O Matterhorn ou Cervino (em francês Cervin e em italiano Cervino) é talvez a montanha mais conhecida dos Alpes, a par do Monte Branco. Localizado na fronteira da Suíça com a Itália, com 4.478 metros de altitude, a sua graciosa silhueta domina a cidade suíça de Zermatt e a cidade italiana de Breuil-Cervinia, no Valtournenche.
domingo, julho 14, 2024
O Matterhorn foi escalado pela primeira vez há 159 anos
O Matterhorn ou Cervino (em francês Cervin e em italiano Cervino) é talvez a montanha mais conhecida dos Alpes, a par do Monte Branco. Localizado na fronteira da Suíça com a Itália, com 4.478 metros de altitude, a sua graciosa silhueta domina a cidade suíça de Zermatt e a cidade italiana de Breuil-Cervinia, no Valtournenche.
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Woody Guthrie nasceu há cento e doze anos...
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António Quadros nasceu há cento e um anos...
(imagem daqui)
António Gabriel de Castro e Quadros Ferro, conhecido como António Quadros (Lisboa, 14 de julho de 1923 - Lisboa, 21 de março de 1993), foi um filósofo, historiador, escritor, fundador e diretor do IADE, professor universitário e tradutor português.
Vida
António Quadros licenciou-se em Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Pensador, crítico e professor, também poeta e ficcionista, foi um dos fundadores da extinta Sociedade Portuguesa de Escritores. Fundou a atual Associação Portuguesa de Escritores e o IADE - Instituto de Arte, Decoração e Design. Foi diretor das Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian, dirigiu a coleção Biblioteca Breve, (ICALP) e foi um dos fundadores e diretores das revistas de cultura Acto, 57 (1957-1962), e da Espiral. Pertenceu ao Grupo da Filosofia Portuguesa com Álvaro Ribeiro, José Marinho, Orlando Vitorino, Afonso Botelho, Francisco da Cunha Leão, Pinharanda Gomes, António Telmo, Dalila Pereira da Costa, António Braz Teixeira, e outros pensadores que se inspiraram em Leonardo Coimbra, Sampaio Bruno, Delfim Santos, Teixeira de Pascoaes, entre outros filósofos e autores. Fundando, com alguns dos primeiros, em julho de 1992, o Instituto de Filosofia Luso-Brasileira.
António Quadros foi ainda membro-correspondente da Academia das Ciências de Lisboa e da Academia Brasileira de Filosofia, membro da INSEA (International Society for Education through Art), órgão consultivo da UNESCO, de que foi delegado em Portugal até 1981, membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social, etc.
Recebeu diversos prémios pela sua atividade literária e colaborou em diversos jornais, como o Diário de Notícias, Diário Popular, Jornal de Letras, bem como nas revistas Ler, Rumo, Persona, Colóquio, Contravento, Litoral, Atlântico, Ensaio, Leonardo.
Traduziu Albert Camus, André Maurois, Jean Cocteau e Georges Duhamel.
Em sua homenagem foi dado o seu nome a diversas Ruas António Quadros, como em São Domingos de Benfica, em Cascais.
António Quadros era filho de António Ferro e de Fernanda de Castro, ambos escritores, pai de António Roquette Ferro, Diretor-Geral do IADE; de Mafalda Ferro, fundadora e presidente da Fundação António Quadros; e de Rita Ferro, escritora.
in Wikipédia
Vem noite
Vem, noite,
Vem docemente afagar a minha alma…
Que todo este horror desapareça!
Lágrimas, soluços, tristes e longos beijos,
A tua máscara fria,
Os teus olhos fixos de quem viu a morte.
Vem noite.
A minha filha morreu e eu quero dormir,
Quero sonhar com esses dias em que ignorava a morte.
Não chores, meu amor!
Espera pela noite!
Iremos os dois de mão dada pela estrada fora.
