domingo, janeiro 31, 2021

Terry Kath, o malogrado guitarrista dos Chicago, nasceu há 75 anos

   
Terry Alan Kath (Chicago, Illinois, 31 de janeiro de 1946 - Woodland Hills, Califórnia, 23 de janeiro de 1978)  foi um músico e compositor americano, mais conhecido como membro fundador da banda de rock Chicago. Ele tocou guitarra e foi a voz principal em muitos dos primeiros singles da banda. Foi elogiado pela banda por suas habilidades na guitarra e pelo seu estilo vocal, com influências de Ray Charles.
Crescendo numa família musical, Kath passou por uma variedade de instrumentos na sua adolescência, incluindo a bateria e o banjo. Tocou baixo em várias bandas em meados da década de 60, antes de se estabelecer na guitarra quando formou o grupo que se tornou os Chicago. A sua guitarra foi um componente importante do som do grupo desde o início de sua carreira e ele cantou em vários singles do grupo. Ele usou várias guitarras diferentes, mas acabou se identificando com a Fender Telecaster equipada com uma picape humbucker e decorada com vários adesivos. Kath também foi segundo alguns o guitarrista favorito de Jimi Hendrix.
Kath lutou com problemas de saúde e abuso de drogas no final da década de 70. Ele morreu em janeiro de 1978, de um tiro acidental na cabeça. O luto levou os Chicago a considerar a possibilidade de se extinguirem, mas decidiram retomar o trabalho com a canção memorial "Alive Again". Para comemorar a sua musicalidade, eles lançaram o álbum The Innovative Guitar of Terry Kath em 1997.
As circunstâncias de sua morte lhe renderam o dúbio prestígio de ser a primeira celebridade a vencer um Prémio Darwin.
   

 


Joyce Moreno faz hoje setenta e três anos

(imagem daqui)
  
Joyce Moreno, nome artístico de Joyce Silveira Moreno (Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 1948), é uma cantora, compositora e instrumentista brasileira da MPB.
Lançou o primeiro disco em 1968, pela gravadora Philips. No entanto, o seu auge da popularidade foi entre o final da década de 70 e o início da década de 80, obtendo sucessos como Clareana, Feminina, Monsieur Binot e Da cor Brasileira.
Coração Selvagem, uma canção cantada por ela, foi usada como banda sonora do anime (desenho japonês) Wolf's Rain, e também foi lançada como parte da banda sonora oficial da série.
Tem duas filhas com o músico Nelson Angelo, que também são cantoras: Clara Moreno e Ana Martins e mais uma filha, Mariana, do seu casamento com o baterista Tutty Moreno, com o qual é casada até hoje.
  

   


Phil Manzanera - setenta anos!

  

Phillip Geoffrey Targett-Adams (London, England, 31 January 1951), known professionally as Phil Manzanera, is an English musician and record producer. He was the lead guitarist with Roxy Music, 801, and Quiet Sun. In 2006 Manzanera co-produced David Gilmour's album On an Island and played in Gilmour's band for tours in Europe and North America. He wrote and presented a series of 14 one-hour radio programmes for station Planet Rock entitled The A-Z of Great Guitarists

 

in Wikipédia

 


John Lydon, líder e vocalista dos Sex Pistols, faz hoje 65 anos!

  

John Joseph Lydon (Holloway, London, 31 January 1956), also known by his stage name Johnny Rotten, is an English singer and songwriter. He is best known as the lead singer of the late-1970s British punk band the Sex Pistols, which lasted from 1975 until 1978, and again for various revivals during the 1990s and 2000s. He is also the lead singer of post-punk band Public Image Ltd (PiL), which he founded and fronted from 1978 until 1993, and again since 2009. 

 

in Wikipédia

 


O Explorer I, primeiro satélite norte-americano, foi lançado há 63 anos

 
O Explorer I, oficialmente denominado Satellite 1958 Alpha (também referenciado como Explorer 1), foi o primeiro satélite artificial terrestre lançado ao espaço pelos Estados Unidos. O seu lançamento ocorreu no dia 31 de janeiro de 1958 (GMT-03:48, 1 de fevereiro de 1958) como parte do programa norte-americano para o Ano Geofísico Internacional e foi uma resposta ao lançamento pela URSS do Sputnik 1, quatro meses antes.
   

