domingo, maio 11, 2025

José Anastácio da Cunha nasceu há 281 anos

  

José Anastácio da Cunha (Lisboa, 11 de maio de 1744 - Lisboa, 1 de janeiro de 1787) foi um militar, cientista, matemático, poeta, tradutor e professor de matemática e geometria. Nomeado tenente do Regimento de Artilharia do Porto e aquartelado na Praça de Valença do Minho. As suas obras científicas e poéticas ficaram caracterizadas pela presença de ideais como a tolerância, o deísmo e o racionalismo, devido ao contacto com oficiais protestantes ingleses.

O matemático foi nomeado pelo Marquês de Pombal, lente de Faculdade de Mathematica na Universidade de Coimbra quando ocorreu a reforma pombalina nesta mesma Universidade.

Condenado pela Inquisição à pena de reclusão pelo crime de heresia, a importância deste cientista português do século XVIII só viria a ser reconhecida em fins do século XX, pela sua contribuição para a reforma do cálculo infinitesimal, assim como pelo seu valor literário. 

 

Douglas Adams morreu há vinte e quatro anos...

     
Douglas Noël Adams (Cambridge, 11 de março de 1952 - Santa Bárbara, 11 de maio de 2001) foi um escritor e comediante britânico, famoso por ter escrito textos para a série televisiva Monty Python's Flying Circus, junto com os integrantes desse grupo de humor nonsense, e pela série de rádio, jogos e livros The Hitchhiker's Guide to the Galaxy.
Os fãs e amigos de Adams o descreveram também como um ativista ambiental, um assumido ateu radical e amante dos automóveis possantes, câmaras, computadores Macintosh e outros 'apetrechos tecnológicos'. O biólogo Richard Dawkins dedicou-lhe o seu livro The God Delusion e nele descreve como Adams compreendeu a teoria da evolução e se tornou um ateu. Adams era um entusiasta de novas tecnologias, tendo escrito sobre email e usenet antes de tornarem-se amplamente conhecidos. Até o fim de sua vida, Adams foi um famoso professor de tópicos que incluíam ambiente e tecnologia.
     
(...)
       
Adams morreu de um ataque cardíaco em 11 de maio de 2001, aos 49 anos, depois de descansar de seus exercícios regulares numa academia particular em Montecito, Califórnia. O seu funeral foi realizado a 16 de maio em Santa Bárbara. As suas cinzas foram colocadas no Cemitério de Highgate, no norte de Londres, em junho de 2002. Um serviço memorial foi realizado em 17 de setembro de 2001 na igreja de St. Martin-in-the-Fields, em Trafalgar Square, Londres.
Em maio de 2002, o livro O Salmão da Dúvida foi publicado, contendo muitos contos, ensaios e cartas, bem como elogios de Richard Dawkins, Stephen Fry (na edição do Reino Unido), Christopher Cerf (na edição dos EUA) e Terry Jones (na edição de bolso dos EUA). Ele também inclui onze capítulos de seu romance inacabado, O Salmão da Dúvida, que foi originalmente planeado para se tornar um novo romance de Dirk Gently, mas poderia ter-se tornado o sexto romance do Hitchhiker.
Outros eventos após a morte de Adams incluíram uma produção webcast de Shada, permitindo que a história completa fosse contada, dramatizações de rádio dos três últimos livros da série Hitchhiker e a conclusão da adaptação cinematográfica do livro À Boleia Pela Galáxia. O filme, lançado em 2005, postumamente creditou a Adams como produtor, e vários elementos de design - incluindo um planeta em forma de cabeça visto perto do final do filme - incorporaram os recursos de Adams.
Uma série de rádio de 12 partes baseada nos romances de Dirk Gently foi anunciada em 2007.
Em 25 de maio de 2001, duas semanas após a morte de Adams, os seus fãs organizaram uma homenagem conhecida como Dia da Toalha, que tem sido lembrada todos os anos desde então.
     
in Wikipédia

Jean-Baptiste Carpeaux nasceu há 198 anos

Autoportrait, dit aussi Dernier autoportrait (1874), huile sur toile - Paris, Musée d'Orsay

Jean-Baptiste Carpeaux, né le , à Valenciennes et mort le , à Courbevoie, est un sculpteur, peintre et dessinateur français


La Jeune Fille à la coquille, à Valenciennes 

John Rutsey, o primeiro baterista dos Rush, morreu há dezassete anos...

      
John Howard Rutsey (Ontario, July 23, 1952 – Toronto, May 11, 2008) was a Canadian drummer, best known as a co-founding member of Rush, and performing on the band's debut album. John Rutsey left the band in 1974, due to musical differences and health problems with type 1 diabetes, and was replaced by Neil Peart. Rutsey's type 1 diabetes was believed to be a complicating factor in his death from a heart attack in 2008. Tape-recorded comments from Rutsey are heard in the 2010 documentary Rush: Beyond the Lighted Stage, and the DVD release includes two performances with him on drums.
   
 (...)
   
On May 11, 2008, Rutsey died in his sleep of an apparent heart attack, related to complications from diabetes. Rutsey's family wished to keep the funeral a private affair, although donations would be sent to the Juvenile Diabetes Research Foundation in Markham, Ontario.
  

