terça-feira, outubro 01, 2024

John Blow morreu há 316 anos

   
John Blow (batizado a 23 de fevereiro de 1649 e falecido a 1 de outubro de 1708) foi um compositor inglês e organista barroco. Orgulhoso e com perfil de estadista, o humilde Blow tornou-se o mais famoso músico da Inglaterra no final do século XVIII. Importante na música da Restauração, teve postos reais criados especialmente para ele, como na catedral de St. Paul e em Westminster. As suas obras seculares incluem música cerimonial e Venus and Adonis, a primeira ópera inglesa. Escreveu muita música religiosa, em especial mais de cem hinos intensamente melódicos. Dos seus doze trabalhos anglicanos, o em sol maior é magistral.

 

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Blow morreu a 1 de outubro de 1708, na sua casa, em Broad Sanctuary, na Abadia de Westminster.

 

 


Giovanni Battista Bassani morreu há 308 anos

(imagem daqui)
 
Giovanni Battista Bassani (Padua, circa 1647 ou 1657 – Bergamo, 1 de outubro de 1716) foi um professor, compositor, violinista e organista da Itália.

 


O carro Ford Modelo T foi colocado à venda há 116 anos

   
O Ford Modelo T foi o produto da fábrica norte-americana que popularizou o automóvel e revolucionou a indústria automobilística. Vigésimo projeto da marca, a partir de 1903, foi produzido durante 19 anos, entre 1908 e 1927, tendo sido vendidos 15.007.003 carros.
A 1 outubro de 1908 a Ford lança, no mercado dos Estados Unidos, o seu Modelo T, um veículo confiável, robusto, seguro, simples de dirigir e, principalmente, barato.
Qualquer um era capaz de dirigi-lo ou consertá-lo, sem precisar de motorista ou mecânico. Como diríamos hoje em dia, numa expressão atualmente em voga, era um produto user-friendly (amigo do utilizador).
A fabricação desse modelo ganharia notável incremento a partir de 1913, quando Henry Ford, inspirado nos processos produtivos dos revólveres Colt e das máquinas de costura Singer, implanta a linha de montagem e a produção em série, revolucionando a indústria automobilística. O T era o primeiro carro projetado para a manufatura em linha de montagem.
Pode-se afirmar com segurança que a indústria automobilística começou a partir deste momento, pois, até então, fabricado artesanalmente, o automóvel ainda era visto com desconfiança pelos americanos. Não passava de um brinquedo barulhento, perigoso e caro.
Com estas inovações, em vez de um operário ficar responsável pela produção de todas as etapas de um carro, várias pessoas ficavam responsáveis pela produção de etapas distintas de vários carros. Henry Ford criou um engenhoso sistema de esteira, que movimentava o carro em produção em frente aos operários, para que cada um executasse a sua etapa. Isto aumentou em muito a produtividade, pois um carro ficava pronto a cada minuto.
Em consequência, o custo de cada unidade caiu em relação aos concorrentes existentes no mercado. E a queda de preço foi constante: em 1908, ano de seu lançamento, a unidade custava 850 dólares; em 1927, último ano de sua fabricação, o preço havia baixado para apenas 290 dólares.
Por estas razões, o modelo T conquistou o público americano e de outros países. Em 1914 é iniciada a sua fabricação na Argentina. Em 1917, é lançado o camião modelo TT. Em 1919, a Ford torna-se o primeiro fabricante de automóveis no Brasil, com a produção do carro e do camião dessa linha. Em 1920, mais da metade dos veículos que circulavam ao redor do mundo eram modelos T e podiam ser vistos até em países distantes como Turquia e Etiópia.
Durante a Primeira Guerra Mundial, o Modelo T foi empregado amplamente, até mesmo como ambulância, e correspondeu nas condições mais adversas.
A produção do modelo T foi mantida até 1927. Alguns meses depois de realizar uma cerimónia para apresentação do carro nº 15 milhões, Henry Ford concluiu que chegara a hora de o Modelo T ceder o lugar a uma nova geração de produtos. O recorde de quase vinte anos de produção e mais de quinze milhões de unidades produzidas, só foi superado, em 1972, pelo Volkswagen Carocha.
    

