sábado, novembro 02, 2024
A Rainha Sofia de Espanha celebra hoje 86 anos
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Música de aniversariante de hoje, já falecido...
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Marcadores: Emerson Lake and Palmer, Keith Emerson, Lucky Man, música, Rock Progressivo, teclista
Maxine Nightingale faz hoje setenta e dois anos
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Marcadores: disco, Lead Me On, Maxine Nightingale, Reino Unido, rythm and blues contemporâneo, soul
k. d. lang celebra hoje sessenta e três anos
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Marcadores: Canadá, country, homossexuais, jazz, k. d. lang, Miss Chatelaine, música, pop
Carter Beauford, o baterista da Dave Matthews Band, faz hoje 66 anos
Postado por Fernando Martins às 06:06 0 bocas
Marcadores: bateria, Carter Beauford, Dave Matthews Band, jam band, jazz fusion, música, Rock alternativo, The Space Between
Poema para recordar um estúpida morte...
Caro diário
quando o cinema me mostrou o lugar
- um marco em sarça arcando sombria notícia -
onde mataram Pier Paolo Pasolini
creio ter reconhecido o espaço
em tudo idêntico a alguns ermos da infância
esses adiados quinhões por trás da igreja
decerto povoados hoje de vivendas geminadas
dissipando um acesso possível (embora
longínquo) ao rio
o lugar onde morreu Pier Paolo Pasolini
se parece com a desolação clareada e secreta que tinham
os lugares acessórios dos tempos primários
onde andei aspirando a desentender o mundo
de bicicleta, sem concerto (de Colónia)
in Ensinar o Caminho ao Diabo (2012) - Miguel-Manso
Postado por Pedro Luna às 04:09 0 bocas
Marcadores: assassinato, Miguel-Manso, Pier Paolo Pasolini, poesia
Teixeira de Pascoaes (dizia que) nasceu há 147 anos...
Todas as fontes bibliográficas indicam 2 de novembro de 1877 como a sua data de nascimento. Contudo, o assento de nascimento/batismo refere, indubitavelmente, que ele nasceu às cinco horas da tarde de 8 de novembro de 1877, em Amarante. Segundo Luísa Borges, em O Lugar de Pascoais, Pascoais terá adotado 2 de novembro, como data do seu aniversário, por razões puramente simbólicas, por ser o Dia dos Mortos, uma "porta" para o "Mais Além".
Como estou só no mundo! Como tudo
É lágrima e silêncio!
Ó tristeza das Coisas, quando é noite
Na terra e em nosso espírito!... Tristeza
Que se anuncia em vultos de arvoredos,
Em rochas diluídas na penumbra
E soluços de vento perpassando
Na tenebrosa lividez do céu...
Ó tristeza das Coisas! Noite morta!
Pavor! Desolação! Escura noite!
Fantástica Paisagem,
Desde o soturno espaço à fria terra
Toda vestida em sombra de amargura!
Erma noite fechada! Nem um leve
Riso vago de estrela se adivinha...
Somente as grossas lágrimas da chuva
Escorrem pela face do Silencio...
Piedade, noite negra! Não me beijes
Com esses lábios mortos de Fantasma!
Ó Sol, vem alumiar a minha dor
Que, perdida na sombra, se dilata
E mais profundamente se enraíza
Nesta carne a sangrar que é a minha alma!
Ilumina-te, ó Noite! Ó Vento, cala-te!
Negras nuvens do sul, limpai os olhos,
Desanuviai a brônzea face morta!
Oh, mas que noite amarga, toda cheia
Do teu Fantasma angélico e divino;
Espírito que, um dia, em minha irmã,
Tomou corpo infantil, figura de Anjo...
E para que, meu Deus? Para partir,
Com seis anos apenas, no primeiro
Riso da vida, em lágrimas, levando
Toda a luz de esperança que floria
Este ermo, este remoto em que divago...
Como estou só no mundo! Como é triste
A solidão que faz a tua Ausência,
E o terrível e trágico silêncio
Da tua alegre Voz emudecida!
Ó noite, ó noite triste! Ó minha alma!
Tu, que o viste e beijaste tantas vezes,
Tu, que sentiste bem o que ele tinha
De angélica Criança sobre humana,
Não vês as próprias coisas como sofrem,
E como as grandes árvores agitam
As ramagens de lágrimas e sombras?