 


O Sismo de Lorca, na Espanha, que matou 9 pessoas, foi há catorze anos...

Estado da Igreja de Santiago, após o sismo
   
O Sismo de Lorca de 2011 foi um sismo moderado (magnitude 5,1 Mw) que causou 9 mortes e grandes danos no sul da Espanha. Com hipocentro a uma profundidade de 1 km e epicentro próximo de Lorca, ocorreu às 18.47 horas locais (16.47 UTC) em 11 de maio de 2011, provocando o pânico entre a população e forçando muitos a deixar as residências. Foi precedido por um sismo de magnitude 4,4 (Mw), que provocou danos em estruturas na região. A Torre Espolón do castelo de Lorca foi danificada. Três pessoas morreram ao ser atingidas por uma cornija. Nas primeiras horas já havia 9 mortes confirmadas e dezenas de feridos. Foi o pior sismo na região desde 1956 e, na noite de 11 para 12 de maio, cerca de dez mil pessoas dormiram ao relento, com receio das réplicas.
Não é a primeira vez que a cidade é afetada por um sismo de grandes proporções. Lorca, situada na Comunidade de Múrcia, na área do Levante, a de maior incidência sísmica no país, já sofreu dois grandes sismos na sua história, em 1647 e 1818.
Apesar de ser menos forte que o sismo da Península Ibérica de 2007, sem vítimas nem danos, por seu epicentro se localizar em terra e a pouca profundidade do hipocentro explicam a devastação atingida.
  
 Esquema dos efeitos dos sismos de Lorca em 2011
Punto.svg Epicentro dos sismos Estrella irregular.svg Área com edifícios danificados Aiga toiletsq men.svg Pessoas falecidas
   
Danos do sismo
Foi confirmado que 80% das infraestruturas estavam danificadas, das quais 14% não seria possível  aceder durante vários dias.
O alcaide de Lorca (Francisco Jódar Alonso) confirmou que este sismo causou uma das maiores catástrofes para o património, com 33 edifícios históricos afetados, entre eles o Castelo de Lorca.
   
 

O sismo de Lorca (e abalo premonitório), registados pelo Geofone de Évora

sábado, maio 10, 2025

Porque hoje é preciso recordar um evento triste...

(imagem daqui)

  

A QUEIMA DOS LIVROS

Quando o Regime ordenou que queimassem em público
Os livros de saber nocivo, e por toda parte
Os bois foram forçados a puxar carroças
Carregadas de livros para a fogueira, um poeta
Expulso, um dos melhores, ao estudar a lista
Dos queimados, descobriu, horrorizado, que os seus
Livros tinham sido esquecidos. Correu para a secretária
Alado de cólera e escreveu uma carta aos do Poder
Queimai-me! escreveu com pena veloz, queimai-me!
Não me façais isso! Não me deixeis de lado! Não disse eu
Sempre a verdade nos meus livros? E agora
Tratais-me como um mentiroso! Ordeno-vos:
Queimai-me!

 
  
Bertolt Brecht

John Wilkes Booth, o assassino de Lincoln, nasceu há 187 anos...

    
John Wilkes Booth (Bel Air, 10 de maio de 1838 - Port Royal, 26 de abril de 1865) foi um ator de teatro norte-americano que assassinou o presidente Abraham Lincoln, a 14 de abril de 1865. Membro de uma proeminente família teatral de Maryland, Booth tornou-se um ator conhecido na década de 1860. Simpatizante dos Confederados, era veemente nos seus protestos contra Lincoln e fortemente contrário à abolição da escravatura nos Estados Unidos.

Bernardo Sassetti morreu há treze anos...

(imagem daqui)

 

Bernardo da Costa Sassetti Pais, conhecido apenas por Bernardo Sassetti (Lisboa, 24 de junho de 1970 - Praia do Abano, Alcabideche, Cascais, 10 de maio de 2012), foi um compositor e pianista português

Era o filho mais novo de Sidónio de Freitas Branco Pais (Lisboa, Mercês, 11 de novembro de 1925 - Lisboa, São Mamede, 4 de dezembro de 2006) e de sua mulher e prima em 2.º e 3.º graus (casados a 8 de novembro de 1951) Maria de Lourdes da Costa de Sousa de Macedo Sassetti (15 de junho de 1929), de ascendência italiana. O seu pai era neto paterno de Sidónio Pais, sobrinho materno de Luís de Freitas Branco e Pedro de Freitas Branco, primo-irmão de João de Freitas Branco, bisneto do 1.º Conde de Vila Franca do Campo e sobrinho-trineto do 1.º Visconde das Nogueiras. A sua mãe era prima-sobrinha de Luís de Freitas Branco e Pedro de Freitas Branco, prima em 2.º grau de João de Freitas Branco, bisneta do 5.º Visconde de Mesquitela e 3.º Conde de Mesquitela e sobrinha-trineta do 1.º Visconde das Nogueiras.

