quinta-feira, março 16, 2023

Jerry Lewis nasceu há 97 anos

 

Jerry Lewis, nome artístico de Joseph Levitch (Newark, 16 de março de 1926 - Las Vegas, 20 de agosto de 2017), foi um comediante, roteirista, produtor, diretor e cantor norte-americano.

Tornou-se famoso por suas comédias estilo pastelão feita nos palcos, filmes, programas de rádio, de televisão e em suas músicas. Ficou conhecido por seu programa beneficente anual, o Jerry Lewis MDA Telethon, com o objetivo de ajudar crianças com distrofia muscular. Lewis ganhou vários prêmios honorários, incluindo os do American Comedy Awards, The Golden Camera, Los Angeles Film Critics Association e do Festival de Venice, além de ter duas estrelas na Calçada da Fama. Em 2005, recebeu o Governors Award da Academia de Artes e Ciências Televisivas. Também é conhecido por criar o Teleton primeiramente nos Estados Unidos.

Em fevereiro de 2009 foi agraciado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas com o Jean Hersholt Humanitarian Award, considerado o "Oscar Humanitário". Lewis também foi creditado como inventor do vídeo assist system, que possibilita maior visibilidade como ator e diretor ao mesmo tempo, durante a gravação de um filme (algumas pessoas contestam isso). Lewis também fez parceria com o cantor e ator Dean Martin, em 1946, formando a dupla Martin e Lewis. Fizeram sucesso em casas de shows e em filmes para a Paramount. Os dois separaram-se dez anos depois.


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quarta-feira, março 15, 2023

Carolina Michaëlis nasceu há 172 anos


Carolina Wilhelma Michaëlis de Vasconcelos (Berlim, 15 de março de 1851 - Porto, 22 de outubro de 1925) foi uma crítica literária, escritora, lexicógrafa e professora universitária, tendo sido a primeira mulher a lecionar numa universidade portuguesa, na Universidade de Coimbra, e uma das duas primeiras a entrar na Academia das Ciências. Teve igualmente grande importância como mediadora entre a cultura portuguesa e a cultura alemã. 

 

Família e nascimento

Nascida em Berlim, Prússia, na época parte da Confederação Germânica, a 15 de março de 1851, Carolina Wilhelma Michaëlis era filha do professor liceal de matemática e, mais tarde na universidade de fonética e estenografia, Gustav Michaëlis, e de Henriette Louise Lobeck. Era a mais nova dos cinco filhos do casal, sendo irmã da lexicógrafa e autora dos primeiros dicionários Michaelis, Henriette Michaëlis.

 

Primeiros Anos

Desde muito cedo demonstrou ter uma rara aptidão e gosto pelas línguas e literatura germânica, eslava e latina, tendo ingressado com 7 anos no colégio feminino municipal Luisenschule já a saber ler e escrever. Aos 12 anos de idade tornou-se órfã de mãe. Querendo aprofundar os seus estudos, e apesar do ensino superior ser à época exclusivo para o sexo masculino, dos 16 aos 25 anos foi educada e instruída pelo seu pai, o filólogo Eduard Matzner e pelo romancista e amigo da família Carl Goldbeck que lhe ensinaram filologia clássica e românica, para além de literatura greco-romana, francesa, espanhola e italiana, entre outras.

Em 1867, com apenas 16 anos de idade, Carolina começou a publicar em revistas alemãs da especialidade e, com 20 anos, já trabalhava como tradutora e intérprete para os assuntos da Península Ibérica, no Ministério do Interior alemão, assim como colaborara nas enciclopédias de Brockhaus e Meyer e em várias revistas e periódicos internacionais, como a Bibliografia Crítica de História e Literatura, dirigida por Francisco Adolfo Coelho.

