terça-feira, abril 16, 2024
António Lopes Ribeiro nasceu há 116 anos...
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Selena nasceu há cinquenta e três anos...
Filha mais nova de um casal mexicano, Selena, que era bilíngue em inglês e em espanhol, estreou no cenário musical em 1981, como vocalista da banda Selena y Los Dinos, que também incluía seus irmãos mais velhos, A. B. Quintanilla III e Suzette Quintanilla, que tocava bateria. Lançou o seu primeiro álbum aos treze anos de idade, Selena Y Los Dinos, em 1984. A sua fama cresceu ao longo da década de 90, especialmente nos países latino-americanos. Foi nomeada pela Billboard como a "melhor cantora dos anos 90" e a "melhor artista da música latina da década".
Selena é considerada a rainha da música texana, conhecida popularmente como tex-mex, e vista como uma das melhores e mais importantes cantoras da música latina, com vendas de mais de 80 milhões de discos em todo o mundo, tornando-se uma das artistas femininas mais vendidas na história.
Foi muitas vezes criticada no início da carreira e os empresários recusavam agendar os seus concertos em todo o Texas por preconceito, originário pelo facto dela tocar música tejana, um género musical até então dominado por homens, espaço que a cantora conquistou ao ultrapassar as vendas de discos até então feita por homens. A sua popularidade cresceu tanto depois que ela ganhou o prémio Vocalista Feminina do Ano em 1987, no Tejano Music Awards, assinando um contrato com a gravadora EMI, dois anos depois. Selena, então, assinou com a EMI Latin em 1989 e lançou o seu álbum de estreia, como cantora a solo, enquanto o seu irmão se tornou, juntamente a seu pai, seu empresário e produtor musical. A artista, ao longo da carreira, ganhou nove vezes consecutivas o prémio de melhor cantora, sendo muito elogiada pela crítica mundial, tanto por sua beleza, quanto pela sua excelente voz, ao mesmo tempo delicada, mas potente, alcançando grandes extensões.
Selena lançou Entre a Mi Mundo em 1992, que alcançou o número um na parada de álbuns mexicanos da Billboard por oito meses consecutivos. O sucesso comercial do álbum levou os críticos de música a chamá-lo de um grande avanço em sua carreira musical. Um de seus singles, Como La Flor, se tornou uma de suas canções mais populares. Selena Live!, em 1993, ganhou o Grammy de Melhor Álbum de Música Latina, de 1994. No mesmo ano, ela lançou Amor Prohibido, que se tornou um dos álbuns latinos mais vendidos nos Estados Unidos. Foi aclamado pela crítica musical como responsável pela primeira era comercializável da música tejana, pois se tornou um dos subgéneros de música latina mais populares da época.
Era casada com o guitarrista Chris Pérez desde 1992, de quem era namorada desde 1989. Eles se conheceram quando trabalharam juntos na banda musical da Família Quintanilla, e com o tempo de amizade iniciaram um romance.
Em 1995, foi assassinada por Yolanda Saldívar, sua sócia e presidente do seu clube de fãs, que estava a roubar os lucros das suas lojas. A brutalidade desse crime gerou revolta da imprensa e comoção mundial, e Saldívar foi julgada e condenada a prisão perpétua.
O seu álbum póstumo, Dreaming of You, em 1995, que continha algumas músicas em inglês, estreou no topo da Billboard 200, fazendo de Selena a primeiro artista latina a alcançar esse feito. Em 1997, a Warner Bros. lançou um filme sobre a sua vida e carreira, estrelado por Jennifer Lopez, que foi um sucesso de bilheteira.
Em 1997, como forma de homenagear a cantora, foi inaugurado em Corpus Christi, cidade em que viveu dos oito anos de idade até à sua morte, uma estátua de bronze, no tamanho natural de Selena, vestindo uma jaqueta de couro, com um microfone na mão. O monumento, que também apresenta mosaicos de rosas brancas, que era a flor favorita de Selena, foi transformado em um memorial, tendo sido batizado como Mirador de la Flor, que em português significa vista panorâmica da flor. O grande monumento é uma atração turística da cidade, e é visitado por milhares de fãs do mundo todo, que tiram fotos, rezam, acendem velas, enfeitam-no com rosas brancas e deixam mensagens de apoio para a família de Selena.
Sendo até hoje muito amada e admirada profissional e pessoalmente por uma legião de pessoas, o seu túmulo é alvo de peregrinações, sendo o mesmo e seu envolvente constantemente limpo, ali acendendo velas, sendo enfeitado com flores e fazem pedidos e agradecimentos ao seu espírito.
