O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
A Casa da Música é a principal sala de concertos do Porto, em Portugal.
Foi projetada pelo arquiteto holandês Rem Koolhaas, como parte do evento Porto Capital Europeia da Cultura em 2001, o Porto 2001, no entanto, a construção só ficou concluída em 2005, transformando-se imediatamente num ícone da cidade.
Vista interior do auditório
Construção
A
Casa da Música foi construída junto da Rotunda da Boavista. O lugar
onde está atualmente o edifício era usado para recolha e reparação dos carros elétricos que circulavam pela cidade do Porto.
O custo inicial previsto para a construção, excluindo o valor dos terrenos, era de 33 milhões de euros, acabando por custar 111,2 milhões de euros e ficando concluída quatro anos depois do prazo inicial previsto.
Em
julho de 1999, quando arrancaram os trabalhos preparatórios, o
objetivo oficial ainda era o de que a Casa da Música abrisse as portas
em dezembro de 2001, a tempo de coincidir com o final da Capital
Europeia da Cultura. Acabou por ser inaugurada em abril de 2005, mas os
trabalhos só foram totalmente encerrados em maio do ano seguinte.
A construção do edifício trouxe novos desafios à engenharia, de maneira a conseguir a forma geométrica ímpar que o edifício tem. Os trabalhos de engenharia estiveram a cargo das empresas Ove Arup em Londres em conjunto com Afassociados, no Porto.
Arquitetura
A arquitetura do edifício foi aclamada internacionalmente. Nicolai Ouroussoff, crítico de arquitectura do New York Times, classificou-o como “o projeto mais atraente que o arquitecto Rem Koolhaas
já alguma vez construiu” e como “um edifício cujo ardor intelectual
está combinado com a sua beleza sensual”. Compara-o também “ao
exuberante projeto” do Museu Guggenheim Bilbao do arquiteto Frank Gehry em Bilbao, Espanha.
“Olhando apenas o aspeto original do edifício, verifica-se que esta é
uma das mais importantes salas de espetáculos construída nos últimos
100 anos”, comparando-o à sala de espetáculos de Walt Disney, em Los Angeles e ao auditório da "Berlim Philharmonic".
Funcionalidade
A Casa da Música possui dois auditórios principais, embora outras áreas
do edifício possam ser adaptadas para concertos ou espetáculos
(oficinas, atividades educacionais, etc.).
O auditório grande tem uma capacidade inicial de 1.238 lugares, mas pode variar de acordo com a ocasião.
O auditório pequeno é flexível, não sendo publicitado um número fixo
de lugares, embora possa ser definida uma média de 300 lugares
sentados e 650 lugares de pé, dependendo do tamanho e da localização do
palco, da disposição das cadeiras, da presença e do tamanho do
equipamento de som e de gravação, etc..
No topo do edifício, existe um terceiro espaço para espetáculos, projetado para 250 lugares.
Às vezes apelidada de "Imperatriz dos Blues", Smith foi a mais popular cantora de blues das décadas de 20 e 30 do século XX. Ela é frequentemente considerado como uma das maiores cantoras de sua época, e em conjunto com Louis Armstrong, uma grande influência sobre os vocalistas de jazz posteriores.
O Atentado na Maratona de Boston de 2013 foi uma série de ataques e incidentes que começou no dia 15 de abril de 2013, quando duas bombas feitas com panelas de pressão explodiram durante a Maratona de Boston, causando a morte de três pessoas e ferindo outras 264. As bombas
explodiram com uma diferença de cerca de 12 segundos e estavam a 190
metros de distância uma da outra, perto da linha de chegada, na Boylston Street. Os irmãos chechenosDzhokhar Tsarnaev e Tamerlan Tsarnaev foram identificados pelo FBI como os responsáveis pelo atentado.
Exerceu o cargo de primeiro-ministro de 1948 a 1972 e de presidente de 1972 até à sua morte. Foi também o secretário-geral do Partido dos Trabalhadores da Coreia, em que era o comandante autocrático.