 

 Casamento

Em 1876, durante a sua colaboração luso-germânica e após o polémico caso da "Questão do Fausto", na qual foi bastante criticada a versão traduzida da obra Fausto, de Goëthe, feita por António Feliciano de Castilho, Carolina conheceu Joaquim António da Fonseca de Vasconcelos, musicólogo e historiador de arte português. Com ele, iniciou uma longa correspondência de cartas que, em pouco tempo, se transformou num fervoroso namoro à distância. Ficou conhecido o episódio em que Joaquim António de Vasconcelos, arrebatado e decidido em ir ao encontro da sua amada, em plena terceira guerra carlista, à falta de comboios, decidiu atravessar os Pirenéus a cavalo. Nesse mesmo ano, os dois casaram-se em Berlim e foi dada a dupla cidadania a Carolina.

Após o casamento, o casal mudou-se para Portugal, dividindo o seu tempo entre a localidade de Vasconcelos, no distrito de Braga, e as cidades de Lisboa e Porto, para além da sua casa de férias em Águas Santas. Apesar de ter dedicado esses primeiros anos à sua vida familiar, Carolina Michaëlis de Vasconcelos nunca deixou os estudos e investigações, e em 1877, durante os primeiros meses de gravidez, era frequente vê-la passar as tardes na biblioteca do Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, a recolher dados sobre a língua e a literatura do folclore português, especialmente do período arcaico. Pouco depois tornou-se sócia honorária do Instituto de Línguas Vivas de Berlim e, em dezembro desse mesmo ano, nasceu o seu primeiro e único filho, Carlos Joaquim Michaëlis de Vasconcelos.

  

Investigação literária e carreira profissional

Decidida a investigar mais sobre a literatura, língua e história de Portugal, Carolina Michaëlis de Vasconcelos começou a desenvolver um intenso trabalho de investigação, levando-a a se corresponder com inúmeras figuras da elite intelectual e cultural do país, como escritores, políticos, historiadores, médicos e filólogos, tais como Eugénio de Castro, Antero de Quental, João de Deus de Nogueira Ramos, Henrique Lopes de Mendonça, José Leite de Vasconcelos, Conde de Sabugosa, Teófilo Braga, Trindade Coelho, Anselmo Braamcamp Freire, Sousa Viterbo, Alexandre Herculano, António Egas Moniz e Ricardo Jorge, ou personalidades espanholas, como os escritores Menéndez y Pelayo e Menéndez Pidal, para além de diversas outras figuras de origem francesa, inglesa e alemã.

Pelo seu trabalho na divulgação e valorização da língua portuguesa, em 1901, foi-lhe concedida pelo rei D. Carlos a insígnia de oficial da Real Ordem Militar de Santiago da Espada.

Dez anos depois, em 1911, Carolina Michaëlis de Vasconcelos foi nomeada, por distinção, docente de Filologia Germânica da Universidade de Lisboa, tornando-se na primeira mulher a lecionar numa universidade portuguesa. Um ano depois, por querer estar mais perto da cidade do Porto, pediu transferência para a Universidade de Coimbra, onde viria a reger cinco cursos distintos: dois de Filologia (românica e portuguesa) e três de Língua e Literatura Alemã.

Nesse mesmo ano, foi inscrita e votada para entrar, novamente por mérito, juntamente com Maria Amália Vaz de Carvalho, como membro e sócia da Academia das Ciências de Lisboa, tornando-se assim numa das primeiras mulheres a entrar na prestigiada instituição científica.

Em 1924, dirigiu a revista Lusitânia (1924-1927), uma das publicações de maior projeção cultural em território nacional. 

  

(...)

    

Morte

Faleceu a 22 de outubro de 1925, com 74 anos de idade, no Porto. No seu enterro, escritores, jornalistas e colegas, assim como o Presidente da República, Teixeira Gomes, acompanharam o corpo da escritora desde a sua casa, na Rua de Cedofeita, até ao cemitério de Agramonte.
 