O pintor Jan Gossaert Mabuse morreu há 492 anos

Autor-retrato  (1515–1520) - Currier Museum of Art, Manchester, New Hampshire

Mabuse, de seu verdadeiro nome Jan Gossaert (Maubeuge, 1478 - Antuérpia?, 1 de outubro de 1532), foi um importante pintor flamengo, vulgarmente identificado como o maior precursor do barroco na Flandres. É igualmente considerado um dos maiores seguidores de Rogier van der Weyden.
Nasceu em Maubeuge, na atual França, e iniciou a sua formação artística na cidade de Bruges, completando-a com diversas visitas a outros importantes centros artísticos flamengos.
Posteriormente, trabalhou em variadas cortes europeias e, desta forma, ia conhecendo, em primeira mão, os estudos e as descobertas mais recentes, sobretudo relativos às áreas pelas quais mantinha mais interesse, como anatomia, perspectiva e Antiguidade Clássica.
Vulgarmente combinava estes elementos, próprios do Renascimento italiano, com a vivacidade, alegorismo e precisão técnica da pintura flamenga, como se pode observar em obras como Dánae, Antiga Pinacoteca, Munique, São Lucas pintando a Virgem, Galeria Nacional de Praga, Praga, A Virgem com Menino, Museu do Prado, Madrid, ou Cristo coroado de espinhos, Fundação Medeiros e Almeida, Lisboa.
Concebeu também numerosas versões de cenas bíblicas, como Adão e Eva, e muitos retratos de proeminentes personalidades da época.
   
Madonna (1515–16, Prado, Madrid)
   

Jan Asselijn morreu há 372 anos

 Retrato de Jan Asselijn por Rembrandt, 1647
  
Jan Asselijn (Dieppe, circa 1610 - Amesterdão, 1 de outubro de 1652) foi um pintor e desenhista neerlandês pertencente à Idade de Ouro neerlandesa. Era o irmão mais velho do poeta e dramaturgo Thomas Asselijn.
     
O Cisne Ameaçado, 1640-1650, Rijksmuseum
   

O presidente Jimmy Carter celebra hoje um século de vida...!

     
James Earl "Jimmy" Carter, Jr. (Plains, 1 de outubro de 1924), é um político e ex-militar norte-americano – tendo sido o 39° presidente dos Estados Unidos, e vencedor do prémio Nobel da Paz de 2002, o único presidente de seu país a ter vencido o prémio após deixar o cargo. Carter serviu como oficial da Marinha dos Estados Unidos, era um agricultor no setor de amendoins, serviu dois mandatos como senador do estado da Geórgia e um como governador da Geórgia (1971-1975).
      

  
   

Nascido e criado em Plains, Geórgia, Carter formou-se na Academia Naval dos Estados Unidos em 1946 e juntou-se à marinha, servindo em submarinos. Após a morte do seu pai em 1953, ele abandonou o serviço naval e voltou para Plains, onde assumiu o controle do negócio de cultivo de amendoim da sua família. Carter herdou comparativamente pouco devido ao perdão de dívidas de seu pai e à divisão da propriedade entre ele e seus irmãos. Mesmo assim, a sua ambição de expandir e cultivar a quinta de amendoim da família foi cumprida. Durante este período, Carter foi encorajado a se opor à segregação racial e apoiar o crescente movimento pelos direitos civis, tornando-se um ativista dentro do Partido Democrata. De 1963 a 1967, Carter serviu no Senado estadual da Geórgia e em 1970 foi eleito governador do estado, derrotando Carl Sanders nas primárias do partido. Ele permaneceu como governador até 1975. Embora não fosse conhecido nos círculos políticos fora da Geórgia, Carter conquistou a nomeação do Partido Democrata para a eleição presidencial de 1976. Ele acabou vencendo de forma apertada contra o presidente republicano Gerald Ford, assumindo a presidência em janeiro de 1977 num período em que o país estava a meio de uma recessão.

