segunda-feira, março 31, 2025
Os Reis Católicos expulsaram, de Espanha, os Judeus há 533 anos...
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segunda-feira, março 10, 2025
O rei católico Fernando V nasceu há 573 anos
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quarta-feira, janeiro 01, 2025
A Reconquista terminou, no sul da península ibérica, há 533 anos...
Situada na região da Andaluzia, Espanha, a cidade de Granada, fundada em 756 pelos árabes, foi desde o século XIII a capital do reino muçulmano de Granada. A sua rendição, celebrada durante vários dias, foi o culminar de dez anos de guerras, dois anos de importantes investimentos financeiros e pôs fim a oito séculos de domínio muçulmano na Península Ibérica.
Entrega das chaves da cidade
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sábado, outubro 12, 2024
Cristóvão Colombo pensou que chegou à Ásia há 532 anos...
Foi em Portugal que Colombo começou a conceber o seu projeto de viagem para Ocidente, inspirado pelo ambiente febril de navegações, descobrimentos, comércio e desenvolvimento científico, que converteram a Lisboa da segunda metade do século XV num rico e ativíssimo porto marítimo e mercantil, de dimensão internacional, e Portugal no país dos melhores, mais audazes e experientes marinheiros, com os maiores conhecimentos náuticos da época. O projeto terá surgindo não de forma repentina, mas gradual, provavelmente em colaboração com o seu irmão Bartolomeu. Após o processo de formação e maturação, o projeto de Colombo consistia em atravessar o oceano - o único conhecido à época, o Atlântico - em direção à Ásia.
O historiador norte-americano Vignaud tentou demonstrar que Colombo apenas procurava alcançar umas distantes ilhas do Atlântico, mas não chegar às Índias, tendo alterado o projeto após as descobertas que fez. Esta tese é normalmente descartada pelos historiadores colombinos de maior competência, já que para descobrir umas simples ilhas não era necessário negociar tenazmente com monarcas, promover opiniões de sábios e técnicos, e exigir honras e compensações tão exorbitantes. Tratava-se, sem dúvida, de uma empresa nova, arriscada, e de importância bem maior que uma expedição comum.
O seu filho Fernando conta que o pai começou por pensar que se os portugueses navegavam já tão grandes distâncias para sul, que poderia fazer o mesmo para oeste, enumerando os fatores que o fizeram pensar na existência de terras a ocidente: a esfericidade da terra; e as leituras de autores clássicos, como Aristóteles, Estrabão e Plínio, que afirmavam a curta distância entre a Espanha e África, e a Índia. O mais provável, no entanto, é que não se tenha inspirado nesses autores, mas sim que os tenha lido depois por forma a fundamentar o seu projeto. Os supostos papéis do sogro que lhe teriam sido entregues por Isabel Moniz teriam juntado indícios materiais, como troncos de árvores e cadáveres de espécies desconhecidas arrastados pelo mar. Finalmente, as notícias que obteve de marinheiros que afirmavam ter encontrado terras a oeste, e as várias tentativas para descobrir supostas ilhas do Atlântico, comuns por aqueles anos. Colombo observou nas suas viagens e permanências nas ilhas atlânticas estes indícios, assim como as condições dos ventos e correntes marítimas, a reconhecer a proximidade de terra firme, e as rotas mais favoráveis, o que tudo aprendeu com a experiência portuguesa.
Alguns historiadores têm procurado demonstrar que o navegador mentia propositadamente a Castela para ajudar Portugal e que tinha a ajuda de Américo Vespúcio nessa missão.
Entre 1485 e 1492 Colombo permanece em Castela, apenas abandonando a península em 1492 quando parte do porto de Palos na sua primeira expedição.
