sábado, março 15, 2025

As coisas estranhas que os naturalistas fazem...

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O misterioso “herbário de peixes” brasileiros do século XVIII 


O enigma, primeiro. Quem teria sido realmente o autor de uma coleção de peixes do Brasil do século XVIII, preservados com uma técnica singular - de que restam pouquíssimos exemplos em todo o mundo - e que hoje está dispersa por museus de Lisboa, Coimbra e Paris? As suspeitas principais recaíam no naturalista luso-brasileiro Alexandre Rodrigues Ferreira. Afinal, durante nove anos, entre 1783 e 1792, percorreu o Brasil, da Amazónia ao Mato Grosso, numa expedição lendária que ficaria conhecida como Viagem Philosophica.

A ideia de que esses peixes faziam parte das coleções reunidas por Alexandre Rodrigues Ferreira nunca foi verdadeiramente escrutinada, até que novos detetives de coleções antigas vieram desfazer o mistério — e dizer, por fim, de forma taxativa que não foi ele.

 

in Público

Teresa Berganza nasceu há noventa e dois anos...

 

Teresa Berganza (Madrid, 16 de marzo de 1933 - San Lorenzo de El Escorial, 13 de mayo de 2022) fue una cantante de ópera española, asociada frecuentemente con personajes de óperas de Rossini, Mozart y Bizet, admirada por su técnica, musicalidad y presencia en escena.
  
 

Mike Love, vocalista dos Beach Boys, faz hoje oitenta e quatro anos

  

Michael Edward "Mike" Love (Los Angeles, Califórnia, 15 de março de 1941) é um cantor e compositor dos Estados Unidos, que foi um dos fundadores do The Beach Boys. Caracterizado pelo seu canto nasal e por vezes barítono, foi um dos vocalistas e letristas da banda durante a maior parte de sua carreira, contribuindo para cada um de seus álbuns de estúdio.
Ele é frequentemente considerado como uma figura maligna na história da banda, uma reputação que ele reconhece: "Para aqueles que acreditam que Brian Wilson anda sobre a água, eu sempre serei o anticristo". É tio do jogador de basquetebol da NBA Kevin Love.
Juntamente com os seus primos, Brian, Carl e Dennis Wilson, e com o amigo de escola, Al Jardine, Mike Love fez parte da formação da banda The Beach Boys em 1961, onde atuou como vocalista principal de muitos sucessos, como "Surfin' Safari", "Surfin' USA", "Little Deuce Coupe", "Be True to Your School", "Fun, Fun, Fun", "Little Saint Nick", "I Get Around", "When I Grow Up (To Be a Man)" e "California Girls".
  
 

David Cronenberg, o rei do cinema de terror, celebra hoje 82 anos

  
David Paul Cronenberg(Toronto, Ontario, March 15, 1943) is a Canadian director, screenwriter and actor. He is one of the principal originators of what is commonly known as the body horror genre, with his films exploring visceral bodily transformation, infection, and the intertwining of the psychological with the physical. In the first half of his career, he explored these themes mostly through horror and science fiction films such as Scanners (1981) and Videodrome (1983), although his work has since expanded beyond these genres.
Cronenberg's films have polarized critics and audiences alike; he has earned critical acclaim and has sparked controversy for his depictions of gore and violence. The Village Voice called him "the most audacious and challenging narrative director in the English-speaking world". His films have won numerous awards, including, for Crash, the Special Jury Prize at the 1996 Cannes Film Festival, a unique award that is distinct from the Jury Prize as it is not given annually, but only at the request of the official jury, who in this case gave the award "for originality, for daring, and for audacity".
    

Sly Stone faz hoje oitenta e um anos


Sly Stone, nascido Sylvester Stewart (Dallas, 15 de março de 1944) é um dos mais importantes artistas afro-americanos. Músico, compositor e produtor, é mais conhecido pelo seu trabalho como líder dos Sly & the Family Stone, banda crucial na formação da sonoridade do soul, funk e música psicadélica das décadas de 60 e 70. O projeto Sly & the Family Stone foi iniciado em San Francisco, Califórnia.