A presidência de Carter foi marcada por estagnação económica e inflação. No âmbito interno, ele perdoou todos os desertores da Guerra do Vietname. Criou ainda dois novos gabinetes no governo, o Departamento de Energia e o Departamento de Educação. Ele estabeleceu uma nova política nacional de energia que incluía conservação, controle de preços e investimento em novas tecnologias. Em questões externas, Carter assinou os Acordos de Camp David, os Tratados Torrijos-Carter, a segunda rodada das Conversações sobre Limites para Armas Estratégicas (SALT II) e o retorno da Zona do Canal do Panamá ao controle das autoridades panamenhas. Ele tentou, sem muito sucesso, combater a "estagflação", o alto desemprego e o crescimento fraco do PIB. Contudo, os dois anos finais do seu governo foram marcados pela Crise dos reféns no Irão, a crise energética de 1979, o acidente de Three Mile Island e o desenrolar dos eventos iniciais da invasão soviética do Afeganistão. Em resposta à invasão dos soviéticos ao Afeganistão, Carter acabou com a détente, intensificou a Guerra Fria e liderou um boicote aos Jogos Olímpicos de 1980 em Moscou. Em 1980, ele enfrentou um desafio à sua nomeação pelo Partido Democrata por Ted Kennedy, mas se manteve como o candidato do partido para tentar a reeleição. Carter acabou perdendo a eleição presidencial para o republicano Ronald Reagan. Pesquisas de historiadores e cientistas políticos consideram Carter como um presidente "fraco". As atividades de Carter desde que deixou a Casa Branca foram vistas de forma mais favorável do que a sua própria presidência.

Em 2012, Carter passou Herbert Hoover como o ex-presidente mais velho e chegou a comemorar os 40 anos da sua posse no cargo. Em novembro de 2018, tornou-se o ex-presidente dos Estados Unidos mais longevo, após a morte de George H. W. Bush. Desde que deixou a presidência, trabalhou principalmente em questões de direitos humanos. Ele viajou pelo mundo, advogando acordos de paz, observando eleições e trabalhando para a prevenção e erradicação de doenças em várias nações. Carter também é defensor da reforma política nos Estados Unidos e foi um crítico da política externa agressiva do presidente George W. Bush.
  

Hoje é o Dia Mundial da Música...


(imagem daqui)

 

O Dia Mundial da Música comemora-se anualmente a 1 de outubro.
A data foi instituída em 1975 pelo International Music Council, uma instituição fundada em 1949 pela UNESCO, que agrega vários organismos e individualidades do mundo da música.
 
  • A parte boa da música é que quando ela te atinge, não sentes dor alguma. Bob Marley
  • A música não mente. Se há algo que tem de ser mudado neste mundo, apenas poderá acontecer através da música. Jimi Hendrix
  • A vida, sem música, seria um erro. Friedrich Nietzsche
  • A música pode mudar o mundo porque pode mudar as pessoas. Bono Vox
  • Onde as palavras falham, a música fala. Hans Christian Andersen
  • A música é uma forma de arte que transcende a linguagem. Herbie Hancock
  

 

NOTA: Celebremos a data com música, com a ajuda do meu filho:

 


segunda-feira, setembro 30, 2024

Porque hoje é dia de recordar Chacrinha...

 

AQUELE ABRAÇO - Gilberto Gil



O Rio de Janeiro continua lindo
O Rio de Janeiro continua sendo
O Rio de Janeiro, fevereiro e março
Alô, alô, Realengo - aquele abraço!
Alô, torcida do Flamengo - aquele abraço!
Chacrinha continua balançando a pança
E buzinando a moça e comandando a massa
E continua dando as ordens no terreiro
Alô, alô, seu Chacrinha - velho guerreiro
Alô, alô, Terezinha, Rio de Janeiro
Alô, alô, seu Chacrinha - velho palhaço
Alô, alô, Terezinha - aquele abraço!
Alô, moça da favela - aquele abraço!
Todo mundo da Portela - aquele abraço!
Todo mês de fevereiro - aquele passo!
Alô, Banda de Ipanema - aquele abraço!
Meu caminho pelo mundo eu mesmo traço
A Bahia já me deu régua e compasso
Quem sabe de mim sou eu - aquele abraço!
Pra você que me esqueceu - aquele abraço!
Alô, Rio de Janeiro - aquele abraço!
Todo o povo brasileiro - aquele abraço!

Um terramoto atingiu a ilha de Sumatra há quinze anos


O sismo de Sumatra de 2009 foi um sismo com violentas réplicas, de magnitude 7,6 que afetou Sumatra às 17.16.10, hora local, em 30 de setembro de 2009 e teve uma magnitude de momento de 7,6. O epicentro localizou-se 45 km a oeste-noroeste de Padang, na ilha de Samatra, e 220 km a sudoeste de Pekanbaru, também em Sumatra. A estimativa do número de mortos varia de 770 a 1.100. Milhares de pessoas ficaram presas entre os escombros. Só em Sumatra Ocidental e Jambi foram confirmados 716 mortos.

 

Hoje é dia de recordar um Duque de Gândia...