Repara bem na lúgubre tristeza
Da nossa velha casa abandonada
Da divina Presença da Criança!
Ah, como as portas gemem e o beirais
Têm soluços de vento...
Lá fora, no terreiro onde brincavas,
A noite escura chora...
................................Ó minha alma,
Embebe-te na dor das Coisas ermas;
Chora também, consome-te, soluça,
Junto à Mãe dolorosa, de joelhos...
in Elegias (1912) - Teixeira de Pascoaes
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Marcadores: literatura, Renascença Portuguesa, Saudosismo, Teixeira de Pascoaes
Jorge de Sena nasceu há 105 anos...
FIDELIDADE
Diz-me devagar coisa nenhuma, assim
como a só presença com que me perdoas
esta fidelidade ao meu destino.
Quanto assim não digas é por mim
que o dizes. E os destinos vivem-se
como outra vida. Ou como solidão.
E quem lá entra? E quem lá pode estar
mais que o momento de estar só consigo?
Diz-me assim devagar coisa nenhuma:
o que à morte se diria, se ela ouvisse,
ou se diria aos mortos, se voltassem.
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Reginald Arvizu, baixo dos Korn, nasceu há 55 anos...!
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Pier Paolo Pasolini foi assassinado há 49 anos...
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Marcadores: cinema, comunistas, homossexuais, Itália, Pier Paolo Pasolini, poesia
Os The Police lançaram o seu álbum de estreia há 46 anos
Although Outlandos d'Amour received mixed reviews upon its release, it has since been regarded as one of the strongest debut albums. Rolling Stone ranked it as the 38th best debut album of all time and the 428th greatest album of all time.
Background and recording
With a budget of £1,500 borrowed from their manager, Miles Copeland (brother of drummer Stewart), the Police recorded Outlandos d'Amour at Surrey Sound Studios in an intermittent fashion over six months, with the band recording whenever the studio had free time or another band's sessions were cancelled. Miles Copeland had promised to pay Surrey Sound £2,000 upon completion of the recording, but did not give them the full amount until much later.
Miles occasionally visited the studio during recording, and he reacted to what he heard from the band with vehement derision. However, upon hearing "Roxanne" he had the opposite reaction and took the recording to A&M Records the following day, where he persuaded the record label to release it as a one-off single. Although the single failed to chart, A&M agreed to give the band a second chance with "Can't Stand Losing You". At first, A&M proposed the band create an improved mix of the song, but after five attempts admitted that it could not improve upon the band's mix, and released the original mix for the single. When it became the band's first hit, the label quickly approved the release of the by-then finished album.
Music and lyrics
Outlandos d'Amour, while at times incorporating reggae, pop and other elements of what would eventually become the band's definitive sound, is dominated by punk influences. This is evident on the opening track "Next to You", despite it essentially being a love song. Stewart Copeland and guitarist Andy Summers initially felt the lyrics were neither aggressive nor political enough for their style at the time, but bassist and vocalist Sting was adamant about keeping the song as it was. "Next to You" includes a slide guitar solo by Summers, which Copeland initially dismissed as "old wave".
The second track is the reggae-influenced "So Lonely". Sting has said he used Bob Marley's "No Woman, No Cry" as the musical basis for the song, while the lyrics in its verses were recycled from "Fool in Love", a song he originally wrote for his earlier band Last Exit. The song itself, about someone who is lonely after suffering a broken heart, was seen as ironic by a large segment of the band's listeners. Sting disagreed with this sentiment, saying, "No, there's no irony whatsoever. From the outside it might look a bit strange, being surrounded by all this attention and yet experiencing the worst lonely feeling ... but I do. And then suddenly the attention is withdrawn a half an hour later. You're so isolated ..."
"Roxanne" was written by Sting after visiting a red-light district near the band's hotel in Paris. The Police had been staying there in October 1977 to perform at the nearby Nashville Club. The song's title comes from the name of the character in the play Cyrano de Bergerac, an old poster of which was hanging in the hotel foyer. Sting had originally conceived the song as a bossa nova, although Stewart Copeland has been credited for suggesting its final rhythmic form as a tango. During recording, Sting accidentally sat down on a piano keyboard in the studio, resulting in the atonal chord and laughter preserved at the beginning of the track. The Police were initially reluctant about the song, but Miles Copeland was immediately enthusiastic after hearing it.