Uma inacreditável inundação afetou os Países Baixos há 68 anos

 
As inundações do Mar do Norte de 1953 (em neerlandês: "De Watersnood", A Inundação) foram inundações ocorridas na noite de 31 de janeiro para 1 de fevereiro de 1953 em zonas costeiras do Mar do Norte. Vários diques nas províncias da Zelândia e Holanda Meridional não tiveram capacidade de conter a combinação de uma maré viva com uma violenta tempestade de noroeste, fenómeno designado como maré de tempestade. Grandes áreas em terra, tanto nas ilhas costeiras como no continente, ficaram completamente inundadas. Morreram 2.551 pessoas, em terra e no mar, e houve prejuízos económicos avultadíssimos, com destruição da produção agrícola e de edifícios nas regiões afetadas. Mais de 1.800 mortes ocorreram nos Países Baixos. A gravidade dos efeitos da inundação levou à realização das Obras do Projeto Delta, um sistema reforçado de diques para evitar situações semelhantes. Nos Países Baixos, o dia 1 de fevereiro é um dia em que muitos relembram a grande tempestade e as suas vítimas.
   
Mapa das áreas inundadas nos Países Baixos e Bélgica
   

O chimpanzé Ham, o primeiro astronauta norte-americano, foi para o Espaço há sessenta anos

Ham antes do lançamento do Mercury-Redstone 2

  

A Mercury-Redstone 2 (MR-2), foi uma missão espacial norte-americana, lançada em 31 de janeiro de 1961, às 16.55 horas UTC, do Complexo de Lançamento 5 da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, Flórida. A nave espacial Mercury No. 5, levou o chimpanzé Ham num voo sub-orbital, aterrando no Oceano Atlântico 16 minutos e 39 segundos depois do lançamento. 

  

  

in Wikipédia

O Cardeal-Rei D. Henrique nasceu há 509 anos (e morreu também neste dia...)

    
D. Henrique I de Portugal ( Lisboa, 31 de janeiro de 1512 - Almeirim, 31 de janeiro de 1580) foi o décimo-sétimo Rei de Portugal, tendo governado entre 1578 e a sua morte, em 1580. Ocasionalmente é chamado de D. Henrique II por alguns autores, em virtude de ser o segundo chefe de estado de Portugal chamado Henrique, tendo-se em linha de conta o Conde D. Henrique, por aqueles chamado de D. Henrique I. É conhecido pelos cognomes de O Casto (devido à sua função eclesiástica, que o impediu de ter descendência legítima), O Cardeal-Rei (igualmente por ser eclesiástico) ou O Eborense (por ter sido também arcebispo daquela cidade e aí ter passado muito tempo, e inclusivamente fundado a primeira Universidade de Évora, entregue à guarda dos Jesuítas), transformando Évora num pólo cultural importante, acolhendo alguns vultos da cultura de então: Nicolau Clenardo, André de Resende, Pedro Nunes, António Barbosa, entre outros.
  
   

Guy Fawkes foi executado há 415 anos

  
Guy Fawkes (Iorque, 13 de abril de 1570 - Londres, 31 de janeiro de 1606), também conhecido como Guido Fawkes, foi um soldado inglês católico que teve participação na "Conspiração da pólvora" (Gunpowder Plot) na qual se pretendia assassinar o rei protestante Jaime I da Inglaterra e os membros do Parlamento inglês durante uma sessão em 1605, para assim dar início a um levantamento dos católicos. Guy Fawkes era o responsável por guardar os barris de pólvora que seriam utilizados para explodir o Parlamento durante a sessão.
Porém a conspiração foi detetada e, após ser interrogado sob tortura, Fawkes foi condenado a forca por traição e tentativa de assassinato. Outros participantes da conspiração acabaram tendo o mesmo destino. A sua captura é celebrada até os dias atuais no dia 5 de novembro, na "Noite das Fogueiras" (Bonfire Night).
Guy Fawkes nasceu na cidade de York e converteu-se ao catolicismo aos dezasseis anos. Como soldado, era especialista em explosivos. Por ser simpatizante dos espanhóis, católicos, adotou também a versão espanhola de seu nome francês: Guido.
    