 

  
 

Bukharin foi executado há 87 anos...

    
Nikolai Ivanovich Bukharin (Moscovo, 9 de outubro de 1888 – Moscovo, 15 de março de 1938) foi um revolucionário e intelectual bolchevique e mais tarde um político soviético.
   
(...)
   
Ocupou importantes cargos políticos no Partido: 1917-1934, membro do Comité Central; 1918-1929, redator-chefe do Pravda; 1924-1929, membro do Politburo do Partido Comunista, integrado apenas por cinco pessoas; 1926-1929, presidente do Comité Executivo do Komintern.
Liderou a ala dos Comunistas de Esquerda dentro do Partido Comunista, tendo sido também o criador da NEP, a Nova Política Económica, sendo depois um dos políticos mais influentes na União Soviética, criticando sempre a crescente burocracia do estado e defendendo uma "alternativa programática viável" para o estalinismo.
Após a morte de Lenine, de início tomou partido por Estaline contra Trotski e a Oposição de Esquerda, mas, a partir de 1928, foi considerado por Estaline como possível rival e presumível líder da oposição de direita, razão pela qual foi afastado do poder em 1929.
Mais tarde, depois de uma reconciliação formal, recebeu o lugar de redator-chefe do Izvestia (1934).
No entanto, em 1937, foi preso e, um ano mais tarde, em 1938, foi condenado à morte, no terceiro processo de Moscovo, e executado nesse mesmo ano.
A sua linha de pensamento dentro do marxismo determinava que o melhor caminho para o socialismo seria uma política gradualista.
Em 1988, durante a era de Mikhail Gorbachev, foi reabilitado jurídica e politicamente.
     

D. Afonso Henriques conquistou Santarém há 878 anos

  

Santarém é uma cidade portuguesa do distrito de Santarém, situada na província histórica do Ribatejo e na região estatística (NUTSII) do Oeste e Vale do Tejo, com 30 021 habitantes no seu perímetro urbano (2021).

É sede do município homónimo com 552,54 km² de área e 58 671 habitantes (2021), subdividido em 18 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Porto de Mós, Alcanena e Torres Novas, a leste por Abrantes e pela Chamusca, a sueste por Alpiarça e Almeirim, a sul pelo Cartaxo, a sudoeste pela Azambuja e a oeste por Rio Maior.

Santarém integra a região estatística (NUTS II) do Oeste e Vale do Tejo e a sub-região estatística (NUTS III) da Lezíria do Tejo; continua, no entanto, a fazer parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, que manteve a designação da antiga CCDR com o mesmo nome. Pertence à província do Ribatejo (da qual é a capital e centro urbano mais importante), hoje porém sem significado político-administrativo, mas constante nos discursos de auto e hetero-identificação cultural.

Os habitantes de Santarém chamam-se "Escalabitanos" ou "Santarenos".

    
(...)   

Passou para a posse dos mouros em 715, até que D. Afonso Henriques a conquista definitivamente em 15 de março de 1147, num golpe audacioso, perpetrado durante a noite, com um escasso exército reunido pelo Rei de Portugal. Durante um breve período antes dessa conquista, a cidade foi sede de um pequeno emirado independente: a Taifa de Santarém.
 

Hitler anexou o que sobrou da República Checa há 86 anos

  
O Protetorado da Boémia e Morávia foi um protetorado de maioria étnica checa, que a Alemanha nazi criou nas partes centrais da Boémia, Morávia e Silésia checa, no que é hoje a República Checa.
  

Adolf Hitler na sua visita ao Castelo de Praga depois do estabelecimento do protetorado alemão
  
Foi criado em 15 de março de 1939, por decreto do líder alemão Adolf Hitler, no Castelo de Praga, na sequência da declaração da República Eslovaca, independente a partir de 14 de março de 1939. A Boémia e a Morávia eram territórios autónomos administrados pelos nazis, que o governo alemão considerou parte do Grande Reich Alemão. A existência do pseudo-estado chegou ao fim com a rendição da Alemanha aos Aliados, no final da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
     
          
in Wikipédia

Sérgio Vieira de Mello nasceu há 77 anos...