O pintor modernista Mário Eloy nasceu há 123 anos

Autorretrato, circa 1936-39, óleo sobre tela

 

Mário Eloy de Jesus Pereira (Algés, 15 de março de 1900 - Lisboa, 5 de setembro de 1951) foi um pintor modernista português

 

Bailarico no Bairro, circa 1936, óleo sobre tela

 

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Gilberto Freyre nasceu há 123 anos

    
Gilberto de Mello Freyre (Recife, 15 de março de 1900 - Recife, 18 de julho de 1987) foi um polímata brasileiro. Como escritor, dedicou-se à ensaística da interpretação do Brasil sob ângulos da sociologia, antropologia e história. Foi também autor de ficção, jornalista, poeta e pintor.
É considerado um dos mais importantes sociólogos do século XX.
Recebeu da Rainha Isabel II o título de Sir, sendo um dos poucos brasileiros detentores desta alta honraria da coroa britânica.
   

 

 

O outro Brasil que vem aí

Eu ouço as vozes
eu vejo as cores
eu sinto os passos
de outro Brasil que vem aí
mais tropical
mais fraternal
mais brasileiro.
O mapa desse Brasil em vez das cores dos Estados
terá as cores das produções e dos trabalhos.
Os homens desse Brasil em vez das cores das três raças
terão as cores das profissões e regiões.
As mulheres do Brasil em vez das cores boreais
terão as cores variamente tropicais.
Todo brasileiro poderá dizer: é assim que eu quero o Brasil,
todo brasileiro e não apenas o bacharel ou o doutor
o preto, o pardo, o roxo e não apenas o branco e o semibranco.
Qualquer brasileiro poderá governar esse Brasil
lenhador
lavrador
pescador
vaqueiro
marinheiro
funileiro
carpinteiro
contanto que seja digno do governo do Brasil
que tenha olhos para ver pelo Brasil,
ouvidos para ouvir pelo Brasil
coragem de morrer pelo Brasil
ânimo de viver pelo Brasil
mãos para agir pelo Brasil
mãos de escultor que saibam lidar com o barro forte e novo dos Brasis
mãos de engenheiro que lidem com ingresias e tratores europeus e norte-americanos a serviço do Brasil
mãos sem anéis (que os anéis não deixam o homem criar nem trabalhar).
mãos livres
mãos criadoras
mãos fraternais de todas as cores
mãos desiguais que trabalham por um Brasil sem Azeredos,
sem Irineus
sem Maurícios de Lacerda.
Sem mãos de jogadores
nem de especuladores nem de mistificadores.
Mãos todas de trabalhadores,
pretas, brancas, pardas, roxas, morenas,
de artistas
de escritores
de operários
de lavradores
de pastores
de mães criando filhos
de pais ensinando meninos
de padres benzendo afilhados
de mestres guiando aprendizes
de irmãos ajudando irmãos mais moços
de lavadeiras lavando
de pedreiros edificando
de doutores curando
de cozinheiras cozinhando
de vaqueiros tirando leite de vacas chamadas comadres dos homens.
Mãos brasileiras
brancas, morenas, pretas, pardas, roxas
tropicais
sindicais
fraternais.
Eu ouço as vozes
eu vejo as cores
eu sinto os passos
desse Brasil que vem aí.
   


Gilberto Freyre

Bukharin foi executado há 85 anos...

    
Nikolai Ivanovich Bukharin (Moscovo, 9 de outubro de 1888 – Moscovo, 15 de março de 1938) foi um revolucionário e intelectual bolchevique e mais tarde um político soviético.
   
(...)
   
Ocupou importantes cargos políticos no Partido: 1917-1934, membro do Comité Central; 1918-1929, redator-chefe do Pravda; 1924-1929, membro do Politburo do Partido Comunista, integrado apenas por cinco pessoas; 1926-1929, presidente do Comité Executivo do Komintern.
Liderou a ala dos Comunistas de Esquerda dentro do Partido Comunista, tendo sido também o criador da NEP, a Nova Política Económica, sendo depois um dos políticos mais influentes na União Soviética, criticando sempre a crescente burocracia do estado e defendendo uma "alternativa programática viável" para o estalinismo.
Após a morte de Lenine, de início tomou partido por Estaline contra Trotski e a Oposição de Esquerda, mas, a partir de 1928, foi considerado por Estaline como possível rival e presumível líder da oposição de direita, razão pela qual foi afastado do poder em 1929.
Mais tarde, depois de uma reconciliação formal, recebeu o lugar de redator-chefe do Izvestia (1934).
No entanto, em 1937, foi preso e um ano mais tarde, em 1938, foi condenado à morte, no terceiro processo de Moscovo, e executado nesse mesmo ano.
A sua linha de pensamento dentro do marxismo determinava que o melhor caminho para o socialismo seria uma política gradualista.
Em 1988, durante a era de Mikhail Gorbachev, foi reabilitado jurídica e politicamente.
     

