sábado, março 26, 2022
Diana Ross - 78 anos
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Marcadores: Diana Ross, disco, jazz, música, pop, rythm and blues contemporâneo, soul, Upside Down
O Japão perdeu a Batalha de Iwo Jima há 77 anos
(..)
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Marcadores: Batalha de Iwo Jima, II Grande Guerra, II Guerra Mundial, Iwo Jima, Japão, USA
Escócia e Inglaterra fundiram-se num Reino Unido há 315 anos
- A criação do novo Reino Unido da Grã-Bretanha: Inglaterra e Escócia encontravam-se até então sob um regime de união pessoal das coroas; agora, a independência formal dos dois países desapareceria em favor do novo Estado. O País de Gales, por sua vez, já havia sido anexado à Inglaterra no século XVI;
- A dissolução dos parlamentos escocês e inglês e a sua substituição pelo novo parlamento da Grã-Bretanha (em Westminster);
- a união aduaneira entre os dois países.
O Reino da Grã-Bretanha acabou após o Ato de União de 1800, pelo que a Irlanda foi anexada e criado o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, após o final das Revoltas Irlandesas de 1798.
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James Hutton, o pai da moderna Geologia, morreu há 225 anos
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Marcadores: Escócia, Geologia, James Hutton, naturalista, plutonismo, uniformitarismo
A Venezuela foi atingida por um forte terramoto há 210 anos
El terremoto de Venezuela de 1812 ocurrió el 26 de marzo de 1812, jueves santo. Fue un terremoto que causó aproximadamente 10.000 a 20.000 muertes en ciudades como Caracas, Barquisimeto, Mérida, El Tocuyo y San Felipe. Tuvo una duración de unos 2 minutos en algunas zonas. Durante esos momentos, los clérigos realistas y frailes predicadores hicieron creer al pueblo que se trataba de un castigo del Cielo (por ser jueves santo), "por la sublevación de los patriotas contra el legítimo soberano, el virtuoso Fernando VII".
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O médico que melhorou e deu nome à guilhotina morreu há 208 anos
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Marcadores: guilhotina, Guillotin, pena de morte, Revolução Francesa, terror
Poesia adequada à data...
SAUDAÇÃO A WALT WHITMAN
Portugal-Infinito, onze de Junho de mil novecentos e quinze...
Hé-lá-á-á-á-á-á-á!
De aqui, de Portugal, todas as épocas no meu cérebro,
Saúdo-te, Walt, saúdo-te, meu irmão em Universo,
Ó sempre moderno e eterno, cantor dos concretos absolutos,
Concubina fogosa do universo disperso,
Grande pederasta roçando-te contra a diversidade das coisas
Sexualizado pelas pedras, pelas árvores, pelas pessoas, pelas profissões,
Cio das passagens, dos encontros casuais, das meras observações,
Meu entusiasta pelo conteúdo de tudo,
Meu grande herói entrando pela Morte dentro aos pinotes,
E aos urros, e aos guinchos, e aos berros saudando Deus!
Cantor da fraternidade feroz e terna com tudo,
Grande democrata epidérmico, contíguo a tudo em corpo e alma,
Carnaval de todas as acções, bacanal de todos os propósitos
Irmão gémeo de todos os arrancos,
Jean-Jacques Rousseau do mundo que havia de produzir máquinas,
Homero do insaisissable do flutuante carnal,
Shakespeare da sensação que começa a andar a vapor,
Milton-Shelley do horizonte da Electricidade futura!
Incubo de todos os gestos,
Espasmo p’ra dentro de todos os objectos de fora
Souteneur de todo o Universo,
Rameira de todos os sistemas solares, paneleiro de Deus!
Eu, de monóculo e casaco exageradamente cintado,
Não sou indigno de ti, bem o sabes, Walt,
Não sou indigno de ti, basta saudar-te para o não ser...
Eu tão contíguo à inércia, tão facilmente cheio de tédio,
Sou dos teus, tu bem sabes, e compreendo-te e amo-te,
E embora te não conhecesse, nascido pelo ano em que morrias,
Sei que me amaste também, que me conheceste, e estou contente.
