quinta-feira, novembro 07, 2024
A revolução de outubro foi há 107 anos
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Maria Teresa de Noronha, condessa de Sabrosa, nasceu há 106 anos...
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Sharleen Spiteri, vocalista dos Texas, faz hoje 57 anos
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David Guetta - 57 anos
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Steve McQueen morreu há 44 anos...
Terence Steven McQueen, mais conhecido como Steve McQueen (Beech Grove, Indiana, 24 de março de 1930 — Ciudad Juárez, México, 7 de novembro de 1980), foi um ator norte-americano, sempre lembrado pelos filmes de ação que protagonizou.
O ator foi vítima de um mesotelioma, cancro na membrana que envolve os pulmões e é por vezes chamado de "a doença do amianto". Quando faleceu possuía sua própria empresa cinematográfica, a Solar. O seu corpo foi cremado e as suas cinzas espalhadas no Oceano Pacífico.
in Wikipédia
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Marcadores: actor, cinema, Steve McQueen
Alexander Dubcek morreu há trinta e dois anos...
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Lorde celebra hoje vinte e oito anos
Ella Marija Lani Yelich-O'Connor (Auckland, 7 de novembro de 1996), mais conhecida pelo nome artístico Lorde (anteriormente estilizada como LORDE), é uma cantora e compositora neozelandesa. Foi eleita a jovem mais influente do mundo pela revista norte-americana Time, e nomeada "Mulher Do Ano" pela MTV, em 2013. Tornou-se mundialmente conhecida a partir do single "Royals", que lhe rendeu o título de a mais jovem artista a conquistar o primeiro lugar da Billboard Hot 100 dos Estados Unidos, e venceu o Grammy Award de "Canção do Ano", em 2014.
Leonard Cohen morreu há oito anos...
Leonard Cohen nasceu em Montreal, província de Quebec, Canadá, de uma família judia de origem polaca. A sua infância foi marcada pela morte de seu pai quando Cohen tinha apenas 9 anos, facto que seria determinante para o desenvolvimento de uma depressão que o acompanharia durante boa parte da vida.
Aos 17 anos, ingressa na Universidade McGill e forma um trio de música country. Paralelamente, passa a escrever seus primeiros poemas, inspirado por autores como García Lorca.
Em 1956, lança seu primeiro livro de poesia, Let Us Compare Mythologies, seguido em 1961 por The Spice Box of Earth, que lhe conferiria fama internacional.
Após o sucesso do livro, Cohen decide viajar pela Europa, e acaba por fixar residência na ilha de Hidra, na Grécia, onde passa a viver junto com Marianne Jensen e seu filho, Axel.
Em 1963 lança The Favorite Game, sua primeira novela, seguida pelo livro de poemas Flowers for Hitler, em 1964, e pela sua segunda novela, Beautiful Losers, em 1966.
Em 2011 foi o vencedor do Prémio Príncipe das Astúrias das Letras.
No ano seguinte, Cohen participa do Newport Folk Festival, onde chama a atenção do produtor John Hammond, o mesmo que antes havia descoberto, dentre outros, Billie Holiday e Bob Dylan. Songs of Leonard Cohen, o seu primeiro disco, é lançado no final do ano, sendo bem recebido por público e crítica.
O seu próximo disco, Songs from a Room, seria produzido por Bob Johnston, produtor dos principais trabalhos de Dylan nos anos 60. Embora não tão bem recebido quanto o anterior, contém a canção "Bird on the Wire", que o próprio Cohen disse ser a sua favorita dentre as suas composições. Em 1971, lança Songs of Love and Hate, um disco mais sombrio que os anteriores. No mesmo ano, o diretor Robert Altman, em seu filme McCabe & Mrs. Miller, utiliza três canções de Cohen: "Sisters of Mercy", "Winter Lady" e "The Stranger Song", todas do primeiro disco do cantor.
Também em 1973, por ocasião da Guerra do Yom Kipur, Cohen faz uma série de shows gratuitos para soldados israelitas. Baseada no poema "Unetaneh Tokef " da tradição judaica, surgiria a canção "Who by Fire", incluída no álbum New Skin for the Old Ceremony, a ser lançado no ano seguinte.