O diatdor nazi anexou os restos da República Checa há 84 anos

  
O Protetorado da Boémia e Morávia foi um protetorado de maioria étnica checa, que a Alemanha nazi criou nas partes centrais da Boémia, Morávia e Silésia checa, no que é hoje a República Checa.
  
Adolf Hitler na sua visita ao Castelo de Praga depois do estabelecimento do protetorado alemão
  
Foi criado em 15 de março de 1939, por decreto do líder alemão Adolf Hitler, no Castelo de Praga, na sequência da declaração da República Eslovaca, independente a partir de 14 de março de 1939. A Boémia e a Morávia eram territórios autónomos administrados pelos nazis, que o governo alemão considerou parte do Grande Reich Alemão. A existência do pseudo-estado chegou ao fim com a rendição da Alemanha aos Aliados, no final da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
     
          
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Phil Lesh, baixo dos Grateful Dead, faz hoje 83 anos

  
Philip Chapman Lesh (Berkeley, California, March 15, 1940) is an American musician and a founding member of the Grateful Dead, with whom he played bass guitar throughout their 30-year career.

After the band's disbanding in 1995, Lesh continued the tradition of Grateful Dead family music with side project Phil Lesh and Friends, which paid homage to the Dead's music by playing their originals, common covers, and the songs of the members of his band. Lesh operates a music venue called Terrapin Crossroads. He scaled back his touring regimen in 2014 but continues to perform with Phil Lesh & Friends at select venues. From 2009 to 2014, he performed in Furthur alongside former Grateful Dead bandmate Bob Weir.

 

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Mike Love, vocalista dos Beach Boys, faz hoje oitenta e dois anos

  

Michael Edward "Mike" Love (Los Angeles, Califórnia, 15 de março de 1941) é um cantor e compositor dos Estados Unidos, que foi um dos fundadores do The Beach Boys. Caracterizado pelo seu canto nasal e por vezes barítono, foi um dos vocalistas e letristas da banda durante a maior parte de sua carreira, contribuindo para cada um de seus álbuns de estúdio.
Ele é frequentemente considerado como uma figura maligna na história da banda, uma reputação que ele reconhece: "Para aqueles que acreditam que Brian Wilson anda sobre a água, eu sempre serei o anticristo". É tio do jogador de basquetebol da NBA Kevin Love.
Juntamente com os seus primos, Brian, Carl e Dennis Wilson, e com o amigo de escola, Al Jardine, Mike Love fez parte da formação da banda The Beach Boys em 1961, onde atuou como vocalista principal de muitos sucessos, como "Surfin' Safari", "Surfin' USA", "Little Deuce Coupe", "Be True to Your School", "Fun, Fun, Fun", "Little Saint Nick", "I Get Around", "When I Grow Up (To Be a Man)" e "California Girls".
  

 


Judd Hirsch nasceu há 88 anos


Judd Seymore Hirsch (The Bronx, New York, March 15, 1935) is an American actor known for playing Alex Rieger on the television comedy series Taxi (1978–1983), John Lacey on the NBC series Dear John (1988–1992), and Alan Eppes on the CBS series Numb3rs (2005–2010). He is also well known for his career in theatre and for his roles in films such as Ordinary People (1980), Running on Empty (1988), Independence Day (1996), A Beautiful Mind (2001) and Independence Day: Resurgence (2016).