  
Sérgio Vieira de Mello (Rio de Janeiro, 15 de março de 1948 - Bagdad, 19 de agosto de 2003) foi um brasileiro funcionário da Organização das Nações Unidas (ONU) durante 34 anos e Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos desde 2002. Morreu em Bagdad, juntamente com outras 21 pessoas, vítima de um atentado a bomba contra a sede local da ONU. A organização extremista Al Qaeda assumiu a responsabilidade pelo ocorrido e afirmou que Mello era o alvo principal do ataque.
   
(...) 
   
Em 1996 foi nomeado assistente do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, antes de ser enviado para Nova Iorque, em janeiro de 1998, como Secretário-geral-adjunto para Assuntos Humanitários das Nações Unidas.
Para muitos, o brasileiro era a personificação do que a ONU poderia e deveria ser: com uma disposição fora do comum para ir ao campo de ação, corajoso, carismático, flexível, pragmático e muito eficiente na negociação com governos corruptos e ditadores sanguinários, em busca da paz.
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, afirmava que Vieira de Mello era "a pessoa certa para resolver qualquer problema". Foi o primeiro brasileiro a atingir o alto escalão da ONU. Como negociador da ONU atuou em alguns dos principais conflitos mundiais - Bangladesh, Camboja, Líbano, Bósnia e Herzegovina, Kosovo, Ruanda e Timor-Leste, entre 1999 e 2002, quando se mostraria inflexível nas denúncias dos crimes indonésios.
Em maio de 2003, foi enviado como representante oficial do Secretário-geral das Nações Unidas para o Iraque, país que estava mergulhado num sangrento conflito. Em julho daquele ano, Sérgio fez parte de uma equipe que vistoriou a Prisão de Abu Ghraib antes do local ser reformado.
Foi na capital iraquiana, Bagdad, que acabou sendo morto, em 2003, durante o ataque suicida ao Hotel Canal, com a explosão provocada por um camião-bomba. O hotel era usado como sede da ONU em Bagdad havia mais de uma década. Além dos 22 mortos, cerca de 150 pessoas ficaram feridas no ataque - o mais violento realizado contra uma missão civil das Nações Unidas até então. Abu Musab Zarqawi, chefe da organização terrorista Al Qaeda, assumiu a responsabilidade pelo atentado. Segundo os autores do ataque, Mello foi assassinado pois ele era um "cruzado" que teria ajudado a retirar uma parte (Timor-Leste) do país muçulmano que é a Indonésia. O atentado provocou a retirada dos funcionários estrangeiros da ONU do território iraquiano.
   

Há 64 anos milhares de portugueses e angolanos foram massacradas em Angola...


15 de março de 1961

A 15 de março de 1961, cinco a seis mil portugueses foram assassinados em Angola. Esses mortos nunca estiveram no lugar certo. Antes do 25 de Abril de 1974 eles foram inconvenientes porque, numa primeira fase, atestavam a imprevidência do regime que não acautelara a segurança daquelas pessoas, como era sua obrigação, e posteriormente porque a vontade de mostrar que a guerra estava reduzida à Guiné e a algumas zonas de Moçambique levava a que estes mortos fossem esquecidos.
Após o 25 de Abril estes portugueses continuaram a ser omitidos, pois os seus corpos repetidamente violados, empalados e queimados atestavam na brutalidade de que tinham sido vítimas que aquilo a que se chamava movimentos de libertação não tinham nada de libertadores nem de civilização. Antes pelo contrário. E sobretudo porque esses cadáveres de brancos, pretos e mulatos não se coadunavam com o decálogo revolucionário que transformava os fazendeiros brancos em opressores contra os quais se tinham levantado os seus trabalhadores negros.
A forma como gerimos a memória da guerra do Ultramar entre 1961 e 1975 e como escamoteámos os outros períodos de guerra nesses mesmos territórios durante o século XX são sintomáticas de um dos nossos erros mais trágicos como país: identificamos quem governa com o povo. Confundimos o regime com o país. Em resumo, não distinguimos a política da História. Dos Descobrimentos aos Lusíadas, sem esquecer Aljubarrota ou a Mensagem de Pessoa, tudo é sujeito a essa captura da História pela política.

in Blasfémias - ler o resto aqui


A Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) é um movimento político de Angola. Foi fundada em 1957 com o nome de União das Populações do Norte de Angola (UPNA), assumindo em 1958 o nome de União das Populações de Angola (UPA). Em 1961, a UPA e um outro grupo anti-colonial, o Partido Democrático de Angola (PDA), constituíram conjuntamente a FNLA.