The remaining two tracks on the first side of the album are "Hole in My Life", another reggae-influenced song by Sting, and "Peanuts", a composition written by Stewart Copeland and Sting about Rod Stewart. The lyrics were meant as an expression of disappointment on Sting's part towards his former idol, of whom he said: "I used to be a great fan of his but something happened to him. I hope I don't end up like that." Having since experienced the celebrity lifestyle himself, he has said he no longer identifies with the song's lyrical content and has come to view Stewart in a different light.
"Can't Stand Losing You" begins side two of the original LP. Written and composed by Sting, the song is about a young lover being driven to suicide following a breakup. In a 1993 interview with The Independent, he described the lyrics as "juvenile", saying that "teenage suicide ... is always a bit of a joke"; he also claimed to have written the lyrics in only five minutes.
The following track, "Truth Hits Everybody", is a punk-influenced song. After that is "Born in the 50's", which details life as a teenager during the 1960s. "Be My Girl—Sally" is a medley of a half-finished song by Sting and an Andy Summers poem about a blow-up doll. This leads into the semi-instrumental closer, "Masoko Tanga", the only song on the album to not become a staple of the band's live performances.
Two other songs from these sessions were excluded from Outlandos d'Amour but released as B-sides for two of its singles: "Dead-End Job", a song credited to Sting and Copeland, on the B-side of "Can't Stand Losing You"; and "No Time This Time" by Sting, on the B-side of "So Lonely". The latter was subsequently included on the band's second album Reggatta de Blanc.
in Wikipédia
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Marcadores: música, new wave, Outlandos d'Amour, pop, Pós Punk, punk rock, reggae rock, Reino Unido, Rock, Roxanne, Sting, The Police
Mort Shuman morreu há 43 anos...
Shuman was elected to the Songwriters Hall of Fame in 1992. He also worked occasionally as an actor, notably appearing with Jodie Foster in The Little Girl Who Lives Down the Lane (for which he was also musical supervisor).
He died of cancer on 2 November 1991, leaving his wife, Maria-Pia and their four daughters, Maria-Cella, Barbara, Maria-Pia and Eva-Maria.
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Marcadores: judeus, Mort Shuman, música, Papa Tango Charly, Rock
Eva Cassidy morreu há 28 anos...
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Marcadores: Autumn Leaves, blues, Eva Cassidy, folk, jazz, música
Jovelina Pérola Negra morreu há vinte e seis anos...
Nascida em Botafogo (zona sul do Rio de Janeiro), Jovelina logo fincou pé na Baixada Fluminense. Apareceu para o grande público do Raça Brasileira. Pastora do Império Serrano, ajudou a consolidar o pagode.
Verdadeira tiete do partideiro Bezerra da Silva, Jovelina começou a dizer seus pagodinhos no Vegas Sport Clube, em Coelho Neto, levada pelo amigo Dejalmir, que também lançou o nome Jovelina Pérola Negra, homenagem à sua cor reluzente.
Gravou cinco discos individuais conquistando um Disco de Platina. Atualmente são encontradas apenas as coletâneas com os grandes sucessos como "Feirinha da Pavuna", "Bagaço da Laranja" (gravada com Zeca Pagodinho), "Luz do Repente", "No Mesmo Manto" e "Garota Zona Sul", entre outros. O sucesso chegou tardiamente e ela não realizou o sonho de "ganhar muito dinheiro e dar aos filhos tudo o que não teve".
Faleceu no dia 2 de novembro de 1998, aos 54 anos, de enfarte, no bairro do Pechincha. Deixou três filhos - José Renato (30), Cassiana (25) e Cleyton (10) -, que teve com Nilton dos Santos, de quem era separada. O enterro foi realizado no Cemitério da Pechincha, em Jacarepaguá.
Postado por Fernando Martins às 00:26 0 bocas
Marcadores: Jovelina Pérola Negra, música, pagode, Rio de Janeiro, samba, Sorriso aberto
Keith Emerson, teclista dos Emerson, Lake & Palmer, nasceu há oitenta anos...