Sei que me conheceste, que me contemplaste e me explicaste,
Sei que é isso que eu sou, quer em Brooklyn Ferry dez anos antes de eu nascer,
Quer pela rua do Ouro acima pensando em tudo que não é a rua do Ouro,
E conforme tu sentiste tudo, sinto tudo, e cá estamos de mãos dadas,
De mãos dadas, Walt, de mãos dadas, dançando o universo na alma.
Quantas vezes eu beijo o teu retrato.
Lá onde estás agora (não sei onde é mas é Deus)
Sentes isto, sei que o sentes, e os meus beijos são mais quentes (em gente)
E tu assim é que os queres, meu velho, e agradeces de lá,
Sei-o bem, qualquer coisa mo diz, um agrado no meu espírito,
Uma erecção abstracta e indirecta no fundo da minha alma.
Nada do engageant em ti, mas ciclópico e musculoso,
Mas perante o universo a tua atitude era de mulher,
E cada erva, cada pedra, cada homem era para ti o Universo.
Meu velho Walt, meu grande Camarada, evoé!
Pertenço à tua orgia báquica de sensações-em-liberdade,
Sou dos teus, desde a sensação dos meus pés até à náusea em meus sonhos,
Sou dos teus, olha pra mim, de aí desde Deus vês-me ao contrário:
De dentro para fora... Meu corpo é o que adivinhas, vês a minha alma —
Essa vês tu propriamente e através dos olhos dela o meu corpo —
Olha pra mim: tu sabes que eu, Álvaro de Campos, engenheiro,
Poeta sensacionista,
Não sou teu discípulo, não sou teu amigo, não sou teu cantor,
Tu sabes que eu sou Tu e estás contente com isso!
Nunca posso ler os teus versos a fio... Há ali sentir de mais...
Atravesso os teus versos como a uma multidão aos encontrões a mim,
E cheira-me a suor, a óleos, a actividade humana e mecânica
Nos teus versos, a certa altura não sei se leio ou se vivo,
Não sei se o meu lugar real é no mundo ou nos teus versos,
Não sei se estou aqui, de pé sobre a terra natural,
Ou de cabeça p’ra baixo, pendurado numa espécie de estabelecimento,
No tecto natural da tua inspiração de tropel,
No centro do tecto da tua intensidade inacessível.
Abram-me todas as portas!
Por força que hei-de passar!
Minha senha? Walt Whitman!
Mas não dou senha nenhuma...
Passo sem explicações...
Se for preciso meto dentro as portas...
Sim — eu franzino e civilizado, meto dentro as portas,
Porque neste momento não sou franzino nem civilizado,
Sou EU, um universo pensante de carne e osso, querendo passar,
E que há-de passar por força, porque quando quero passar sou Deus!
Tirem esse lixo da minha frente!
Metam-me em gavetas essas emoções!
Daqui p’ra fora, políticos, literatos,
Comerciantes pacatos, polícia, meretrizes, souteneurs,
Tudo isso é a letra que mata, não o espírito que dá a vida.
O espírito que dá a vida neste momento sou EU!
Que nenhum filho da puta se me atravesse no caminho!
O meu caminho é pelo infinito fora até chegar ao fim!
Se sou capaz de chegar ao fim ou não, não é contigo, deixa-me ir...
É comigo, com Deus, com o sentido-eu da palavra Infinito...
Prá frente!
Meto esporas!
Sinto as esporas, sou o próprio cavalo em que monto,
Porque eu, por minha vontade de me consubstanciar com Deus,
Posso ser tudo, ou posso ser nada, ou qualquer coisa,
Conforme me der na gana... Ninguém tem nada com isso...
Loucura furiosa! Vontade de ganir, de saltar,
De urrar, zurrar, dar pulos, pinotes, gritos com o corpo,
De me cramponner às rodas dos veículos e meter por baixo,
De me meter adiante do giro do chicote que vai bater,
De me (...)
De ser a cadela de todos os cães e eles não bastam,
De ser o volante de todas as máquinas e a velocidade tem limite,
De ser o esmagado, o deixado, o deslocado, o acabado,
E tudo para te cantar, para te saudar e (...)