Como líder da Coreia do Norte, partiu de uma ideologiamarxista-leninista até formular a Ideia Juche baseada no culto à personalidade. Conhecido como Grande Líder, Kim Il-sung é oficialmente o Presidente Eterno da Coreia do Norte, segundo a constituição do país, sendo o seu aniversário de nascimento e morte feriados no país.
(...)
Líder da Coreia do Norte
Em setembro de 1945, Kim chegou no porto de Wonsan e em dezembro do
mesmo ano foi empossado líder do Partido Comunista Coreano. Com apoio
incondicional da União Soviética, ele se tornou o líder inquestionável
da Coreia do Norte em fevereiro de 1946. Para consolidar seu poder, em 1948, ele criou o Exército Popular da Coreia.
Ele deu o controle das forças armadas a colegas que ele conhecera nas
suas atividades de guerrilha contra o Japão na China. Seu objetivo era
criar um exército completamente mergulhado na ideologia comunista, leal a
liderança do partido e a ele próprio. Os soviéticos começaram a
fornecer enormes quantidades de equipamento (tanques, caças, canhões e
armas pequenas) para as forças de Kim, enviando conselheiros e oficiais
para ajudar no treinamento também.
Apesar de planos por parte das Nações Unidas
para tentar fazer eleições gerais em toda a península coreana, nem o
Sul ou o Norte tinham interesse em se submeter um ao outro. A República
Popular da Coreia foi estabelecida oficialmente no norte em 9 de
setembro de 1948. No sul foi proclamada a República da Coreia
em maio daquele mesmo ano. Em outubro, Moscovo reconheceu Kim como o
líder de direito de toda a península. Em 1949, é fundado oficialmente o Partido dos Trabalhadores da Coreia,
com Kim como seu líder. Naquela altura, o país já estava sob firme
controle de Kim Il-sung. Opositores eram caçados e presos (muitos eram
condenados a morte). O Estado passou a exercer influência sobre cada
aspeto da vida dos seus cidadãos. Neste período começou também o culto à personalidade, que se tornaria notório na Coreia do Norte. Kim passou a ser chamado então por seus seguidores de "o Grande Líder".
Guerra da Coreia
Diversas fontes afirmam que a decisão de invadir a Coreia do Sul
teria partido do próprio Kim e não da União Soviética. A inteligência
russa havia confirmado que os Estados Unidos não interfeririam na
península e que o programa de corte de gastos pós-segunda guerra ajudou a
firmar este ponto. Kim teria então afirmado para a República Popular da China que Estaline tinha dado a sua autorização para a invasão.
O começo da guerra na Coreia pareceu favorável ao norte. Assim, no fim de junho de 1950, os exércitos do norte já haviam conquistado a capital do sul. Frente a estes eventos, o presidente americano, Harry S. Truman, autorizou as suas forças armadas a intervirem no conflito, sob a bandeira da ONU.
Os Estados Unidos começaram então a enviar enormes quantidades de
equipamentos e soldados para o Sul, ao mesmo tempo que lançavam ataques
aéreos e navais contra o norte. Em setembro, os norte coreanos foram
derrotadas pelos americanos na batalha do perímetro de Pusan, revertendo o quadro de vitórias dos comunistas até então. No mesmo mês, as forças aliadas desembarcaram em Inchon
e derrotaram as tropas de Kim por lá, infligindo a estes severas
perdas. Neste momento, os soviéticos aconselharam Kim Il-sung a recuar,
mas ele recusou.
Em outubro de 1950, os chineses enviaram 200 mil soldados para ajudar o
norte. Naquela altura, os americanos e sul coreanos já haviam avançado
para além da fronteira entre os dois países. A interferência chinesa
acabou levando a guerra a um impasse sangrento de três anos que resultou
na morte de mais de 1 milhão de coreanos.