Lá ao fim, a nossa filha sorri…
Vem, noite,
Vem docemente afagar a nossa alma…
in Além da Noite (1949) - António Quadros
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Taboo, músico e rapper dos Black Eyed Peas, faz hoje 49 anos
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Léo Ferré morreu há trinta e um anos...
A sonda New Horizons chegou a Plutão há nove anos...!
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O ataque terrorista de Nice foi há oito anos...
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sábado, julho 13, 2024
Claudinho, da dupla Claudinho & Buchecha, morreu há 22 anos...
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Júlio César nasceu há 2124 anos
Nascido numa família patrícia de pequena influência, César foi galgando o seu lugar na vida pública romana. Em 60 a.C., ele e os políticos Crasso e Pompeu formaram uma aliança (o Primeiro Triunvirato) que acabou dominando a política romana durante anos. As suas tentativas de manter-se no poder através de táticas populistas enfrentavam resistência das classes aristocráticas conservadoras do senado romano, liderados por homens como Catão e Cícero. César conquistou boa reputação militar e dinheiro durante as Guerras Gálicas (58–50 a.C.), expandindo os domínios romanos para o norte até o Canal da Mancha, anexando a Gália (atual França), e no leste até ao Reno (dentro da atual Alemanha). Ele também se tornou o primeiro general romano a lançar uma incursão militar na Britânia.
Suas conquistas lhe deram enorme poderio militar e respeito, que acabou ameaçando a posição do seu companheiro político, e agora rival, Pompeu Magno. Este último havia mudado de lado, após a morte de Crasso em 53 a.C., e agora apoiava a ala conservadora do senado. Com a guerra na Gália encerrada, os senadores em Roma exigiram que César dispensasse seu exército e retornasse à capital. Recusou-se a obedecer e em 49 a.C. cruzou o rio Rubicão com as suas legiões, entrando armado na Itália (em violação da lei romana, que impedia um general de marchar em Roma). Isso precipitou uma violenta guerra civil, que terminou com uma vitória de César, com ele a assumir o poder total na República.
Em 49 a.C., César assumiu o comando em Roma como um ditador absoluto. Ele iniciou então uma série de reformas sociais e políticas, incluindo a criação do calendário juliano. Continuou a centralizar o poder e a burocracia da República pelos anos seguintes, dando a si mesmo grande autoridade. Porém a ferida da guerra civil ainda estava aberta e a oposição política em Roma começou a conspirar para derrubá-lo do poder. As conspirações culminaram, nos idos de março, em 44 a.C., com o assassinato de César por um grupo de senadores aristocratas, liderados por Marco Júnio Bruto. A sua morte precipitaria uma nova guerra civil pelos espólios do poder e assim o governo constitucional republicano nunca foi totalmente restaurado. O seu sobrinho-neto, Caio Otaviano, foi constituído seu herdeiro em testamento. Em 27 a.C., o jovem passaria para a história como Augusto, o primeiro imperador romano, adotando o título de César e reivindicando para si o seu legado político.
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Hoje é dia de ouvir Fado...
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Só trouxe coisas boas, o asteroide que acabou com os dinossáurios...
Gosta de uvas? Agradeça ao asteroide que matou os dinossauros
Os fósseis de sementes de uva mais antigos, descobertos na Índia, têm cerca de 66 milhões de anos, coincidindo com o impacto do asteroide que ditou o fim dos dinossauros, frisa o Interesting Engineering.
Herrera há muito que suspeitava da existência de uvas na América do Sul há milhões de anos.
A sua persistência deu frutos quando a sua equipa encontrou sementes de uva em rochas com 60 milhões de anos. “Estas são as uvas mais antigas alguma vez encontradas nesta parte do mundo e são alguns milhões de anos mais novas do que as mais antigas encontradas no outro lado do planeta”, observou Herrera.
Os investigadores propõem que a extinção dos dinossauros pode ter catalisado alterações significativas nos ecossistemas florestais antigos.