Conspiração da Pólvora
A Conspiração da Pólvora foi um levamento liderado por Robert Catesby, que foi executado, assim como outros católicos insatisfeitos, cujas atividades eram consideradas subversivas pois pretendiam restaurar o poder temporal da Igreja Católica na Inglaterra. Foram, portanto, duramente reprimidas durante o reinado de Jaime I, que era protestante.
Os conspiradores pretendiam explodir o Parlamento utilizando trinta e seis barris de pólvora guardados sob o prédio durante uma sessão na qual estariam presente o rei e todos os parlamentares. Guy Fawkes, como especialista em explosivos, seria responsável pela detonação da pólvora.
Porém os conspiradores notaram que o ato poderia levar à morte de diversos inocentes e defensores da causa católica. Assim, enviaram avisos para que alguns deles mantivessem distância do parlamento no dia do ataque. Para infelicidade dos conspiradores, um dos avisos chegou aos ouvidos do rei, que ordenou uma revista ao Parlamento. Assim acabaram encontrando Guy Fawkes, guardando a pólvora.
Capturado, Fawkes permaneceu resoluto e desafiante durante o seu interrogatório, identificando-se como "John Johnson" e negando-se a fornecer informações aos seus captores. Quando lhe perguntaram o motivo de estar em posse de tanta pólvora, respondeu que a pólvora era "para explodir todos vocês, desgraçados bêbados de scotch de volta para as montanhas sujas de onde vieram". Fawkes admitiu sua intenção de explodir o parlamento e lamentou o seu fracasso. A sua coragem acabou por lhe dar uma certa admiração por parte do rei, que o descreveu como "um homem de resolução romana".
Essa admiração não evitou que o Rei ordenasse a sua tortura "de maneira progressiva e planeada". Para a surpresa do torturador William Waad, Fawkes inicialmente resistiu aos tormentos infligidos e não forneceu informações significativas além de declarar "que rezava todo dia a Deus para o avanço da fé católica e a salvação de sua alma podre".
Após mais de uma semana de tortura, Fawkes cedeu e entregou o nome de oito conspiradores. A sua assinatura de confissão, que era pouco mais de um risco ilegível, é indicio do sofrimento ao qual deve ter sido submetido.
Fawkes e os demais conspiradores foram condenados à morte por decapitação e depois serem estripados e esquartejados. Em um último ato de desafio antes de ser conduzido ao local de execução, Fawkes conseguiu se desenvencilhar dos guardas e pular de uma escada, quebrando o pescoço e evitando assim a tortura. O seu corpo foi esquartejado e exposto publicamente junto com o dos outros conspiradores.
Ainda nos dias de hoje o rei ou rainha vai até o parlamento apenas uma vez ao ano para uma sessão especial, sendo mantida a tradição de se revistar os subterrâneos do prédio, antes da sessão.
Uma tradição sardónica dá a Fawkes o título de ser "o único homem que entrou no parlamento com intenções honestas".
Na Inglaterra até hoje existe a tradição de celebrar no dia 5 de novembro a Noite das Fogueiras. Nesta noite bonecos com a imagem de Fawkes são desfilados na rua, agredidos, despedaçados e por fim queimados.
  
Manifestantes do grupo Anonymous utilizando máscaras de Guy Fawkes do modelo apresentado na série V de Vingança
  