Nino Bravo morreu há cinquenta e um anos...
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O Massacre de Virginia Tech foi há dezassete anos...
O atirador, Seung-Hui Cho no segundo dos dois ataques no campus do Instituto Politécnico e Universidade Estadual da Virgínia, na localidade de Blacksburg, era um estudante sul-coreano da instituição, revelou o presidente da universidade. Apesar de não dizer explicitamente que o estudante também foi o responsável pelo primeiro incidente, ele disse que não acredita que houve um segundo atirador.
Foram mortas duas pessoas num dormitório da universidade, West Ambler
Johnston Hall. Duas horas depois invadiu o prédio da engenharia (Norris
Hall) e matou outras trinta pessoas, para depois se suicidar
com um tiro na cabeça. "Sabemos que era um asiático - no segundo
incidente - um asiático que era residente num de nossos dormitórios",
disse o reitor da Virginia Tech, Charles Steger, revelando
pela primeira vez que o assassino era um estudante. O teste de balística posterior confirmou que a mesma arma foi usada para os dois ataques.
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Anatole France nasceu há cento e setenta anos
Vida
Era um poeta, jornalista e romancista francês com vários best-sellers. Foi membro da Académie française e ganhou o Prémio Nobel de Literatura em 1921 "em reconhecimento das suas brilhantes realizações literárias, caracterizadas como são por uma nobreza de estilo, uma profunda simpatia humana, graça e um verdadeiro temperamento gaulês".
Acredita-se que France seja o modelo para o narrador de Marcel Bergotte na obra Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust.
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Um terramoto matou centenas de pessoas no Equador há oito anos
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O neologismo Guerra Fria foi lançado há 77 anos
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O primeiro álbum dos Rolling Stones foi lançado há sessenta anos...!
The Rolling Stones is the debut studio album by the English rock band of the same name, released by Decca Records in the UK on 16 April 1964. The American edition of the LP, with a slightly different track list, came out on London Records on 30 May 1964, subtitled England's Newest Hit Makers, which later became its official title.
Recording
Recorded at Regent Sound Studios in London over the course of five days in January and February 1964, The Rolling Stones was produced by then-managers Andrew Loog Oldham and Eric Easton. The album was originally released by Decca Records in the UK, while the US version appeared on the London Records label.
The majority of the tracks reflect the band's love for R&B. Mick Jagger and Keith Richards (whose professional name until 1978 omitted the "s" in his surname) were fledgling songwriters during early 1964, contributing only one original composition to the album: "Tell Me (You're Coming Back)". Two songs are credited to "Nanker Phelge" – a pseudonym the band used for group compositions from 1963 to 1965. Phil Spector and Gene Pitney both contributed to the recording sessions, and are referred to as "Uncle Phil and Uncle Gene" in the subtitle of the Phelge instrumental "Now I've Got a Witness".
in Wikipédia
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Luis Sepúlveda morreu há quatro anos...
De regresso ao Chile é expulso da Juventude Comunista, adere ao Partido Socialista Chileno e tornou-se membro da guarda pessoal do presidente Salvador Allende. No golpe militar do dia 11 de Setembro de 1973, que levou ao poder o ditador general Augusto Pinochet, Luís Sepúlveda encontrava-se no Palácio de La Moneda a fazer guarda ao Presidente Allende.
Membro ativo da Unidade Popular chilena nos anos 70, teve de abandonar o país após o golpe militar de Augusto Pinochet. Viajou e trabalhou no Brasil, Uruguai, Paraguai e Peru. Viveu no Equador entre os índios Shuar, participando numa missão de estudo da UNESCO. Sepúlveda era, na altura, amigo de Chico Mendes, herói da defesa da Amazónia. Dedicou a Chico Mendes O Velho Que Lia Romances de Amor, o seu maior sucesso. Na Nicarágua integrou as brigadas sandinistas. Emigrou, por fim, para a Alemanha, onde viveu por 14 anos e casou pela segunda vez, com Margarita Seven. Depois de separar-se, mudou-se para Paris e depois para Gijón, onde reencontrou a sua primeira mulher, a poetisa chilena Carmen Yáñez, e viveu o resto de sua vida.
