quinta-feira, outubro 22, 2015

El-Rei D. João V nasceu há 326 anos

El-Rei D. João V de Portugal, de nome completo João Francisco António José Bento Bernardo de Bragança (Lisboa, 22 de outubro de 1689 - Lisboa, 31 de julho de 1750), dito o Magnânimo, foi o vigésimo-quarto Rei de Portugal desde 1 de janeiro de 1707 até à sua morte.
O seu longo reinado de 43 anos foi o mais rico da História de Portugal, profundamente marcado pela descoberta de ouro no Brasil no final do século XVII, cuja produção atingiu o auge precisamente na última década do seu reinado.

Bandeira pessoal de D. João V

Yitzhak Shamir nasceu há um século

Yitzhak Shamir, nascido Icchak Jeziernicky (Ruzhany, 22 de outubro de 1915 - Tel Aviv, 30 de junho de 2012) foi um político israelita, membro do partido conservador Likud, tendo sido primeiro-ministro de Israel por duas vezes (de 10 de outubro de 1983 a 14 de setembro de 1984 e de 20 de outubro de 1986 a 13 de julho de 1992).
Ex-integrante do Lehi, grupo armado sionista que operava clandestinamente no território da Administração Britânica da Palestina, entre 1940 e 1948, Shamir foi um dos autores morais do assassinato do diplomata Folke Bernadotte, nomeado pelas Nações Unidas para mediar o conflito entre árabes e judeus em 1948, no final do Mandato Britânico da Palestina.


Nota: post republicado, com correção da data...

quarta-feira, outubro 21, 2015

Música adequada à data...



Celia Cruz nasceu há 90 anos!

Úrsula Hilaria Celia Caridad Cruz Alfonso, de nome artístico Celia Cruz (Havana, 21 de outubro de 1925 - Fort Lee, Nova Jersey, 16 de julho de 2003) foi uma cantora cubana.


Nelson,o herói de Trafalgar, morreu há 210 anos

 Horatio Nelson, 1st Viscount Nelson (29 September 1758 – 21 October 1805) was a British flag officer in the Royal Navy. He was noted for his inspirational leadership, superb grasp of strategy, and unconventional tactics, all of which resulted in a number of decisive naval victories, particularly during the Napoleonic Wars. He was wounded several times in combat, losing one arm in the unsuccessful attempt to conquer Santa Cruz de Tenerife and the sight in one eye in Corsica. He was shot and killed during his final victory at the Battle of Trafalgar in 1805.

(...)


Nelson's death at Trafalgar secured his position as one of Britain's most heroic figures. The significance of the victory and his death during the battle led to his signal, "England expects that every man will do his duty", being regularly quoted, paraphrased and referenced up to the modern day. Numerous monuments, including Nelson's Column in Trafalgar Square, London, and the Nelson Monument in Edinburgh, have been created in his memory and his legacy remains highly influential. The Hoste Hotel in Burnham Market, Norfolk, features a tribute museum to Lord Nelson and a room which was slept in by Lord Nelson.

A Batalha de Trafalgar foi há 210 anos!

A Batalha de Trafalgar foi uma batalha naval que ocorreu entre a França e Espanha contra o Reino Unido, em 21 de outubro de 1805, na era napoleónica, ao largo do cabo de Trafalgar, na costa espanhola. A esquadra franco-espanhola era comandada pelo almirante Villeneuve, enquanto que a britânica era comandada pelo almirante Nelson, para muitos o maior génio em estratégia naval que já existiu. A França queria invadir o Reino Unido pelo Canal da Mancha, mas antes tinha que se livrar do problema que era a marinha britânica.

(...)
  