“Sabe-se que os animais de grande porte, como os dinossauros, alteram os ecossistemas que os rodeiam. Pensamos que, se havia grandes dinossauros a vaguear pela floresta, era provável que estivessem a derrubar árvores, mantendo as florestas mais abertas do que são hoje”, explica Mónica Carvalho, curadora assistente do Museu de Paleontologia da Universidade de Michigan e co-autora do estudo.
Com o desaparecimento destes grandes herbívoros, as florestas tropicais da América do Sul tornaram-se mais densas. A ausência de dinossauros permitiu a existência de um sub-bosque mais espesso e de uma extensa camada de copa, criando condições ideais para várias espécies de plantas, incluindo trepadeiras como as uvas.
As aves e os mamíferos antigos também desempenharam um papel importante na disseminação das sementes de uva por todo o lado.
Estes fósseis recém-descobertos atuam como pequenas cápsulas do tempo, oferecendo informações sobre a história das uvas e dos eventos de extinção.
“O registo fóssil diz-nos que as uvas são uma ordem muito resistente. É um grupo que sofreu muitas extinções na região da América Central e do Sul, mas também conseguiu adaptar-se e sobreviver noutras partes do mundo”, concluiu Herrera.
in ZAP
Saudades de Bana...
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Patrick Stewart celebra hoje 84 anos
Harrison Ford nasceu há oitenta e dois anos
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O príncipe herdeiro de D. João II morreu há 533 anos...
Afonso morreu de uma queda de cavalo durante um passeio, em Alfange, Santarém, à beira do Tejo. Segundo Bernardo Rodrigues, em os Anais de Arzila, o seu aio era João de Meneses, conde de Cantanhede, e esse acontecimento terá ocasionado nesta personagem um grande traumatismo:
À terça feira Dom João de Meneses não avia de cometer cousa alguma polo que lhe aconteceo na morte do príncipe Dom Afonso, como é notorio e sabido a todos os deste reino. Dizem que estando no Algarve, em um lugar seu que se chama Aljazur, em uma terça feira, lhe dérão cartas d'el-rei Dom João o segundo e do príncipe Dom Afonso seu filho, que fose à corte, e se fez prestes e partio a outra terça feira, e tardando oito dias no caminho chegou a Santarem, donde el-rei e o príncipe estavão, outra terça feira, e dahi a oito dias, outra terça feira, correndo a carreira em Alfange, levando o príncipe pela mão, caio do cavalo, da qual queda logo morreo. Deste tão desestrado caso lhe ficou tão grand odio e agouro que nunca a terça feira cometeo cousa alguma, posto que depois foi capitão d'Arzila e d'Azamor e se lhe oferecêrão casos suficientes; e dizia Dom João que em tal dia se pudesse escusar abrir as portas o faria.
Depois da morte de D. Afonso, D. João II nomeou como sucessor o Duque de Beja, seu primo e cunhado, que viria a governar como D. Manuel I e que casou depois com Isabel, a viúva do infante Afonso.
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Hoje é dia de ouvir Miguel Araújo...
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Marat foi assassinado há 231 anos...
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Hoje é dia de cantar o Espíritu de Ermua...
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Poesia alusiva a um triste evento desta data...
As primeiras lágrimas de El-Rei
A M. Pinheiro Chagas
I
O príncipe morrera, e logo os cortesãos,
Em prantos derredor do mortuário leito,
Erguem a voz em grita aos céus levando as mãos.
II
El-Rei, João Segundo, a fronte sobre o peito,
Contempla dos brandões à luz ensanguentada
O filho, e a dor lhe avinca o grave e duro aspeito.
III
E eis que, a um gesto do rei, a turba consternada
A pouco e pouco sai, reina o silêncio, apenas
Cortado pelo uivar longínquo da nortada.
IV
Sobre o filho curvado, immerso em cruas penas,
Aquelle rei sinistro, enérgico e tigrino,
Tinha na frouxa voz modulações serenas.