A 29 de fevereiro de 2020, foi diagnosticado com COVID-19, tornando-se o primeiro caso diagnosticado com a doença na região das Astúrias. O caso foi notado de forma particular em Portugal, pois o escritor havia participado, poucos dias antes, no festival literário "Correntes d' Escritas", na Póvoa de Varzim, que teve lugar entre 18 e 23 de fevereiro. A 16 de abril de 2020 o escritor morreu, vitima da doença.
Obras
- Cronicas de Pedro Nadie (1969)
- O Velho Que Lia Romances de Amor - no original Un viejo que leía novelas de amor (1989)
- Nome de Toureiro - no original Nombre de torero (1994)
- Patagónia Express - no original Patagonia Express (1995)
- Mundo do Fim do Mundo - no original Mundo del fin del mundo (1992)
- Encontro de Amor num País em Guerra - no original Desencuentros, cuentos (1997)
- Diário de um Killer Sentimental - no original Diario de un killer sentimental & Yacaré (1998)
- As Rosas de Atacama - no original Historias marginales (2000)
- O General e o Juiz - no original La locura de Pinochet (2002)
- O Poder dos Sonhos - no original El poder de los sueños (2004)
- Os Piores Contos dos Irmãos Grim em co-autoria com o escritor uruguaio Mario Delgado Aparaín - no original Los peores cuentos de los Hermanos Grimm (2004)
- Uma História Suja (2004)
- História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar - no original Historia de una gaviota y el gato que le enseñó a volar (2008)
- A Lâmpada de Aladino - no original La lámpara de Aladino (2008).
- A sombra do que fomos - no original La sombra de lo que fuimos (2009)
- Crónicas do Sul - no original Últimas noticias del Sur (2011)
- História de um gato e de um rato que se tornaram amigos - no original Historia de Max, de Mix y de Mex (2012)
- História do caracol que descobriu a importância da lentidão - no original Historia de un caracol que descubrió la importancia de la lentitud (2013)
- Uma ideia de felicidade - no original Una Idea de la Felicidad (com Carlo Petrini) (2014)
- A venturosa história do Usbeque mudo - no original El Uzbeko Mudo (2015)
- História de um cão chamado Leal - no original Historia de un Perro llamado Leal (2015)
- O fim da história - no original El Fin de la Historia (2016)
Prémios e distinções
Luis Sepúlveda recebeu, entre outros, os seguintes prémios literários:
- Premio Gabriela Mistral de poesia (1976)
- Prémio Rómulo Gallegos de novela (1978)
- Premio Tigre Juan de novela (1988)
- Premio de relatos cortos «La Felguera» (1990)
- Prémio Primavera de Romance (2009)
- Prémio Eduardo Lourenço (2016)
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segunda-feira, abril 15, 2024
Goya morreu há 196 anos...
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Mais uma explicação para uma extinção no Câmbrico...
Gás venenoso poderá ter dizimado metade de toda a vida marinha
Há cerca de 510 milhões de anos, durante a primeira grande extinção da Terra, quase metade de toda a vida marinha pereceu devido a uma combinação letal de baixos níveis de oxigénio e altos níveis de sulfeto de hidrogénio.
Este evento devastador teve lugar após a explosão câmbrica, ocorrida há cerca de 530 milhões de anos, que testemunhou um aumento notável na diversidade da vida marinha, incluindo trilobites, camarões grandes e vermes com espinhos afiados.
Os registos fósseis revelam que, em 20 milhões de anos, 45% das criaturas oceânicas foram extintas.
Originalmente, os cientistas acreditavam que esta grande mortandade teria sido causada por condições anóxicas - escassez de oxigénio - possivelmente desencadeadas por um aumento súbito da decomposição de matéria orgânica proveniente de plantas e animais mortos, esgotando o oxigénio do oceano.
No entanto, um estudo recentemente publicado na revista “Geophysical Research Letters” propõe uma causa diferente: um aumento de sulfeto de hidrogénio, um gás tóxico letal para a vida marinha.
“Este químico é letal para todas as formas de vida marinha”, explica Chao Chang, geoquímico da Universidade do Noroeste, em Xi’an, na China, e coautor do estudo, ao Live Science. “Basicamente, nenhum animal poderia sobreviver num ambiente destes durante muito tempo.
A equipa de investigadores analisou o registo geológico do Cambriano na Plataforma do Yangtze, no sul da China, e identificou as concentrações de molibdénio nos sedimentos, que servem como indicador das condições oceânicas passadas.
Os níveis elevados de molibdénio encontrados nas amostras do período de extinção em massa indicaram a presença de sulfeto de hidrogénio na água. Esta conclusão baseia-se no facto de o molibdénio reagir com o enxofre para formar compostos que se depositam nos sedimentos, particularmente em águas sulfídicas.