Após o disco de 1974, Cohen decide se afastar do mundo da música, resultado não só de uma confessa falta de inspiração, mas também de sua insatisfação com as exigências do mercado.
O seu retorno dar-se-ia em 1977, com Death of a Ladies' Man, produzido por Phil Spector, que foi também o co-autor de quase todo o repertório do disco. O álbum foi marcado por atritos após as gravações, quando Spector se trancou em seu estúdio para o processo de mixagem, não permitindo que nem mesmo Cohen interferisse no resultado final. Por conta disso é até hoje notória a insatisfação do cantor com o disco, o qual classifica como sendo o mais fraco de todos. Em 1978, numa alusão ao álbum do ano anterior, seria a vez do lançamento do livro Death of a Lady's Man.
Em 1979 reaproxima-se do estilo dos seus primeiros trabalhos com Recent Songs, cuja turnê foi registada no disco Field Commander Cohen: Tour of 1979, lançado apenas em 2001. Entre os integrantes de sua banda de apoio encontravam-se Sharon Robinson, co-autora de várias canções de Cohen a partir da década de 80, e Jennifer Warnes.
Após a turnê, seguiu-se mais um período de reclusão, no qual dedicou-se à escrita e ao estudo do budismo. Só voltaria a lançar novos trabalhos em 1984, com o disco Various Positions e o livro de poemas Book of Mercy. Embora a essa altura sua popularidade nos Estados Unidos estivesse em baixa, a sua música ainda fazia grande sucesso em alguns países da Europa como França e Noruega.
Ressurgimento e aclamação
Em 1988, retorna com o álbum I'm Your Man, aclamado por crítica e público. Parte dessa boa recepção deve ser creditada a Famous Blue Raincoat – The Songs of Leonard Cohen, disco tributo lançado por Jennifer Warnes um ano antes, que apresentou as canções do canadiano a toda uma nova geração de fãs.
Paralelamente, muitos dos jovens músicos ligados ao folk e ao indie-rock da época diziam-se influenciados pelo trabalho do cantor. Parte desses músicos seria responsável pelo disco-tributo I'm Your Fan, lançado em 1991. Dentre estes, destacavam-se R.E.M., Ian McCulloch (vocalista do Echo & the Bunnymen) e Nick Cave and the Bad Seeds.
No ano seguinte lançaria The Future e, em 1994, Cohen Live, contendo registos de apresentações ao vivo entre os anos de 1988 e 1993.
Nesse meio-tempo é lançado, em 1995, um outro disco-tributo, Tower of Songs, dessa vez com nomes mais conhecidos, como Elton John, Bono e Willie Nelson.
No mesmo ano é lançado o livro Dance Me to the End of Love, onde poesias suas são mescladas com pinturas do francês Henri Matisse.
A sua experiência no mosteiro iria até o ano de 1999, quando voltaria a morar em Los Angeles. Apesar disso, Cohen ainda se considera judeu, ressaltando que não procura "uma nova religião".
Em 2001, lança Ten New Songs, o seu primeiro disco inédito em sete anos, feito em parceria com Sharon Robinson. Em 2004 seria a vez de Dear Heather.
Em maio de 2006 é lançado o disco Blue Alert da cantora Anjani Thomas, sua namorada e ex-vocalista de sua banda de apoio. Cohen foi o produtor e coautor de todas as faixas do disco. Menos de um mês depois é lançado o aclamado documentário Leonard Cohen: I'm Your Man, onde relatos do cantor são intercalados com versões de suas músicas interpretadas por artistas como Rufus Wainwright e Nick Cave. No fim da película o próprio Cohen interpreta, juntamente com os U2, a música "Tower of Song".
Em 18 de setembro de 2009, durante um concerto na Espanha, Leonard Cohen desmaiou e teve de cancelar a apresentação.
Cohen deixou dois filhos e dois netos. Numa entrevista concedida cerca de um mês antes, Cohen confessou que já estava preparado para a sua morte.
Who By Fire - Leonard Cohen
And who by fire, who by water,
who in the sunshine, who in the night time,
who by high ordeal, who by common trial,
who in your merry merry month of may,
who by very slow decay,
and who shall I say is calling?