He has twice won the Primetime Emmy Award for Outstanding Lead Actor in a Comedy Series, twice won the Tony Award for Best Actor in a Play, won the Golden Globe Award for Best Actor – Television Series Musical or Comedy and has been nominated for the Academy Award for Best Supporting Actor

  

David Cronenberg, o mestre do cinema de terror, faz hoje oitenta anos...!

  
David Paul Cronenberg(Toronto, Ontario, March 15, 1943) is a Canadian director, screenwriter and actor. He is one of the principal originators of what is commonly known as the body horror genre, with his films exploring visceral bodily transformation, infection, and the intertwining of the psychological with the physical. In the first half of his career, he explored these themes mostly through horror and science fiction films such as Scanners (1981) and Videodrome (1983), although his work has since expanded beyond these genres.
Cronenberg's films have polarized critics and audiences alike; he has earned critical acclaim and has sparked controversy for his depictions of gore and violence. The Village Voice called him "the most audacious and challenging narrative director in the English-speaking world". His films have won numerous awards, including, for Crash, the Special Jury Prize at the 1996 Cannes Film Festival, a unique award that is distinct from the Jury Prize as it is not given annually, but only at the request of the official jury, who in this case gave the award "for originality, for daring, and for audacity".
    

Sérgio Vieira de Mello nasceu há 75 anos...

  
Sérgio Vieira de Mello (Rio de Janeiro, 15 de março de 1948 - Bagdad, 19 de agosto de 2003) foi um brasileiro funcionário da Organização das Nações Unidas (ONU) durante 34 anos e Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos desde 2002. Morreu em Bagdad, juntamente com outras 21 pessoas, vítima de um atentado a bomba contra a sede local da ONU. A organização extremista Al Qaeda assumiu a responsabilidade pelo ocorrido e afirmou que Mello era o alvo principal do ataque.
   
(...) 
   
Em 1996 foi nomeado assistente do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, antes de ser enviado para Nova Iorque, em janeiro de 1998, como Secretário-geral-adjunto para Assuntos Humanitários das Nações Unidas.
Para muitos, o brasileiro era a personificação do que a ONU poderia e deveria ser: com uma disposição fora do comum para ir ao campo de ação, corajoso, carismático, flexível, pragmático e muito eficiente na negociação com governos corruptos e ditadores sanguinários, em busca da paz.
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, afirmava que Vieira de Mello era "a pessoa certa para resolver qualquer problema". Foi o primeiro brasileiro a atingir o alto escalão da ONU. Como negociador da ONU atuou em alguns dos principais conflitos mundiais - Bangladesh, Camboja, Líbano, Bósnia e Herzegovina, Kosovo, Ruanda e Timor-Leste, entre 1999 e 2002, quando se mostraria inflexível nas denúncias dos crimes indonésios.
Em maio de 2003, foi enviado como representante oficial do Secretário-geral das Nações Unidas para o Iraque, país que estava mergulhado num sangrento conflito. Em julho daquele ano, Sérgio fez parte de uma equipe que vistoriou a Prisão de Abu Ghraib antes do local ser reformado.
Foi na capital iraquiana, Bagdad, que acabou sendo morto, em 2003, durante o ataque suicida ao Hotel Canal, com a explosão provocada por um camião-bomba. O hotel era usado como sede da ONU em Bagdad havia mais de uma década. Além dos 22 mortos, cerca de 150 pessoas ficaram feridas no ataque - o mais violento realizado contra uma missão civil das Nações Unidas até então. Abu Musab Zarqawi, chefe da organização terrorista Al Qaeda, assumiu a responsabilidade pelo atentado. Segundo os autores do ataque, Mello foi assassinado pois ele era um "cruzado" que teria ajudado a retirar uma parte (Timor-Leste) do país muçulmano que é a Indonésia. O atentado provocou a retirada dos funcionários estrangeiros da ONU do território iraquiano.
   