V
E o filho inerte e mudo! Então num desatino
Deixou-se El-Rei cair, ao acaso, num escabelo
E quedou-se a pensar no seu atroz destino.
VI
Um enorme, um confuso e brônzeo pesadelo
Caíu-lhe sobre o enfermo espírito enlutado,
E o suor inundou-lhe as barbas e o cabelo.
VII
Talvez que o triste visse, em sonho alucinado.
Do Duque de Viseu o espectro vingativo
Apontando-lhe, a rir, o Infante inanimado.
VIII
E escutasse a feroz imprecação que altivo
No cadafalso, outrora, o Duque de Bragança
Às faces lhe cuspiu com gesto convulsivo.
IX
Súbito ergue-se o Rei, e para o leito avança,
E uma lágrima então, embalde reprimida.
Das barbas lhe caiu no rosto da criança.
X
A vez primeira foi que El-Rei chorou em vida.
Gonçalves Crespo
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O arquiteto Raul Lino morreu há cinquenta anos...
Foi uma personalidade única no que se refere ao panorama das artes em Portugal, muito devido ao facto de ter conseguido articular a tradição portuguesa com as inovadores correntes europeias do início do século XX. Com 70 anos de atividade profissional, Lino foi o autor de mais de 700 obras. Também é importante referir que apesar do seu leque de projetos, ele também foi um homem com uma vasta obra teórica ou escrita, o que se tornou muito determinante, para os seus seguidores, aos longo de décadas em Portugal.
Raul Lino fez os seus estudos na Grã-Bretanha e Irlanda, para onde se deslocou com 10 anos de idade, e depois de 1893 na Alemanha, onde trabalhou no atelier de Albrecht Haupt, com quem manteve uma amizade duradoura.
O encontro e a amizade que manteve com o arquiteto alemão foi um dos pontos marcantes da sua formação estética, arquitetónica e da conceção do cultural. Haupt era apaixonado pela arquitetura do renascimento e levou a cabo várias viagens de estudo na Itália, Espanha e Portugal, procurando o contacto direto com as obras, por mais recônditas que estivessem, desenhando-as e documentando-se abundantemente. Uma conceção da cultura como elemento vivo, que se pode experimentar no terreno e participar dela.
Raul Lino regressou a Portugal em 1897, onde continuou os seus estudos. Desempenhou cargos no Ministério das Obras Públicas e foi Superintendente dos Palácios Nacionais. Foi membro fundador da Academia Nacional de Belas Artes, sendo seu presidente no momento da sua morte. No setor da imprensa, foi colaborador artístico em diversas publicações periódicas, nomeadamente nas revistas: Atlantida (1915-1920), Homens Livres (1923), Ilustração (1926-) e na Revista Municipal de Lisboa (1939-1973).
Ao longo dos seus 70 anos de artista e arquiteto, defendeu a tradição na conceção das formas, afirmando que a arte e a arquitetura são elas também um produto do homem e para os homens, com história, genealogia, características e funcionalidades próprias do espaço e do tempo em que se inserem e da comunidade para que são produzidas. É, assim, um defensor da tradição versus modernismo ou um modernista da tradição.
Vida pessoal
Nasceu e foi batizado na Paróquia da Lapa, em Lisboa, filho de José Lino da Silva, negociante, e de D. Maria Margarida de La Salette Lino, ambos naturais de Lisboa.
Casou em Lisboa, na igreja de São Sebastião da Pedreira, a 29 de abril de 1907, com Alda Decken dos Santos, então ainda menor, de 19 anos, natural de Lisboa, filha de Joaquim Antunes dos Santos, natural de São Domingos de Rana (Cascais), e de D. Cristina Luísa Bernardina Gertrudes Hermínia Decken - de nome original, Christine Decken, por casamento dos Santos -, natural de Wesel, Alemanha. Viveu numa casa na Avenida António Augusto de Aguiar, 18, em Lisboa, propriedade da sogra. Do casamento, resultaram duas filhas: Isolda Lino e Maria Cristina Lino.