O FNLA foi um dos movimentos nacionalistas angolanos durante a guerra anticolonial de 1961 a 1974, juntamente com o MPLA e a UNITA. No processo de descolonização de Angola, em 1974/1975, bem como na Guerra Civil Angolana de 1975 a 2002, combateu o MPLA ao lado da UNITA. Desde 1991 é um partido político cuja importância tem vindo a diminuir drasticamente, em função dos seus fracos resultados nas eleições legislativas de 1992 e 2008.

 
A UPA, enraizada principalmente entre os Bakongo mas com aderentes também entre os Ambundu e os Ovimbundu, iniciou a sua luta armada na região do norte de Angola em 15 de março de 1961, nomeadamente no concelho do Uíge estendendo-se mais tarde para o sul, até à atual província do Bengo. Ela teve como retaguarda de luta o ex-Congo Belga, atual República Democrática do Congo, a seu tempo liderado pelo general Mobutu Sese Seko que - no quadro da sua política regional - manteve boas relações com o líder da UPA/FNLA, Holden Roberto. Este apoio possibilitou a constituição em Léopoldville (hoje Kinshasa), imediatamente depois da formação da FNLA, do GRAE (Governo Revolucionário Angolano no Exílio), cujos vice-presidentes eram de proveniência ambundu, e cujo secretário geral era Jonas Savimbi, Ocimbundu e posteriormente fundador da UNITA. O braço armado do GRAE era o ELNA (Exército de Libertação Nacional de Angola) cujos comandantes provinham de várias partes de Angola, inclusive de Cabinda. Nem o MPLA nem a FLEC quiseram participar do GRAE, o que viria a ser decisivo para a complexa e contraditória configuração da luta anti-colonial em Angola.

Terence Trent D'Arby faz hoje 63 anos


Sananda Francesco Maitreya, nascido Terence Trent Howard (Nova Iorque, 15 de março de 1962), mais conhecido pelo seu antigo nome artístico Terence Trent D'Arby, é um cantor e compositor norte-americano. Ele é reconhecido pela marca registada que é a sua voz, que lembra a de Sam Cooke, e pelo facto de que, tal como os artistas Stevie Wonder, Todd Rundgren e Prince antes dele, produz os seus próprios álbuns e toca a maioria dos instrumentos.
   
 

A Mafalda (do Quino...) comemora hoje 63 anos

(imagem daqui)
50 anos de Mafalda

O seu criador, o cartunista Joaquín Salvador Lavado, mais conhecido pelo nome artístico, Quino, trabalhava com publicidade

É possível que a personagem Mafalda comentasse com ironia delicada o contexto de sua criação, no dia 15 de março de 1962, há 50 anos, como peça de uma campanha publicitária para máquinas de lavar que nunca foi lançada. Na época, o seu criador, o cartunista Joaquín Salvador Lavado, mais conhecido pelo apelido, Quino, trabalhava com publicidade. Foi pouco mais de dois anos depois, em setembro de 1964, que Mafalda estreou na revista semanal Primera Plana. A tirinha durou até 1973, terminando, segundo o próprio autor, por “esgotamento de ideias”. Nesse período de quase 10 anos Mafalda serviu como meio para crítica sensível não apenas do contexto político e económico da Argentina, mas também da evolução social, dos novos tipos de relações formadas entre as pessoas e o mundo, uma mistura incrível entre pessimismo e humanismo de certa forma universal. Quino criou habilmente metáforas para falar sobre assuntos que se encarados de frente poderiam ser censurados pelo sistema da época, personagens enterrados na burocracia de seus erros, a influência muitas vezes absurda da hierarquia social em questões pequenas do quotidiano, assuntos tratados por Quino com um tipo delicado e criticamente desperto de inteligência. No Brasil, um dos bons lançamentos com Mafalda é “10 Anos com Mafalda” (Martins Fontes, 2010). 

