Mostrar mensagens com a etiqueta asteroide. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta asteroide. Mostrar todas as mensagens

sábado, julho 13, 2024

Só trouxe coisas boas, o asteroide que acabou com os dinossáurios...

Gosta de uvas? Agradeça ao asteroide que matou os dinossauros

 

 

Mónica Carvalho, co-autora do estudo, a segurar um fóssil de sementes de uva

 

A extinção dos dinossauros terá tornado as florestas mais densas, o que ajudou à disseminação de novas espécies de plantas, como as trepadeiras.

Paleontólogos do Museu Field de História Natural de Chicago descobriram fósseis antigos de sementes de uva nos Andes colombianos, o que permite compreender a disseminação das uvas após a extinção dos dinossauros. Os fósseis, com idades compreendidas entre 60 e 19 milhões de anos, representam nove novas espécies de uvas antigas da Colômbia, Panamá e Peru.

“Esta descoberta é importante, mostra que após a extinção dos dinossauros, as uvas começaram realmente a espalhar-se pelo mundo”, diz Fabiany Herrera, curador assistente de paleobotânica no museu e autor principal do estudo publicado na Nature Plants.

Herrera e a sua equipa têm procurado provas da existência de frutos antigos através de pequenos fósseis de sementes, uma vez que os frutos moles raramente se conservam como fósseis. As uvas, no entanto, têm um registo fóssil robusto que remonta a há 50 milhões de anos.

Os fósseis de sementes de uva mais antigos, descobertos na Índia, têm cerca de 66 milhões de anos, coincidindo com o impacto do asteroide que ditou o fim dos dinossauros, frisa o Interesting Engineering.

Herrera há muito que suspeitava da existência de uvas na América do Sul há milhões de anos.

A sua persistência deu frutos quando a sua equipa encontrou sementes de uva em rochas com 60 milhões de anos. “Estas são as uvas mais antigas alguma vez encontradas nesta parte do mundo e são alguns milhões de anos mais novas do que as mais antigas encontradas no outro lado do planeta”, observou Herrera.

Os investigadores propõem que a extinção dos dinossauros pode ter catalisado alterações significativas nos ecossistemas florestais antigos.

“Sabe-se que os animais de grande porte, como os dinossauros, alteram os ecossistemas que os rodeiam. Pensamos que, se havia grandes dinossauros a vaguear pela floresta, era provável que estivessem a derrubar árvores, mantendo as florestas mais abertas do que são hoje”, explica Mónica Carvalho, curadora assistente do Museu de Paleontologia da Universidade de Michigan e co-autora do estudo.

Com o desaparecimento destes grandes herbívoros, as florestas tropicais da América do Sul tornaram-se mais densas. A ausência de dinossauros permitiu a existência de um sub-bosque mais espesso e de uma extensa camada de copa, criando condições ideais para várias espécies de plantas, incluindo trepadeiras como as uvas.

As aves e os mamíferos antigos também desempenharam um papel importante na disseminação das sementes de uva por todo o lado.

Estes fósseis recém-descobertos atuam como pequenas cápsulas do tempo, oferecendo informações sobre a história das uvas e dos eventos de extinção.

“O registo fóssil diz-nos que as uvas são uma ordem muito resistente. É um grupo que sofreu muitas extinções na região da América Central e do Sul, mas também conseguiu adaptar-se e sobreviver noutras partes do mundo”, concluiu Herrera.

 

in ZAP

sábado, fevereiro 17, 2024

A NEAR Shoemaker foi lançada há vinte e oito anos

  
A sonda Near Earth Asteroid Rendezvouz - Shoemaker (NEAR Shoemaker), batizada após a largada em honra a Eugene M. Shoemaker, é uma nave espacial não tripulada, concebida para entrar na órbita do asteroide 433 Eros e estudá-lo durante um ano.

 


Objetivos

Os objetivos científicos primários da NEAR eram: recolher dados das propriedades, composição, mineralogia, morfologia, distribuição interna da massa, e campo magnético do Eros. Os objetivos secundários incluíam interações com o vento solar, possível atividade sugerida pela existência de poeira ou gás, e o estado da sua rotação. Estes dados serão utilizados para ajudar à compreensão das características dos asteroides em geral, a sua relação com meteoritos e cometas, e as condições nos primórdios do sistema solar. 

