sexta-feira, julho 02, 2021
Christoph Willibald Gluck nasceu há 307 anos
Postado por
Fernando Martins
às
03:07
0
bocas
Marcadores: Alemanha, Christoph Willibald Gluck, Einem Bach der fliesst, Elisabeth Schwarzkopf, música
Jean-Jacques Rousseau morreu há 243 anos
Postado por
Fernando Martins
às
02:43
0
bocas
Marcadores: Filosofia, Jean-Jacques Rousseau, Revolução Francesa
Pranto por uma morta de hoje...
Nunca choraremos bastante quando vemos
O gesto criador ser impedido
Nunca choraremos bastante quando vemos
Que quem ousa lutar é destruído
Por troças por insídias por venenos
E por outras maneiras que sabemos
Tão sábias tão subtis e tão peritas
Que nem podem sequer ser bem descritas
in Livro Sexto (1962) - Sophia de Mello Breyner Andresen
Postado por
Fernando Martins
às
01:05
0
bocas
Marcadores: música, poesia, Sophia de Mello Breyner Andresen
Os Estados Unidos reconheceram os direitos de negros e mulheres há 57 anos
Postado por
Fernando Martins
às
00:57
0
bocas
Marcadores: afro-americanos, direitos humanos, Lei de Direitos Civis de 1964, Lyndon B. Johnson, Martin Luther King, mulheres, segregação racial, USA
Nabokov morreu há 44 anos
Postado por
Fernando Martins
às
00:44
0
bocas
Marcadores: entomologia, inglês, literatura, Lolita, Nabokov, Rússia, russo, Xadrez
Michelle Branch - 38 anos
Postado por
Fernando Martins
às
00:38
0
bocas
Marcadores: All You Wanted, country, Michelle Branch, música, música acústica, pop, pop rock, Rock
O álbum Mamonas Assassinas foi lançado há 26 anos
Postado por
Fernando Martins
às
00:26
0
bocas
Marcadores: anos 90, Mamonas Assassinas, música, Robocop Gay
Sophia morreu há dezassete anos...
"Havia em minha casa uma criada, chamada Laura, de quem eu gostava muito. Era uma mulher jovem, loira, muito bonita. A Laura ensinou-me a "Nau Catrineta" porque havia um primo meu mais velho a quem tinham feito aprender um poema para dizer no Natal e ela não quis que eu ficasse atrás… Fui um fenómeno, a recitar a "Nau Catrineta", toda. Mas há mais encontros, encontros fundamentais com a poesia: a recitação da "Magnífica", nas noites de trovoada, por exemplo. Quando éramos um pouco mais velhos, tínhamos uma governanta que nessas noites queimava alecrim, acendia uma vela e rezava. Era um ambiente misto de religião e magia… E de certa forma nessas noites de temporal nasceram muitas coisas. Inclusivamente, uma certa preocupação social e humana ou a minha primeira consciência da dureza da vida dos outros, porque essa governanta dizia: «Agora andam os pescadores no mar, vamos rezar para que eles cheguem a terra» (…)."
"Esses poemas têm a ver com as manhãs da Granja, com as manhãs da praia. E também com um quadro de Picasso. Há um quadro de Picasso chamado Mulheres à beira-mar. Ninguém dirá que a pintura do Picasso e a poesia de Lorca tenham tido uma enorme influência na minha poesia, sobretudo na época do Coral… E uma das influências do Picasso em mim foi levar-me a deslocar as imagens."
- A busca da justiça, do equilíbrio, da harmonia e a exigência do moral
- Tomada de consciência do tempo em que vivemos
- A Natureza e o Mar – espaços eufóricos e referenciais para qualquer ser humano
- O tema da casa
- Amor
- Vida em oposição à morte
- Memória da infância
- Valores da antiguidade clássica, naturalismo helénico
- Idealismo e individualismo ao nível psicológico
- O poeta como pastor do absoluto
- O humanismo cristão
- A crença em valores messiânicos e sebastianistas
- Separação
"A sua sensibilidade de poeta oscila entre o modernismo de expressão e um classicismo de tom, caracterizado por uma sobriedade extremamente dominada e por uma lucidez dialéctica que coloca muitas das suas composições na linha dos nossos melhores clássicos."