A conversão do Duque de Gândía - José Moreno Carbonero (1884 - Museu do Prado)
  
  
   
   
Meditação do Duque de Gândia sobre a morte de Isabel de Portugal

Nunca mais
A tua face será pura limpa e viva
Nem o teu andar como onda fugitiva
Se poderá nos passos do tempo tecer.
E nunca mais darei ao tempo a minha vida.


Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
A luz da tarde mostra-me os destroços
Do teu ser. Em breve a podridão
Beberá os teus olhos e os teus ossos
Tomando a tua mão na sua mão.


Nunca mais amarei quem não possa viver
Sempre,
Porque eu amei como se fossem eternos
A glória, a luz e o brilho do teu ser,
Amei-te em verdade e transparência
E nem sequer me resta a tua ausência,
És um rosto de nojo e negação
E eu fecho os olhos para não te ver.


Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
 
  
 
in Mar Novo (1958) - Sophia de Mello Breyner Andresen

Morreu Kris Kristofferson...

 

Kris Kristofferson (Brownsville, 22 de junho de 1936Maui, 28 de setembro de 2024) foi um cantor, compositor e ator norte-americano. Teve como parceiros musicais vários artistas country famosos na capital norte-americana desse género musical: Johnny Cash, Shel Silverstein e Fred Foster, entre outros.

 

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Morte

Kristofferson morreu em 28 de setembro de 2024, aos 88 anos, em Maui.

 

in Wikipédia

 


Dirce Migliaccio nasceu há 91 anos...

(imagem daqui)

 

Dirce Migliaccio (São Paulo, 30 de setembro de 1933 - Rio de Janeiro, 22 de setembro de 2009) foi uma atriz brasileira.

Muito Conhecida por ter interpretado a primeira Emília do Sítio do Pica-pau Amarelo, em 1977, a Judiceia Cajazeira das "Irmãs Cajazeiras" de O Bem-Amado e a Conceição, a mulher do Óscar de A Gata Comeu.

Dirce Migliaccio nasceu em São Paulo , no bairro do Brás, de uma família de dezassete irmãos, dentre eles o ator Flávio Migliaccio. Dirce estreou nos palcos em 1958, com a peça “Eles não usam black tie”.

Dirce sofreu um AVC que debilitou a sua saúde, após isso passou a viver no Retiro dos Artistas em Jacarepaguá. Hospitalizada, faleceu, de problemas respiratórios e infeção urinária, em Jacarepaguá, na cidade do Rio de Janeiro, apenas 8 dias antes de seu 76º aniversário.
   

Johnny Mathis comemora hoje 89 anos

      
John Royce "Johnny" Mathis (Texas, 30 de setembro de 1935) é um cantor popular norte-americano de herança multirracial.
     
         

 


Marc Bolan, o precocemente desaparecido vocalista e guitarrista dos T. Rex, nasceu há 77 anos...


Marc Bolan
, nome artístico de Mark Feld (Londres, 30 de setembro de 1947 - Londres, 16 de setembro de 1977)  foi um músico, cantor e compositor inglês. Ele foi um dos pioneiros do movimento glam rock no início da década de 1970 com sua banda T. Rex.

No final da década de 60 alcançou a fama como fundador e líder da banda de folk psicodélico Tyrannosaurus Rex, com quem lançou quatro álbuns aclamados pela crítica e teve um hit menor, "Debora". Bolan começou como um cantor e compositor acústico antes de entrar na música elétrica antes da gravação do primeiro single de T. Rex, "Ride A White Swan", que foi o número dois na parada de singles do Reino Unido. A aparição de Bolan em março de 1971 no programa de música da BBC Top of the Pops, usando glíter no rosto para o topo das paradas britânicas "Hot Love", é citado como o início do movimento glam rock. O crítico de música Ken Barnes chamou Bolan de "o homem que começou tudo". O álbum Electric Warrior, com todas as músicas escritas por Bolan, foi descrito pelo AllMusic como "o álbum que essencialmente deu início à mania do glam rock no Reino Unido". O produtor Tony Visconti, que trabalhou com Bolan durante seu apogeu, afirmou: "O que eu vi em Marc Bolan não tinha nada a ver com cordas, ou padrões muito elevados de arte; o que eu vi nele foi talento bruto. Eu vi genialidade. Eu vi uma estrela do rock em potencial em Marc – desde o minuto, a hora em que o conheci." A partir de 1973, ele começou a misturar o rock com outras influências, incluindo funk, soul, gospel, disco e R&B.