 

Equipamento

A nave estava equipada com um espectrómetro de raios-X/raios-gamma, um espectrógrafo de infravermelhos, uma câmara multi-espectro equipada com um detector de imagem CCD, um laser localizador, e um magnetómetro. Uma experiência científica com rádio foi também realizada utilizando o sistema de rastreio da NEAR para estimar o campo gravitacional do asteroide. A massa total dos instrumentos era de 56 kg e consumiam 81 W de potência.

   
Cronologia da missão


in Wikipédia

quarta-feira, fevereiro 14, 2024

Notícia astronómica adequada à data...!

Beijo cósmico para o dia dos namorados: asteroide assassino passa pela Terra

 

 

Este Dia dos Namorados vem acompanhado com um asteroide potencialmente perigoso. Não se preocupe que não lhe vai arruinar os planos, mas se precisar de uma desculpa para faltar a alguns compromissos, pode sempre dizer que está a observar um asteroide.

Brincadeiras à parte, a rocha em questão é chamada de 2024 BR4 e, tal como o nome indica, foi descoberta este ano.

Há algumas semanas, o 2024 BR4 estava a cerca de 12 milhões de quilómetros da Terra, mas, no passado dia 30, o observatório Catalina Real-Time Transient Survey (CRTS) deu-nos a primeira observação desta rocha.

O objeto é classificado como potencialmente perigoso, uma vez que tem cerca de 100 e 300 metros, o que significa que se atingisse a Terra poderia causar uma devastação incrível, sob as condições certas.

De acordo com o IFL Science, os asteroides são complicados, porque não se trata apenas do tamanho, mas também da composição e do sítio em que atinge o nosso planeta.

O Small-Body Database (SBDB), do JPL da NASA, fornece uma magnitude absoluta para o objeto de 21,4. Quanto maior for o objeto, mais brilhante parece.

Mas para fazer a melhor estimativa com este parâmetro, também é preciso o albedo - a fração de luz refletida pela superfície - que, de momento, não está disponível e, por isso, a incerteza do que se pode calcular é bastante ampla.

Ainda assim, este é provavelmente um dos 14.000 asteroides “assassinos de cidades” que estão por encontrar. Está a chegar perto de nós, mas não por muito tempo.

Apesar das incertezas acerca do seu tamanho, os astrónomos calcularam muito bem a órbita do 2024 BR4.

No Dia dos Namorados, o asteroide não estará mais próximo do que 4,6 milhões de quilómetros - 12 vezes a distância média da Lua.

A passagem desta quarta-feira será o mais próximo que este objeto perigoso estará do nosso planeta nos próximos 120 anos. A deteção também mostra o quão longe os levantamentos têm avançado nos últimos anos.

De referir que este asteroide passou pela Terra a 14 distâncias lunares em 2011, mas passou completamente despercebido.

 

in ZAP

segunda-feira, fevereiro 12, 2024

A sonda NEAR Shoemaker poisou no asteroide 433 Eros há 23 anos

 
A sonda Near Earth Asteroid Rendezvouz - Shoemaker (NEAR Shoemaker), batizada após o lançamento em homenagem de Eugene M. Shoemaker, foi uma sonda espacial, concebida para entrar na órbita do asteroide Eros (um asteroide de "tipo S" com dimensões de aproximadamente 13×13×33 km) e estudá-lo durante um ano. 

 

 


Objetivos

Os objetivos científicos primários da NEAR eram: recolher dados das propriedades, composição, mineralogia, morfologia, distribuição interna da massa, e campo magnético do Eros. Os objetivos secundários incluíam interações com o vento solar, possível atividade sugerida pela existência de poeira ou gás, e o estado da sua rotação. Estes dados serão utilizados para ajudar à compreensão das características dos asteroides em geral, a sua relação com meteoritos e cometas, e as condições nos primórdios do sistema solar. 

 

Equipamento

A nave estava equipada com um espectrómetro de raios-X/raios-gamma, um espectrógrafo de infravermelhos, uma câmara multi-espectro equipada com um detetor de imagem CCD, um laser localizador, e um magnetómetro. Uma experiência científica com rádio foi também realizada utilizando o sistema de rastreio da NEAR para estimar o campo gravitacional do asteroide. A massa total dos instrumentos era de 56 kg e consumiam 81 W de potência.