Iniciou os seus estudos de piano clássico aos nove anos com a professora Maria Fernanda Costa e, mais tarde, com o professor António Menéres Barbosa, tendo frequentado também a Academia dos Amadores de Música. Dedicou-se ao jazz, estudando com Zé Eduardo, Horace Parlan e Sir Roland Hanna. Em 1987 começa a sua carreira profissional, em concertos e clubes locais, com o quarteto de Carlos Martins e o Moreiras Jazztet; participa em inúmeros festivais com músicos tais como Al Grey, John Stubblefield, Frank Lacy e Andy Sheppard. Desde então, nos primeiros quinze anos de carreira, apresenta-se por todo o mundo ao lado de Art Farmer, Kenny Wheeler, Freddie Hubbard, Paquito D'Rivera, Benny Golson, Curtis Fuller, Eddie Henderson, Charles McPherson, Steve Nelson, integrado na United Nations Orchestra e no quinteto de Guy Barker com o qual gravou o CD "Into the blue" (Verve), nomeado para os Mercury Awards 95- Ten álbuns of the year. Em novembro de 1997, também com Guy Barker, gravou "What Love is", acompanhado pela Orquestra Filarmónica de Londres e tendo como convidado especial o cantor Sting.

Como compositor destacam-se as suites "Ecos de África", "Sons do Brasil", "Mundos", "Fragments (Of Cinematic Illusion)", "Entropé" (para piano e orquestra) e "4 Movimentos Soltos" (para piano, vibrafone, marimba e orquestra). O seu primeiro trabalho discográfico como líder, Salsetti (Groove/Movieplay), foi gravado em abril de 1994 com a participação de Paquito D'Rivera, o segundo, Mundos (Emarcy/Polygram), em janeiro de 1996.

"Nocturno", lançado pela editora Clean Feed em 2002, foi distinguido com o 1.º Prémio Carlos Paredes. "Índigo" e "Livre" são outras das suas mais recentes gravações de piano solo para a mesma editora.

A 30 de janeiro de 2006 foi feito Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.

Bernardo Sassetti foi casado com a atriz Beatriz Batarda, com a qual teve duas filhas, Maria e Leonor Batarda Fernandes Sassetti Pais, de 8 e 6 anos, à data da sua morte.

Faleceu no dia 10 de maio de 2012, na sequência de uma queda de 20 metros duma falésia no Guincho. A Capitania do Porto de Cascais recebeu uma chamada às 15.15 de quinta-feira, 10 de maio, para socorrer “um indivíduo caído numas pedras a norte da Praia do Abano”.

 

Música para cinema

Dedicava-se regularmente à música para cinema, tendo realizado vários trabalhos, de entre os quais se destaca a sua participação no filme do realizador Anthony Minguella - "The Talented Mr. Ripley" (Paramount/Miramax). Para este projeto gravou "My Funny Valentine" com o ator Matt Damon, entre outros temas. Compôs igualmente, em parceria com o trompetista Guy Barker, uma série de temas para serem apresentados na estreia deste filme realizada em Los Angeles, Nova Iorque, Chicago, Berlim, Paris Londres e Roma.

Os seus mais importantes trabalhos de composição para cinema são os seguintes: "Maria do Mar" de Leitão Barros, "Facas e Anjos" de Eduardo Guedes, "Quaresma" de José Álvaro Morais, "O Milagre Segundo Salomé" de Mário Barroso, "A Costa dos Murmúrios" de Margarida Cardoso, "Alice" de Marco Martins, o documentário "Noite em Branco" de Olivier Blanc e a curta-metragem "As Terças da Bailarina Gorda" de Jeanne Waltz. Como solista, participou também no filme "Pax" de Eduardo Guedes e na curta-metragem "Bloodcount" de Bernard McLoughlan.

 

 

in Wikipédia

 

Hoje é dia de ouvir a guitarra de Coimbra...

Saudade de Fred Astaire...

Os nazis começaram a Queima de Livros há 92 anos...

    
Bücherverbrennung significa, em alemão, literalmente, Queima de Livros. É um termo muitas vezes associado à ação propagandística dos nazis, organizada entre 10 de maio e 21 de junho de 1933, poucos meses depois da chegada ao poder de Adolf Hitler. Em várias cidades alemãs foram organizadas queimas de livros em praças públicas, com a presença da polícia, bombeiros e outras autoridades.
Tudo o que fosse crítico, ou se desviasse dos padrões impostos pelo regime nazi, foi destruído. Centenas de milhares de livros foram queimados no auge de uma campanha iniciada pelo diretório nacional de estudantes (Verbindungen).
Os estudantes, em particular os estudantes membros das Verbindungen, membros das SA e SS participaram nestas queimas. A organização deste evento coube às associações de estudantes alemãs NSDStB e a ASTA, que com grande zelo competiram entre si tentando cada uma provar que era melhor do que a outra. Foram queimados milhares de cerca de 20.000 títulos de livros, a maioria dos quais pertencentes às bibliotecas públicas, de autores oficialmente tidos como "pouco alemães" (undeutsch).
O poeta nazi Hanns Johst foi um dos que justificou a queima, logo depois da ascensão dos nazis ao poder, com a "necessidade de purificação radical da literatura alemã de elementos estranhos que possam alienar a cultura alemã".
     