Bolan morreu num acidente de carro, duas semanas antes de fazer 30 anos. Em 1977, uma pedra memorial, em forma do busto de Bolan, o Marc Bolan's Rock Shrine, foi criado no local onde ele morreu, o distrito de Barnes, em Londres. A sua influência musical como guitarrista e compositor foi profunda; ele inspirou muitos artistas posteriores nas décadas seguintes. Como membro do T. Rex, Bolan foi postumamente introduzido no Rock and Roll Hall of Fame em 2020.
     

 


O rei Henrique IV, irmão de Filipa de Lencastre, tornou-se monarca da Inglaterra há 625 anos

 

Henrique IV (Bolingbroke, 15 de abril de 1367 - Londres, 20 de março de 1413), também chamado de Henrique de Bolingbroke, foi o Rei da Inglaterra de 1399 até à sua morte. Henrique era filho de João de Gante, Duque de Lancaster, e neto do rei Eduardo III de Inglaterra. Nasceu no castelo de Bolingbroke no Lincolnshire e, de acordo com o costume da época, passou a ser conhecido como Henrique Bolingbroke.
Apesar de apoiar o primo Ricardo II de Inglaterra no início do reinado deste, depressa os dois entraram em conflito. Henrique acabou mesmo expulso do país e deserdado em 1398. No ano seguinte, o seu pai morre na Aquitânia e Ricardo II confisca todos os seus bens para a coroa. Mas o monarca não era popular nem considerado competente e Henrique valeu-se disso para iniciar uma revolta aberta em 30 de setembro de 1399. O golpe é bem sucedido e Henrique é coroado rei de Inglaterra a 13 de outubro, na Abadia de Westminster, iniciando a dinastia de Lancaster. Ricardo II foi deposto e assassinado, por precaução, no ano seguinte.
Em 1380, Henrique casou com Maria de Bohun, de quem teve vários filhos e filhas. Já rei, Henrique desposou a princesa Joana de Navarra, filha do rei Carlos II, com quem não teve descendência.
O reinado de Henrique foi marcado por várias insurreições populares, nomeadamente no País de Gales e em Inglaterra. O insucesso destas rebeliões deveu-se em parte à habilidade militar do seu herdeiro, o futuro Henrique V.
O fim da vida de Henrique IV foi marcado por problemas graves de saúde devidos a uma doença de pele, possivelmente psoríase ou um sintoma de sífilis. Henrique morreu em 1413 e encontra-se sepultado na catedral da Cantuária.
A sua vida encontra-se retratada em Henrique IV, uma peça em duas partes de William Shakespeare.
Henrique IV era irmão da Rainha de Portugal, D. Filipa de Lencastre, a primeira rainha da dinastia de Avis.
  

James Dean morreu há 69 anos...