Segundo fontes chinesas e russas, Kim havia tentado acertar uma trégua
de alguma forma durante o conflito já que, após a intervenção da ONU e
dos Estados Unidos, as suas hipóteses de vitória haviam declinado. Ele também
se preocupava com a influência chinesa no seu país (que possuíam
milhares de soldados na região). Em julho de 1953 é assinado um armistício que terminou a guerra e estabeleceu uma zona desmilitarizada entre as Coreias.
Tu sabes e conhece melhor do que eu a velha história…
Na primeira noite, eles aproximam-se da nossa casa,
roubam-nos uma flor e nós não dizemos nada…
Na segunda noite, eles não só se aproximam da nossa casa,
mas pulam o muro, pisam nas flores, matam o nosso cãozinho
E nós não dizemos nada…
Até que um dia, o mais sábio deles, entra em nossa casa,
rouba-nos a luz, arranca a voz de nossa garganta
e aí então, meus caros amigos,
é que não podemos dizer mais nada mesmo.
Mayakovsky nasceu e passou a infância na aldeia de Bagdadi, nos arredores de Kutaíssi, na Geórgia, então no Império Russo. Lá fez o liceu e, após a morte súbita do pai, a família ficou na miséria e transferiu-se para Moscovo, onde Vladimir continuou os seus estudos.
Fortemente impressionado pelo movimento revolucionário russo e
impregnado desde cedo de obras socialistas, ingressou aos quinze anos na
fação bolchevique
do Partido Social-Democrático Operário Russo. Detido em duas ocasiões,
foi libertado por falta de provas, mas em 1909-1910 passou onze meses na
prisão. Entrou na Escola de Belas Artes, onde se encontrou com David
Burliuk, que foi o grande incentivador da sua iniciação poética. Os dois
amigos fizeram parte do grupo fundador do assim chamado cubo-futurismo russo, ao lado de Khlebnikov, Kamiênski
e outros. Foram expulsos da Escola de Belas Artes. Procurando difundir
as suas conceções artísticas, realizaram viagens pela Rússia.
Após a Revolução de outubro,
todo o grupo manifestou a sua adesão ao novo regime. Durante a Guerra
Civil, Mayakovsky dedicou-se a fazer a desenhos e legendas para cartazes de
propaganda e, no início da consolidação do novo estado, exaltou
campanhas sanitárias, fez publicidade de produtos diversos, etc. Fundou
em 1923 a revista LEF (de Liévi Front, Frente de Esquerda), que
reuniu a “esquerda das artes”, isto é, os escritores e artistas que
pretendiam aliar a forma revolucionária a um conteúdo de renovação
social.
Fez inúmeras viagens pelo país, aparecendo diante de vastos auditórios para os quais lia os seus versos. Viajou também pela Europa Ocidental, México e Estados Unidos.
Entrou frequentemente em choque com os “burocratas’’ e com os que
pretendiam reduzir a poesia a fórmulas simplistas. Foi homem de grandes
paixões, arrebatado e lírico, épico e satírico ao mesmo tempo.
Oficialmente, suicidou-se, com um tiro, em 1930, sem que isto tivesse
relação alguma com sua atividade literária e social. Mas o facto é que o
poeta estava a ser pressionado pelos programas oficiais, que desejavam
instaurar uma literatura simplista e dita realista, dirigidos por Molotov
e perseguindo antigos poetas revolucionários como o próprio Maiakovski.
Em vista disso, aponta-se a possibilidade real de um suicídio forjado
por motivos políticos.
Obra
A sua obra, profundamente revolucionária na forma e nas ideias que
defendeu, apresenta-se coerente, original, veemente, una. A linguagem
que emprega é a do dia a dia, sem nenhuma consideração pela divisão em
temas e vocábulos “poéticos” e “não-poéticos”, a par de uma constante
elaboração, que vai desde a invenção vocabular até o inusitado arrojo
das rimas.