Bret Michaels comemora hoje sessenta e dois anos


Bret Michael Sychak
, mais conhecido como Bret Michaels, (Butler, Pensilvânia, 15 de março de 1963) é um cantor de hard rock, popular por fazer parte da banda Poison; também é um aclamado cantor, especialmente do género glam metal, o qual a banda Poison popularizou, mas o seu trabalho a solo tem  blues e country combinados com heavy metal.
É considerado o 40º dos "100 melhores vocalistas do Heavy Metal" superando muitos cantores excelentes e já vendeu mais de 35 milhões de cópias com os Poison. A sua carreira a solo começou em 1998 e também esteve bem no álbum que lançou em 2008 intitulado "Rock My World". Em 2010 lançou o seu novo álbum "Custom Built", com músicas novas e outras pré-gravadas, mas fez novas versões.
Era conhecido pelo alcunha de "Bad Boy", devido ao facto de possuir diabetes e, antes dos shows do Poison, injetar em si mesmo a insulina, confundindo os media, que declaravam que ele usava drogas.
 
 

Rockwell celebra hoje sessenta e um anos

(imagem daqui)
    
Rockwell, nome artístico de Kennedy William Gordy, é um cantor afro-americano de Rhythm & Blues (R&B), nascido a 15 de março de 1964, em Detroit, Michigan, nos Estados Unidos.
Rockwell é o filho de Berry Gordy, fundador da gravadora Motown mas, ao contrário do que se poderia pensar, o seu pai não teve influência no contrato do filho. De facto, para evitar a proteção paterna, Rockwell escondeu do pai até ao último momento as suas negociações com a Motown.
Assim, em 1984, Rockwell lança o álbum Somebody's Watching Me, cuja faixa-título contava com a participação dos seus amigos Michael Jackson e Jermaine Jackson nos coros do refrão. Somebody's Watching Me alcançou o Top 10 dos Estados Unidos e na Inglaterra e chegou à posição de número 1 como melhor canção R&B. Neste mesmo álbum, teve muito sucesso com a faixa romântica Knife.
Foi após o estrondoso sucesso de Somebody's Watching Me é que Berry descobriu, ao ver a capa do disco, que o tal Rockwell era o seu próprio filho.
   
 

Joaquim de Almeida nasceu há 68 anos

 
Joaquim de Almeida, nome profissional e artístico de Joaquim António Portugal Baptista de Almeida (Lisboa, 15 de março de 1957), é um ator luso/norte-americano

 

Salvator Rosa morreu há 352 anos

       
Salvator Rosa (Arenella, Nápoles, 20 de junho de 1615 - Roma, 15 de março de 1673) foi um pintor, poeta, ator e músico italiano do período barroco.
Estudou pintura em Nápoles, sob a influência do pintor e gravurista espanhol José de Ribera. Em Florença, Rosa dispôs do financiamento do cardeal Giovanni Carlo de' Medici e transformou a sua própria casa num círculo artístico, literário e musical conhecido como Accademia dei Percossi.
 
Alegoria da Fortuna, 1658, Louvre
  
Paisagem, circa 1670, Musée des Beaux-Arts de Strasbourg
     

Nicolas-Louis de Lacaille, padre católico e astrónomo, nasceu há 312 anos

  

Nicolas-Louis de La Caille, comummente apelidado de Lacaille (Rumigny, 15 de março de 1713 - Paris, 21 de março de 1762), foi um astrónomo francês, conhecido principalmente pelo seu trabalho de catalogação de estrelas (cerca de 10.000) e por ter nomeado 14 constelações das 88 atuais. Calculou e colocou em tabela uma lista de eclipses para 1.800 anos.