Álvaro Manuel Machado, Quem é Quem na Literatura Portuguesa
"Sophia de Mello Breyner Andresen é, quanto a nós, um caso ímpar na poesia portuguesa, não só pela difusa sedução dos temas ou pelos rigores da expressão, mas sobretudo por qualquer coisa, anterior a isso tudo, em que tudo isso se reflecte: uma rara exigência de essencial-idade".
David Mourão-Ferreira, Vinte Poetas Contemporâneos
"A poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen é (…) uma das vozes mais nobres da poesia portuguesa do nosso tempo. Entendamos, por sob a música dos seus versos, um apelo generoso, uma comunhão humana, um calor de vida, uma franqueza rude no amor, um clamor irredutível de liberdade – aos quais, como o poeta ensina, devemos erguer-nos sem compromissos nem vacilações."
Jorge de Sena, "Alguns Poetas de 1938" in Colóquio: Revista de Artes e Letras, nº 1, 01.01.59
LIBERDADE
Aqui nesta praia onde
Não há nehum vestígio de impureza
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente
Puro espaço e lúcida unidade
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade
Sophia de Mello Breyner Andresen
Postado por
Fernando Martins
às
00:17
0
bocas
Marcadores: música, poesia, Sophia de Mello Breyner Andresen
O Rei D. Manuel II partiu há 89 anos...
Postado por
Fernando Martins
às
00:08
0
bocas
Marcadores: D. Manuel II, dinastia de Bragança, El-Rei, Monarquia, Saudade
Camilo de Oliveira morreu há cinco anos...
Postado por
Fernando Martins
às
00:05
0
bocas
Marcadores: actor, Agostinho e Agostinha, Camilo de Oliveira, música, televisão
quinta-feira, julho 01, 2021
É hoje...!
Nota - queríamos dedicar esta música aos nossos leitores adeptos do clube português com mais troféus em todas as modalidades e que faz hoje 115 anos (mesmo - sem aldrabices na data da fundação...) nomeadamente ao meu pai (seu sócio há 67 anos) e aos meus irmãos, duas sobrinhas e filho...!
Postado por
Fernando Martins
às
23:00
0
bocas
Marcadores: 23, Marcha do Sporting, Maria José Valério, música, SCP, Sporting
Hoje é dia de recordar Carlos de Oliveira...
Mãe Pobre
Música de Fernando Lopes-Graça, poema de Carlos de Oliveira
Terra Pátria serás nossa,
Mais este sol que te cobre,
Serás nossa,
Mãe pobre de gente pobre.
O vento da nossa fúria
Queime as searas roubadas;
E na noite dos ladrões
Haja frio, morte e espadas.
Terra Pátria serás nossa
Mais os vinhedos e os milhos,
Serás nossa,
Mãe que não esquece os filhos.
Com morte, espadas e frio,
Se a vida te não remir,
Faremos da nossa carne
As seraras do porvir.
Terra Pátria serás nossa,
Livre e descoberta enfim,
Serás nossa,
Ou este sangue o teu fim.
E se a loucura da sorte
assim nos quizer perder,
Abre os teus braços de morte
E deixa-nos aquecer.
Postado por
Geopedrados
às
11:11
0
bocas
Marcadores: Carlos de Oliveira, Coro Misto Canto Firme de Tomar, Coro Misto da Universidade de Coimbra, Fernando Lopes-Graça, Mãe Pobre, música, poesia, Tuna Académica da Universidade de Coimbra
Salgueiro Maia nasceu há 77 anos
Fernando José Salgueiro Maia (Castelo de Vide, 1 de julho de 1944 - Lisboa, 4 de abril de 1992), foi um militar português.
"Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos! De maneira que, quem quiser vir comigo, vamos para Lisboa e acabamos com isto. Quem for voluntário, sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!"
A Salgueiro Maia
Aquele que na hora da vitória
respeitou o vencido
... Aquele que deu tudo e não pediu a paga
Aquele que na hora da ganância
Perdeu o apetite
Aquele que amou os outros e por isso
Não colaborou com a sua ignorância ou vício
Aquele que foi «Fiel à palavra dada à ideia tida»
como antes dele mas também por ele
Pessoa disse
Sophia de Mello Breyner Andresen
Postado por
Fernando Martins
às
07:07
0
bocas
Marcadores: 25 de Abril, heróis, poesia, Salgueiro Maia, Sophia de Mello Breyner Andresen
Dan Aykroyd - 69 anos!