A terra foi avistada às duas horas da manhã de 12 de outubro de 1492, por um marinheiro chamado Rodrigo de Triana (também conhecido como Juan Rodríguez Bermejo) a bordo de Pinta. Colombo chamou a ilha (no que é agora Bahamas) San Salvador, enquanto os nativos a chamavam Guanahani. Exatamente qual era a ilha nas Bahamas é um assunto não resolvido. As candidatas principais são Samana Cay, Plana Cays e San Salvador (assim chamada em 1925, na convicção de que era a San Salvador de Colombo). Os indígenas que encontrou, os lucaians, taínos ou aruaques, eram pacíficas e amigáveis. Na entrada de 12 de outubro de 1492 no seu diário, Colombo escreveu sobre eles: "Muitos dos homens que já vi têm cicatrizes nos seus corpos, e quando eu fazia sinais para eles para descobrir como isso aconteceu, eles indicavam que pessoas de outras ilhas vizinhas chegavam a San Salvador para capturá-los e eles se defendiam o melhor possível. Acredito que as pessoas do continente vêm aqui para tomá-los como escravos. Devem servir como ajudantes bons e qualificados, pois eles repetem muito rapidamente o que lhes dizemos. Acho que eles podem muito facilmente ser cristãos, porque eles parecem não ter nenhuma religião. Se for do agrado de nosso Senhor, vou tomar seis deles de Suas Altezas quando eu partir, para que possam aprender a nossa língua." Observou que a falta de armamento moderno e até mesmo espadas e lanças forjadas de metal era uma vulnerabilidade tática, escrevendo: "Eu poderia conquistar a totalidade deles com 50 homens e governá-los como quisesse." Colombo também explorou a costa nordeste de Cuba, onde desembarcaram em 28 de outubro (segundo os próprios cubanos o nome é derivado da palavra Taíno, "cubanacán", significando "um lugar central"), e o litoral norte de Hispaniola, em 5 de dezembro. Aqui, o Santa Maria encalhou na manhã do natal de 1492 e teve de ser abandonado. Foi recebido pelos cacique nativo Guacanagari, que lhe deu permissão para deixar alguns de seus homens para trás. Colombo deixou 39 homens e fundou o povoado de La Navidad no local da atual Môle Saint-Nicolas, Haiti. Antes de retornar à Espanha, Colombo também sequestrou entre 10 a 25 nativos e os levou de volta com ele. Apenas sete ou oito dos índios nativos chegaram à Espanha vivos, mas eles causaram forte impressão em Sevilha.
Adianto uma pedra sobre o tabuleiro
que é quase tumular mas que cantou a casa,
casa branca e nau preta,
e não ganhou austrálias,
pois fez o teu retrato dentro do coração
e destruiu a mentira de outra história.
Só um dia, já morto, disseram a Colombo
que a índia dele não era a verdadeira.
in Rua de Nenhures (2013) - Pedro Tamen
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sábado, agosto 03, 2024
Colombo partiu, para descobrir um caminho para a Ásia, há 532 anos
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sábado, julho 13, 2024
O príncipe herdeiro de D. João II morreu há 533 anos...
Afonso morreu de uma queda de cavalo durante um passeio, em Alfange, Santarém, à beira do Tejo. Segundo Bernardo Rodrigues, em os Anais de Arzila, o seu aio era João de Meneses, conde de Cantanhede, e esse acontecimento terá ocasionado nesta personagem um grande traumatismo:
À terça feira Dom João de Meneses não avia de cometer cousa alguma polo que lhe aconteceo na morte do príncipe Dom Afonso, como é notorio e sabido a todos os deste reino. Dizem que estando no Algarve, em um lugar seu que se chama Aljazur, em uma terça feira, lhe dérão cartas d'el-rei Dom João o segundo e do príncipe Dom Afonso seu filho, que fose à corte, e se fez prestes e partio a outra terça feira, e tardando oito dias no caminho chegou a Santarem, donde el-rei e o príncipe estavão, outra terça feira, e dahi a oito dias, outra terça feira, correndo a carreira em Alfange, levando o príncipe pela mão, caio do cavalo, da qual queda logo morreo. Deste tão desestrado caso lhe ficou tão grand odio e agouro que nunca a terça feira cometeo cousa alguma, posto que depois foi capitão d'Arzila e d'Azamor e se lhe oferecêrão casos suficientes; e dizia Dom João que em tal dia se pudesse escusar abrir as portas o faria.
Depois da morte de D. Afonso, D. João II nomeou como sucessor o Duque de Beja, seu primo e cunhado, que viria a governar como D. Manuel I e que casou depois com Isabel, a viúva do infante Afonso.
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Poesia alusiva a um triste evento desta data...
As primeiras lágrimas de El-Rei
A M. Pinheiro Chagas
I
O príncipe morrera, e logo os cortesãos,
Em prantos derredor do mortuário leito,
Erguem a voz em grita aos céus levando as mãos.
II
El-Rei, João Segundo, a fronte sobre o peito,
Contempla dos brandões à luz ensanguentada
O filho, e a dor lhe avinca o grave e duro aspeito.