Frequentemente Fawkes é referido com o título irónico de ser "o único homem que entrou no parlamento com intenções honestas". A sua imagem acabou se tornando um símbolo de rebelião e até da anarquia.
A graphic novel V de Vingança, com roteiro de Alan Moore e arte de David Lloyd, possui influências da "Conspiração da Pólvora". Um personagem que utiliza o nome de código V e que utiliza uma máscara inspirada no rosto de Guy Fawkes, tenta promover uma revolução na Inglaterra fictícia (década de 1990) onde é ambientada a graphic novel. A explosão do parlamento inglês também era objetivada, buscando-se concretizar, de certa forma, os planos da conspiração da pólvora.
Outra influência é encontrada em pelo menos dois dos livros da saga Harry Potter: em Harry Potter e a Pedra Filosofal, no primeiro capítulo, a história é explicitamente citada quando dois locutores de televisão, ao anunciarem uma chuva de estrelas observada anormalmente no céu, atribuem a sua origem a uma provável comemoração antecipada da Noite das Fogueiras; e em Harry Potter e a Câmara Secreta, no capitulo doze, uma Fénix é chamada de Fawkes, tentando traçar um paralelo entre o mito da fénix que, após morrer renasce das suas próprias cinzas, e a necessidade do renascimento social, cultural e político em Inglaterra, concretizável caso a revolução fosse adiante.
Na série de manga e Anime "One Piece", existe um personagem cujo nome é Dracule Mihawk, usualmente chamado de "Olhos de falcão". Fica muito claro que este personagem é uma homenagem direta de Eiichiro Oda (o criador da série) a Guy Fawkes, isso pode ser facilmente explicitado observando-se o nome e a fisionomia do personagem criado pelo Mangaka.
No vídeo-jogo Fallout 3, um dos personagens utiliza o nome Fawkes. Quando questionado sobre o porquê da escolha do nome, responde que era o nome de alguém "...que lutou e morreu por aquilo em que acreditava."
    

John Wetton morreu há quatro anos...


Apesar de ter nascido em Derby, Wetton cresceu em Bournemouth, no condado de Dorset.
Ele era um músico profissional desde o fim da década de 1960, e foi membro de grupos como Mogul Trash, Phenomena, Family, King Crimson (trabalhando ao lado do amigo de infância Robert Fripp), Roxy Music, Uriah Heep, UK, Asia e Wishbone Ash. Wetton trabalhou a solo desde a sua segunda saída dos Asia, em 1992.
Wetton inicialmente era conhecido pelo seu som potente de baixo e suas habilidades de improvisação (vistas claramente em discos ao vivo dos King Crimson como o box-set The Great Deceiver), mas desde a década de 80, os seus trabalhos seguiam uma linha mais comercial. Nesses tempos, ele  concentrava-se menos no baixo, dando mais favoritismo ao seu lado de cantor/compositor, em que frequentemente usava guitarra acústica e piano.
Na carreira de Wetton, destacavam-se os discos Larks' Tongues in Aspic (1973), dos King Crimson e os discos de estreia (e homónimos) dos grupos UK, de 1978, e Asia, de 1982, sendo este último o mais vendido de toda a sua carreira.
Wetton enfrentou problemas com alcoolismo. Aparentemente, ele obteve sucesso, e voltou ao Asia no verão de 2006 com a formação original. Em 2015 Wetton passou por uma cirurgia para remoção de um cancro.
Morreu em 31 de janeiro de 2017, depois de uma longa batalha contra o cancro do cólon.
  

 


Schubert nasceu há 224 anos

    
Franz Peter Schubert (Himmelpfortgrund, 31 de janeiro de 1797 - Viena, 19 de novembro de 1828) foi um compositor austríaco do fim da era clássica, com um estilo marcante, inovador e poético do romantismo. Escreveu cerca de seiscentas canções (o "lied" alemão), bem como óperas, sinfonias, incluindo a "Sinfonia Incompleta", sonatas entre outros trabalhos. Viveu pouco e não teve reconhecimento publico, pois morreu aos 31 anos. Hoje, o seu estilo é considerado por muitos como imaginativo, lírico e melódico, fá-lo ser considerado um dos maiores compositores do século XIX, marcando a passagem do estilo clássico para o romântico.
   

 


Dom Bosco, o santo padroeiro dos jovens, morreu há 133 anos

 
Dom Bosco
(Castelnuovo Don Bosco, 16 de agosto de 1815 - Turim, 31 de janeiro de 1888) foi um sacerdote católico salesiano italiano, fundador da Pia Sociedade São Francisco de Sales e proclamado santo em 1934. Nasceu João Melchior Bosco e foi aclamado por São João Paulo II como o "Pai e Mestre da Juventude". Dom Bosco é o padroeiro da capital federal do Brasil, Brasília.