Sly Stone nasceu há 79 anos


Sly Stone, nascido Sylvester Stewart (Dallas, 15 de março de 1944) é um dos mais importantes artistas afro-americanos. Músico, compositor e produtor, é mais conhecido pelo seu trabalho como líder dos Sly & the Family Stone, banda crucial na formação da sonoridade do soul, funk e música psicadélica das décadas de 60 e 70. O projeto Sly & the Family Stone foi iniciado em San Francisco, Califórnia.

 

  

 


Milhares de portugueses foram massacrados em Angola faz hoje 62 anos...


15 de março de 1961

A 15 de março de 1961, cinco a seis mil portugueses foram assassinados em Angola. Esses mortos nunca estiveram no lugar certo. Antes do 25 de Abril de 1974 eles foram inconvenientes porque, numa primeira fase, atestavam a imprevidência do regime que não acautelara a segurança daquelas pessoas como era sua obrigação, e posteriormente porque a vontade de mostrar que a guerra estava reduzida à Guiné e a algumas zonas de Moçambique levava a que estes mortos fossem esquecidos.
Após o 25 de Abril estes portugueses continuaram a ser omitidos, pois os seus corpos repetidamente violados, empalados e queimados atestavam na brutalidade de que tinham sido vítimas que aquilo a que se chamava movimentos de libertação não tinham nada de libertadores nem de civilização. Antes pelo contrário. E sobretudo porque esses cadáveres de brancos, pretos e mulatos não se coadunavam com o decálogo revolucionário que transformava os fazendeiros brancos em opressores contra os quais se tinham levantado os seus trabalhadores negros.
A forma como gerimos a memória da guerra do Ultramar entre 1961 e 1975 e como escamoteámos os outros períodos de guerra nesses mesmos territórios durante o século XX são sintomáticas de um dos nossos erros mais trágicos como país: identificamos quem governa com o povo. Confundimos o regime com o país. Em resumo, não distinguimos a política da História. Dos Descobrimentos aos Lusíadas, sem esquecer Aljubarrota ou a Mensagem de Pessoa, tudo é sujeito a essa captura da História pela política.

in Blasfémias - ler o resto aqui


A Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) é um movimento político de Angola. Foi fundada em 1957 com o nome de União das Populações do Norte de Angola (UPNA), assumindo em 1958 o nome de União das Populações de Angola (UPA). Em 1961, a UPA e um outro grupo anti-colonial, o Partido Democrático de Angola (PDA), constituíram conjuntamente a FNLA.

O FNLA foi um dos movimentos nacionalistas angolanos durante a guerra anticolonial de 1961 a 1974, juntamente com o MPLA e a UNITA. No processo de descolonização de Angola, em 1974/1975, bem como na Guerra Civil Angolana de 1975 a 2002, combateu o MPLA ao lado da UNITA. Desde 1991 é um partido político cuja importância tem vindo a diminuir drasticamente, em função dos seus fracos resultados nas eleições legislativas de 1992 e 2008.


 
A UPA, enraizada principalmente entre os Bakongo mas com aderentes também entre os Ambundu e os Ovimbundu, iniciou a sua luta armada na região do norte de Angola em 15 de março de 1961, nomeadamente no concelho do Uíge estendendo-se mais tarde para o sul, até à atual província do Bengo. Ela teve como retaguarda de luta o ex-Congo Belga, atual República Democrática do Congo, a seu tempo liderado pelo general Mobutu Sese Seko que - no quadro da sua política regional - manteve boas relações com o líder da UPA/FNLA, Holden Roberto. Este apoio possibilitou a constituição em Léopoldville (hoje Kinshasa), imediatamente depois da formação da FNLA, do GRAE (Governo Revolucionário Angolano no Exílio), cujos vice-presidentes eram de proveniência ambundu, e cujo secretário geral era Jonas Savimbi, Ocimbundu e posteriormente fundador da UNITA. O braço armado do GRAE era o ELNA (Exército de Libertação Nacional de Angola) cujos comandantes provinham de várias partes de Angola, inclusive de Cabinda. Nem o MPLA nem a FLEC quiseram participar do GRAE, o que viria a ser decisivo para a complexa e contraditória configuração da luta anti-colonial em Angola.