  
Biografia 
Lacaille estudou Teologia, Matemática e Astronomia no College de Lisieux em París. No ano de 1739 foi ajudante de Cassini na determinação do meridiano de Paris e em 1741 foi eleito membro da Academia de París. Durante os anos de 1750-1754 dedicou-se a estudar as estrelas e constelações do hemisfério austral, com este intuito viajou até ao Cabo da Boa Esperança na parte mais austral do continente africano. Com base nestas observações publicou o Coelum Australe Stelliferum, a sua obra mais importante.
 
    

O primeiro metorito a ser reconhecido pelos cientistas como tal caiu em Alais, na França, há 219 anos

   
La météorite d'Alais est la première météorite de type chondrite carbonée identifiée. Elle est tombée en 1806 près d'Alès, en plusieurs fragments d'une masse totale de 6 kg, dont seulement 0,26 kg a été conservé jusqu'à aujourd'hui. La météorite contient un certain nombre d'éléments chimiques dans des proportions similaires au Système solaire dans son état primordial. Elle contient également des composés organiques et de l'eau. Elle s'est avérée être l'une des météorites les plus importantes découvertes en France. 
Le à 17 h, deux détonations se font entendre près d'Alès dans le Gard (France). Peu de temps après, deux pierres noires et légères sont découvertes sur les communes de Saint-Étienne-de-l'Olm et Valence, pesant respectivement 4 et 2 kg. Les fragments ont été collectés par des personnes qui ont observé l'impact et les ont remis à deux scientifiques locaux. La météorite a été analysée par Louis Jacques Thénard, qui a publié en 1807 une étude montrant qu'elle avait une forte teneur en carbone. Il a été initialement mis en doute que les fragments étaient d'origine non terrestre car ils étaient trop différents des météorites alors connues, puis on s'est rendu compte qu'il s'agissait d'un nouveau type de météorite, rare.  

Aperçu

La météorite d'Alais est l'une des météorites les plus importantes de France. Elle est noire avec une texture friable et lâche, et une faible densité, inférieure à 1,7 g/cm3. Initialement composée de fragments pesant au total 6 kg, elle a fait l'objet d'un examen scientifique approfondi et il n'en reste actuellement que 260 g. Un fragment de 39,3 g est détenu par le Muséum national d'histoire naturelle à Paris. 

 

Composition et classification

La météorite est l'une des cinq météorites connues appartenant au groupe des chondrites CI. Ce groupe est remarquable pour avoir une distribution élémentaire qui a la plus forte similitude avec celle de la nébuleuse solaire. À l'exception de certains éléments volatils, comme le carbone, l'hydrogène, l'oxygène, l'azote et les gaz rares, qui ne sont pas présents dans la météorite, les rapports des éléments sont très similaires. La météorite contient de la cubanite, de la dolomite, de la favorite, de la pyrrhotite et du zircon parmi d'autres minéraux. 

 

Controverse sur l'origine de la vie

La météorite a été au centre d'affirmations controversées sur une origine extraterrestre de la vie depuis la découverte de matière organique sur la météorite par Jöns Jacob Berzelius. Des composés organiques, des acides aminés et de l'eau ont été trouvés dans la météorite. Cependant, les études font la différence entre la matière organique et la matière biologique, cette dernière n'étant pas présente.

 

John Snow, médico anestesista e epidemiologista, nasceu há 212 anos

      
John Snow (York15 de março de 1813 – Londres16 de junho de 1858) foi um médico inglês, considerado pai da epidemiologia moderna. Em 1853 receberia o título de sir, após ter anestesiado a rainha Vitória no parto sem dor do seu oitavo filho, Leopoldo de Albany, facto que ajudou a divulgar a técnica entre os médicos da época.
Demonstrou que a cólera era causada pelo consumo de águas contaminadas com matérias fecais, ao comprovar que os casos dessa doença se agrupavam nas zonas onde a água consumida estava contaminada com fezes, na cidade de Londres, no ano de 1854. Nesse ano cartografou, num mapa do distrito do Soho, os poços de água, localizando como culpado o poço existente em Broad Street, em pleno coração da epidemia. Snow recomendou à comunidade fecha-lo, com o que foram diminuindo os casos da doença. Este episódio é considerado como um dos exemplos mais precoces no uso do método geográfico para a descrição de casos de uma epidemia.
   