Autores banidos
Entre os livros queimados pelos nazis contavam-se obras quer de autores falecidos como também contemporâneos, perseguidos pelo regime, muitos deles tendo emigrado. Na lista encontravam-se, entre outros, Thomas Mann, Heinrich Mann, Walter Benjamin, Bertold Brecht, Lion Feuchtwanger, Leonhard Frank, Erich Kästner (que anónimo assistia na multidão), Alfred Kerr, Robert Musil, Carl von Ossietzky, Erich Maria Remarque, Joseph Roth, Nelly Sachs, Ernst Toller, Kurt Tucholsky, Franz Werfel, Sigmund Freud, Albert Einstein, Karl Marx, Heinrich Heine e Ricarda Huch.
    
"Queimem os meus livros!"
Oskar Maria Graf não foi incluído na lista. Para seu espanto, os seus livros não foram banidos como até foram recomendados pelos nazis. Em resposta, ele publicou um artigo intitulado "Verbrennt mich! (Queimem-me!) no jornal de Viena "Arbeiter-Zeitung" (Jornal dos Trabalhadores). Em 1934 o seu desejo foi tornado realidade e os seus livros foram também banidos pelos nazis.
     
Repercussão
A opinião pública e a intelectualidade alemãs ofereceram pouca resistência à queima. Editoras e distribuidoras reagiram com oportunismo, enquanto a burguesia nada fez, passando a responsabilidade para os universitários. Também os outros países acompanharam a destruição de forma distanciada, chegando a minimizar a queima como resultado do "fanatismo estudantil".
Entre os poucos escritores que reconheceram o perigo e tomaram uma posição estava Thomas Mann, que havia recebido o Prémio Nobel de Literatura em 1929. Em 1933, ele emigrou para a Suíça e, em 1939, para os Estados Unidos. Quando a Faculdade de Filosofia da Universidade de Bona lhe retirou o título de Doutor Honoris Causa, ele escreveu ao reitor: "Nestes quatro anos de exílio involuntário, nunca parei de meditar sobre minha situação. Se tivesse ficado ou retornado à Alemanha, talvez já estivesse morto. Jamais sonhei que no fim da minha vida seria um emigrante, despojado da nacionalidade, vivendo desta maneira!"
Também Ricarda Huch se retirou da Academia Prussiana de Artes. Na carta ao seu presidente, em 9 de abril de 1933, a escritora criticou os ditames culturais do regime nazi: "A centralização, a opressão, os métodos brutais, a difamação dos que pensam diferente, os auto-elogios, tudo isso não combina com meu modo de pensar", justificou. Em 1934, a "lista negra" incluía mais de três mil obras proibidas pelos nazis.
Como disse o poeta Heinrich Heine: "Onde se queimam livros, acaba por se queimar pessoas."
     
Memorial sobre a queima de livros, no chão de Praça de Römerberg, à frente da Câmara de Frankfurt
     
Outros
Em Munique foi usada a Königsplatz, no dia 10 de maio de 1933 e, em Berlim, a Opernplatz. A Deutsche Freiheitsbibliothek (Biblioteca Alemã da Liberdade), inaugurada em Paris um ano depois da queima de livros, reuniu obras de autores banidos (mais de onze mil volumes), por Heinrich Mann.
   
    

 
Do Sacrifício de Isaac


Queimarás o monte, o filho, a lenha
A morte, as areias, a viagem
O deserto, a túnica, as estrelas

Nunca será bastante o incêndio

  
   

in Dos Líquidos (2000) - Daniel Faria

Churchill tornou-se primeiro-ministro há 85 anos


Sir Winston Leonard Spencer-Churchill (Oxfordshire, 30 de novembro de 1874 - Londres, 24 de janeiro de 1965) foi um político conservador e estadista britânico, famoso principalmente por sua atuação como primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. Ele foi primeiro-ministro por duas vezes (1940-45 e 1951-55). Orador e estadista notável, ele também foi Oficial no Exército Britânico, historiador, escritor e artista. Ele é o único primeiro-ministro britânico a ter recebido o Prémio Nobel de Literatura e o primeiro cidadão honorário dos Estados Unidos.

(...)

Em 10 de maio de 1940, Churchill chegou ao cargo de primeiro-ministro britânico, contando 65 anos de idade. Os seus discursos memoráveis, chamando o povo britânico à resistência e sua crescente aproximação com o então presidente americano Franklin Delano Roosevelt, visando a que os Estados Unidos da América ingressassem definitivamente na guerra, foram essenciais para o êxito dos aliados. O exemplo de Churchill e a sua incendiária oratória permitiram-lhe manter a coesão do povo britânico nas horas de prova suprema que significaram os bombardeamentos sistemáticos da Alemanha sobre Londres e outras cidades do Reino Unido. Devido a estes bombardeamentos, em 20 de julho de 1944, no mesmo dia em que Hitler sofreria um grave atentado contra sua vida, Churchill consideraria a possibilidade de utilizar gás venenoso em civis alemães, contrariando as regras internacionais da guerra moderna, sendo fortemente desencorajado pelos generais britânicos, abandonando a ideia ao final. Nessa época, ele comandava a Inglaterra de um prédio de escritórios simples, que não fora projetado para seu conforto, passando as manhãs deitado na cama, tomando banho numa casa-de-banho separado de seu quarto, de forma tal que às vezes oficiais ingleses encontravam-no andando pelo prédio seminu e molhado. A má alimentação de Churchill, que passava o dia fumando charutos e bebendo whiskies, apavorava o seu médico.
     
