quarta-feira, dezembro 12, 2018
Edvard Munch nasceu há 155 anos
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terça-feira, dezembro 11, 2018
Robert Koch nasceu há 175 anos
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Ravi Shankar morreu há seis anos
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Nikki Sixx - 60 anos
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Berlioz nasceu há 215 anos
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O realizador Manoel de Oliveira nasceu há 110 anos
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Alexander Soljenítsin nasceu há um século!
Em 1918 Taisia encontrou-se grávida, mas pouco depois receberia notícia da morte do seu marido num acidente de caça. Esse facto, o confisco da propriedade do seu avô pelas novas autoridades comunistas, e a Guerra Civil Russa, levaram às circunstâncias bastante modestas da infância de Aleksander. Mais tarde ele diria que sua mãe lutava pela mera sobrevivência, e que os elos de seu pai com o antigo regime tinham que ser mantidos em segredo. O menino exibia conspícuas tendências literárias e científicas, que a sua mãe incentivava como bem podia. Esta viria a falecer no fim de 1939.
Soljenítsin estudou matemática na Universidade Estatal de Rostov, ao mesmo tempo que fazia um curso por correspondência do Instituto de Filosofia, Literatura e História de Moscovo. Durante a Segunda Guerra Mundial participou de acções importantes como comandante de uma companhia de artilharia do Exército Soviético, obtendo a patente de capitão e sendo condecorado em duas ocasiões.
Foi condenado a oito anos num campo de trabalhos forçados, a serem seguidos por exílio interno perpétuo. Esta era a pena normal para a maioria dos crimes previstos no artigo 58 na época.
A primeira parte da pena de Soljenítsin foi cumprida em vários campos de trabalhos forçados; a "fase intermediária", como ele viria a referir-se a esta época, passou-a em uma sharashka, um instituto de pesquisas onde os cientistas e outros colaboradores eram prisioneiros. Dessas experiências surgiria o livro "O Primeiro Círculo", publicado no exterior em 1968. Em 1950 foi enviado a um "campo especial" para prisioneiros políticos em Ekibastuz, Cazaquistão onde trabalharia como pedreiro, mineiro e metalúrgico. Esta época inspiraria o livro "Um Dia na Vida de Ivan Denisovich". Neste campo retiraram-lhe um tumor, mas seu cancro não chegou a ser diagnosticado.
A partir de março de 1953, iniciou a pena de exílio perpétuo em Kol-Terek, no sul do Cazaquistão. O seu cancro, ainda não detetado, continuou a espalhar-se, e no fim do ano Soljenítsin encontrava-se próximo à morte. Porém, em 1954 finalmente recebeu tratamento adequado em Tashkent, Uzbequistão, e curou-se. Estes eventos formaram a base de O Pavilhão dos Cancerosos. Foi durante esta década de prisão e exílio que Solzhenitsyn abandonou o marxismo e desenvolveu as posições filosóficas e religiosas de sua vida posterior, gradualmente tornando-se cristão, como resultado da sua experiência na prisão e nos campos. Este por sua vez é semelhante ao que aconteceu a Fyodor Dostoyevsky durante os seus anos na Sibéria e a sua busca por fé.
Durante os seus anos de exílio, e após sua libertação e retorno à Rússia Europeia, Soljenítsin, enquanto leccionava em escolas secundárias durante o dia, passava as noites escrevendo em segredo. Mais tarde, na breve autobiografia que escreveria ao receber o Nobel de Literatura, relataria que "durante todos os anos até 1961, eu não estava apenas convencido que sequer uma linha por mim escrita jamais seria publicada durante a minha vida, mas também raramente ousava permitir que os meus íntimos lessem o que eu havia escrito, com medo de que o facto se tornasse conhecido".
Publicou ainda nos EUA uma obra sobre um gigantesco tabu que é a proeminência dos judeus russos no Partido Comunista e na polícia secreta soviética, sendo apelidado de antissemita e desmoralizado no seu exílio.
Soljenítsin regressou à Rússia a 27 de maio de 1994, depois de vinte anos de exílio e morreu em Moscovo em 3 de agosto de 2008, segundo o seu filho, em consequência de uma insuficiência cardíaca aguda.
Está sepultado no Cemitério do Mosteiro de Donskoi, em Moscovo, na Rússia.