A causa da expansão destas águas sulfídicas permanece incerta, mas pode estar ligada ao défice de oxigénio criado pela decomposição da matéria orgânica.
Esta decomposição teria alimentado micróbios, que por sua vez converteram sulfatos naturais presentes na água do mar em sulfeto de hidrogénio, enchendo as águas com este gás tóxico.
Os resultados do estudo, embora baseados em amostras da China, sugerem um impacto global, uma vez que o molibdénio tem um longo tempo de residência no oceano — o que implica que os níveis de isótopos de molibdénio numa área de sedimentos oceânicos podem refletir as condições de todo o oceano.
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Marcadores: anoxia, Câmbrico, explosão câmbrica, extinção, sulfeto de hidrogénio
Novidades na paleontologia europeia...
Desvendado mistério de fósseis gigantes na Europa que intrigam cientistas há 150 anos
Durante a segunda metade do século XIX foram descobertos de grandes dimensões, muito semelhantes, em várias regiões da Europa Ocidental e Central.
O grupo animal a que pertenciam foi até agora objeto de grande debate na comunidade científica.
Um novo estudo, conduzido por investigadores da Universidade de Bona e publicado esta semana na revista PeerJ, concluiu agora que a microestrutura dos fósseis indica que provêm da mandíbula inferior de ictiossauros.
Estes animais podiam atingir 25 a 30 metros de comprimento, um tamanho semelhante ao da baleia azul atual.
Em 1850, o naturalista britânico Samuel Stutchbury relatou numa revista científica um misterioso achado: um grande fragmento de osso cilíndrico tinha sido descoberto em Aust Cliff, um depósito de fósseis perto de Bristol.
Desde então, foram encontrados fragmentos de ossos semelhantes em vários locais diferentes da Europa, incluindo Bonenburg, na Renânia do Norte – Vestefália, na Alemanha, e na região da Provença, em França.
Há mais de 200 milhões de anos, estas zonas estavam submersas num enorme oceano que cobria vastas áreas da Europa Ocidental e Central. Os restos fósseis do mundo animal dessa época, incluindo os habitantes marinhos e costeiros, estão preservados nos sedimentos.
Ainda hoje se discute a que grupo animal pertenciam estes grandes ossos fossilizados. Stutchbury supôs, ao examinar os primeiros achados, que eram provenientes de um labyrinthodontia, uma criatura terrestre extinta, semelhante a um crocodilo.
No entanto, esta hipótese foi contestada por outros investigadores, que acreditavam que os fósseis provinham de dinossauros de pescoço comprido (saurópodes), de estegossauros ou de um grupo de dinossauros ainda completamente desconhecido.
“Já no início do século XX, outros investigadores tinham teorizado que os fósseis poderiam pertencer a um ictiossauro gigantesco“, explica em comunicado da Universidade de Bona o autor principal do estudo, Marcello Perillo.
O investigador tem estado a estudar esta teoria no âmbito da sua tese de mestrado no grupo de investigação liderado pelo Professor Martin Sander no Instituto de Geociências da Universidade de Bona.
No seu trabalho, examinou a microestrutura do tecido ósseo fossilizado. “Os ossos de espécies semelhantes têm geralmente uma estrutura semelhante. Desta forma, a osteohistologia, ou análise do tecido ósseo, permite tirar conclusões sobre o grupo de animais de onde provém o achado”, explica Perillo.
O paleobiólogo começou por recolher amostras de ossos que até agora não tinham sido classificados.
“Comparei espécimes do sudoeste de Inglaterra, de França e de Bonenburg. Todos eles apresentavam uma combinação muito específica de propriedades. Esta descoberta indicou que poderiam provir do mesmo grupo animal”, conta o investigador.
Em seguida, Marcello Perillo verificou, com um microscópio especial, que a parede do osso tinha uma estrutura muito invulgar: continha longos fios de colagénio mineralizado, uma fibra proteica, que se entrelaçavam de uma forma caraterística que ainda não tinha sido encontrada noutros ossos.
Curiosamente, os grandes fósseis de ictiossauros do Canadá também têm uma estrutura de parede óssea muito semelhante. É assim provável que os fósseis provenham da mandíbula inferior de uma criatura marinha.
“No entanto, esta estrutura não se encontra em amostras de fósseis de outros grupos animais que estudei”, sublinha Perillo. “Por isso, parece muito provável que os fragmentos também pertençam a um ictiossauro e que os resultados refutem a afirmação de que os ossos são de um dinossauro terrestre.”
