dos votos. Em 2009 seria reeleito para um novo mandato, com 41,52% dos votos.
Isaltino Morais foi considerado pelos jornalistas do "Público" José Augusto Moreira e Filomena Fontes autor de um meritório trabalho como presidente da Câmara Municipal de Oeiras. Dizem estes que por essas razões é muitas vezes apelidado de "autarca modelo" devido ao seu bom desempenho como autarca e visão estratégica.
Além disso, Isaltino Morais também possui várias obras publicadas no âmbito de temas como Gestão Autárquica e Ordenamento do Território. Entre 2003 e 2005 desempenhou funções como consultor de várias empresas do sector privado.
O Movimento de Cidadãos por si criado, Oeiras Mais à Frente, apoiou nas eleições autárquicas de 2013 Paulo Vistas para a presidência da Câmara Municipal de Oeiras. Para além de director de campanha, Paulo Vistas foi, também, nos últimos dois mandatos de Isaltino Morais na Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, o vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras, passando, depois das eleições de 2013, a ser o Presidente da Câmara de Oeiras, com maioria relativa (na Vereação e Assembleia Municipal).
No seguimento dessas acusações foi condenado a sete anos de prisão efectiva, perda de mandato, bem como a pagar uma indemnização de 463 mil euros ao Estado, em agosto de 2009.
Para evitar a prisão, Isaltino Morais, até 2013, interpôs 44 recursos desde que foi condenado pela primeira vez em Agosto de 2009 e já desembolsou mais de 133.781 euros: 10 mil euros só em taxas de justiça pelos recursos que apresentou e pelas multas que pagou por apresentá-los fora de prazo, 60 mil euros em pareceres encomendados a penalistas e 62 781 euros que depositou no processo, referentes ao IRS em falta de 2001, 2002 e 2003. De fora, fica ainda o valor dos honorários pagos aos advogados, que, como é regra, permanecem secretos.
Em 2009 recorreu da sentença e a pena ficou suspensa, o que lhe permitiu a recandidatura ao Município de Oeiras nas eleições autárquicas de 2009, com a lista independente Isaltino - Oeiras mais à Frente. Conseguiu a vitória, tal como em 2005, mantendo-se como presidente do Município.
A 13 de julho de 2010 o Tribunal da Relação de Lisboa reduz de sete para dois anos de prisão a pena a que fora condenado em primeira instância, pelos crimes de branqueamento de capitais e fraude fiscal.
Em julho de 2010, o Tribunal da Relação de Lisboa confirmou a condenação do autarca apenas pelos crime fiscal e de branqueamento de capitais absolvendo-o do crime de abuso de poder e um segmento do crime de corrupção. Relativamente a factos que datam de 1996, anulou essa parte da condenação e ordenou a repetição dessa parte do julgamento (em que está em causa o favorecimento de um empreiteiro a troco de dinheiro, em 1996).
Em abril de 2011 o Supremo Tribunal de Justiça rejeitou o seu pedido de anulação da pena de dois anos de prisão efectiva a que tinha sido condenado e fez subir para mais do dobro o montante da indemnização.
Esteve detido nas instalações da Polícia Judiciária, em Lisboa, entre 29 e 30 de setembro de 2011, no âmbito do processo de fraude fiscal em que é arguido, tendo sido libertado pelo princípio de ''in dubio pro reo - dúvida favorável ao réu.
Em 11 de outubro de 2011, os juízes do Tribunal Constitucional rejeitaram, por unanimidade, o recurso interposto por Isaltino Morais e de cuja decisão definitiva dependia a execução da sentença que o condenou a dois anos de prisão efectiva.
Em 31 de outubro de 2011, o Tribunal Constitucional rejeitou o pedido de reanálise do recurso de Isaltino Morais que fora recusado por aquele tribunal no dia 11 de Outubro. O Tribunal considerou transitado em julgado o seu acórdão de 11 de Outubro.
Em Janeiro de 2012, O Tribunal da Relação de Lisboa considerou que a decisão que condena Isaltino Morais, a dois anos de prisão efectiva «não transitará em julgado enquanto estiverem pendentes recursos» sobre a prescrição de crimes.
Em 30 de janeiro de 2012, o Tribunal de Oeiras, considerou que não se verificou qualquer prescrição no caso, e que o acórdão que condenou o autarca a dois anos de prisão transitou em julgado já no dia 28 de Setembro. Apesar disso, "por ora", o arguido ainda não foi detido.
Em 24 de Abril de 2012 o Tribunal da Relação de Lisboa decidiu que ainda não prescreveram os crimes pelos quais Isaltino de Morais foi condenado a dois anos de prisão por fraude fiscal.
Em Maio de 2012 iniciou-se a repetição da parte relativa ao crime de corrupção (anulada em julho de 2010). Isaltino Morais regressou ao Tribunal de Oeiras. A juíza-presidente, Paula Albuquerque, perguntou-lhe se ele aceitava ser julgado por um novo crime de corrupção, ao que Isaltino respondeu que não. Para o processo prosseguir, o Ministério Público teria de fazer nova acusação, para tentar repetir o julgamento. O problema é que o crime entretanto prescreve: o crime de corrupção por ato ilícito tem um prazo de prescrição de 15 anos e os factos dados como provados ocorreram em 1996. Logo, o crime prescreveu em 2011.
Em 8 de Novembro de 2012, juízes do Supremo Tribunal de Justiça voltaram a rejeitar a reclamação de Isaltino Morais que insistiu na existência de contradições da Relação sobre a prescrição dos crimes de fraude fiscal pelos quais o presidente da Câmara de Oeiras foi condenado a dois anos de prisão efectiva. Não há recurso desta decisão, mas ainda correu um prazo de 10 dias para a defesa pedir esclarecimentos ou arguir nulidades. Nesse período poderia ainda ser interposto um recurso para o Tribunal Constitucional.
Em Março de 2013, o Tribunal Constitucional recusou o recurso, o que deixou ao Tribunal de Oeiras a decisão de ordenar o cumprimento da pena de dois anos de prisão efetiva aplicada ao autarca. O recurso de Isaltino Morais "foi objeto de decisão sumária de não conhecimento", o que significa que nem sequer mereceu a apreciação dos conselheiros. Após o Tribunal Constitucional notificar o Ministério Público e Isaltino Morais, a pena de prisão "transita em julgado", o que significava que a pena deverá vir a ser cumprida.
Em 24 de abril de 2013 foi detido pela Polícia Judiciária, iniciando o cumprimento da pena aplicada.
Em 24 de junho de 2014, o Tribunal da Relação de Lisboa decidiu que Isaltino de Morais iria sair da cadeia e cumprir o resto da pena em liberdade condicional.
Em 11 de outubro de 2014, Mário Soares afirmou: "Isaltino foi um grande presidente de câmara e considero que foi injustiçado".
Integrado na Maçonaria, terá sido iniciado na Loja Mercúrio, mas acabou por transitar para a Loja Mozart da Grande Loja Legal de Portugal.
- XV Governo Constitucional
- Ministro das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente (de 6 de abril de 2002 a 5 de abril de 2003).