O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Blake viveu num período significativo da história, marcado pelo iluminismo e pela Revolução Industrial na Inglaterra.
A literatura estava no auge do que se pode chamar de clássico
"augustano", uma espécie de paraíso para os conformados às convenções
sociais, mas não para Blake que, nesse sentido era romântico, "via o
que muitos se negavam a ver: a pobreza, a injustiça social, a
negatividade do poder da Igreja Anglicana e do estado."
Love's Secret Never seek to tell thy love, Love that never told can be; For the gentle wind does move Silently, invisibly. I told my love, I told my love, I told her all my heart; Trembling, cold, in ghastly fears, Ah! she did depart! Soon as she was gone from me, A traveler came by, Silently, invisibly He took her with a sigh.
Lovelace nasceu em 10 de dezembro de 1815 e era a única filha legítima do poeta Lord Byron e da sua esposa, Anne Isabella "Anabella" Byron, Lady Wentworth, pois todos os outros filhos de Lorde Byron nasceram fora do casamento.
Casou-se, aos 20 anos com William Lord King. King foi elevado a Conde de Lovelace, em 1838, e Ada tornou-se Lady Lovelace. Ada morreu de cancro do útero, aos 36 anos.
A Guarda é a mais alta cidade portuguesa (1.056 metros de altitude), com 26.565 habitantes no seu perímetro urbano, capital do distrito da Guarda, situada na região estatística do Centro e sub-região das Beiras e Serra da Estrela. É sede de um município
com 712,1 km² de área e 42 541 habitantes (censos de 2011), subdividido
desde a reorganização administrativa de 2012/2013 em 43 freguesias. O município é limitado a nordeste pelo município de Pinhel, a leste por Almeida, a sudeste pelo Sabugal, a sul por Belmonte e pela Covilhã, a oeste por Manteigas e por Gouveia e a noroeste por Celorico da Beira. O seu distrito tem uma população residente de 173.831 habitantes. Situada no último contraforte nordeste da Serra da Estrela, a 1.056 metros de altitude, sendo a cidade mais alta de Portugal.
(...)
Cronologia
200.000 000 AC - Impacto de um meteorito a NE da atual cidade da Guarda, formando-se uma cratera complexa de 35 km de diâmetro.
1199 - Em 27 de novembro, fundação da cidade da Guarda – através de carta foral de D. Sancho I – com o propósito de servir de centro administrativo, de comércio e de defesa da fronteira da Beira contra os Reinos da Meseta do centro da Península Ibérica: primeiro, o Reino de Leão; depois, o Castela e finalmente, Espanha. Foi este propósito que deu origem ao nome de Cidade da Guarda.
1202 - Criação da Diocese da Guarda, transferida de Idanha, a antiga e importante cidade romana da Egitânia, que foi largamente abandonada no tempo das invasões e lutas contra os mouros,
já que a sua situação em plena fronteira e localização difícil de
defender a expunham a raides, quer de mouros quer de cristãos. A cidade
da Guarda foi fundada em posição muito mais fácil de defender, o que
lhe permitiria tirar à Idanha a posição de centro principal da Beira Interior.
«A cidade dos 5 F's»
A explicação mais conhecida e consensual do significado do epíteto de «cidade dos 5 F's» diz que estes significam Forte, Farta, Fria, Fiel e Formosa. A explicação destes efes tão adaptados posteriormente a outras cidades é simples:
Forte: a torre do castelo, as muralhas e a posição geográfica demonstram a sua força;
Fria: a proximidade à Serra da Estrela e o facto de estar situada a uma grande altitude explicam este F;
Fiel: porque Álvaro Gil Cabral – Alcaide-Mor do Castelo da Guarda e trisavô de Pedro Álvares Cabral – recusou entregar as chaves da cidade ao Rei de Castela durante a crise de 1383-85. Teve ainda fôlego para combater na batalha de Aljubarrota e tomar assento nas Cortes de 1385 onde se elegeu o Mestre de Avis (D. João I) como Rei;
Formosa: pela sua natural beleza.
Ainda relativamente ao «4º F» da Cidade, é sintomática a gárgula
voltada em direção a nascente (ao encontro de Espanha): um traseiro, em
claro tom de desafio e desprezo. É comum ver turistas procurando essa
Gárgula específica, recentemente apelidada de "Fiel".
Guarda: Berço da Língua Portuguesa
Esta é a história de uma bela mulher pela qual muitos se apaixonaram e que haveria, por amor, originar a Língua Portuguesa, hoje uma das mais faladas em todo o mundo.