Brasão de Winston Spencer-Churchill
         

Raul Proença morreu há 84 anos...

Monumento em homenagem a Raul Proença, nas Caldas da Rainha

 

Raul Sangreman Proença (Caldas da Rainha, 10 de maio de 1884 - Porto, 20 de maio de 1941), mais conhecido por Raul Proença, foi um escritor, jornalista, bibliotecário e filósofo português, membro do grupo que fundou a revista Seara Nova. Tem uma escola secundária com o seu nome nas Caldas da Rainha

   

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Biografia

Formado em Ciências Económicas e Financeiras pelo Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, de pensamento multifacetado, definiu-se filosoficamente como idealista e realista, defensor do socialismo democrático no seio de um regime parlamentarista.

Afirmou-se como figura cimeira do pensamento político português no primeiro quartel do século XX, marcando decisivamente a intervenção cívica durante a Primeira República Portuguesa, cujos vícios generalizados e corrupção criticou duramente.

Integrou, para além da Renascença Portuguesa, o grupo fundador da Seara Nova (1921) e o chamado Grupo da Biblioteca (1919-1926). Trabalhou como bibliotecário, ascendendo a chefe dos serviços técnicos da Biblioteca Nacional de Lisboa, da qual era funcionário desde 1911, tendo ali colaborado diretamente com Jaime Cortesão quando este dirigiu a instituição.

Combateu o Sidonismo (1918) e a Ditadura Militar (1926) que, em 1927, o condenou ao exílio em Paris.

É, ainda assim, "vítima" da mentalidade da sua época, aderindo a dogmas racistas, então populares em certos meios republicanos. Publica neste tópico, por exemplo, "A Ditadura Militar: História e Análise de Um Crime", na qual defende a democracia de homens como Mussolini que a destruíram no seu país. Mas defende também a eugenia, por uma "raça mais pura", apelando a uma "política da raça" que corrija a decadência portuguesa, cuja causa principal dizia ser a "degradação étnica" por culpa da "nossa sensualidade" "em contacto com outros povos". Declara portanto uma "política fisiológica "a mais importante das políticas", "defendendo o português de maiores abastardamentos", procurando uma raça "indemne", a par de re-educação nacional. Declararia também, contrariando aqui os dogmas da época, a "superioridade intelectual da mulher portuguesa sobre o homem", ainda que declarasse isto como um "extraordinário" sintoma de uma "catástrofe étnica e educativa".

Regressou a Portugal em 1932, já acometido da grave doença mental, que o levaria ao internamento no Hospital Conde de Ferreira, no Porto, onde faleceu, vítima de febre tifóide.

Dedica um longo estudo filosófico à teoria do eterno retorno de Nietzsche, obra em dois volumes só postumamente publicada.

Criador do "Guia de Portugal", fruto das suas viagens pelo país. Raul Proença é avô de Raúl Proença Mesquita, também ele notório autor.

Encontra-se colaboração da sua autoria na revista Pela Grei (1918-1919) e Homens Livres (1923).

A 30 de junho de 1980, foi agraciado, a título póstumo, com o grau de Grande-Oficial da Ordem da Liberdade.

   

Carl Douglas celebra hoje 83 anos

(imagem daqui)
  
Carlton George Douglas (Kingston, 10 May 1942), also known by his stage name Carl Douglas, is a Jamaican recording artist who rose to prominence with his single "Kung Fu Fighting".
  
 

Dave Mason nasceu há 79 anos


David Thomas "Dave" Mason (Worcester, 10 de maio de 1946) é um cantor, compositormúsico britânico que alcançou sucesso como integrante da banda Traffic. Em sua longa carreira, Mason tocou e gravou com os músicos mais notáveis de sua geração, como Jimi Hendrix, os Rolling Stones, Eric Clapton, George Harrison, os Fleetwood Mac e Cass Elliot.

A sua composição mais conhecida é "Feelin' Alright", gravada pelos Traffic em 1968 e regravada por diversos outros artistas, incluindo Joe Cocker, que obteve enorme êxito com a sua versão em 1969.
 
 

Donovan nasceu há 79 anos

 
Donovan Phillips Leitch (Glasgow, 10 de maio de 1946) é um cantor, compositor e guitarrista escocês. Ele desenvolveu um estilo eclético e distinto que mistura folk, jazz, pop, psicodelia e world music (nomeadamente calypso).
 

 

 

in Wikipédia

 

Hoje é dia de ouvir uma boa voz...!

Ángel Campos Pámpano nasceu há 68 anos...

Angel-Campos-Pampano

(imagem daqui)

 

Ángel Campos Pámpano (San Vicente de Alcántara, 10 de maio de 1957 - Badajoz, 25 de novembro de 2008) foi um poeta e tradutor espanhol, grande defensor da cultura e literatura de Portugal.