And who in her lonely slip, who by barbiturate,
who in these realms of love, who by something blunt,
and who by avalanche, who by powder,
who for his greed, who for his hunger,
and who shall I say is calling?
who in solitude, who in this mirror,
who by his lady's command, who by his own hand,
who in mortal chains, who in power,
and who shall I say is calling?
Richard Sorge foi enforcado há oitenta anos...
Richard Sorge (Sabunchi, Baku, 4 de outubro, 1895 - Tóquio, 7 de novembro, 1944) foi um jornalista alemão e um espião para a União Soviética no Japão antes e durante a Segunda Guerra Mundial. O nome de código na KGB do grupo deste espião era "Ramsay".
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Robin Beck comemora hoje setenta anos...!
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quarta-feira, novembro 06, 2024
Nunca mais...
(imagem daqui)
Nunca mais
Caminharás nos caminhos naturais.
Nunca mais te poderás sentir
Invulnerável, real e densa -
Para sempre está perdido
O que mais do que tudo procuraste
A plenitude de cada presença.
E será sempre o mesmo sonho, a mesma ausência.
in Poesia I (1944) - Sophia de Mello Breyner Andresen
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Hoje foi dia de recordar Sophia...
Porque
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
in Mar Novo (1958) - Sophia de Mello Breyner Andresen
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Hoje é dia de ouvir Tchaikovsky...
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Hoje é dia de um pouco mais de azul...
(imagem daqui)
Azul
em memória de Sophia
deste dia sem fim:
no horizonte nascem as promessas
e hás-de ficar assim,
à espera de um milagre que te fale
com a voz de uma sereia
até te libertar de todo o mal
e deixar sobre a areia
o gesto inconsolável de algum deus
desfeito já na espuma
dos sonhos que algum tempo foram teus
ou das nuvens que fogem uma a uma.
Cega-te a luz do dia - sobre o mar
um azul que não sabes decifrar.
in Pena Suspensa (2004) - Fernando Pinto do Amaral
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Columbano Bordalo Pinheiro morreu há 95 anos...
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O músico Stonewall Jackson nasceu há 92 anos...
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Saudades de Glenn Frey...
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Música adequada à data...
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Heinrich Schutz morreu há 352 anos
Eugène Pottier, poeta anarquista e autor da letra da Internacional, morreu há 137 anos
Debout ! les damnés de la terre !
Debout ! les forçats de la faim !
La raison tonne en son cratère,
C’est l’éruption de la fin.
Du passé faisons table rase,
Foule esclave, debout ! debout !
Le monde va changer de base :
Nous ne sommes rien, soyons tout !
C’est la lutte finale
Groupons-nous, et demain,
L’Internationale,
Sera le genre humain.
Il n’est pas de sauveurs suprêmes,
Ni Dieu, ni César, ni tribun,
Producteurs sauvons-nous nous-mêmes !
Décrétons le salut commun !
Pour que le voleur rende gorge,
Pour tirer l’esprit du cachot,
Soufflons nous-mêmes notre forge,
Battons le fer quand il est chaud !
L’État comprime et la loi triche,
L’impôt saigne le malheureux ;
Nul devoir ne s’impose au riche,
Le droit du pauvre est un mot creux.
C’est assez languir en tutelle,
L’égalité veut d’autres lois :
« Pas de droits sans devoirs, dit-elle,
Égaux, pas de devoirs sans droits ! »
Hideux dans leur apothéose,
Les rois de la mine et du rail,
Ont-ils jamais fait autre chose,
Que dévaliser le travail ?
Dans les coffres-forts de la bande,
Ce qu’il a créé s’est fondu.
En décrétant qu’on le lui rende,
Le peuple ne veut que son dû.
Les Rois nous saoûlaient de fumées,
Paix entre nous, guerre aux tyrans !
Appliquons la grève aux armées,
Crosse en l’air et rompons les rangs !
S’ils s’obstinent, ces cannibales,
À faire de nous des héros,
Ils sauront bientôt que nos balles
Sont pour nos propres généraux.
Ouvriers, Paysans, nous sommes
Le grand parti des travailleurs ;
La terre n’appartient qu’aux hommes,
L'oisif ira loger ailleurs.
Combien de nos chairs se repaissent !
Mais si les corbeaux, les vautours,
Un de ces matins disparaissent,
Le soleil brillera toujours !
Postado por Fernando Martins às 01:37 0 bocas
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