Fazendo parte do grupo "Hylaea", que daria origem ao chamado cubo-futurismo, o seu primeiro livro de poemas, no entanto, seria de estética influenciada pelo simbolismo,
e nunca chegaria a público, tendo sido escrito quando o poeta estava na
prisão e apreendido pela polícia no momento da sua libertação.
Aproximando-se de David Burliuk na década de 10, passa a escrever num estilo aproximado do cubismo e do futurismo, influenciado pelo primitivismo eslavista e pela linguagem transracional de Velimir Khlebnikov e outros, repleto de imagística urbana e surpreendente, com um certo ar impressionista e, ainda, simbolista. Esta fase de sua poesia é a mais apreciada por poetas como Boris Pasternak, em função de ainda manter alguns recursos simbolistas e métrica rigorosa em alguns poemas.
Em seguida, já na década de 20, sua poesia, apesar de haver uma
continuidade no que diz respeito à inovação rítmica, à rimas
inusitadas, ao uso da fala quotidiana e mesmo de imagens inusitadas,
assume um tom direto.
Ao mesmo tempo, o gosto pelo desmesurado, o hiperbólico, alia-se
em sua poesia desta época à dimensão crítico-satírica. Criou longos
poemas e quadras e dísticos que se gravam na memória. Traduções sem
preocupação com a forma dos poemas produzidos nesta época têm dado ao
público uma imagem errónea do poeta, fazendo-o parecer um "gritador".
Na realidade, era um poeta rigoroso, que chegava a reescrever
sessenta vezes o mesmo verso e recolhia muito material informativo e
linguístico para posterior uso nos seus poemas. Criou também ensaios
sobre a arte poética e artigos curtos de jornal; peças de forte sentido
social e rápidas cenas sobre assuntos do dia; roteiros de cinema
arrojados e fantasiosos e breves filmes de propaganda.
Tem exercido influência profunda em todo o desenvolvimento da
poesia russa moderna, bem como sobre outros poetas e movimentos no mundo
inteiro, como Hamid Olimjon, Nazım Hikmet, Hedwig Gorski, Vasko Popa. O cantor e compositor João Bosco gravou a sua poesia E Então, Que Quereis...? nos álbuns Bosco, de 1989, e Acústico MTV (João Bosco), de 1992, no qual passou a incluir a poesia como prelúdio da canção Corsário.
Não acabarão com o amor,
nem as rusgas,
nem a distância.
Está provado,
pensado,
verificado.
Aqui levanto solene
minha estrofe de mil dedos
e faço o juramento:
Amo
firme,
fiel
e verdadeiramente.
Subotnick has worked extensively with interactive electronics and multi-media, co-founding the San Francisco Tape Music Center with Pauline Oliveros and Ramon Sender, often collaborating with his wife Joan La Barbara.
Morton Subotnick is one of the pioneers in the development of
electronic music and multi-media performance and an innovator in works
involving instruments and other media, including interactive computer
music systems. Most of his music calls for a computer part, or live
electronic processing; his oeuvre utilizes many of the important
technological breakthroughs in the history of the genre.
Souza Pinto desenvolveu uma carreira de grande solidez na França,
permeada por frequentes visitas a Portugal, onde expôs em mostras
coletivas e individuais em Lisboa e no Porto,
até 1929. As suas obras figuram nos acervos de diversos museus
franceses, e foi o primeiro artista português a ter uma obra na coleção
do Museu do Luxemburgo (o embrião do Museu de Orsay). Apaixonou-se pela Bretanha, região francesa onde residiu da maturidade até à sua morte.
Pintou obras de grande emoção, permitindo-se a utilização de alguns efeitos secundários do impressionismo em sua vasta produção de paisagens campestres e à beira-mar, ademais de um anedotário do quotidiano rural (A colheita da batata, 1898, Museu de Orsay), dos dramas vividos pelos aldeões (O barco desaparecido, 1890, Museu do Chiado), cenas de género e interiores (Interior de laboratório, 1903, Museu de Arte de São Paulo).