Comparando o tamanho dos fragmentos com as mandíbulas de outras espécies deste grupo animal, é possível deduzir o comprimento dos animais: poderiam ter atingido um comprimento de 25 a 30 metros, como inicialmente proposto pelos defensores da teoria dos ictiossauros. especulado num estudo anterior.
“No entanto, este valor é apenas uma estimativa e está longe de ser certo, até encontrarmos restos fósseis mais completos”, diz Perillo. Mas eram certamente excecionalmente grandes.
Os primeiros ictiossauros viveram nos oceanos antigos, no início do Triássico, há cerca de 250 milhões de anos. Espécies tão grandes como as baleias existiram desde o início, mas as maiores criaturas só apareceram há cerca de 215 milhões de anos. Quase todas as espécies de ictiossauros foram extintas no final do período Triássico, há mais de 200 milhões de anos.
A estrutura invulgar das suas paredes ósseas, semelhante a materiais reforçados com fibra de carbono, manteve provavelmente o osso muito estável e, ao mesmo tempo, permitiu um crescimento rápido.
“Estas enormes mandíbulas teriam sido expostas a forças de cisalhamento significativas, mesmo quando o animal estava a comer normalmente”, diz Perillo.
“É possível que estes animais também usassem o focinho para abocanhar as presas, à semelhança das orcas atuais. No entanto, isto continua a ser pura especulação, nesta altura”, conclui o investigador.
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Marcadores: ictiossauros, Paleontologia, Triássico
João Braga comemora hoje 79 anos
(imagem daqui)
João de Oliveira e Costa Braga (Lisboa, 15 de abril de 1945), conhecido como João Braga, é um fadista português
Natural do bairro de Alcântara, filho de Óscar José da Costa Braga (1907 - 1985) e de sua mulher Maria de Lourdes de Oliveira e Costa (c. 1920 - 1988), estreou-se em público aos nove anos, como solista do coro do Colégio de São João de Brito. Em 1957 a sua família mudou-se para Cascais, vila onde começou a cantar em casas de fado amador.
Em junho de 1964 João Braga inaugura o Estribo como casa de fados, em parceria com Francisco Stoffel, mudando-se ambos para o bar Cartola, em novembro do mesmo ano. Em 1965 recebe o seu primeiro cachet (mil escudos) nas Festas de Nossa Senhora do Castelo, em Coruche. Conhece Carlos Ramos, João Ferreira Rosa e Carlos do Carmo. É convidado a cantar, juntamente com Teresa Tarouca e António de Mello Corrêa, na festa dos 50 anos de toureio de mestre João Branco Núncio.
Em 1966 abandona os estudos de Direito, que iniciara na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. É também nesse ano que Alfredo Marceneiro, à mesa da casa de fados Tipóia, lhe dita a glosa de Carlos Conde É Tão Bom Ser Pequenino, que João Braga viria a gravar em dezembro do mesmo ano.
1967 é o ano do lançamento de João Braga como intérprete profissional, com o disco É Tão Bom Cantar o Fado, a que se juntam, no mesmo ano, três EP: Tive um Barco, Sete Esperanças, Sete Dias e Jardim Abandonado; e um LP: A Minha Cor.
No mesmo ano, na televisão, João Braga estreia-se a cantar num programa apresentado por Júlio Isidro, na RTP.
Conciliando a música com as atividades de redator d'O Século Ilustrado e d'O Volante, conhece em 1968 Luís Villas-Boas, que viria a tornar-se seu produtor e parceiro na organização do I Festival Internacional de Jazz de Cascais, realizado em 1971. Ainda em 1970, porém, participa no Festival RTP da Canção e funda a revista Musicalíssimo, de que foi editor até 1974.
A 4 de outubro de 1971, em Lisboa, casou com Ana Maria de Melo e Castro (Nobre) Guedes (Lisboa, 23 de abril de 1945), irmã de Luís Nobre Guedes. Com a Revolução dos Cravos, é emitido um mandato de captura em seu nome, o que leva a família a fixar-se em Madrid, até fevereiro de 1976.
Quando voltou do exílio, abriu o restaurante O Montinho, em Montechoro, que esteve em atividade apenas durante um verão. Em 1978, regressou à capital portuguesa, integrando o elenco do restaurante de fados Pátio das Cantigas, em Lisboa, até 1982.