João Melchior Bosco foi um sacerdote diocesano católico apostólico romano e educador. Desenvolveu a educação infanto-juvenil e o ensino profissional, sendo um dos criadores do sistema preventivo em educação. Dedicou-se também ao desenvolvimento da imprensa católica.
É o fundador da Pia Sociedade de São Francisco de Sales (1859), conhecida por salesianos, co-fundador da congregação das Filhas de Maria Auxiliadora, conhecidas por irmãs salesianas e fundador da Associação Internacional dos Cooperadores Salesianos. Foi beatificado a 2 de junho de 1929  e canonizado a 1 de abril de 1934, pelo Papa Pio XI, sendo o padroeiro dos jovens e dos aprendizes. O seu dia é celebrado a 31 de janeiro.
  

Luis de Montalvor nasceu há cento e trinta anos



Luís de Montalvor (S. Vicente, Cabo Verde, 31 de janeiro de 1891 - Lisboa, 2 de março de 1947), pseudónimo de Luís Filipe de Saldanha da Gama da Silva Ramos, poeta e editor português
 
Vida

Filho de um magistrado, aos dois meses de idade foi viver para Lisboa. Aí fez os seus estudos e iniciou a sua actividade cultural. Fundou as revistas Orpheu, em 1915, e Centauro, em 1916, e foi colaborador das revistas Atlântida (1915-1920), Contemporânea (1915-1926) e Sudoeste (1935).

Em 1933, fundou a "Editorial Ática, Lda.", com sede numa pequena loja na rua das Chagas, em Lisboa, e que a partir dos anos 40 adoptou a firma de "Ática, S.A.R.L., Casa Editora".

Pouco depois da morte de Fernando Pessoa, foi Luís de Montalvor quem convenceu a família do então quase desconhecido poeta (até aí só haviam sido publicados poemas avulsos em revistas de pequena circulação e a Mensagem em livro) do valor imenso da sua obra, praticamente inédita. Os herdeiros de Pessoa confiaram então a Montalvor e a João Gaspar Simões a tarefa de inventariar o espólio literário que o escritor deixara guardado numa arca, fechada no seu quarto do apartamento da Rua Coelho da Rocha.

Durante os anos seguintes, os dois escritores, paciente e graciosamente, organizaram os manuscritos pessoanos, tendo em 1942 sido publicado pela editora Ática as Poesias de Fernando Pessoa, primeiro dos cinco volumes constituintes das Obras Completas de Fernando Pessoa – sendo os restantes: Poesias de Álvaro de Campos (1944), Odes de Ricardo Reis (1945), Mensagem (1945) e Poemas de Alberto Caeiro (1946).

Segundo Gaspar Simões, instigado por sócios mais ambiciosos, Montalvor em dezembro de 1946, inaugurou, na rua Garrett nº 2, em pleno Chiado, as instalações luxuosas e ampliadas da editora-livraria, com espaços para conferências e exposições de arte moderna, livros de arte importados, etc. Infelizmente, no pós-guerra, o frágil mundo editorial português foi sacudido por uma crise que afectou profundamente a Ática. 

 

Morte misteriosa

Decorridos escassos quatro meses do início do novo projecto comercial, a 2 de março de 1947, pelas 12 horas, junto à Estação Fluvial de Belém, foi visto o automóvel Opel, usado pela família nos seus passeios dominicais, a cair ao Tejo, perante a impotência das testemunhas que viram os seus ocupantes a debater-se aflitivamente no seu interior. Quando finalmente foi retirado do rio, já estavam mortos os sinistrados: o casal Montalvor e o seu filho único, condutor do veículo (uma "estranha criatura", no dizer de Gaspar Simões).

Desconhecem-se os motivos da tragédia. Segundo Gaspar Simões teria sido um suicídio colectivo, motivado por dificuldades financeiras ou por algum drama familiar, aludindo a "histórias equívocas" que na época circulavam pelos maledicentes cafés lisboetas, a respeito de Montalvor e dos seus familiares.