Terence Trent D'Arby - 61 anos


Sananda Francesco Maitreya, nascido Terence Trent Howard (Nova Iorque, 15 de março de 1962), mais conhecido pelo seu antigo nome artístico Terence Trent D'Arby, é um cantor e compositor norte-americano. Ele é reconhecido pela marca registada que é a sua voz, que lembra a de Sam Cooke, e pelo facto de que, tal como os artistas Stevie Wonder, Todd Rundgren e Prince antes dele, produz os seus próprios álbuns e toca a maioria dos instrumentos.
   

 


A Mafalda do Quino faz hoje 61 anos

(imagem daqui)
50 anos de Mafalda

Seu criador, o cartunista Joaquín Salvador Lavado, mais conhecido pelo apelido, Quino, trabalhava com publicidade

É possível que a personagem Mafalda comentasse com ironia delicada o contexto de sua criação, no dia 15 de março de 1962, há 50 anos, como peça de uma campanha publicitária para máquinas de lavar que nunca foi lançada. Na época, seu criador, o cartunista Joaquín Salvador Lavado, mais conhecido pelo apelido, Quino, trabalhava com publicidade. Foi pouco mais de dois anos depois, em setembro de 1964, que Mafalda estreou na revista semanal Primera Plana. A tirinha durou até 1973, terminando, segundo o próprio autor, por “esgotamento de ideias”. Nesse período de quase 10 anos Mafalda serviu como meio para crítica sensível não apenas do contexto político e económico da Argentina, mas também da evolução social, dos novos tipos de relações formadas entre as pessoas e o mundo, uma mistura incrível entre pessimismo e humanismo de certa forma universal. Quino criou habilmente metáforas para falar sobre assuntos que se encarados de frente poderiam ser censurados pelo sistema da época, personagens enterrados na burocracia de seus erros, a influência muitas vezes absurda da hierarquia social em questões pequenas do quotidiano, assuntos tratados por Quino com um tipo delicado e criticamente desperto de inteligência. No Brasil, um dos bons lançamentos com Mafalda é “10 Anos com Mafalda” (Martins Fontes, 2010). 

Joaquim de Almeida faz hoje 66 anos

 
Joaquim de Almeida, nome profissional e artístico de Joaquim António Portugal Baptista de Almeida (Lisboa, 15 de março de 1957), é um ator luso-americano

 

Bret Michaels faz hoje sessenta anos...!


Bret Michael Sychak
, mais conhecido como Bret Michaels, (Butler, Pensilvânia, 15 de março de 1963) é um cantor de hard rock, popular por fazer parte da banda Poison; também é um aclamado cantor, especialmente do género Glam Metal, o qual a banda Poison popularizou, mas o seu trabalho a solo tem  blues e country combinados com Heavy Metal.
É considerado o 40º dos "100 melhores vocalistas do Heavy Metal" superando muitos cantores excelentes e já vendeu mais de 35 milhões de cópias com os Poison. A sua carreira a solo começou em 1998 e também esteve bem no álbum que lançou em 2008 intitulado "Rock My World". Em 2010 lançou o seu novo álbum "Custom Built", com músicas novas e outras pré-gravadas, mas fez novas versões.
Era conhecido pelo alcunha de "Bad Boy", devido ao facto de possuir diabetes e, antes dos shows do Poison, injetar em si mesmo a insulina, confundindo os media, que declaravam que ele usava drogas.
 

 


O pintor barroco Salvator Rosa morreu há 350 anos...

       
Salvator Rosa (Arenella, Nápoles, 20 de junho de 1615 - Roma, 15 de março de 1673) foi um pintor, poeta, ator e músico italiano do período barroco.
Estudou pintura em Nápoles, sob a influência do pintor e gravurista espanhol José de Ribera. Em Florença, Rosa dispôs do financiamento do cardeal Giovanni Carlo de' Medici e transformou a sua própria casa num círculo artístico, literário e musical conhecido como Accademia dei Percossi.
 
