Franz Peter Schubert (Himmelpfortgrund, 31 de janeiro de 1797 – Viena, 19 de novembro de 1828) foi um compositor austríaco do fim do classicismo, com um estilo marcante, inovador e poético do romanticismo. Escreveu cerca de seiscentas peças musicais (o "lied" alemão), bem como óperas, sinfonias, incluindo a "Sinfonia Incompleta", sonatas entre outros trabalhos. Viveu apenas trinta e um anos e para além de um círculo restrito de conhecedores, não teve reconhecimento publico. Mas o interesse pela sua música aumentou significativamente nas décadas que se seguiram à sua morte. O contributo para colocar Schubert no panteão dos grandes compositores da história da música europeia foi dado por outros grandes compositores do século XIX que foram seus admiradores, como Felix Mendelssohn, Robert Schumann, Franz Liszt ou Johannes Brahms. Hoje, o seu estilo considerado por muitos como imaginativo, lírico e melódico, faz-o ser considerado um dos maiores compositores do século XIX, marcando a passagem do estilo clássico para o romântico.
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A sua saúde deteriorou-se neste mesmo auge da sua atividade criativa. Sofria de sífilis desde 1822. Teria morrido de febre tifoide, ainda que vários biógrafos apresentem outras possíveis doenças. Morreu a 19 de novembro, na casa do seu irmão Ferdinand, em Viena, com 31 anos de idade. A sua sepultura é no cemitério de Währinger, perto da de Ludwig van Beethoven (compositor que venerou em vida), conforme desejado por ele. O seu epitáfio, escrito pelo poeta Franz Grillparzer, dizia: "A arte da música enterrou aqui grandes riquezas, e esperanças ainda maiores".
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