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segunda-feira, dezembro 10, 2018
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela ONU há setenta anos
"A Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios estados-membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição."
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Há 120 anos a Espanha perdeu os restos do seu império americano e do Pacífico
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Olivier Messiaen nasceu há 110 anos
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Otis Redding morreu há 51 anos
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domingo, dezembro 09, 2018
Jack, o Estripador matou a sua quinta e última vítima canónica há 130 anos
- Mary Ann Nichols (nome de solteira: Mary Ann Walker; alcunha: Polly), nascida em 26 de agosto de 1845 e morta em 31 de agosto de 1888, uma sexta-feira. (...)
- Annie Chapman (nome de solteira: Eliza Ann Smith; alcunha: Dark Annie), nascida em setembro de 1841 e morta em 8 de setembro de 1888, um sábado. (...)
- Elizabeth Stride (nome de solteira: Elisabeth Gustafsdotter; alcunha: Long Liz), nascida na Suécia a 27 de novembro de 1843 e morta a 30 de setembro de 1888, um domingo. (...)
- Catherine Eddowes (usava os nomes “Kate Conway” e “Mary Ann Kelly”, com os sobrenomes obtidos dos seus dois ex-maridos, Thomas Conway e John Kelly), nascida em 14 de abril de 1842 e morta a 30 de setembro de 1888, no mesmo dia da vítima anterior (...)
- Mary Jane Kelly (passou a usar o nome “Marie Jeanette Kelly” depois de uma viagem a Paris; apelido: Ginger), supostamente nascida na Irlanda em 1863 e morta a 9 de novembro de 1888, uma sexta-feira. O corpo terrivelmente mutilado de Kelly foi descoberto pouco depois das 10.45 horas da manhã, deitado na cama do quarto onde ela vivia, na Dorset Street, em Spitalfields. A garganta foi cortada até à coluna vertebral, e o abdómen quase esvaziado dos seus órgãos. O coração também foi retirado.
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La Pasionaria nasceu há 123 anos
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António Pedro nasceu há 109 anos
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Maravilhosa plástica das coisas!
Tudo no seu lugar, as cores e os olhos
Lá no lugar de cada coisa, a vê-la
Com seu aspecto natural e próprio.
(Tudo para cada um, na variedade
Dos olhos de quem se admite na paisagem,
Ou como espectador,
Ou como actor,
Ambas as coisas uma, no concerto
Magnífico do mundo.)
...Sem memória, ou com memória a sê-la
Nos olhos a olhar completamente
Sem nenhum pensamento reservado:
- Olhos dados a cada coisa, ou tida
Cada coisa p’los olhos que se deram!...
Vaivém de tudo e nada, desse nada
Profético de tudo - e o tudo enorme
De cada nada afeiçoado e olhado
À feição de quem olha possuindo
E possuído, na maravilhosa
Cópula grande dos Artistas todos...
Maravilha de ter-se e ter-se dado,
Em cada olhar olhado,
E em cada cor e em cada flor mantido,
Bolindo e vendo
O sonho de se ir tendo
Realizado.
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sábado, dezembro 08, 2018
Hoje recordamos o nascimento e morte de Florbela Espanca
Não tenhas medo, não! Tranquilamente,Como adormece a noite pelo outono,Fecha os olhos, simples, docemente,Como à tarde uma pomba que tem sono…
Versos
Versos! Versos! Sei lá o que são versos...
Pedaços de sorriso, branca espuma,
Gargalhadas de luz, cantos dispersos,
Ou pétalas que caem uma a uma...
Versos!... Sei lá! Um verso é o teu olhar,
Um verso é o teu sorriso e os de Dante
Eram o teu amor a soluçar
Aos pés da sua estremecida amante!
Meus versos!... Sei eu lá também que são...
Sei lá! Sei lá!... Meu pobre coração
Partido em mil pedaços são talvez...
Versos! Versos! Sei lá o que são versos...
Meus soluços de dor que andam dispersos
Por este grande amor em que não crês...
in Sonetos Completos (1934) - Florbela Espanca
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Hoje é o dia da Rainha e Padroeira de Portugal!
O Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa é também conhecido por Solar da Padroeira, por nele se encontrar a imagem de Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Portugal.
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