III
E eis que, a um gesto do rei, a turba consternada
A pouco e pouco sai, reina o silêncio, apenas
Cortado pelo uivar longínquo da nortada.
IV
Sobre o filho curvado, immerso em cruas penas,
Aquelle rei sinistro, enérgico e tigrino,
Tinha na frouxa voz modulações serenas.
V
E o filho inerte e mudo! Então num desatino
Deixou-se El-Rei cair, ao acaso, num escabelo
E quedou-se a pensar no seu atroz destino.
VI
Um enorme, um confuso e brônzeo pesadelo
Caíu-lhe sobre o enfermo espírito enlutado,
E o suor inundou-lhe as barbas e o cabelo.
VII
Talvez que o triste visse, em sonho alucinado.
Do Duque de Viseu o espectro vingativo
Apontando-lhe, a rir, o Infante inanimado.
VIII
E escutasse a feroz imprecação que altivo
No cadafalso, outrora, o Duque de Bragança
Às faces lhe cuspiu com gesto convulsivo.
IX
Súbito ergue-se o Rei, e para o leito avança,
E uma lágrima então, embalde reprimida.
Das barbas lhe caiu no rosto da criança.
X
A vez primeira foi que El-Rei chorou em vida.
Gonçalves Crespo
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sábado, junho 29, 2024
A mãe de El-Rei D. João III nasceu há 542 anos
Maria de Aragão e Castela faleceu em 1517, com apenas 35 anos, de causas naturais. Foi sepultada no Convento da Madre de Deus, donde foi trasladada para o mosteiro de Belém.
- João III de Portugal, Rei de Portugal (1502 - 1557);
- Isabel de Portugal, esposa do rei espanhol e imperador romano-germânico Carlos V (mãe de Filipe I de Portugal);
- Beatriz de Portugal, Duquesa de Saboia (Lisboa, 31 de dezembro de 1504 - Nice, 8 de janeiro de 1538), casada com Carlos III, Duque de Saboia;
- Luís de Portugal, Duque de Beja, (1506 - 1555), pai de António de Portugal, Prior do Crato;
- Fernando, Duque da Guarda e Senhor de Trancoso (Abrantes, 5 de junho de 1507 - Abrantes, 7 de novembro de 1534), casado com Guiomar Coutinho, Condessa de Marialva;
- Afonso, Cardeal do Reino (Évora, 23 de abril de 1509 - Lisboa, 21 de abril de 1540). Sepultado na Sé de Lisboa, foi trasladado para o Mosteiro dos Jerónimos;
- Maria de Portugal (1511 - 1513);
- Henrique, Cardeal e Rei de Portugal como Henrique I (30 de janeiro de 1512 - 30 de janeiro de 1580);
- Duarte, Duque de Guimarães (1515 - 1540), casado com Isabel de Bragança, bisavô do rei D. João IV de Portugal;
- António de Portugal (9 de setembro de 1516 - viveu poucos dias).
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sexta-feira, junho 07, 2024
O Tratado de Tordesilhas foi assinado há 530 anos
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segunda-feira, maio 20, 2024
Cristóvão Colombo morreu há 518 anos...
OS COLOMBOS
Outros haverão de ter
O que houvermos de perder.
Outros poderão achar
O que, no nosso encontrar,
Foi achado, ou não achado,
Segundo o destino dado.
Mas o que a eles não toca
É a Magia que evoca
O Longe e faz dele história.
E por isso a sua glória
É justa auréola dada
Por uma luz emprestada.
in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa
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segunda-feira, abril 22, 2024
A rainha Isabel (a Católica...) nasceu há 573 anos
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domingo, março 31, 2024
Os Reis Católicos expulsaram de Espanha, vergonhosamente, os Judeus há 532 anos...
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domingo, março 10, 2024
Fernando V, um dos reis católicos, nasceu há 572 anos
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terça-feira, janeiro 02, 2024
A Reconquista terminou, na na península ibérica, há 532 anos...
Situada na região da Andaluzia, Espanha, a cidade de Granada, fundada em 756 pelos árabes, foi desde o século XIII a capital do reino muçulmano de Granada. A sua rendição, celebrada durante vários dias, foi o culminar de dez anos de guerras, dois anos de importantes investimentos financeiros e pôs fim a oito séculos de domínio muçulmano na Península Ibérica.
Entrega das chaves da cidade
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