Mário Eloy nasceu há 125 anos...

Autorretrato, circa 1936-39, óleo sobre tela

 

Mário Eloy de Jesus Pereira (Algés, 15 de março de 1900 - Lisboa, 5 de setembro de 1951) foi um pintor modernista português

Em 1900 nasce em Algés um dos mais importantes representantes do segundo Modernismo português: Mário Eloy de Jesus Pereira. Filho de um ourives e neto de atores, herda dessa parte da família o gosto pela arte cénica, passando por uma breve aprendizagem de representação em palco.

Mário Eloy irá revelar-se essencialmente um irreverente autodidata. Em 1913 deixa o liceu para ingressar na Escola de Belas-Artes de Lisboa, que também abandonaria, dois anos mais tarde, por lhe desagradar o ensino demasiado retrógrado e academicista, numa atitude semelhante à de tantos outros da sua geração, como Bernardo Marques ou Carlos Botelho.

Nos anos que se seguem é um "adolescente, boémio e diletante, que tem como único amigo artista o futuro arquiteto Jorge Segurado".

Em 1919 cede às pressões familiares e emprega-se numa casa Bancária no Chiado, mas no final do ano parte aventurosamente para Madrid e depois para Sevilha. Visita assiduamente museus, nomeadamente o Museu do Prado. Quando finalmente cede aos apelos de regresso por parte da sua família vai trabalhar para o ateliê que Augusto Pina põe à sua disposição no Teatro D. Maria II, em Lisboa. O regresso associa-se a uma mudança de atitude; Eloy "empenha-se decididamente numa carreira. Frequenta a elite dos espíritos sensíveis que se reunia no Teatro D. Maria, […] apaixona-se por artistas e pinta os seus retratos a óleo, apropriando a estética penumbrista de Columbano Bordalo Pinheiro mas […] procurando empiricamente modernizá-la". Nesse período as oscilações de humor levam-no já à destruição de muitas obras, mas isso não o impede de evoluir, e será sobretudo o exemplo de Eduardo Viana a marcar essa fase de aprendizagem, libertando-o das limitações do claro-escuro e perspetiva tradicionais.

Quando parte para Paris em 1925, as suas obras mais avançadas "mostravam que, apesar do autodidatismo e do temperamento instável, rapidamente pudera percorrer e já ultrapassar as possibilidades da aprendizagem lisboeta".

Em Paris tem acesso a um meio socialmente elitista. Recebe encomendas, pinta retratos e abre-se-lhe a possibilidade de uma carreira artística mais convencional; mas, simultaneamente, mergulha nos museus e nas galerias, tentando aprofundar conhecimentos. Estuda os grandes, de El Greco a Cézanne, de Van Gogh a Picasso ou Matisse.

Em 1927 expõe na galeria Au Sacre du Printemps em conjunto com dois artistas hoje esquecidos – Hélène Puciatieka e Erwin Singer –, repetindo a mesma mostra individualmente na Chez Fast dois meses mais tarde.

Não são muito numerosos os trabalhos desta fase, e o que mais importa notar é a sua progressiva "descoberta e valorização das poéticas expressionistas" de Kokoschka ou do cubismo de Picasso, influências que serão determinantes para o intenso ciclo de produção imediatamente anterior à partida para Berlim, no final de 1927, e que irá prolongar-se nos primeiros meses de permanência na Alemanha.

Os anos de 1927-1931 são passados entre Lisboa e Berlim. Eloy empenha-se em "temáticas sociais, tratadas com irrisão […] revelando [também] a primeira transmutação plástica de fantasmas pessoais".

Entretanto o seu trabalho começa a infletir; a mudança traduz-se numa acalmia a que não serão alheios os paradigmas de regresso à ordem que marcaram a arte europeia dos anos 20. A sua aproximação formal à arte alemã, e em especial à Nova Objetividade (Neue Sachlichkeit), não anulou, no entanto, a sua forte ligação às origens, à "maneira de ver, portuguesa e meridional" que atravessa toda a sua obra.