Postado por
Fernando Martins
às
06:09
0
bocas
Marcadores: actor, Blues Brothers, Canadá, cinema, Dan Aykroyd, Everybody Needs Somebody To Love
A Madeira foi oficialmente descoberta há 602 anos...!
As ilhas do arquipélago da Madeira já seriam conhecidas antes da chegada dos europeus no século XIV, a crer em referências presentes em obras e cartas geográficas como o "Libro del Conoscimiento" (1348-1349), de autoria de um frade mendicante espanhol, no qual as ilhas são referidas pelo nome de "Leiname", "Diserta" e "Puerto Santo".
Postado por
Fernando Martins
às
06:03
0
bocas
Marcadores: Bartolomeu Perestrelo, descobrimentos, João Gonçalves Zarco, Madeira, Tristão Vaz Teixeira
Música adequada à data...
Postado por
Pedro Luna
às
06:00
0
bocas
Marcadores: Candle In The Wind, Diana de Gales, Elton John, Isabel II, Monarquia, música, princesa do povo, Reino Unido
Pamela Anderson - 54 anos...
Postado por
Fernando Martins
às
05:40
0
bocas
Marcadores: cinema, Pamela Anderson, televisão
Hoje é dia de recordar um Poeta...
Carta a Ângela
Para ti, meu amor, é cada sonho
de todas as palavras que escrever,
cada imagem de luz e de futuro,
cada dia dos dias que viver.
Os abismos das coisas, quem os nega,
se em nós abertos inda em nós persistem?
Quantas vezes os versos que te dou
na água dos teus olhos é que existem!
Quantas vezes chorando te alcancei
e em lágrimas de sombra nos perdemos!
As mesmas que contigo regressei
ao ritmo da vida que escolhemos!
Mais humana da terra dos caminhos
e mais certa, dos erros cometidos,
foste de novo, e sempre, a mão da esperança
nos meus versos errantes e perdidos.
Transpondo os versos vieste à minha vida
e um rio abriu-se onde era areia e dor.
Porque chegaste à hora prometida
aqui te deixo tudo, meu amor!
Carlos de Oliveira
Postado por
Pedro Luna
às
04:00
0
bocas
Marcadores: Carlos de Oliveira, Carta a Ângela, Luís Cília, poesia
Portugal aboliu a pena de morte há 154 anos
| “ | Está pois a pena de morte abolida nesse nobre Portugal, pequeno povo que tem uma grande história. (...) Felicito a vossa nação. Portugal dá o exemplo à Europa. Desfrutai de antemão essa imensa glória. A Europa imitará Portugal. Morte à morte! Guerra à guerra! Viva a vida! Ódio ao ódio. A liberdade é uma cidade imensa da qual todos somos concidadãos | ” |
- Abolida para crimes políticos em 1852 (artigo 16º do Ato Adicional à Carta Constitucional de 5 de julho, sancionado por D. Maria II).
- Abolida para crimes civis em 1867 no reinado de D. Luís. Abolida para todos os crimes, exceto por traição durante a guerra, em julho em 1867 (Lei de 1 de julho de 1867). A proposta partiu do ministro da Justiça Augusto César Barjona de Freitas, sendo submetida à discussão na Câmara dos Deputados. Transitou depois para a Câmara dos Pares, onde foi aprovada.
A última execução conhecida em território português foi em 22 de abril de 1846, em Lagos de José Joaquim, de alcunha “o Grande” que matou a criada do padrinho a tiro.
Remonta a 1 de julho de 1772 a última execução de uma mulher (Luísa de Jesus).
A penúltima e última execuções por enforcamento foram as de Manuel Pires, de Vila da Rua - Moimenta da Beira, a 8 de maio de 1845 e de José Maria, conhecido pelo "Calças", no Campo do Tabolado, em Chaves, a 19 de setembro de 1845.
Postado por
Fernando Martins
às
01:54
0
bocas
Marcadores: abolição da pena de morte, direitos humanos, Monarquia Constitucional, pena de morte, Portugal






.jpg)