E assim, pelo amor a uma bela mulher - diziam-na "branca de pele, de fulvos cabelos, bonita, sedutora" - surge na Guarda a Língua Portuguesa, reflexo poderoso de paixões que os séculos não conseguiram apagar.
É um canto coral, em que alternam um ponto a sós e um coro, havendo um alto preenchendo as pausas e rematando as estrofes. O canto começa invariavelmente com um ponto dando a deixa, cedendo o lugar ao alto e logo intervindo o coro em que participam também o ponto e o alto. Terminadas as estrofes, pode o ponto
recomeçar com um nova deixa, seguindo-se o mesmo conjunto de estrofes.
Este ciclo repete-se o número de vezes que os participantes desejarem.
Esta característica repetitiva, assim como o andamento lento e a abundância de pausas contribuem para a natureza monótona do cante.
Alexandre Dumas filho nasceu em Paris, França, filho ilegítimo de Marie-Catherine Labay, uma costureira, e do romancista Alexandre Dumas. Em 1831
o seu pai reconheceu-o legalmente e assegurou-lhe uma boa educação, na
Instituição Goubaux e no Colégio Bourbon. As leis daquela época
permitiram a Dumas pai tirar o seu filho da mãe e a agonia de sua mãe
inspirou o filho a escrever sobre personagens trágicos femininos.
Em quase todos os seus livros enfatizou o propósito moral da sua
literatura e, na sua peça de 1858, O Filho Natural,
expôs a teoria de que se alguém traz ilegitimamente um filho ao
mundo, então ele tem a obrigação de legitimar o seu filho e casar com a
mulher.
Adicionalmente ao estigma da ilegitimidade, Dumas filho tinha sangue negro, pois o seu pai era descendente de um nobre francês e de uma mulher negra haitiana. Nos internatos, Dumas filho
era constantemente hostilizado por seus colegas. Esses acontecimentos
influenciaram profundamente seus pensamentos, comportamento e obra.
Durante sua vida, Dumas filho escreveu outros doze romances e diversas peças. Em 1867 ele publicou um romance semi-autobiográfico, "L'affaire Clemenceau", considerado por muitos como uma de suas melhores obras. Em 1874 foi admitido na Académie Française e em 1894 recebeu a Légion d'Honneur.
O seu pai foi um operário que emigrou para a União Soviética e a sua educação foi na URSS. A família retornou à Eslováquia em 1938. No ano seguinte, Dubček ingressou no Partido Comunista Checoslovaco (PCCh). Durante a Segunda Guerra Mundial,
tomou parte na resistência contra a ocupação nazi e demonstrou a sua
capacidade de organização ao protagonizar o levantamento nacionalista
eslovaco contra as tropas alemãs, no inverno de 1944 a 1945. Ficou ferido em repetidas ocasiões.
Em 1949 foi nomeado secretário de distrito do Partido em Trencin e em 1951 foi eleito membro do Comité Central do PCCh e deputado da Assembleia Nacional, o que motivou a sua ida para Bratislava, onde estudou Direito na Universidade de Komenski.
Entre 1955 e 1958, Dubček assistiu à Escola Superior do Partido em Moscovo. Dois anos depois já era membro do Presidium do PCCh. Em maio de 1963, Dubček substituiu K. Bacílek como primeiro secretário do Partido na Eslováquia e, em janeiro de 1968, substituiu o estalinista Novotni, como primeiro secretário do CC.
Dirigiu a tentativa de democratização socialista em seu país. O seu
propósito, destinado a democratizar o Estado e as estruturas internas do
Partido, e abrir a nação às potencias ocidentais, foi referendado por
grande parte da população checoslovaca. A tentativa (o socialismo com rosto humano) seria abortado sangrentamente pelas tropas soviéticas do Pacto de Varsóvia em agosto de 1968.
Dubček e outros cinco membros do Presidium foram sequestrados pela polícia soviética de ocupação e levados para Moscovo, onde "os fizeram
entrar na razão". Quando voltou a Praga foi vítima de ostracismo, considerado como um cadáver político.
Até 1969 foi presidente da Assembleia Federal checoslovaca. Nesse mesmo ano, foi expulso do Partido. Nomeado embaixador na Turquia,
não tardou em ser destituído: de novo em Praga, trabalhou como
burocrata duma exploração forestal. Não houve notícias suas até 1974,
quando saiu uma carta aberta, assinada por ele e dirigida à Assembleia
Federal, na qual ratificava os postulados democráticos de 1968,
criticava as posições do Partido e denunciava os abusos de poder do
primeiro secretário Husak. Era considado um "checoslovaquista",
contrário à partição a Checoslováquia entre a República Checa e a
Eslováquia e defensor da opção federativa.