 

Biografia

Nascido no município estremenho de San Vicente de Alcántara, na província de Badajoz, estudou filologia hispânica na Universidade de Salamanca, e foi professor do ensino secundário durante vinte anos nos institutos da Estremadura e durante seis anos no Instituto Espanhol Giner de los Ríos, em Lisboa, onde regressou em 2008, por forma a permitir-lhe prosseguir a sua função na Estremadura. Deu um ímpeto às relações culturais e poéticas entre as instituições e indivíduos da região fronteiriça da Estremadura e de Portugal. Morreu a 25 de novembro de 2008 em Badajoz, após sofrer uma operação por causa de um cancro do pâncreas, aos cinquenta e um anos. A sua poesia La vida de otro modo, ilustrada por Javier Fernández de Molina e prolongada pelo professor Miguel Ángel Lama, foi publicada pela editora Calambur.

Para além das suas traduções e trabalhos de agitação cultural, a sua criação poética mais importante é La ciudad blanca (1988), uma obra pioneira de poesia contemplativa, impressionista e de forte impacto do conhecimento e descoberta de Portugal, da sua língua, cultura, literatura, e especialmente a poesia. Entre as suas obras encontram-se: Siquiera este refugio (1993), La voz en espiral (1998) e La semilla en la nieve (2004), onde recebeu o Prémio Estremadura para a Criação.

Traduziu para o espanhol as obras de autores da literatura portuguesa do século XX, como Fernando Pessoa, Carlos de Oliveira, António Ramos Rosa, Eugénio de Andrade e Sophia de Mello Breyner Andresen, entre outros. A sua antologia de Pessoa Un corazón de nadie, publicada pela editora Galaxia Guttenberg/Círculo de Lectores, o projetou aos círculos intelectuais nacionais e internacionais.

Fundou e dirigiu as revistas Espacio/Espaço escrito e Hablar/Falar de Poesía, que tinham como objetivo unir as culturas e literaturas espanhola, estremenha e portuguesa.

Ángel Campos presidiu a Associação de Escritores Estremenhos. Em 1992, fundou a Aula de Poesia Enrique Díez-Canedo de Badajoz na associação, que percorreu mais de cento e quinze autores, através das instituições culturais e dos institutos educacionais em toda a região.

 

in Wikipédia

 

LA ROSA DEL MUNDO


               (Manuel Herminio Monteiro, in memoriam)


ha traído el domingo la ceguera
la mudez de unas manos que ensordecen
tus párpados cerrados a mis ojos

tan solo tres mujeres velan tu silencio
tres mujeres y el llanto desgarrado
del ángel del dolor que no consiguen ahuyentar
que permanece aún
prendido en tus entrañas

dan ganas de gritar
de no ausentarse
de quedarse aquí junto a los versos
últimos que leíste

porque a veces el grito y las palabras
escritas del poema dilatan la emoción
hasta las lágrimas
crean nuevos espacios compartidos
en los que respirar
profundamente
es imposible escapar a la pregunta
qué queda de tu luz esta mañana

hay flores secas que perfuman
la casa y sin embargo
alguien ha puesto entre tus manos frías
una rosa desnuda.



Ángel Campos Pámpano

 

 

A ROSA DO MUNDO


o domingo trouxe a cegueira
a mudez de umas mãos que ensurdecem
tuas pálpebras cerradas a meus olhos

apenas três mulheres velam teu silêncio
três mulheres e o pranto rasgado
do anjo da dor que não conseguem afugentar
que permanece ainda
preso nas tuas entranhas

dá vontade de gritar
de não ir embora
de ficar aqui ao pé dos versos
últimos que leste

porque o grito, às vezes, e as palavras
escritas do poema dilatam a emoção
até às lágrimas
criam novos espaços partilhados
para respirar
profundamente
é impossível fugir à pergunta
o que resta de tua luz esta manhã

há flores secas que perfumam
a casa e contudo
alguém pôs nas tuas mãos frias
uma rosa nua

 

 Tradução Albino M.

Sid Vicious nasceu há 68 anos...

   
Sid Vicious (nome artístico de John Simon Ritchie-Beverly, Londres, 10 de maio de 1957 - Nova Iorque, 2 de fevereiro de 1979) foi um músico inglês, conhecido por tratar-se de um ícone da cultura punk, baixista da banda Sex Pistols.
Sid Vicious, antes de entrar para a banda Sex Pistols, era o baterista dos Siouxsie & The Banshees. Também foi o vocalista da banda The Flowers of Romance.
    
Infância
Sid Vicious nasceu a 10 de maio de 1957, em Londres. Batizado como John Simon Ritchie, era filho de um ex-guarda, John Ritchie, e de Anne Randall, uma hippie, o que o deixava à vontade. Alguns consideravam-no um pouco problemático desde pequeno, sentia falta de atenção e fazia de tudo para que todos olhassem para ele. A família morava em Lee Green e o seu pai abandonou Anne logo após o seu nascimento.
Com 3 anos, John foi com a mãe para Ibiza (ilha espanhola) com a ajuda financeira do pai. Anne vendia drogas para sobreviver e, após perder o apoio financeiro do "ex", foi obrigada a voltar para a Inglaterra com John.
Após o regresso de Ibiza, John e a mãe não tiveram uma residência fixa e a mãe acabou casando com Christover Beverly, que morreu 6 meses depois, antes mesmo de adotar a criança. Em 1971 (ou 1974 - varia conforme a fonte) John mudou-se para Hackney (com ou sem a mãe, também varia de acordo com a fonte). Segundo o que se conta, o garoto foi estudar fotografia e arte e nessa época já tinha tido empregos temporários e já tinha vendido LSD em concertos, para ajudar a mãe.
     