No entanto, segundo o Diário de Lisboa desse mesmo dia, poderá ter-se tratado de um lamentável acidente. Foram os jornalistas desse diário que se dirigiram à morada na família, um enorme casarão na rua Garcia da Orta, nº 59, em Santos-o-Velho, e deram a triste notícia às duas jovens criadas, que ficaram estupefactas e tomadas pela dor. Segundo elas, nessa manhã, a patroa ter-lhes-ia recomendado que tivessem o almoço pronto para as 13.30 e o filho teria falado ao telefone com António Sérgio, combinando um jantar para essa noite. Além disso, no interior do veículo foi encontrado um saco com géneros alimentícios. As criadas apenas conheciam da família das vítimas uma tia muito idosa, Cândida da Silva Ramos.

Um técnico, citado pelo Diário de Lisboa de 3 de Março, referiu que aquele modelo de carro teria o pedal do acelerador muito próximo do pedal do travão e que alguém que usasse calçado largo poderia muito bem ter momentaneamente acelerado o veículo em vez de o travar. Os cadáveres estiveram para ser autopsiados, mas houve dispensa disso, a instâncias de amigos da família. No dia 5, foi celebrada missa na igreja dos Mártires, e o enterro foi no cemitério dos Prazeres. Nesse mesmo dia, foi realizada uma peritagem ao automóvel.

   
  
 
   
   
TARDE

Ardente, morna, a tarde que calcina,
como em quadrante a sombra que descora,
morre − baixo relevo que domina −
como um sol que sobre saibros se demora.

Inunda a terra a vaga de ouro: fina
chuva de sonho. Paira, ao longe, e chora
o olhar errado ao sol que já declina
sobre as palmeiras que o deserto implora.

A um zodíaco de fogo a tarde abrasa,
em terra de varão que o olhar esmalta.
− Estagnante plaino de ouro e rosas − vaza

nele a sombra, sem dor, que em nós começa
e galga, sobe, monta e vive e exalta.
E a noite, a grande noite, recomeça!
   
   
Luís de Montalvor

Há 130 anos uma pequena revolta no Porto tentou implantar a república

 
  
A revolta de 31 de janeiro de 1891 foi o primeiro movimento revolucionário que teve por objectivo a implantação do regime republicano em Portugal. A revolta teve lugar na cidade do Porto.
  
  
Causas
No dia 31 de janeiro de 1891, na cidade do Porto, registou-se um levantamento militar contra as cedências do Governo (e da Coroa) ao ultimato britânico de 1890 por causa do Mapa Cor-de-Rosa, que pretendia ligar, por terra, Angola a Moçambique.
A 1 de janeiro de 1891 reuniu-se o Partido Republicano em congresso, de onde saiu um directório eleito constituído por: Teófilo Braga, Manuel de Arriaga, Homem Cristo, Jacinto Nunes, Azevedo e Silva, Bernardino Pinheiro e Magalhães Lima.
Estes homens apresentaram um plano de acção política a longo prazo, que não incluía a revolta que veio a acontecer, no entanto, a sua supremacia não era reconhecida por todos os republicanos, principalmente por aqueles que defendiam uma acção imediata. Estes, além de revoltados pelo desfecho do episódio do Ultimato, entusiasmaram-se com a recente proclamação da República no Brasil, a 15 de novembro de 1889.
As figuras cimeiras da "Revolta do Porto", que sendo um movimento de descontentes grassando sobretudo entre sargentos e praças careceu do apoio de qualquer oficial de alta patente, foram o capitão António Amaral Leitão, o alferes Rodolfo Malheiro, o tenente Coelho, além dos civis, o dr. Alves da Veiga, o actor Miguel Verdial e Santos Cardoso, além de vultos eminentes da cultura como João Chagas, Aurélio da Paz dos Reis, Sampaio Bruno, Basílio Teles, entre outros.
  