Em 26 de novembro de 1989 Dubček foi aclamado na Praça de Letna de Praga por milhares de compatriotas. Inspirador das mudanças democráticas, foi feito presidente do Parlamento checo.
Faleceu em consequência dos ferimentos sofridos num acidente de automóvel ocorrido no dia 1º de setembro de 1992, perto de Humpolec. Foi sepultado em Bratislava, na Eslováquia.
Nasceu em Tomar, a 17 de dezembro de 1906, cidade sobre a qual
escreveria que é onde «o monumento completa a paisagem; a paisagem é o
quadro digno do monumento; e a luz é o elemento transfigurador e
glorificador da união quase consubstancial da Natureza com a Arte.»
Apenas com 14 anos, começou a trabalhar como pianista no Cine-Teatro de
Tomar, procedendo ele próprio aos "arranjos" dos trechos que
interpretava, tocando peças de Debussy e de compositores russos contemporâneos. Na época, competiam em Tomar as duas bandas rivais: Gualdim Pais e a Nabantina.
Em 1923, frequenta o Curso Superior do Conservatório de Lisboa, tendo como professores: Adriano Meira (Curso Superior de Piano), Tomás Borba (Composição) e Luís de Freitas Branco (Ciências Musicais); em 1927, frequenta a Classe de Virtuosidade, onde tem como professor o Mestre Vianna da Motta (antigo aluno de Liszt), considerado o maior pianista português de todos os tempos.
Em 1928, frequentaria também o curso de Ciências Históricas e Filosóficas na Faculdade de Letras de Lisboa, que viria a abandonar em 1931, em protesto contra a repressão a uma greve académica.
Entretanto, funda em Tomar o semanário republicano "A Acção".
Em 1931,
no dia em que conclui, com a mais alta classificação, as provas de
concurso para Professor de Solfejo e Piano do Conservatório Nacional, é
preso pela polícia política, encerrado no Aljube e, a seguir,
desterrado para Alpiarça.
Em 1934
concorre a uma bolsa de estudo, na área da música, para Paris. Ganha o
concurso mas a decisão do Júri é anulada por ordem da polícia política.
Em setembro de 1935 é de novo preso e enviado para o Forte de Caxias.
Em 1937 é libertado e parte para França por conta própria, aproveitando para ampliar os seus conhecimentos musicais, estudando Composição e Orquestração com Koechlin.
Em 1939 recusa a nacionalidade francesa, sendo forçado a regressar a Portugal.
Em 1940
é-lhe proposto dirigir os Serviços de Música da Emissora Nacional. Não
chega a tomar posse do cargo porque recusa assinar a declaração de
"repúdio activo do comunismo e de todas as ideias subversivas" que,
então, era exigida a todos os funcionários públicos.
Em 1945
integra o Movimento de Unidade Democrática (MUD], do qual virá a ser
dirigente. No âmbito das actividades do MUD, Fernando Lopes-Graça cria o
Coro do Grupo Dramático Lisbonense, mais tarde Coro da Academia dos
Amadores de Música, após a sua morte o coro foi renomeado Coro
Lopes-Graça da Academia de Amadores de Música como forma de homenagem.
As Canções Regionais Portuguesas e as Canções Heróicas são cantadas pelo
Coro por todo o país. Por essa altura adere ao Partido Comunista Português.
A repressão por parte do regime fascista cresce e acentua-se: na década
de cinquenta as orquestras nacionais são proibidas de interpretar
obras de Fernando Lopes-Graça; os direitos de autor são-lhe roubados;
é-lhe anulado o diploma de professor do ensino particular; é obrigado a
abandonar a Academia dos Amadores de Música, à qual só regressa em
1972.
É autor de uma vasta obra literária incidente em reflexões sobre a música portuguesa
e a música do seu tempo, mas maior ainda é a sua obra musical, da
qual são assinaláveis os concertos para piano e orquestra, as inúmeras
obras corais de inspiração folclórica nacional, o Requiem pelas Vítimas do Fascismo (1979), o concerto para violoncelo encomendado e estreado por Rostropovich,
e a vastíssima obra para piano, nomeadamente as seis sonatas que
constituem um marco na história da música pianística portuguesa do
século XX.
Nascido no seio da média burguesia comerciante portuense, viveu largas
temporadas da infância com o pai ausente, fugido às perseguições que lhe
moveram durante as guerras civis pelas suas ideias liberais, o que terá marcado o temperamento algo soturno do jovem António Augusto. Tendo aprendido francês e inglês durante a juventude, ingressou na Universidade de Coimbra, em 1849, para cursar Direito.