Desde finais da década de 70 João Braga dedica-se exclusivamente à sua carreira musical, como assinala o lançamento sucessivo de novos álbuns: Canção Futura (1977), Miserere (1978), Arraial (1980), Na Paz do Teu Amor (1982), Do João Braga Para a Amália (1984), Portugal/Mensagem, de Pessoa (1985) e O Pão e a Alma (1987).
Após o encerramento do Pátio das Cantigas, centrou a sua atividade nos concertos e na composição. Em 1984, surgiu pela primeira vez como autor de melodias, musicando os poemas de Fernando Pessoa, "O Menino da Sua Mãe" e "Prece", o fado "Ai, Amália", de Luísa Salazar de Sousa, e o poema "Ciganos", de Pedro Homem de Mello, num álbum a que chamou Do João Braga para a Amália Também a partir da década de 80 foi contribuindo para a renovação do panorama fadista, através de convites a jovens intérpretes para integrarem os seus espetáculos, como surgiu com Maria Ana Bobone, Mafalda Arnauth, Ana Sofia Varela, Mariza, Cristina Branco, Katia Guerreiro, Nuno Guerreiro, Joana Amendoeira, Ana Moura ou Diamantina.
Em 1990, o seu primeiro CD, Terra de Fados, que superou as 30 mil cópias vendidas, incluiu poemas inéditos de Manuel Alegre, que pela primeira vez escreveu expressamente para um cantor. Seguiram-se Cantigas de Mar e Mágoa (1991), Em Nome do Fado (1994), Fado Fado (1997), Dez Anos Depois (2001), Fados Capitais (2002), Cem Anos de Fado - vol. 1 (1999) e vol. 2 (2001) - e Cantar ao Fado (2000), onde reúne poemas de Fernando Pessoa, Alexandre O'Neill, Miguel Torga, David Mourão-Ferreira, Manuel Alegre, entre outros.
Além do fado, interpreta um repertório diversificado, incluindo música francesa, brasileira e anglo-saxónica. O seu emocionado estilo interpretativo é caraterizado por um timbre bem pessoal, pela primazia do texto e por uma abordagem melódica imaginativa, sempre atualizada e de constante improviso (muito «estilada», em jargão fadista).
Desde os tempos da Musicalíssimo que desenvolveu atividade na imprensa escrita, tendo sido cronista das revistas Eles & Elas e Sucesso, e dos jornais O Independente, Diário de Notícias, Euronotícias e A Capital. Em 2006, publicou o livro Ai Este Meu Coração. Participa em tertúlias desportivas na televisão, onde defende o seu Sporting Clube de Portugal.
Tem dois filhos, Filipe e Miguel Nobre Guedes Braga.
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Phil Mogg, vocalista dos UFO, celebra hoje 76 anos
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Pedro Infante morreu há 67 anos...
José Pedro Infante Cruz (Mazatlán, 18 de novembro de 1917 - Mérida, 15 de abril de 1957) mais conhecido como Pedro Infante, é talvez o mais famoso ator e cantor do chamado anos dourados do cinema mexicano e foi ídolo do povo mexicano, juntamente com Jorge Negrete e Javier Solís, que eram chamados de Tres Gallos Mexicanos (Os Três Galos Mexicanos). Nasceu em Mazatlán, Sinaloa, México e radicou-se em Guamúchil. Morreu a 15 de abril de 1957, em Mérida, Yucatão, num desastre aéreo durante um voo em que ele mesmo pilotava, a caminho da Cidade do México.
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O incêndio na Catedral de Notre-Dame de Paris foi há cinco anos...
O incêndio da Catedral de Notre-Dame de Paris foi um incêndio violento que se deflagrou na Catedral de Notre-Dame de Paris em 15 de abril de 2019. Teve início ao fim da tarde no telhado do edifício, e causou danos consideráveis. A agulha da catedral e o telhado colapsaram, e o interior e alguns dos artefactos que albergava foram gravemente danificados.
(...)
As causas do incêndio ainda não estão determinadas, presumindo-se que o fogo possa estar relacionado com as obras de restauro em curso no edifício.
Estima-se que o fogo tenha deflagrado às 18.50, hora de Paris, no sótão da catedral, perto da hora em que o edifício fechava aos turistas. Uma missa estava programada para essa hora, entre as 18.15 e as 19h00. De acordo com quem se encontrava no local, as portas da catedral foram abruptamente fechadas à sua saída e fumo branco começou a sair dos telhados.
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Leonhard Euler nasceu há 317 anos
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Lincoln morreu há 159 anos...
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