  

 
Cronologia da missão

  

Foto de do asteroide Eros a 250 metros de altitude


in Wikipédia

sexta-feira, fevereiro 17, 2023

A NEAR Shoemaker, sonda que estudou e aterrou num asteroide, foi lançada há vinte e sete anos

  
A sonda Near Earth Asteroid Rendezvouz - Shoemaker (NEAR Shoemaker), batizada após a largada em honra a Eugene M. Shoemaker, é uma nave espacial não tripulada, concebida para entrar na órbita do asteroide 433 Eros e estudá-lo durante um ano.

 


Objetivos

Os objetivos científicos primários da NEAR eram: recolher dados das propriedades, composição, mineralogia, morfologia, distribuição interna da massa, e campo magnético do Eros. Os objetivos secundários incluíam interações com o vento solar, possível atividade sugerida pela existência de poeira ou gás, e o estado da sua rotação. Estes dados serão utilizados para ajudar à compreensão das características dos asteroides em geral, a sua relação com meteoritos e cometas, e as condições nos primórdios do sistema solar. 

 

Equipamento

A nave estava equipada com um espectrómetro de raios-X/raios-gamma, um espectrógrafo de infravermelhos, uma câmara multi-espectro equipada com um detector de imagem CCD, um laser localizador, e um magnetómetro. Uma experiência científica com rádio foi também realizada utilizando o sistema de rastreio da NEAR para estimar o campo gravitacional do asteroide. A massa total dos instrumentos era de 56 kg e consumiam 81 W de potência.

   
Cronologia da missão


in Wikipédia

segunda-feira, fevereiro 13, 2023

Notícia interessante sobre asteroides...

Asteroides “pilha de escombros” ameaçam a Terra (e são praticamente indestrutíveis)

Uma grande quantidade de rochas e outros materiais estão a circular pelo nosso Sistema Solar como asteroides e cometas. Se um deles viesse na nossa direção, poderíamos evitar com sucesso a colisão entre um asteroide e a Terra?

Bem, talvez. Mas parece haver um tipo de asteroide que pode ser particularmente difícil de destruir.

Os asteroides são pedaços de detritos rochosos no Espaço, remanescentes de um passado mais violento no nosso Sistema Solar. Estudá-los pode revelar as suas propriedades físicas, pistas sobre a história antiga do Sistema Solar e as ameaças que essas rochas espaciais podem representar para a Terra.

Num novo estudo publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences, os cientistas descobriram que os asteroides de pilhas de escombros são um tipo de asteroide extremamente resistente e difícil de destruir por colisão.

 

Dois tipos principais de asteroides

Principalmente concentrados no cinturão de asteroides, os asteroides podem ser classificados em dois tipos principais.

Monólitos – feitos de um pedaço sólido de rocha – são o que as pessoas costumam ter em mente quando pensam em asteroides. Prevê-se que asteroides do tipo monolítico com cerca de um quilómetro de diâmetro tenham uma vida útil de apenas algumas centenas de milhões de anos no cinturão de asteroides. Isto não é muito tempo, dada a idade do nosso Sistema Solar.

O outro tipo são os asteroides de pilhas de escombros. Estes são inteiramente compostos de muitos fragmentos ejetados durante a destruição completa ou parcial de asteroides monolíticos pré-existentes.

No entanto, não sabemos realmente a durabilidade e, portanto, a vida útil potencial dos asteroides de pilha de escombros.

 

Pilhas de entulho sorrateiras e abundantes

Em setembro de 2022, a missão DART (Double Asteroid Redirection Test) da NASA impactou com sucesso o asteroide Dimorphos. O objetivo desta missão era testar se poderíamos desviar um asteroide ao impactá-lo com uma pequena nave espacial, e foi um sucesso retumbante.

Como outras missões recentes de asteroides da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA) para visitar os asteroides Itokawa e Ryugu, e da NASA ao asteroide Bennu, imagens de perto mostraram que Dimorphos é mais um asteroide de entulho.

Estas missões mostraram que os asteroides de pilha de escombros têm baixa densidade porque são porosos. Além disso, são abundantes. Na verdade, são muito abundantes e, como são fragmentos de asteroides monolíticos, são relativamente pequenos e, portanto, difíceis de detetar da Terra.

Portanto, estes asteroides representam uma grande ameaça para a Terra e realmente precisamos entendê-los melhor.

 

Aprender com a poeira de asteroides

Em 2010, a nave espacial Hayabusa projetada pela JAXA retornou do asteroide Itokawa, com 535 metros de comprimento e formato de amendoim. A sonda trouxe consigo mais de mil partículas de rochas, cada uma menor que um grão de areia. Estas foram as primeiras amostras trazidas de um asteroide!