Silva Gaio regista a sua "tonalidade viscosa", a exemplo da de Jules Breton e Jules Bastien-Lepage. Para José Augusto França, Souza Pinto é o artista que melhor estabelece uma conexão entre a pintura portuguesa e a Escola de Paris, definindo "as relações possíveis com as propostas do meio artístico internacional da capital francesa".
Erich Anton Peter von Däniken (Zofingen, 14 de abril de 1935) é um controverso escritorsuíço conhecido por criar diversas teorias sobre a suposta influência extraterrestre
na cultura humana desde os tempos pré-históricos. Däniken é o principal
responsável por popularizar a crença de que os deuses, descritos na
literatura e escrituras das principais religiões e civilizações, eram na
realidade extraterrestres. As ideias teorizadas nos seus livros são
amplamente rejeitadas por cientistase académicos, que caracterizam o
seu trabalho como pseudohistória e pseudoarqueologia.
(...)
Aos
19 anos, von Däniken recebeu uma pena suspensa de quatro meses por
furto. Von Däniken saiu da escola e tornou-se aprendiz de um hoteleiro
suíço. Depois de se mudar para o Egito, foi condenado por fraude e peculato.
Depois tornou-se gestor do Hotel Rosenhügel em Davos, Suíça, durante este tempo escreveu o livro Eram os Deuses Astronautas?, trabalhando no manuscrito durante a noite, depois dos hóspedes se retirarem. Em dezembro de 1964, von Däniken escreveu Hatten unsere Vorfahren Besuch aus dem Weltraum? ("Os nossos antepassados receberam uma Visita do Espaço?") para o periódico teuto-canadense Der Nordwesten. O livro Eram os Deuses Astronautas? foi aceite para publicação por uma editora no início do ano 1967 e lançado em 1968.
Em novembro de 1968, von Däniken foi preso por fraude, depois de
falsificar os registos do hotel e referências de crédito, com o objetivo
de contrair empréstimos
no valor de 130.000 dólares (valores da época) no decorrer de doze anos.
Ele usou o dinheiro para viagens ao estrangeiro para fazer pesquisas
para o seu livro. Dois anos mais tarde,
von Däniken foi condenado por peculato "repetido e continuado", fraude e
falsificação, com o tribunal a decidir que o escritor tinha estado a
viver um estilo de vida de "playboy". Von Däniken apresentou recurso para nulidade
do processo na base de que as suas intenções não eram maliciosas e as
instituições de crédito teriam falhado em investigar adequadamente as
suas referências. No dia 13 de fevereiro de 1970, von Däniken recebeu
uma sentença de prisão de três anos e meio e multa de 3.000 francos. Ele
cumpriu um ano da sua sentença antes de ser libertado.
Baixista e vocalista dos Xutos & Pontapés, banda com mais de
10 discos de originais, autor da maior parte das letras e co-autor de
todas as músicas deste grupo.
(...)
Tim começou a sua vida artística aos 15 anos como baixista, em formações de jovens e grupos de baile. Aos 18 anos trabalha pela primeira vez com originais no Grupo 2, um trio almadense de música instrumental de improvisação.
No retomar da carreira dos Xutos & Pontapés, prosseguem os registos com o grupo.
Em 1995, outro projeto de referência tomava forma: a partir de uma história de João Monge musicado por João Gil, produzido por João Gil, Rui Veloso e Tim, contando ainda com as participações de Jorge Palma e Vitorino, nasce o Rio Grande, cujo nome é da autoria de Tim, e que atinge outra vez a primeira grandeza no panorama português.
Ainda neste ano Tim é convidado por Manuel Faria a participar na compilação de Natal Espanta Espíritos com o tema "Uma Rocha Negra" em dueto com Andreia.
Segue-se o primeiro disco a solo, Olhos Meus, em 1999, que contou com a participação de Samuel Palitos, Frederico Valsassina, João Cardoso e Gui.