Dança comigo, Walt, lá do outro mundo esta fúria,
Salta comigo neste batuque que esbarra com os astros,
Cai comigo sem forças no chão,
Esbarra comigo tonto nas paredes,
Parte-te e esfrangalha-te comigo
E (...)
Em tudo, por tudo, à roda de tudo, sem tudo,
Raiva abstracta do corpo fazendo maelstroms na alma...
Arre! Vamos lá prá frente!
Se o próprio Deus impede, vamos lá prá frente... Não faz diferença...
Vamos lá prá frente
Vamos lá prá frente sem ser para parte nenhuma...
Infinito! Universo! Meta sem meta! Que importa?
Pum! pum! pum! pum! pum!
Agora, sim, partamos, vá lá prá frente, pum!
Pum
Pum
Heia...heia...heia...heia...heia...
Desencadeio-me como uma trovoada
Em pulos da alma a ti,
Com bandas militares à frente [...] a saudar-te...
Com um [...] contigo e uma fúria de berros e saltos
Estardalhaço a gritar-te
E dou-te todos os vivas a mim e a ti e a Deus
E o universo anda à roda de nós como um carrocel com música dentro dos nossos crânios,
E tendo luzes essenciais na minha epiderme anterior
Eu, louco de [...] sibilar ébrio de máquinas,
Tu célebre, tu temerário, tu o Walt — e o [...],
Tu a [sensualidade porto?]
Eu a sensualidade com [...]
Tu a inteligência (...)
Álvaro de Campos
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Noel Coward morreu há 49 anos
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O Egito e Israel assinaram um histórico tratado há 43 anos
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Fernando Martins
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O inacreditável suicídio coletivo da seita Heaven's Gate foi há 25 anos
Beethoven morreu há 195 anos...
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Fernando Martins
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O poeta Walt Whitman morreu há cento e trinta anos
Sempre a indesencorajada alma do homem
resoluta indo à luta.
(Os contingentes anteriores falharam?
Pois mandaremos novos contingentes
e outros mais novos.)
Sempre o cerrado mistério
de todas as idades deste mundo
antigas ou recentes;
sempre os ávidos olhos, hurras, palmas
de boas-vindas, o ruidoso aplauso;
sempre a alma insatisfeita,
curiosa e por fim não convencida,
lutando hoje como sempre,
batalhando como sempre.
in Leaves of Grass (1897) - Walt Whitman
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Steven Tyler - 74 anos
Na década de 70 Tyler destacou-se como líder dos Aerosmith, banda sediada em Boston que lançou diversos álbuns clássicos do hard rock, como Toys in the Attic e Rocks. No fim daquela década e no início da seguinte, Tyler sustentou um pesado vício em álcool e drogas, enquanto a popularidade da banda declinava. Após passar por clínicas de reabilitação em 1986, Tyler manteve-se sóbrio por mais de 20 anos, embora tenha adquirido um vício em analgésicos no fim da década de 2000, que ele conseguiu tratar com sucesso em 2009.
Após a banda ter feito um retorno extremamente bem-sucedido no fim da década de 80 e início da de 1990, com os álbuns Permanent Vacation, Pump e Get a Grip, Tyler tornou-se uma personalidade conhecida e continua a ser um ícone pop de grande relevância. Como resultado, participou de diversos projetos solo (que entraram no top 40), incluindo aparições como convidado especial nos trabalhos de outros artistas, bem como papéis no cinema e na televisão (inclusive sendo jurado no popular programa American Idol), além de ter escrito uma autobiografia bem sucedida (lançada em 2011). Continua, no entanto, gravando e se apresentando com os Aerosmith, após mais de 43 anos na banda.
Em 2001 passou a fazer parte do Rock and Roll Hall of Fame, juntamente com o resto dos Aerosmith, e foi o apresentador quando a banda australiana AC/DC passou a fazer parte do mesmo, em 2003. Em 2010, Tyler foi incluído entre os "100 maiores cantores" da revista Rolling Stone. Em 2013, ele e seu parceiro Joe Perry receberam o ASCAP Founders Award e entraram para o Songwriters Hall of Fame.
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sexta-feira, março 25, 2022
Mais informações sobre a crise na ilha de São Jorge...