Alegoria da Fortuna
, 1658, Louvre

  
Paisagem
, circa 1670, Musée des Beaux-Arts de Strasbourg

     

Nicolas-Louis de Lacaille, padre e astrónomo, nasceu há 310 anos

  

Nicolas-Louis de La Caille, comummente apelidado de Lacaille (Rumigny, 15 de março de 1713 - 21 de março de 1762), foi um astrónomo francês, conhecido principalmente pelo seu trabalho de catalogação de estrelas (cerca de 10.000) e por ter nomeado 14 constelações das 88 atuais. Calculou e colocou em tabela uma lista de eclipses para 1.800 anos.

  
Biografia 
Lacaille estudou Teologia, Matemática e Astronomia no College de Lisieux em París. No ano de 1739 foi ajudante de Cassini na determinação do meridiano de Paris e em 1741 foi eleito membro da Academia de París. Durante os anos de 1750-1754 dedicou-se a estudar as estrelas e constelações do hemisfério austral, com este intuito viajou até ao Cabo da Boa Esperança na parte mais austral do continente africano. Com base nestas observações publicou o Coelum Australe Stelliferum, a sua obra mais importante.
 
    

O meteorito de Alais, o primeiro a ser reconhecido pelos cientistas como tal, caiu há 217 anos

   
La météorite d'Alais est la première météorite de type chondrite carbonée identifiée. Elle est tombée en 1806 près d'Alès, en plusieurs fragments d'une masse totale de 6 kg, dont seulement 0,26 kg a été conservé jusqu'à aujourd'hui. La météorite contient un certain nombre d'éléments chimiques dans des proportions similaires au Système solaire dans son état primordial. Elle contient également des composés organiques et de l'eau. Elle s'est avérée être l'une des météorites les plus importantes découvertes en France. 
Le à 17 h, deux détonations se font entendre près d'Alès dans le Gard (France). Peu de temps après, deux pierres noires et légères sont découvertes sur les communes de Saint-Étienne-de-l'Olm et Valence, pesant respectivement 4 et 2 kg. Les fragments ont été collectés par des personnes qui ont observé l'impact et les ont remis à deux scientifiques locaux. La météorite a été analysée par Louis Jacques Thénard, qui a publié en 1807 une étude montrant qu'elle avait une forte teneur en carbone. Il a été initialement mis en doute que les fragments étaient d'origine non terrestre car ils étaient trop différents des météorites alors connues, puis on s'est rendu compte qu'il s'agissait d'un nouveau type de météorite, rare.  

Aperçu

La météorite d'Alais est l'une des météorites les plus importantes de France. Elle est noire avec une texture friable et lâche, et une faible densité, inférieure à 1,7 g/cm3. Initialement composée de fragments pesant au total 6 kg, elle a fait l'objet d'un examen scientifique approfondi et il n'en reste actuellement que 260 g. Un fragment de 39,3 g est détenu par le Muséum national d'histoire naturelle à Paris. 

 

Composition et classification

La météorite est l'une des cinq météorites connues appartenant au groupe des chondrites CI. Ce groupe est remarquable pour avoir une distribution élémentaire qui a la plus forte similitude avec celle de la nébuleuse solaire. À l'exception de certains éléments volatils, comme le carbone, l'hydrogène, l'oxygène, l'azote et les gaz rares, qui ne sont pas présents dans la météorite, les rapports des éléments sont très similaires. La météorite contient de la cubanite, de la dolomite, de la favorite, de la pyrrhotite et du zircon parmi d'autres minéraux. 

 

Controverse sur l'origine de la vie

La météorite a été au centre d'affirmations controversées sur une origine extraterrestre de la vie depuis la découverte de matière organique sur la météorite par Jöns Jacob Berzelius. Des composés organiques, des acides aminés et de l'eau ont été trouvés dans la météorite. Cependant, les études font la différence entre la matière organique et la matière biologique, cette dernière n'étant pas présente.