Entretanto os Xutos & Pontapés continuavam a absorver a maior
parte do trabalho de Tim, com outros álbuns de originais e com tournées e concertos de grandes dimensões, que culminaram com a comemoração dos 25 anos de carreira no Pavilhão Atlântico. Surge ainda outro projeto de reunião, Cabeças no Ar, com letras de Carlos Tê e música de João Gil e Rui Veloso, produção de João Gil, Rui Veloso e Tim.
A 9 de junho de 2004, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Mérito.
Em 2006 surge Um e o Outro, o seu segundo disco a solo, em que conta com a participação de João Cardoso, Pedro V. Gonçalves e Samuel Palitos, e ainda com Mariza e Mário Laginha como convidados. Surgem duas versões: "Estrela do Mar" de Jorge Palma e "Epitáfio" dos brasileiros Titãs.
O disco Companheiros de Aventura é editado em março de 2010. Em 2012 é lançado Companheiros de Aventura Ao Vivo, em que surgem convidados como Celeste Rodrigues, Teresa Salgueiro, Rui Veloso, Mário Laginha e Vitorino.
O assassinato de Abraham Lincoln -
da esquerda para a direita: Henry Rathbone, Clara Harris, Mary Todd
Lincoln, Abraham Lincoln e John Wilkes Booth
John Wilkes Booth, um conhecido ator e espiãoConfederado de Maryland, formulara originalmente um plano de sequestrar Lincoln em troca da libertação de prisioneiros Confederados. Após presenciar um discurso em 11 de abril no qual Lincoln prometia direito de voto aos negros, um enfurecido Booth mudou de ideia, determinado agora a assassinar o presidente.
Em 14 de abril de 1865, ao ficar a saber que o presidente e a primeira-dama assistiriam uma peça no Teatro Ford, ele deu continuidade aos seus planos, combinando com cúmplices o assassinato simultâneo do vice-presidenteAndrew Johnson e do secretário de estadoWilliam Henry Seward. Sem o seu guarda-costas principal, Ward Hill Lamon, a quem ele teria relatado um sonho três dias antes que predizia a sua morte, Lincoln deixou a Casa Branca para assistir à encenação da peça Our American Cousin no Teatro Ford, acompanhado no seu camarote pela esposa e pelo major Henry Rathbone e a sua noiva, Clara Harris.
Enquanto um segurança solitário vigiava as cercanias e Lincoln
permanecia no seu camarote, Booth esgueirou-se para dentro do camarote e
aguardou um momento particularmente engraçado durante a peça,
esperando que os risos da plateia abafassem o barulho do tiro. No exato
momento, Booth entrou no camarote e disparou à queima-roupa a sua Deringer, calibre 0.44 e tiro único, contra a cabeça do Presidente. O major Rathbone lutou momentaneamente com Booth, mas foi subjugado ao sofrer um corte profundo de punhal no braço. O assassino então saltou para o palco e gritou Sic semper tyrannis! (latim: "Isso sempre acontece com os tiranos!") e escapou, apesar de ter sofrido uma fratura numa perna durante o salto.
As publicações mais conhecidas de Dana foram System of Mineralogy (1837), Manual of Mineralogy (1848) e Manual of Geology (1863).
Uma lista de bibliografia deste autor mostra 214 obras, entre livros e
artigos, começando em 1835 com um artigo sobre a situação do Vesúvio, em 1834. O seu relatório sobre os zoófitos, sobre a geologia da área do Oceano Pacífico e sobre crustáceos, sumariando o seu trabalho realizado quando da Expedição Wilkes, apareceu a partir de 1846. Outros trabalhos incluíram Manual of Mineralogy (1848), posteriormente intitulado Manual of Mineralogy and Lithology (ed. 4, 1887); e Corals and Coral Islands (1872; ed. revista em 1890). Em 1887, Dana revisitou as ilhas do Havaí e os resultados da sua investigação foram publicados em Characteristics of Volcanoes (1890).