Nuno Dias aponta que, nesta altura, a tendência dos sinais parece caminhar para “o lado da erupção”, mas ainda é cedo para ter a certeza. Os próximos dias serão determinantes.
São estas deformações no solo, juntamente com o mau tempo esperado na região para esta sexta-feira e sábado, que terão levado as autoridades a optar por retirar a população das fajãs do concelho das Velas, na ilha de São Jorge.
Pedro Terrinha confirmou à CNN Portugal que as equipas que estão “a monitorizar a deformação crustal encontraram alguma modificação no terreno”. Ou seja, foram detetadas “deformações localizadas numa zona específica da ilha, que é a zona onde estão a ocorrer mais sismos”, conclui. Mas ainda é cedo para saber ao certo o significado desta descoberta.
De resto, segundo Pedro Terrinha, o elevado nível de “sismicidade continua a acontecer, na mesma zona, com a mesma magnitude baixa e a mesma profundidade”. Nas últimas horas, não houve aumento da atividade sísmica, nem em quantidade, nem em intensidade.
Nuno Dias está a coordenar uma equipa no terreno, ligada ao Instituto D. Luís, que está "a instalar estações sísmicas temporárias". A chuva não está a facilitar a instalação das mesmas, mas já estão a recolher alguns dados e mais irão ser recolhidos.
O que significam estas fraturas nas rochas?
Que o magma que se movimenta por baixo da terra está a fazer pressão. “É como a rolha de uma garrafa. O gás faz pressão para a rolha saltar”, explica Nuno Dias.
No início da semana, não tinha sido detetada nenhuma alteração nos solos e agora a situação parece ter-se alterado ligeiramente. Todavia, Nuno Dias explica que as fraturas "não têm um sinal claro de magma” e estão ainda a grande profundidade, por isso, “o perigo não é iminente”.
Será possível prever o aumento do perigo?
Para tal, “é preciso juntar vários indicadores” e só “tudo conjugado” poderá dar lugar a um alerta.
“Quando se evolui para uma erupção, há uma altura em que a situação evolui mais rápido”, mas “nunca menos de um, dois dias ou algumas horas”. Facto que dará tempo às autoridades para lançar um alerta à população.
Por norma, “também poderá haver um sismo mais forte, que antecederá uma erupção”. Nunca “será de grande intensidade”, mas “em terra, um sismo de magnitude 4 já causa estragos”.
E quais são esses sinais?
“Uma maior atividade sísmica, com maior intensidade; mais e maiores deformações no solo, com sinal de magma e o aumento da emissão de gases”, explica este especialista. Nuno Dias acredita que as fraturas detetadas levaram as autoridades a pedir a retirada de alguma população e justifica: “Peca-se por excesso, mas é melhor” quando há vidas em risco.
“Os próximos dois/três dias” vão ser determinantes “para se perceber melhor para que lado a situação vai pender”, no entanto, a tendência dos sinais parece caminhar para “o lado da erupção”, assume este sismólogo.
Mesmo assim, a natureza pode ser surpreendente, e é num instante que as certezas desaparecem. “Neste momento, os valores de emissão de gases estão no nível habitual”. Não houve aumento, por exemplo, “do CO2”, que seria um sinal de maior atividade vulcânica.
Este fenómeno sísmico é normal?
Segundo Nuno Dias, o que se está a passar “não é normal” e, desde domingo, que todos os especialistas da área estão a comunicar entre si. Todos querem enviar equipas e material, porque é importante estudar estes fenómenos. E ainda falta algumas equipas chegarem ao terreno.
Nuno Dias descreve a ilha de São Jorge "como um conjunto de pequenos vulcões que formam uma língua de terra”.
Esta região, dos Açores, está “numa junção tripla de placas”, o que a torna propícia a sismos. “É a junção da placa europeia, africana e americana”.
Apesar da região estar a viver uma situação semelhante ao que aconteceu em La Palma, nas Canárias, a sequência de eventos não tem de ser igual.
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Marcadores: Açores, crise sísmica, São Jorge, sismo, Vulcanologia
Johnny Burnette nasceu há 88 anos
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Marcadores: Johnny Burnette, música, Rock and Roll, rockabilly, You're Sixteen
Música adequada à data...
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