Como se viu, as fotos tiradas pela nave espacial Hayabusa enquanto ainda orbitava Itokawa demonstraram a existência de asteroides de pilha de escombros pela primeira vez.

Os primeiros resultados da equipe da JAXA que analisaram as amostras devolvidas mostraram que Itokawa se formou após a destruição completa de um asteroide pai com pelo menos 20 quilómetros de largura.

No novo estudo, os autores analisaram várias partículas de poeira tiradas do asteroide Itokawa usando duas técnicas: a primeira dispara um feixe de eletrões na partícula e deteta eletrões que são espalhados de volta. Isto diz-nos se uma rocha foi atingida por algum impacto de meteoro.

O segundo é chamado de datação argon-argon e usa um feixe de laser para medir quanto decaimento radioativo ocorreu em um cristal. Isso nos dá a idade de tal impacto de meteoro.

 

Almofadas espaciais gigantes que duram para sempre

Os resultados estabeleceram que o enorme impacto que destruiu o asteroide pai de Itokawa e formou Itokawa aconteceu há mais de 4,2 mil milhões de anos, o que é quase tão antigo quanto o próprio Sistema Solar.

Este resultado foi totalmente inesperado. Isto também significa que Itokawa sobreviveu quase uma ordem de magnitude mais longa do que suas contrapartes monolíticas.

Um tempo de sobrevivência tão surpreendentemente longo para um asteroide é atribuído à sua natureza absorvente de choque. Por ser uma pilha de entulho, Itokawa é cerca de 40% poroso. Por outras palavras, quase metade dela é feita de vazios, então colisões constantes irão simplesmente esmagar as lacunas entre as rochas, em vez de quebrar as próprias rochas.

Então, Itokawa é como uma almofada espacial gigante.

Este resultado indica que os asteroides de pilha de entulho são muito mais abundantes no cinturão de asteroides do que pensávamos. Uma vez formados, eles parecem ser muito difíceis de destruir.

Esta informação é crítica para evitar qualquer potencial colisão de asteroides com a Terra. Embora a missão DART tenha sido bem-sucedida em deslocar a órbita do asteroide visado, a transferência de energia cinética entre uma pequena nave espacial e um asteroide de entulho é muito pequena. Isto significa que eles são naturalmente resistentes a desmoronarem-se se forem impactados.

Portanto, se houvesse uma ameaça iminente e imprevista à Terra na forma de um asteroide que se aproximasse, precisamos de uma abordagem mais agressiva. Por exemplo, podemos precisar usar a onda de choque de uma explosão nuclear no Espaço, uma vez que grandes explosões seriam capazes de transferir muito mais energia cinética para um asteroide de entulho naturalmente acolchoado e, assim, afastá-lo.

Devemos realmente testar uma abordagem de onda de choque nuclear, então? Essa é uma questão totalmente diferente.

 

in ZAP

domingo, fevereiro 12, 2023

A NEAR Shoemaker poisou no asteroide 433 Eros há vinte e dois anos

 
A sonda Near Earth Asteroid Rendezvouz - Shoemaker (NEAR Shoemaker), batizada após o lançamento em homenagem a Eugene M. Shoemaker, foi uma sonda espacial, concebida para entrar na órbita do asteroide Eros e estudá-lo durante um ano. 

 

 


Objetivos

Os objetivos científicos primários da NEAR eram: recolher dados das propriedades, composição, mineralogia, morfologia, distribuição interna da massa, e campo magnético do Eros. Os objetivos secundários incluíam interações com o vento solar, possível atividade sugerida pela existência de poeira ou gás, e o estado da sua rotação. Estes dados serão utilizados para ajudar à compreensão das características dos asteroides em geral, a sua relação com meteoritos e cometas, e as condições nos primórdios do sistema solar. 

 

Equipamento

A nave estava equipada com um espectrómetro de raios-X/raios-gamma, um espectrógrafo de infravermelhos, uma câmara multi-espectro equipada com um detetor de imagem CCD, um laser localizador, e um magnetómetro. Uma experiência científica com rádio foi também realizada utilizando o sistema de rastreio da NEAR para estimar o campo gravitacional do asteroide. A massa total dos instrumentos era de 56 kg e consumiam 81 W de potência.

  

 
Cronologia da missão

  

Foto de do asteroide Eros a 250 metros de altitude


in Wikipédia

domingo, janeiro 01, 2023

Especulações sobre o tsunami gerado pelo asteroide que provocou a extinção dos Dinossáurios...