A obra Manual of Mineralogy, por J. D. Dana, tornou-se um
livro de estudo clássico, tendo sido continuamente revisto e atualizado
por uma sucessão de editores que incluíram W. E. Ford (13ª-14ª eds.,
1912-1929) e Cornelius S. Hurlbut (15ª-21ª eds., 1941-1999). A 22ª
edição é revista por Cornelis Klein, sob o título Manual of Mineral Science (2002).
A obra System of Mineralogy também tem sido revista, sendo
que a 6ª edição foi editada pelo seu filho Edward Salisbury Dana. A 7ª
edição foi publicada em 1944 e a 8ª edição em 1997 sob o título Dana's New Mineralogy, editada por R. V. Gaines et al.
Dana publicou, entre 1856 e 1857, vários manuscritos com intuito de reconciliar as descobertas científicas com a Bíblia.
François Duvalier (Porto Príncipe, 14 de abril de 1907 - Porto Príncipe, 21 de abril de 1971), também conhecido como Papa Doc, foi um político e médico haitiano que serviu como Presidente do Haiti de 1957 a 1971. Ele foi eleito Chefe de Estado da sua nação com uma plataforma populista e de nacionalismo negro. Após deter um golpe militar, em 1958, o seu regime tomou um caráter totalitário e despótico. Entre um dos seus atos mais notórios foi a formação de um esquadrão da morte, conhecido como Tonton Macoute (em crioulo haitiano: Tonton Makout), cujo principal propósito era assassinar opositores do governo de Duvalier. Os Tonton Macoute
eram tão eficientes nas suas atividades clandestinas de caçar e matar
dissidentes, que a população geral haitiana ficava extremamente receosa
de expressar qualquer forma de descontentamento com o governo, mesmo que
em privado.
Duvalier buscou consolidar o seu poder ao incorporar elementos da mitologia haitiana no culto à personalidade
que foi erguido à sua volta. O seu governo foi marcado por prisões
arbitrárias, tortura e morte de opositores, corrupção e nepotismo. No
âmbito externo, de início manteve-se alinhado aos Estados Unidos, mas
quando o seu regime começou a ficar cada vez mais opressor, os
americanos foram lentamente cortando os seus laços com ele. Em 1962, Papa
Doc anunciou que seu país rejeitaria qualquer ajuda monetária vinda do
governo americano. Ele então se apropriou de toda a ajuda externa que
vinha para o Haiti, desviando milhões de dólares para contas pessoais. Com o
passar dos anos, o seu regime foi se tornando cada vez mais repressivo.
Bens privados eram expropriados pelo governo e toda a oposição era
silenciada. Fome e má-nutrição tornaram-se recorrentes. Por causa destas atrocidades, Duvalier era chamado de "Diabo do Haiti".
Durante o seu regime, a economia do Haiti sofreu, enquanto ele
acumulava uma enorme fortuna pessoal. A repressão política e a falta de
oportunidades fez com que houvesse uma enorme fuga de cérebros
do país, com a elite intelectual haitiana fugindo em grande número
para o exterior. Ainda assim a sua popularidade permaneceu alta durante
boa parte do seu governo, sustentada pela população maioritariamente
rural, que dependia de subsídios do governo para se manter relevante
economicamente. O seu discurso do nacionalismo negro também ressoava na
classe média-baixa.
Antes de se tornar presidente, Duvalier foi um médico com certo
prestígio. O seu profissionalismo e conhecimento da área deram-lhe a
alcunha de "Papa Doc". Uma vez no poder, foi reeleito, em 1961, numa
eleição conturbada, onde ele foi o único candidato nas listas de voto.
Em seguida, continuou a consolidar o seu poder até ao ponto em que, em
1964, se proclamou Président à vie
("presidente vitalício") após outra eleição fraudulenta, mantendo-se no
poder até à sua morte, em abril de 1971. Ele foi sucedido por seu filho, Jean‑Claude, que foi apelidado de "Baby Doc".