      
James Byron Dean (Marion, Indiana, 8 de fevereiro de 1931 - Cholame, Califórnia, 30 de setembro de 1955) foi um ator norte americano. É considerado um ícone cultural, como a melhor personificação da rebeldia e angústias próprias da juventude da década de 50.
James Byron Dean era filho único e o seu nome foi uma homenagem da mãe ao poeta inglês Lord Byron. Filho de Wilton Dean, um protético, e de Mildred Dean, filha de agricultores metodistas, aos 8 anos ele já tocava violino e tinha aulas de sapateado. Em 1940 perdeu a mãe, vítima de cancro. Com a morte da mãe, foi morar com os tios Marcus e Ortence Winslow, em Fairmount. Considerado uma criança introspetiva, Jimmy, como era chamado, cresceu na fazenda de 300 acres dos tios, ali aprendeu a dirigir um trator e até a ordenhar vacas. Aos 14 anos, já participava no teatro escolar e aos 17 anos ganhou a sua primeira moto, uma Triumph, presente do seu tio Marcus.
Em 1949, Dean foi para Los Angeles, com a intenção de estudar arte dramática e morar com o pai e a madrasta. Ele deu-lhe um Chevrolet em segunda mão. Abandonou a faculdade e foi para Nova York fazer o lendário Actor's Studio de Lee Strasberg. Para se manter em Nova York, trabalhou como empregado de bar e cobrador de autocarro. Nesta mesma época conheceu Jane Deacy, que se tornou a sua agente.
Em 1951 fez a sua estreia no cinema, num pequeno papel não creditado do filme Fixed Bayonets!. Em 1952, começou a fazer pequenas papéis na TV. Em 1953, encenou na Broadway a peça de Richard Wash "See the Jaguar". A peça foi um fracasso, mas James Dean chamou a atenção da critica. Encenou a Peça "O Imoralista", baseada na obra de André Gide, interpretando um homossexual. Com a peça ganhou o Tony Award de melhor ator do ano.
Em 1954, para fazer o filme de Elia Kazan, "A Leste do Paraíso", baseado na obra de John Steinbeck, em que interpretava um jovem solidário e amargurado, teve que assinar um contrato com uma cláusula em que se comprometia a não dirigir carros de corrida durante as filmagens.
Enquanto James Dean era uma promessa, Marlon Brando já era um astro. As comparações eram inevitáveis. James Dean conheceu Brando no set de filmagem de "Desirée", ficando decepcionado com o seu ídolo, graças a um comentário feito por Brando sobre as roupas do jovem ator. Ele usava calças de jeans e camisa.
Em 1954, conheceu a jovem estrela de O Cálice Sagrado, Pier Angeli, para muitos o grande amor da sua vida, mas a mãe de Pier foi contra o relacionamento, pelo facto de ele não ser católico. Jimmy já era conhecido por seu temperamento difícil, pelo que o rompimento do namoro abalou o ator. Ao saber que a ex-namorada estava de casamento marcado com o cantor Vic Damone, apareceu na porta da Igreja Católica de São Timóteo e conseguiu chamar a atenção dos noivos, "arrancando" com a moto em alta velocidade. Só encontraria Pier quase um ano mais tarde, nas filmagens de O Gigante.
Durante as gravações de O gigante, Dean circulava com uma loura exuberante, Ursula Andress, que se tornaria a primeira Bond Girl. Ela disse que ele era "como um animal selvagem".
Fora dos sets de filmagem, era conhecido por uma agitada vida social, fumava e bebia, e possuía um enorme fascínio por carros velozes e pela velocidade em si - paixão essa que lhe custou a vida.
   
Memorial a James Dean na Califórnia, no cruzamento das rodovias 46 e 41
 
   
Morte
Quando se dirigia para uma corrida, em 30 de setembro de 1955, envolveu-se num acidente fatal, partindo imediatamente a coluna vertebral e sofrendo de hemorragias internas. Quando foi colocado na ambulância, o passageiro que estava a seu lado, o mecânico Rolf Wütherich, ouviu "um grito suave emitido por Jimmy - a lamúria de um menino chamando a sua mãe ou de um homem encarando Deus."
No dia em que morreu, James Dean ainda esgotava os cinemas com o seu primeiro filme. A consagração final chegou poucos dias após a sua morte, quando Fúria de viver chegou aos cinemas. Recebeu duas indicações ao Óscar, postumamente. Em 1956, por A leste do paraíso (a primeira indicação póstuma na história dos prémios), e em 1957, por O Gigante, ambas por melhor ator. Ganhou dois Globos de Ouro, em 1956, como melhor ator e, no ano seguinte, num prémio especial que o consagrou como ator favorito do público.
   

Xororó celebra hoje 67 anos

Chitãozinho (esquerda) e Xororó (direita) em 2007
   
Chitãozinho & Xororó é uma dupla brasileira de música sertaneja formada pelos irmãos José Lima Sobrinho (Astorga, 5 de maio de 1954) e Durval de Lima (Astorga, 30 de setembro de 1957). Chitãozinho & Xororó são recordistas em vendas de discos no Brasil: venderam mais de 40 milhões de álbuns e ganharam cinco prémios Grammy Latino. São tidos como a dupla que abriu as portas das rádios FM para a música sertaneja, no início da década de 80.
 

 


São Francisco de Bórgia, quarto Duque de Gândia, morreu há 452 anos

São Francisco de Borja por Alonso Cano, Museu de Belas Artes de Sevilha
   
Francisco de Borja e Aragão, São Francisco de Borja (Gandia, Valência, Espanha, 28 de outubro de 1510Roma, 30 de setembro de 1572) foi Duque de Gândia, bisneto do Papa Alexandre VI e bisneto do rei Fernando II de Aragão, que se fez jesuíta logo após enviuvar. Francisco de Borja foi canonizado em 1671. Exerceu o cargo de Vice-rei da Catalunha.