Carreira
No fundo podemos considerar Lino como um arquiteto de um paradigma consistente e inovador. Criando espaços voltados e organizados para pátios interiores, onde existe a criação de sombras e espaços de transição, em que valoriza os alpendres, uma pouco numa perspetiva anti-urbana. Designada romanticamente por Raul Lino como espírito do lugar, muito ao jeito de Frank Lloyd Wright (1876-1959), a sua arquitetura valorizava a articulação com a paisagem, segundo uma composição orgânica, sábia e intuitiva, com gosto pelo uso de materiais tradicionais, que apesar de terem um carácter decorativo são essencialmente funcionais, de acordo com os modos tradicionais do Arts and Crafts. Vai elaborar projetos a partir da planta, com uma interpretação das necessidades dos seus utilizadores com uma cuidado de quem entende a casa como um espaço de vivencia tanto individual como coletivo. Com uma aspiração de projetar uma obra de arte total, na qual vai envolver o seu mobiliário e o desenho do jardim.
Ao longo da sua vida, projetou mais de 700 obras, tais como a Casa dos Patudos, em Alpiarça, para José Relvas (1904), a Casa do Cipreste, em Sintra (1912), o Cinema Tivoli, em Lisboa, (1925), o Pavilhão do Brasil na Exposição do Mundo Português de 1940.
Foi ainda autor de numerosos textos teóricos sobre o problemática da arquitectura doméstica popular, como A casa portuguesa (1929), Casas portuguesas (1933) e L'évolution de l'architecture domestique au Portugal (1937).
Posteriormente, alguns textos foram reunidos num livro publicado pelo jornal O Independente, em 2004, de nome "Não é artista quem quer".
Destacam-se entre os seus projetos arquitetónicos, os seguintes:
- Moradia na Rua Castilho, n.º 64 a 66 - Lisboa Prémio Valmor, 1930.
- Casa dos Patudos, Alpiarça
- Teatro Tivoli, Lisboa
- Cine-Teatro Curvo Semedo, Montemor-o-Novo (maior sala de espetáculos a sul do Tejo)
- Museu e Jardim-Escola João de Deus, Lisboa
- Loja Gardénia, Lisboa
- Torre de S. Patrício, Monte Estoril
- Casa Monsalvat, Monte Estoril
- Casa Silva Gomes, Monte Estoril
- Cinema Avis, Lisboa
- Pavilhão do Brasil na Exposição do Mundo Português, Lisboa
- O edifício dos Paços do Concelho, Setúbal
- Casa da Quinta da Comenda, Setúbal
- Casa de Santa Maria, Cascais (1918)
- Casa do Cipreste, Sintra (1907 - 1913)
- Casa dos Penedos, Sintra
- Casa Branca, Azenhas do Mar
- Casa Branca, Oeiras
- Sanatório de Sousa Martins, Guarda
- Casa do Soar de Cima ou Casa de Almeida-Moreira, Viseu (1925)
- Casa de São Bento, do Regueiro ou de Júlio de Lemos, Lousã
- Quinta das Romeiras, Jardim da Serra, Câmara de Lobos (1933)
- Pérgola Raul Lino, Penacova (1918)
- Casa Roque Gameiro, Amadora (Projeto de Ampliação - 1900)
- Casa da Cerca dos Marqueses, Gouveia - Projeto de Ampliação (1909)
- Capela da Cerca dos Marqueses, Gouveia (1909)
- Solar dos Caldeira Cabral, Paços da Serra (Gouveia) - Projeto de Ampliação
Teatro Tivoli
Casa da Quinta da Comenda, construída em 1903
Casa dos Patudos, construída em 1905
Postado por Fernando Martins às 00:50 0 bocas
Marcadores: arquitecto, Raul Lino