Em janeiro de 1929 casa-se com Theodora Severin, poucos dias depois do nascimento do seu filho Mário António. Nesse mesmo ano expõe na galeria de Berlim de Alfred Fleshteim juntamente com nomes de vulto da vanguarda europeia como Braque, Picasso, Matisse ou Giorgio de Chirico. Em 1930 participa no I Salão dos Independentes, em Lisboa, e regressa a Portugal com a família no ano imediato, ao que se seguirá uma fase de estabilidade que dura aproximadamente 4 anos.

Nas obras mais relevantes desta fase – como no autorretrato de 1930-32 –, afasta-se da intensidade expressionista anterior e opta por uma matriz próxima do Picasso neoclássico, sintetizando as suas referências principais: "o cubismo, em primeiro lugar, assumido na simplificação e geometrização da cabeça […]; o expressionismo alemão da Nova Objetividade, em segundo lugar, pela subtil inquietação que se adivinha no próprio fazer, concentrado e obsessivo".

Em 1934 expõe individualmente na Galeria UP. Em 1935 colabora na revista Sudoeste (dirigida por Almada Negreiros) e, nesse mesmo ano, é-lhe atribuído o 1º Prémio Amadeo de Souza-Cardoso na 1º Exposição de Arte Moderna do SPN. O acolhimento crítico positivo não impede, no entanto, que a sua obra seja invadida por uma insatisfação progressiva, que eclode logo em 1936, com um regresso à "instabilidade compositiva e desrealização das cores [idêntica à] de dez anos antes".

Bailarico no bairro, c.1936, é um "ponto de chegada de resolução plástica", e nele vemos confluir "diversos recursos poéticos desenvolvidos anteriormente [...]. O casario cubista, modelado por uma fria poada de azul, recorda as experiências de dez anos antes [...]. Quanto às personagens, elas refluem de dezenas de desenhos caricaturais, feitos antes e depois, a partir de memórias de Berlim e, cada vez mais, da emergência de fantasmas pessoais".

E se a dimensão alegórica das suas pinturas se intensifica na segunda metade da década de 30 em obras como o Poeta, Da minha janela, ou A Fuga (a sua última grande pintura), essa inquietação ganha contornos mais negros quando "a perda de um centro dá lugar ao exaustivo preenchimento da superfície com formas inominadas, de pendor fantasmático", como acontece nos desenhos finais. Em 1943 António Dacosta afirmará: "A pintura de Eloy aperta como um nó cego uma humanidade atual e confusa, triste e emudecida".

No final da década de 30 e na de 40 a sua obra continua a ser apresentada publicamente em Lisboa em mostras coletivas e individuais. Mas a sua capacidade de produção é profundamente afetada pela progressão da doença de que padecia – coreia, ou Doença de Huntington, uma doença de evolução lenta mas inexorável, caracterizada por crescente descontrolo motor e demência. A pintura torna-se rara e Eloy concentra-se no desenho, que adquire um pendor marcadamente surrealizante, povoado de monstros e alusões sexuais. O desfile de figuras inclui "grosseiros nus femininos, mulheres que perderam o torso, homens lutando, cabeças deformadas".

"Os monstros que instigam o inconsciente de Eloy povoam os seus desenhos com ameaças de morte, de sofrimento, de vazio [...] . A morte, portanto, nas mais variadas manifestações. Sem faltar mesmo o momento em que se concretiza (Suicídio, cat. 322). O instante dramático em que a mulher (grávida?) levanta o punhal contra si", no meio de um grupo de figuras aterrorizadas, informes, com as "bocas abertas, em medo e gritos".

É internado em 1945 na Casa de Saúde do Telhal. Em 1950 é representado na Bienal de Veneza com duas obras, e no ano seguinte na Bienal de S. Paulo. A sua situação clínica torna-se crítica, vindo a morrer em 1951.

Encontra-se colaboração da sua autoria na revista Litoral (1944-1945).

 

Bailarico no Bairro, circa 1936, óleo sobre tela