  
   
Desde pequeno era muito piedoso e desejou tornar-se monge, a sua família porém enviou-o para a corte do imperador Carlos V. Ali se destacaria acompanhando o imperador nas suas campanhas e casando-se com uma nobre portuguesa: Eleonor de Castro Melo e Menezes, com a qual teve oito filhos: Carlos, Isabel, João, Álvaro, Fernando, Afonso, Joana e Dorotéia.
Nobre e considerado "grande de Espanha", em 1539 escoltou o corpo da imperatriz Isabel de Portugal ao seu túmulo em Granada. Diz-se que, quando viu o efeito da morte sobre o corpo daquela que tinha sido uma bela imperatriz, decidiu "nunca mais servir a um senhor que me possa morrer". Ainda jovem foi nomeado vice-rei da Catalunha, província que administrou com grande eficiência. Quando o seu pai morreu, recebeu por herança o título de Duque de Gandía, retirou-se para a sua terra natal e aí levaria, com a sua família, uma vida entregue puramente à religião.
Em 1546 a sua esposa Eleanor morreu e Francisco decidiu entrar na recentemente fundada Companhia de Jesus. Ajustou as contas com os seus assuntos mundanos, renunciou aos seus títulos em favor do seu primogénito, Carlos e, imediatamente, foi-lhe oferecido o título de cardeal. Recusou, preferindo a vida de um pregador itinerante. Os seus amigos conseguiram convencê-lo a aceitar o título para aquilo que a natureza e as circunstâncias o haviam predestinado: em 1554, converteu-se no Comissário Geral dos Jesuítas na Espanha, e em 1565, em Superior Geral da Ordem
     

Em 1565, a Congregação Geral II de Jesuítas se curvou evidentemente na eleição pelo enorme prestígio do outrora Duque de Gandia. O eleito revisou as regras da Ordem e, por influência das práticas de certos jesuítas espanhóis, aumentou o tempo dedicado à oração. Preocupou-se que cada Província tivesse o seu noviciado: pessoalmente fundou o Noviciado de Sant'Andrea al Quirinale, no qual se formaram S. Estanislau Kostka, o pregador polaco Piotr Skarga e o futuro Padre Geral Cláudio Aquaviva.

Uma das tarefas mais delicadas deste governo foi negociar com São Pio V, o qual desejava reintroduzir a função litúrgica cantada na Companhia. De facto, esta medida começou em maio de 1569, mas somente nas casas professas e sem interferir em outras tarefas. É por isso que todos os jesuítas deveriam exercer três votos solenes até que o Papa Gregório XIII restaurou a prática original tal como estava nas Constituições escritas por Santo Inácio.

Os Colégios prosperaram: de 50 em 1556 passaram a 163 em 1574. Borja promulgou a primeira Ratio Studiorum em 1569. Para seu governo apoiou visitantes. Iniciou-se a remodelação da Igreja de Jesus, em Roma. O Geral seguiu de muito perto a evolução da Contrarreforma na Alemanha. Muitas fundações jesuítas serviram para reforçar a causa católica.

Deu grande impulso às missões. Uma expedição missionária enviada por ele ao Brasil foi exterminada pelos protestantes em alto-mar (Inácio de Azevedo e seus companheiros mártires, em 5 de junho de 1570).

Borja recebeu missões especiais de Sua Santidade, assim como com Laínez. De viagem a Portugal e Espanha - apesar de acusações - foi muito recetivo. Tomou conta de negócios da Companhia e delicados cargos diplomáticos nas cortes. A volta à Roma foi difícil; chegou à Cidade Eterna em situação má, mas feliz por ter obedecido até ao fim. Morreu em 1572.

Durante a sua chefia o número de jesuítas se expandiu de 1.000 para 4.000.

Em 1671, foi canonizado.
    

Quino, o criador da Mafalda, morreu há quatro anos...

   
Joaquín Salvador Lavado Tejón (Mendoza, 17 de julho de 1932 - Mendoza, 30 de setembro de 2020), mais conhecido como Quino, foi um pensador, historiador, gráfico e cartunista argentino conhecido pela criação de suas histórias em quadradinhos.

A obra mais famosa de Quino é a tira cómica Mafalda, publicada entre os anos 1964 e 1973. Editada em tiras nos jornais, Mafalda questionava todos os problemas políticos, de género e até científicos que afligiam sua alma infantil e, ao mesmo tempo, refletia o conflito que as pessoas da época enfrentavam, sobretudo com a progressiva mudança dos costumes e a já incipiente introdução da tecnologia no quotidiano.
   