O evento
A revolta tem início na madrugada do dia 31 de janeiro, quando o Batalhão de Caçadores nº 9, liderados por sargentos, se dirigem para o Campo de Santo Ovídio, hoje Praça da República, onde se encontra o Regimento de Infantaria 18 (R.I.18). Ainda antes de chegarem, junta-se ao grupo, o alferes Malheiro, perto da Cadeia da Relação; o Regimento de Infantaria 10, liderado pelo tenente Coelho; e uma companhia da Guarda Fiscal. Embora revoltado, o R.I.18, fica retido pelo coronel Meneses de Lencastre, que assim, quis demonstrar a sua neutralidade no movimento revolucionário.
Os revoltosos descem a Rua do Almada, até à Praça de D. Pedro, (hoje Praça da Liberdade), onde, em frente ao antigo edifício da Câmara Municipal do Porto, ouviram Alves da Veiga proclamar da varanda a implantação da república. Acompanhavam-no Felizardo Lima, o advogado António Claro, o Dr. Pais Pinto, Abade de São Nicolau, o Actor Verdial, o chapeleiro Santos Silva, e outras figuras. Verdial leu a lista de nomes que comporiam o governo provisório da República e que incluíam: Rodrigues de Freitas, professor; Joaquim Bernardo Soares, desembargador; José Maria Correia da Silva, general de divisão; Joaquim d'Azevedo e Albuquerque, lente da Academia; Morais e Caldas, professor; Pinto Leite, banqueiro; e José Ventura Santos Reis, médico.
Foi hasteada uma bandeira vermelha e verde, pertencente a um Centro Democrático Federal. Com fanfarra, foguetes e vivas à república, a multidão decide subir a Rua de Santo António, em direcção à Praça da Batalha, com o objectivo de tomar a estação de Correios e Telégrafos.
No entanto, o festivo cortejo foi barrado por um forte destacamento da Guarda Municipal, posicionada na escadaria da igreja de Santo Ildefonso, no topo da rua. O capitão Leitão, que acompanhava os revoltosos e esperava convencer a guarda a juntar-se-lhes, viu-se ultrapassado pelos acontecimentos. Em resposta a dois tiros que se crê terem partido da multidão, a Guarda solta uma cerrada descarga de fuzilaria vitimando indistintamente militares revoltosos e simpatizantes civis. A multidão civil entrou em debandada, e com ela alguns soldados.
Os mais bravos tentaram ainda resistir. Cerca de trezentos barricaram-se na Câmara Municipal, mas por fim, a Guarda, ajudada por artilharia da Serra do Pilar, por Cavalaria e pelo Regimento de Infantaria 18, sob as ordens do chefe do Estado Maior do Porto, General Fernando de Magalhães e Menezes, força-os à rendição, às dez da manhã. Terão sido mortos 12 revoltosos e feridos 40.
  
   
Desfecho
Alguns dos implicados conseguiram fugir para o estrangeiro: Alves da Veiga iludiu a vigilância e foi viver para Paris: o jornalista Sampaio Bruno e o advogado António Claro alcançaram a Espanha, assim como o alferes Augusto Malheiro, que daí emigrou para o Brasil.
Os nomeados para o "Governo Provisório" trataram de esclarecer não terem dado autorização para o uso dos seus nomes. Dizia o prestigiado professor Rodrigues de Freitas, enquanto admitia ser democrata-republicano: "mas não autorizei ninguém a incluir o meu nome na lista do governo provisório, lida nos Paços do Concelho, no dia 31 de Janeiro, e deploro que um errado modo de encarar os negócios da nossa infeliz pátria levasse tantas pessoas a tal movimento revolucionário."
A reacção oficial seria como de esperar, implacável, tendo os revoltosos sido julgados por Conselhos de Guerra, a bordo de navios, ao largo de Leixões: o paquete Moçambique, o transporte Índia e a corveta Bartolomeu Dias. Para além de civis, foram julgados 505 militares. Seriam condenados a penas entre 18 meses e 15 anos de degredo em África cerca de duzentas e cinquenta pessoas. Em 1893 alguns seriam libertados, em virtude da amnistia decretada para os então criminosos políticos da classe civil.
Em memória desta revolta, logo que a república foi implantada em Portugal, a então designada Rua de Santo António foi rebaptizada para Rua de 31 de janeiro, passando a data a ser celebrada dado que se tratava da primeira de três revoltas de cariz republicano efectuadas contra a monarquia constitucional (as outras seriam o Golpe do Elevador da Biblioteca, e o 5 de outubro de 1910).
   

Hoje é dia de recordar Atahualpa Yupanqui...