Obra
Em Coimbra conviveu com outros estudantes do Porto, como Alexandre Braga, Silva Ferraz e Aires de Gouveia, com quem fundou, em 1851, a revista Novo Trovador. Em 1854, já formado, regressou ao Porto e, depois de uma passagem pelo Tribunal da Relação do Porto, decide dedicar-se exclusivamente à literatura, colaborando activamente nos jornais de poesia O Bardo (1852-1854) e A Grinalda (1855-1869) e preparando a edição em volume das suas Poesias (1856).
Para a sua celebridade contribuiu não apenas a sua imagem de
misantropo e a frequência dos salões portuenses, como também o bom
acolhimento dos críticos, nomeadamente de Alexandre Herculano que, em carta, considerou Soares de Passos como "o primeiro poeta lírico português deste século" (referindo-se ao século XIX).
A sua qualidade pode ser creditada ao facto de ter escrito com
autenticidade, pois os sentimentos derramados em seu texto são os que
realmente viveu, já que foi pessoa extremamente sofrida, por vezes
dominada por uma doença que, reza a lenda, deixou-o preso por anos em
seu quarto. Isso explica a proeza de ter trabalhado muito bem com
clichês que nas mãos dos outros poetas são extremamente ridículos.
Melhor exemplo disso é "O Noivado no Sepulcro ( )".
Os seus poemas são fruto de uma angústia
da sensação da proximidade da morte precoce mesclada ao desgosto pela
situação em que se encontrava seu país. O incrível é que sabe alternar
esses aspectos soturnos a momentos de extrema confiança na mudança das
condições sociais. Essas oposições dramáticas talvez sejam a causa da
visão trágica com que o poeta enxerga o mundo. Quando parte para a religião, enfoca a tragédia de Deus castigando todos; quando enfoca a História, mostra uma sucessão de episódios lastimosos; quando olha o cotidiano, enxerga somente a desgraça.
Sendo um poeta muito divulgado no seu tempo, morreu precocemente, aos trinta e três anos, vítima da tuberculose, deixando um único livro – Poesias – onde confluem todas as tendências do imaginário poético seu contemporâneo. Foi sepultado no Cemitério da Lapa, no Porto.
O portal de entrada do Cemitério da Lapa,
no Porto, onde o poeta Soares de Passos foi sepultado, exibe a seguinte
inscrição, precisamente da autoria do escritor ultra-romântico:
Vai alta a lua! na mansão da morte Já meia-noite com vagar soou; Que paz tranquila; dos vaivéns da sorte Só tem descanso quem ali baixou. Que paz tranquila!... mas eis longe, ao longe Funérea campa com fragor rangeu; Branco fantasma semelhante a um monge, D'entre os sepulcros a cabeça ergueu. Ergueu-se, ergueu-se!... na amplidão celeste Campeia a lua com sinistra luz; O vento geme no feral cipreste, O mocho pia na marmórea cruz. Ergueu-se, ergueu-se!... com sombrio espanto Olhou em roda... não achou ninguém... Por entre as campas, arrastando o manto, Com lentos passos caminhou além. Chegando perto duma cruz alçada, Que entre ciprestes alvejava ao fim, Parou, sentou-se e com a voz magoada Os ecos tristes acordou assim: "Mulher formosa, que adorei na vida, "E que na tumba não cessei d'amar, "Por que atraiçoas, desleal, mentida, "O amor eterno que te ouvi jurar? "Amor! engano que na campa finda, "Que a morte despe da ilusão falaz: "Quem d'entre os vivos se lembrara ainda "Do pobre morto que na terra jaz? "Abandonado neste chão repousa "Há já três dias, e não vens aqui... "Ai, quão pesada me tem sido a lousa "Sobre este peito que bateu por ti! "Ai, quão pesada me tem sido!" e em meio, A fronte exausta lhe pendeu na mão, E entre soluços arrancou do seio Fundo suspiro de cruel paixão. "Talvez que rindo dos protestos nossos, "Gozes com outro d'infernal prazer; "E o olvido cobrirá meus ossos "Na fria terra sem vingança ter! - "Oh nunca, nunca!" de saudade infinda, Responde um eco suspirando além... - "Oh nunca, nunca!" repetiu ainda Formosa virgem que em seus braços tem. Cobrem-lhe as formas divinas, airosas, Longas roupagens de nevada cor; Singela c'roa de virgínias rosas Lhe cerca a fronte dum mortal palor. "Não, não perdeste meu amor jurado: "Vês este peito? reina a morte aqui... "É já sem forças, ai de mim, gelado, "Mas inda pulsa com amor por ti. "Feliz que pude acompanhar-te ao fundo "Da sepultura, sucumbindo à dor: "Deixei a vida... que importava o mundo, "O mundo em trevas sem a luz do amor? "Saudosa ao longe vês no céu a lua? - "Oh vejo sim... recordação fatal! - "Foi à luz dela que jurei ser tua "Durante a vida, e na mansão final. "Oh vem! se nunca te cingi ao peito, "Hoje o sepulcro nos reúne enfim... "Quero o repouso de teu frio leito, "Quero-te unido para sempre a mim!" E ao som dos pios do cantor funéreo, E à luz da lua de sinistro alvor, Junto ao cruzeiro, sepulcral mistério Foi celebrado, d'infeliz amor. Quando risonho despontava o dia, Já desse drama nada havia então, Mais que uma tumba funeral vazia, Quebrada a lousa por ignota mão. Porém mais tarde, quando foi volvido Das sepulturas o gelado pó, Dois esqueletos, um ao outro unido, Foram achados num sepulcro só.