Postado por Fernando Martins às 00:08 0 bocas
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Dia dos Fiéis Defuntos...
Postado por Fernando Martins às 00:00 0 bocas
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sexta-feira, novembro 01, 2024
Poema para celebrar um dia complicado, com muitas saudades e tristeza...
Botânica: o cipreste
No canto de terra onde o plantaram,
procura o sentido da linha recta. Não pretende
o círculo, a roda das estações, a fuga ao
eixo que a gravidade lhe impõe. Aceita
que o céu é o seu destino; e por isso
as suas raízes que se alimentam dos mortos,
que lhes cedem as almas para
que o tronco as liberte, no inverno,
quando o frio faz vibrar a luz que
o envolve. Não oferece a sombra
a quem passa; não pede a companhia
dos amantes que o evitam, em busca
de um abrigo de flores. O seu destino
é o ponto que o olhar fixa, para além
do azul, num infinito em que outras
raízes crescem, bebendo o leite negro
das mitologias.
in As coisas mais simples (2006) - Nuno Júdice
Postado por Pedro Luna às 23:59 0 bocas
Marcadores: Dia de Todos os Santos, Dia dos Fiéis Defuntos, Nuno Júdice, poesia
Mas foi o amor que encheu de flores os cemitérios...
Postado por Pedro Luna às 15:00 0 bocas
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Hoje é o dia de celebrar o mais importante livro de Poesia portuguesa do século XX...
Escrevo meu livro à beira-mágoa
Escrevo meu livro à beira-mágoa.
Meu coração não tem que ter.
Tenho meus olhos quentes de água.
Só tu, Senhor, me dás viver.
Só te sentir e te pensar
Meus dias vácuos enche e doura.
Mas quando quererás voltar?
Quando é o Rei? Quando é a Hora?
Quando virás a ser o Cristo
De a quem morreu o falso Deus,
E a despertar do mal que existo
A Nova Terra e os Novos Céus?
Quando virás, ó Encoberto,
Sonho das eras português,
Tornar-me mais que o sopro incerto
De um grande anseio que Deus fez?
Ah, quando quererás, voltando,
Fazer minha esperança amor?
Da névoa e da saudade quando?
Quando, meu Sonho e meu Senhor?
in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa
Postado por Pedro Luna às 09:00 0 bocas
Marcadores: Fernando Pessoa, Mensagem, poesia, Portugal, sebastianismo, V Império
O dogma católico da assunção de Maria aos céus, em corpo e alma, foi promulgado há 74 anos
Assunção da Virgem - Ticiano
Munificentissimus Deus (em português: O mais generoso Deus) são as primeiras palavras da constituição apostólica promulgada pelo Papa Pio XII em 1 de novembro de 1950, festa litúrgica de Todos os Santos - no ano do Jubileu Maior - e 12º. daquele pontificado através da qual definiu, ex cathedra, o dogma da Assunção da Virgem Maria aos Céus em corpo e alma. Este é o único decreto fundado na infalibilidade do Papa, promulgado pelo Concílio Vaticano I.
O decreto recupera a história da crença na Tradição Católica, citando escritores como Santo Tomás de Aquino, São Boaventura, Santo António de Lisboa, João Damasceno, Alberto Magno, Roberto Belarmino, Bernardino de Sena, Pedro Canísio, Afonso Maria de Ligório e Francisco de Sales, entre outros. Cita o popular elogio e a quase unânime aprovação dos bispos contemporâneos, na sequência de um apelo papal de 1946 para a avaliação da doutrina pelos fiéis católicos.
O documento e inclusivamente o seu próprio título é formulado para sugerir que a Assunção de Maria não foi de modo algum uma necessidade lógica, mas resistência do duro clima. Teótoco nesta declaração dogmática, a frase "terminado o curso de sua vida terrestre" é cuidadosamente escrita para deixar em aberto a questão de haver ou não Maria morrido antes da Assunção, ou se, tal como a assunção do profeta Elias, Maria foi assunta antes do falecimento; ambas as possibilidades são permitidas na formulação.
Postado por Fernando Martins às 07:40 0 bocas
Marcadores: Assunção da Virgem Maria, dogma, Igreja Católica, Munificentissimus Deus, Pio XII