Mario Lanza nasceu há um século!

     
Mario Lanza, pseudónimo de Alfred Arnold Cocozza (Filadélfia, 31 de janeiro de 1921 - Roma, 7 de outubro de 1959) foi um tenor norte-americano de ascendência italiana e astro de Hollywood.
  
Fez grande sucesso na década de 40 e 50, principalmente pelas suas participações no cinema. Interpretou Enrico Caruso no cinema e fez apenas sete filmes, mas ganhou notoriedade mundial.
Foi considerado o mais famoso tenor dos EUA, mas durante toda a sua breve carreira enfrentou problemas com o excesso de peso, o consumo de álcool e de barbitúricos. Influenciou vários cantores, tanto clássicos como populares, e o próprio Elvis Presley declarou, numa entrevista na década de 70, que foi um dos seus maiores fãs.
  

   


Jeff Hanneman, dos Slayer, nasceu há 57 anos

      
Jeffrey John Hanneman (Oakland, Califórnia, 31 de janeiro de 1964 - Los Angeles, California, 2 de maio de 2013), foi um músico norte-americano, um dos guitarristas da banda de thrash metal, Slayer, que criou quando conheceu o também guitarrista Kerry King.


   


Evaldo Braga morreu há 48 anos

  
   
(...)
 
O cantor morreu em consequência de um acidente automobilístico na BR-3 (atual BR-040), a 31 de janeiro de 1973, na localidade de Alberto Torres, à época município de Três Rios (atualmente encontra-se no município de Areal).
   
(...)
  
 
O cantor e compositor Evaldo Braga foi enterrado no cemitério São João Batista. Diversos álbuns e LPs póstumos foram lançados em homenagem ao cantor. 
  

 


Portia de Rossi - 48 anos

  
Portia de Rossi (Horsham, 31 de janeiro de 1973) é uma atriz australiana, mais conhecida pelo seu papel como Lindsay Bluth na série de sucesso Arrested Development e pelo seu papel da advogada Nelle Porter na série Ally McBeal.
   
Biografia

Portia, nasceu Amanda Lee Rogers na Austrália, em 1973. Aos quinze anos, adotou o nome artístico Portia de Rossi, o qual foi inspirado no The Merchant of Venice, de William Shakespeare, e um sobrenome italiano.

Ela é assumidamente bissexual, revelando, em entrevistas, ter maior preferência por relacionamento com mulheres.

Foi casada de 1996 a 1999 com o produtor de eventos Mel Metcalfe, e revelou que, por mais que gostasse dele, inicialmente o casamento foi por interesse em conseguir residência nos Estados Unidos e cidadania norte-americana, o que considerou em entrevistas não ter sido correto, tendo se arrependido da intenção inicial.

De 2000 a 2004, de Rossi namorou a cantora Francesca Gregorini, filha da atriz Barbara Bach e enteada de Ringo Starr. Foi nesta altura, em que de Rossi participava do seriado Ally McBeal, que tornou-se pública a sua bissexualidade, com fotografias publicadas em diversas revistas. Negou fazer comentários, nesta altura, sobre a sua orientação sexual.

Depois do rompimento com Gregorini, em 2004, iniciou no mesmo ano um relacionamento amoroso com a atriz, comediante e apresentadora de televisão Ellen DeGeneres, com a qual casou-se em agosto de 2008.

Em agosto de 2010, mudou oficialmente o seu nome para Portia Lee James DeGeneres, acrescentando o sobrenome de sua esposa, e trocando o seu de batismo. No mesmo ano, lançou a sua autobiografia, Unbearable Lightness, em que relata que sofreu de problemas de desordem alimentar, relacionados com anorexia, e fala sobre o sua doença crônica, o lúpus

 

in Wikipédia

Justin Timberlake - 40 anos...!

  
Justin Randall Timberlake (Memphis, Tennessee, 31 de janeiro de 1981) é um cantor, compositor, ator, produtor musical, dançarino, multi-instrumentista e empresário norte-americano que conseguiu fama durante sua infância no programa Mickey Mouse Club e depois ingressou na boy band 'N Sync, que é uma das boy bands mais bem-sucedidas de todos os tempos.