Phyllis Dorothy James, Baronesa James de Holland Park, (Oxford, 3 de agosto de 1920 - Oxford, 27 de novembro de 2014) foi uma escritora britânica de ficção policial que usou o nome de P. D. James ao assinar as suas obras. Foi membro da Câmara dos Lordes sob o título de Baronesa James de Holland Park.
É reconhecida como uma das escritoras que mais influenciaram o género
literário do romance de mistério, sendo especialmente notável a forma
como caracteriza as suas personagens e a sua habilidade em construir
atmosferas plenas de detalhes.
Biografia
Phyllis Dorothy James nasceu a 3 de agosto de 1920 em Oxford, Inglaterra, filha de Sidney James, um fiscal. Deixou a escola, a Cambridge Girls' High School, aos 16 anos.
Durante a guerra, casou com Ernest Connor Bantry White, médico, de quem
teve duas filhas. James deu à segunda filha o nome da sua autora
preferida: Jane Austen. Em 1948, diagnosticou-se uma esquizofrenia a Ernest, que passou longos períodos hospitalizado, até ficar definitivamente internado até à sua morte, em 1964.
James trabalhou na direcção do North West Regional Hospital em Londres de 1949 a 1968
e depois no Ministério do Interior, no departamento da Polícia
Criminal. James tem dois protagonistas principais: a jovem detective
privada Cordelia Gray e Adam Dalgliesh, inspector-chefe da Scotland Yard, de meia-idade, que surge pela primeira vez em 1962 no romance Cover Her Face (O Enigma de Sally Jump).
James ganhou vários prémios: Silver Dagger 1971 para Shroud for a Nightingale (Mortalha para Uma Enfermeira), Silver Dagger 1975 para The Black Tower, Silver Dagger 1986 e International Macavity Award em 1987 para A Taste for Death (O Gosto da Morte), Diamond Dagger 1987 pela carreira literária e Grand Master Award 1999.
Em 1983 foi distinguida com a Ordem do Império Britânico.
Foi igualmente nomeada Par do Reino, com assento na Câmara dos Lordes, recebendo o
título de Baronesa James de Holland Park. Em 1992 foi distinguida com o
doutoramento em literatura pela Universidade de Buckingham e em 1993
pela Universidade de Londres. Foi membro da Royal Society of Literature.
Alguns dos seus romances foram adaptados à televisão em 1985 e 1986.
James faleceu na sua casa em Oxford, a sua cidade de nascimento, a 27
de novembro de 2014, três anos depois a publicação da sua ultima obra, Morte em Pemberley.
Faz-me o favor Faz-me o favor de não dizer absolutamente nada! Supor o que dirá Tua boca velada É ouvir-te já. É ouvir-te melhor Do que o dirias. O que és não vem à flor Das caras e dos dias. Tu és melhor - muito melhor!- Do que tu. Não digas nada. Sê Alma do corpo nu Que do espelho se vê.
Iniciou a série de desenhos do Snoopy (Peanuts) em 2 de outubro de 1950 e os desenhou por mais de 50 anos, até se aposentar em virtude de sua doença, em 14 de dezembro de 1999. Schulz faleceu em 12 de fevereiro de 2000, vitimado por um ataque cardíaco às 21.45 horas, com 77 anos. Sua última tira foi publicada um dia depois, 13 de fevereiro, uma tira em que se despedia de seus fãs e de seus personagens queridos.