O asteroide que matou os dinossauros provocou o pai de todos os tsunamis

  

   

O mítico asteroide que dizimou os dinossauros gerou um tsunami com uns impressionantes 4,5 quilómetros de altura.

A maior onda alguma vez surfada, pelo havaiano Garrett McNamara, na Nazaré, tinha 27 metros de altura. O Empire State Building, em Nova Iorque, tem 443 metros. E o maior tsunami do mundo? A maior onda do mundo da qual se tem notícia foi a de 9 de julho de 1958, no Alasca. Este tsunami atingiu os 524 metros de altura.

Um novo estudo descobriu agora que o asteroide que matou os dinossauros, há 66 milhões de anos, desencadeou um tsunami gigante, no Golfo do México, com 4,5 quilómetros de altura. As suas águas viajaram metade do mundo.

“Este tsunami foi forte o suficiente para perturbar e erodir sedimentos em bacias oceânicas do outro lado do globo”, disse a autora principal do estudo, Molly Range, num comunicado citado pelo ScienceAlert.

A equipa de investigadores modelou o asteroide que media 14 quilómetros de diâmetro e viajava a 43.500 km/h, ou 35 vezes a velocidade do som, quando atingiu a Terra.

Após a colisão do asteroide, muitas formas de vida morreram; os dinossauros não-avianos foram extintos e cerca de 75% de todas as plantas e espécies animais foram completamente exterminadas.

Para perceber o impacto do asteroide nos tsunamis, os cientistas analisaram sedimentos marinhos depositados pouco antes ou depois do evento de extinção em massa.

A energia inicial do tsunami de impacto foi até 30 mil vezes maior do que a energia libertada pelo tsunami de dezembro de 2004 no Oceano Índico que matou mais de 230 mil pessoas.

Assim que atingiu a Terra, criou uma cratera de 100 km de largura e levantou uma densa nuvem de poeira. Dois minutos e meio depois, uma cortina de material ejetado empurrou uma parede de água, formando uma onda de 4,5 km de altura, de acordo com a simulação.

Ao fim de dez minutos, uma onda de tsunami de 1,5 km de altura, a cerca de 220 km de distância do local do impacto, varreu o Golfo do México. Uma hora após o impacto, o tsunami foi em direção ao Atlântico Norte. Quatro horas volvidas, o tsunami passou pelo Mar da América Central e entrou no Pacífico.

   

   

Um dia inteiro após a colisão do asteroide, as ondas viajaram pela maior parte do Pacífico e do Atlântico, entrando no Oceano Índico e tocando a maior parte das costas do globo 48 horas após o impacto.

Os resultados foram recentemente publicados na revista científica AGU Advances.

“Esta é talvez a confirmação mais reveladora do significado global deste evento”, disse Range.

“Dependendo das geometrias da costa e do avanço das ondas, a maioria das regiões costeiras terá sido inundada e erodida em certa medida”, escreveram os autores do estudo. “Quaisquer tsunamis historicamente documentados empalidecem em comparação com este impacto global”.

 

in ZAP

 

quinta-feira, fevereiro 17, 2022

A sonda NEAR Shoemaker, que estudou e aterrou num asteroide, foi lançada há vinte e seis anos

  
A sonda Near Earth Asteroid Rendezvouz - Shoemaker (NEAR Shoemaker), batizada após a largada em honra a Eugene M. Shoemaker, é uma nave espacial não tripulada, concebida para entrar na órbita do asteroide 433 Eros e estudá-lo durante um ano.

 


Objetivos

Os objetivos científicos primários da NEAR eram: recolher dados das propriedades, composição, mineralogia, morfologia, distribuição interna da massa, e campo magnético do Eros. Os objetivos secundários incluíam interações com o vento solar, possível atividade sugerida pela existência de poeira ou gás, e o estado da sua rotação. Estes dados serão utilizados para ajudar à compreensão das características dos asteroides em geral, a sua relação com meteoritos e cometas, e as condições nos primórdios do sistema solar. 

 

Equipamento

A nave estava equipada com um espectrómetro de raios-X/raios-gamma, um espectrógrafo de infravermelhos, uma câmara multi-espectro equipada com um detector de imagem CCD, um laser localizador, e um magnetómetro. Uma experiência científica com rádio foi também realizada utilizando o sistema de rastreio da NEAR para estimar o campo gravitacional do asteroide. A massa total dos instrumentos era de 56 kg e consumiam 81 W de potência.