O encontro com Johnny Rotten
Em Hackney (bairro no nordeste de Londres), John conheceu John Joseph Lydon (que mais tarde se tornou Johnny Rotten), John Wardle e John Gray, formando "o bando de Johns". Nessa época, ficou bastante amigo de John Lydon e já eram considerados estranhos, pois ele pintava os cabelos, influenciado por David Bowie.
Antes de ser Sid Vicious, John eram chamado de Sly e acabou trocando seu apelido após levar uma mordida do roedor de John Lyndon, Sydney, e chamá-lo de perverso (vicious significa perverso em inglês - daí surgiu o nome Sid Vicious).
Sid e John andavam sempre estranhos e Sid inspirava-se muito em David Bowie. John não aguentava mais o fanatismo religioso da família e fugiu de casa, levando Sid com ele.
Abandonando a escola, Sid e o amigo passaram por diversos "squats" (prédios abandonados que são invadidos por jovens, e que passaram a ficar conhecidos por se tornarem centros culturais e de encontros promovidos por punks) e acabaram ficando no apartamento de Linda Ashby, uma prostituta lésbica amiga deles.
   
Formação dos Sex Pistols
Nessa época, Sid vivia sem emprego fixo e a suas ideias anarquistas começavam a surgir. A vida era difícil e, noutro canto da cidade, Malcom McLaren teve a brilhante ideia de criar uma banda (os Sex Pistols) para divulgar sua loja, a Sex, onde vendia roupas para interessados no rock e acessórios considerados "estranhos", que atraiam jovens como Sid e John.
Um dia, Sid e John chamaram a atenção de McLaren na Sex, pelo seu cabelo vermelho e estilo estranho. Os Sex Pistols precisava de um vocalista e Malcon convenceu Lydon a tentar preencher o cargo.
Foi cantando com uma jukebox a música "I'm Eighteen", de Alice Cooper que Lydon se tornou oficialmente vocalista da banda punk e Sid, que acompanhava de perto, se apaixonou de vez pelo estilo.
Sid substituiu David Bowie pelo estilo punk, que cada vez mais crescia, e, no primeiro festival punk, o 100 Club, em Oxford Street, apareceu como baterista da banda Siouxsie & The Banshees. O festival contava com outras bandas, tais como: Subway Seet, The Clash e os próprios Sex Pistols. Mesmo nunca tendo tocado bateria, Sid impressionou com a sua performance, que durou pouco, pois a banda foi criada apenas para o evento. Após a bateria, Sid arriscou-se e passou a vocalista da banda The Flowers of Romance, que também durou pouco.
Os Sex Pistols cresceram mas havia constantes disputas entre Johnny Rotten (Lydon já havia adquirido o novo nome nessa época) e o baixista Glen Matlock - que segundo o que dizem, era o único da banda que realmente sabia tocar.
    
Sex Pistols
Sem Matlock, Malcom foi atrás de Vicious para assumir a vaga de baixista. Sid não sabia tocar mas compensava com o seu estilo e aparência, o mais importante da banda. Em março de 1977, Sid entra para os Pistols e recusa a ajuda de Matlock para aprender a tocar baixo.
Como Sid não sabia tocar baixo, Jones (o guitarrista da banda) teve que ajuda-lo em todas as músicas do álbum da banda, com exceção de "Anarchy in the UK" que o Glen Matlock (baixista original da banda) gravou.
Mesmo que não tivesse nenhum senso sobre como tocar, Sid era uma imagem publicitária enorme para os Pistols e eles fecham um contrato com a A&M Records. Como a festa de comemoração do novo contrato acabou em muita disputa e pancadaria (bem ao estilo deles), pelo que a A&M cancelou tudo e eles ficaram novamente sem gravadora.
Com os problemas causados pelas letras polémicas e desrespeito pelas regras impostas pelo país e pela Rainha da Inglaterra (eles foram proibidos de tocar em território inglês, pelo que fizeram um show num barco, sob as águas da Inglaterra) e foram parar à cadeia. Eles começaram a ser obrigados a tocar escondidos e a palavra "bollocks" no encarte de seu disco (Never Mind the Bollocks, Here's the Sex Pistols) fez com que ele fosse retirado das lojas.
Para a felicidade de McLaren, os Sex Pistols deixavam notícias por onde passavam. Porém, além de alguns problemas envolvendo Sid e Nancy, as disputas entre os integrantes fez com que a banda finalmente acabasse, em 1978, em São Francisco após a turnê americana.
Os outros integrantes dos Pistols nunca gostaram de Sid, pois achavam-no um idiota.
    