  

A Flauta Mágica foi estreada há 233 anos

Julia Novikova em apresentação da ópera no Festival de Salzburgo

 

Die Zauberflöte KV 620 (em português "A Flauta Mágica") é uma ópera, em dois atos, de Wolfgang Amadeus Mozart, com libreto alemão de Emanuel Schikaneder. Estreou no Theater auf der Wieden em Viena, no dia 30 de setembro de 1791.
Schikaneder era companheiro de loja maçónica de Mozart. À época, por influência da Revolução Francesa, a maçonaria adquiria simpatizantes, ao mesmo tempo que era perseguida.
A ópera mostra a filosofia do Iluminismo. Algumas de suas árias tornaram-se muito conhecidas, como o dueto de Papageno e Papagena, e as duas árias da Rainha da Noite. Os conceitos de liberdade, igualdade e fraternidade da Revolução Francesa transparecem em vários momentos na ópera, por exemplo quando o valor de Tamino, protagonista da história, é questionado por ser um príncipe, e que por tal motivo talvez não conseguisse suportar as duras provas exigidas para entrar no templo. Em sua defesa, Sarastro responde: "mais que um príncipe, é uma pessoa".
   
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A ópera estreou em Viena no dia 30 de setembro de 1791 no teatro Freihaus-Theater auf der Wieden. Mozart foi o condutor da orquestra e Schikaneder, responsável pelo texto da ópera, também atuou no papel de Papageno. Tamino ficou a cargo do compositor Benedikt Schak, e a cunhada de Mozart, Josepha Hofer, assumiu o papel da Rainha da Noite.
Inicialmente a peça pareceu não ter agradado o público vienense, mas não demorou muito para que a situação se invertesse, e a ópera passasse a ser aclamada por pessoas que não se cansavam de lotar o teatro onde ela estava sendo apresentada todas as noites, como comenta Mozart numa de suas cartas à esposa:
Ao voltar da Ópera, com a maior satisfação e sentimento de alegria, encontrei sua carta. Ainda que sábado, por ser dia de Correio, seja um mau dia, a Ópera foi apresentada toda com teatro lotado, e os aplausos e repetições de costume. Amanhã será apresentada novamente (…)
O sucesso da Flauta Mágica ajudou a melhorar o ânimo do compositor e resultou numa ligeira melhoria da sua saúde, debilitada desde que ficara doente, semanas antes da estreia da peça, em Praga. Numa de suas cartas endereçadas à esposa, Constanze, Mozart demonstra sua satisfação quanto ao sucesso da ópera:
Estou voltando da Ópera; o teatro estava lotado, como sempre – o dueto ‘Marido e esposa, etc.’ E a música dos sininhos, no primeiro ato, como de costume, foram repetidos – também o Terceto dos meninos, no 2º ato. – Mas o que mais me alegra é o aplauso constante! – Vê-se perfeitamente que essa ópera cresce sempre mais, e intensamente.
Dias depois, o compositor Antonio Salieri e a cantora Catarina Cavalieri foram recebidos por Mozart, que os levou para apreciar a sua mais nova obra, que os deixou bastante impressionados, como explica na carta escrita à esposa no dia 14 de outubro de 1791:
Tu não podes imaginar o quanto os dois [Salieri e Cavalieri] foram amáveis, o quanto lhes agradou, não apenas a minha música, mas também o libreto e todo o conjunto. – Disseram ambos: ‘É uma Ópera digna de ser apresentada nas mais importantes festividades, diante dos maiores monarcas. E eles, certamente vê-la-iam outras vezes, pois jamais viram espetáculo mais belo, nem mais agradável.’ – Ele ouviu e observou com a maior atenção desde a abertura até o último coro, não houve um trecho que não tivesse arrancado deles um ‘bravo’ ou ‘bello’. E eles não se cansavam de dirigir-me intermináveis agradecimentos por esse favor.
De facto o desejo de Salieri e Cavalieri concretizou-se, pois cerca de um ano após a sua estreia, a ópera celebrou a sua centésima apresentação, em novembro de 1792, mas Mozart não teve o prazer de presenciar esse marco, pois  morreu no dia 5 de dezembro de 1791. Até hoje a ópera é uma das mais apreciadas pelo público alemão, como comenta o compositor Richard Wagner:
Os alemães jamais se cansaram de venerar o surgimento desta obra. Até então a ópera alemã praticamente jamais existira; ela foi criada com esta obra. A quinta essência dos mais nobres botões da arte fundiram-se aqui em uma única flor. Que mágica dívida sopra nesta obra, da mais popular canção ao hino mais sublime! Que versatilidade, que diversidade!