   
Cronologia da missão


in Wikipédia

sábado, fevereiro 12, 2022

A sonda NEAR Shoemaker aterrou no asteroide Eros há 21 anos

 
A sonda Near Earth Asteroid Rendezvouz - Shoemaker (NEAR Shoemaker), batizada após o lançamento em homenagem a Eugene M. Shoemaker, foi uma sonda espacial, concebida para entrar na órbita do asteroide Eros e estudá-lo durante um ano. 

 

 


Objetivos

Os objetivos científicos primários da NEAR eram: recolher dados das propriedades, composição, mineralogia, morfologia, distribuição interna da massa, e campo magnético do Eros. Os objetivos secundários incluíam interações com o vento solar, possível atividade sugerida pela existência de poeira ou gás, e o estado da sua rotação. Estes dados serão utilizados para ajudar à compreensão das características dos asteroides em geral, a sua relação com meteoritos e cometas, e as condições nos primórdios do sistema solar. 

 

Equipamento

A nave estava equipada com um espectrómetro de raios-X/raios-gamma, um espectrógrafo de infravermelhos, uma câmara multi-espectro equipada com um detetor de imagem CCD, um laser localizador, e um magnetómetro. Uma experiência científica com rádio foi também realizada utilizando o sistema de rastreio da NEAR para estimar o campo gravitacional do asteroide. A massa total dos instrumentos era de 56 kg e consumiam 81 W de potência.

  

 
Cronologia da missão

  

Foto de do asteroide Eros a 250 metros de altitude


in Wikipédia

quarta-feira, fevereiro 17, 2021

A sonda NEAR Shoemaker foi lançada há vinte e cinco anos

  
A sonda Near Earth Asteroid Rendezvouz - Shoemaker (NEAR Shoemaker), batizada após a largada em honra a Eugene M. Shoemaker, é uma nave espacial não tripulada, concebida para entrar na órbita do asteroideEros e estudá-lo durante um ano.

 


Objetivos

Os objetivos científicos primários da NEAR eram: recolher dados das propriedades, composição, mineralogia, morfologia, distribuição interna da massa, e campo magnético do Eros. Os objectivos secundários incluíam interacções com o vento solar, possível actividade sugerida pela existência de poeira ou gás, e o estado da sua rotação. Estes dados serão utilizados para ajudar à compreensão das características dos asteróides em geral, a sua relação com meteoritos e cometas, e as condições nos primórdios do sistema solar. 

 

Equipamento

A nave estava equipada com um espectrómetro de raios-X/raios-gamma, um espectrógrafo de infravermelhos, uma câmara multi-espectro equipada com um detector de imagem CCD, um laser localizador, e um magnetómetro. Uma experiência científica com rádio foi também realizada utilizando o sistema de rastreio da NEAR para estimar o campo gravitacional do asteróide. A massa total dos instrumentos era de 56 kg e consumiam 81 W de potência.

   
Cronologia da missão


in Wikipédia

sexta-feira, fevereiro 12, 2021

A sonda NEAR Shoemaker aterrou no asteroide Eros há vinte anos

 
A sonda Near Earth Asteroid Rendezvouz - Shoemaker (NEAR Shoemaker), batizada após a largada em honra a Eugene M. Shoemaker, é uma nave espacial não tripulada, concebida para entrar na órbita do asteroide Eros e estudá-lo durante um ano. 

 

 


Objetivos

Os objetivos científicos primários da NEAR eram: recolher dados das propriedades, composição, mineralogia, morfologia, distribuição interna da massa, e campo magnético do Eros. Os objectivos secundários incluíam interacções com o vento solar, possível actividade sugerida pela existência de poeira ou gás, e o estado da sua rotação. Estes dados serão utilizados para ajudar à compreensão das características dos asteróides em geral, a sua relação com meteoritos e cometas, e as condições nos primórdios do sistema solar. 

 

Equipamento

A nave estava equipada com um espectrómetro de raios-X/raios-gamma, um espectrógrafo de infravermelhos, uma câmara multi-espectro equipada com um detector de imagem CCD, um laser localizador, e um magnetómetro. Uma experiência científica com rádio foi também realizada utilizando o sistema de rastreio da NEAR para estimar o campo gravitacional do asteróide. A massa total dos instrumentos era de 56 kg e consumiam 81 W de potência.

  

 
Cronologia da missão

  

Foto de do asteroide Eros a 250 metros de altitude


in Wikipédia