Sid e Nancy
Em novembro de 1977, Sid conheceu Nancy Spungen, por quem se apaixonou. Nancy era uma drogada que tentara a vida como prostituta em Nova York e que acabou apelidada de groupie, por se aproximar de vários astros do rock. Ninguém gostava dela, então ela arriscou a sua sorte em Inglaterra e foi parar ao apartamento da sua amiga Linda, o mesmo de Sid e Johnny, na época em que Sid entrou para os Sex Pistols.
Nancy já era viciada em heroína, enquanto Sid ainda era virgem. Começaram a namorar, e Sid pediu a Nancy que lhe desse heroína, afirmando que já sabia usar. Passou o dia inteiro a vomitar.
Nancy dividia um colchão com Sid no apartamento. Ela relata que lhe tirou a virgindade e o encantou.
Sid uniu-se a ela e aos seus amigos e se viciaram juntos na heroína (ele já tinha a filosofia de vida de viver intensamente e morrer jovem). Ele usava liamba e anfetaminas apenas para se divertir.
Os amigos de Sid tentaram ajudá-lo a sair da situação. Eles achavam que afastá-lo de Nancy seria a solução. Malcon, sem sucesso, tentou sequestrá-la, mas apenas conseguiu mantê-la fora da turnê americana. De qualquer forma, Sid bebia e falava de Nancy o tempo todo durante a turnê, o que comprova que a sua vontade era estar com Nancy.
Após o fim da banda, Sid foi morar com Nancy em Nova York, no hotel Chelsea. Spungen tornou-se a sua manager em 1978. Chegou um momento em que Sid estava convencido de que ele era a alma da banda e que poderia muito bem seguir numa carreira a solo. Até fez uma versão da música My Way (de Paul Anka), mas não foi muito longe. A carreira a solo de Sid fracassou completamente e todo o dinheiro que conseguia era destinado ao vício em heroína.
   
A morte de Nancy
Vicious e a namorada tinham constantes disputas e, em 12 ou 13 de outubro, varia conforme a fonte, ele encontrou a sua namorada morta na casa de banho, com uma facada no abdómen, no quarto nº100 onde moravam. Uma das histórias, diz que Sid estava drogado e a matou. Outra versão, envolve dinheiro desaparecido durante o assassinato e conta que Nancy foi assassinada por um traficante que vivia no apartamento. A terceira versão da história diz que Nancy, drogada, se matou. Ela não esperava nada da vida e eles tinham feito um pacto de suicídio.
Sid foi preso acusado de assassiná-la e, arrasado, tentou se matar várias vezes na cadeia. Enquanto esteve lá, Sid escreveu poesias e músicas para Nancy.
Juntando 30 mil dólares, a gravadora pagou a fiança e Sid foi libertado. Dizem que ele era um bom compositor e que as letras escritas na prisão nunca foram gravadas.
    
A recuperação de Sid e a sua morte
Após ser libertado, Sid começa a namorar Michelle Robinson e, mesmo estando com ela, ele envolveu-se com a namorada do irmão de Patti Smith, Todd Smith. A história acaba com uma luta e Sid agridiu Todd com uma garrafa de cerveja no rosto. Sid regressa à cadeia e mais uma vez sob fiança, sai de lá após 55 dias, com liberdade condicional.
Todos acreditavam na desintoxicação de Sid mas, após uma festa de homenagem pela sua libertação, na casa da sua mãe, ele fechou-se na casa de banho e injetou uma grande dose de heroína. Foi achado morto, deitado de costas na cama do apartamento de Michelle Robinson, na manhã de 2 de fevereiro de 1979, aos 21 anos, de overdose de heroína. Acredita-se que Sid havia roubado a droga à própria mãe (que tinha ido para a prisão por posse de drogas). Uma das últimas pessoas que estiveram com ele naquela noite foi Jerry Only o baixista do Misfits.
Após a morte, a sua mãe encontrou na sua jaqueta uma carta de suicida, que dizia:
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We had a death pact, and I have to keep my half of the bargain. Please bury me next to my baby in my leather jacket, jeans and motorcycle boots. Goodbye.
(Nós fizemos um pacto de morte, e eu tenho que manter a minha parte do acordo. Por favor, enterrem-me ao pé do meu amor com a minha jaqueta, jeans e botas de motard. Adeus.)
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- Sid Vicious
Pelo facto de Nancy ser judia e ter sido enterrada num cemitério israelita, Vicious não foi autorizado a ser enterrado próximo de Nancy. Ele foi cremado e conta-se que a sua mãe perdeu parte das suas cinzas no aeroporto de Heathrow e depositou o resto no túmulo de Nancy, contrariando as autoridades judaicas.
O seu romance com Nancy tornou-se a versão de Romeu e Julieta no mundo punk.
   
 

Fausto Fawcett faz hoje 68 anos

    
Fausto Fawcett, nome artístico de Fausto Borel Cardoso (Rio de Janeiro, 10 de maio de 1957), é um cantor-compositor, guitarrista rítmico, letrista, romancista, contista, dramaturgo, jornalista, ator e roteirista brasileiro, famoso por suas frequentes colaborações com o também músico Laufer e por ser um grande expoente do rap rock e da literatura cyberpunk no Brasil. As suas composições mais famosas são o sucesso de 1987 "Kátia Flávia, a Godiva do Irajá"; "Rio 40 Graus", gravada por Fernanda Abreu em 1992; e "Balada do Amor Inabalável", gravada pelo Skank em 2000