A Batalha
A batalha progrediu em grande parte de acordo com o plano de Nelson. Às 11.45, Nelson enviou o famoso sinal de bandeira: England expects that every man will do his duty ("A Inglaterra espera que cada homem cumpra com o seu dever").
Tudo ocorreu perfeitamente para os ingleses, com vários barcos inimigos afundados ou capturados, graças à perícia dos marinheiros ingleses no manuseamento dos canhões. No entanto, Nelson morreu na batalha, atingido por uma bala de mosquete das velas de gávea do francês Redoutable que, no momento, varria o Victory de popa a proa. O navio de Nelson perdeu 57 homens, incluindo o próprio comandante, e teve 102 feridos. O Redoutable, em contraste, teve 22 de seus 64 canhões desmontados e, de uma tripulação de 643, houve 487 mortos e 81 feridos. Esse enorme índice de baixas francesas é um reflexo da eficácia da artilharia inglesa. Quem assumiu o comando da frota inglesa foi o vice-almirante Cuthbert Collingwood, do navio capitão Royal Sovereign. Após a batalha, uma tempestade alcançou a frota inglesa, que acaboupor perder grande parte dos navios recém conquistados, já muito destroçados.
Consequências Napoleão perdeu o controle do Atlântico, e não pôde atacar a Inglaterra, na sua tão desejada Campanha de Bolonha. Nelson, por outro lado, tornou-se um dos maiores heróis ingleses de todos os tempos, morrendo na batalha. Pierre Villeneuve foi feito prisioneiro e levado para Inglaterra.
Data: 21 de outubro de 1805
Local: Ao largo do cabo Trafalgar, no sul da Espanha, perto do estreito de Gibraltar
Desfecho: Vitória decisiva do Reino Unido
Combatentes
Flag of the United Kingdom.svg Reino Unido Flag of France.svg Primeiro Império Francês

Flag of Spain (1785-1873 and 1875-1931).svg Espanha
Comandantes
Flag of the United Kingdom.svg Horatio Nelson

Flag of the United Kingdom.svg Cuthbert Collingwood
Flag of France.svg Pierre Villeneuve
(P.D.G)
Flag of Spain (1785-1873 and 1875-1931).svg Federico Gravina
Forças
27 navios 33 navios
Baixas
455 mortos
1246 feridos
22 navios
4500 mortos

Dizzy Gillespie nasceu há 98 anos

John Birks Gillespie, conhecido como Dizzy Gillespie, (Cheraw, 21 de outubro de 1917 - Englewood, 6 de janeiro de 1993) foi um trompetista, líder de orquestra, cantor e compositor de jazz, sendo, a par de Charlie Parker, uma das maiores figuras no desenvolvimento do movimento bebop no jazz moderno.


Manfred Mann - 75 anos!

Manfred Mann (born Manfred Sepse Lubowitz, 21 October 1940 in Johannesburg, Transvaal, Union of South Africa) is a South African-British keyboard player best known as a founding member and namesake of Manfred Mann, Manfred Mann Chapter Three and Manfred Mann's Earth Band.



Manfred Mann - Mighty Quinn

Come all without, come all within
You'll not see nothing like the Mighty Quinn
Come all without, come all within
You'll not see nothing like the Mighty Quinn

Everybody's building ships and boats
Some are building monuments,
others are jotting down notes
Everybody's in despair, every girl and boy
But when Quinn the Eskimo gets here
Everybody's gonna jump for joy

Come all without, come all within
You'll not see nothing like the Mighty Quinn

I like to go just like the rest,
I like my sugar sweet
But jumping queues and makin' haste,
just ain't my cup of meat
Everyone's beneath the trees,
feedin' pigeons on a limb
But when Quinn the Eskimo gets here
All the pigeons gonna run to him

Come all without, come all within
You'll not see nothing like the Mighty Quinn
Come all without, come all within
You'll not see nothing like the Mighty Quinn

Let me do what I wanna do,
I can't decide 'em all
Just tell me where to put 'em
and I'll tell you who to call
Nobody can get no sleep,
there's someone on everyone's toes
But when Quinn the Eskimo gets here
Everybody's gonna wanna doze

Come all without, come all within
You'll not see nothing like the Mighty Quinn
Come all without, come all within
You'll not see nothing like the Mighty Quinn
Come all without, come all within
You'll not see

terça-feira, outubro 20, 2015

Paleoecologia e extinções num artigo interessante

Extinção em massa: quem morre e quem sobrevive depende da teia alimentar

Representação artística de Lystrosaurus, antepassado dos mamíferos que sobreviveu à extinção em massa do fim do Pérmico

Crânio fóssil de Lystrosaurus, antepassado dos mamíferos que sobreviveu à extinção em massa do fim do Pérmico

Pormenor da teia alimentar que existia antes da extinção entre as espécies do período Pérmico

Estaremos a encaminhar-nos para uma nova extinção em massa da vida na Terra, provocada pelos seres humanos? Para tentar prever o que poderia acontecer – e talvez evitar o pior – é preciso perceber os ecossistemas em termos de quem come o quê, concluem dois cientistas.

Os especialistas dão-lhe o nome de Grande Morte (Great Dying, na expressão em inglês). Aconteceu num piscar de olhos geológico, há 252 milhões de anos, quando um vasto evento vulcânico na Sibéria cuspiu gases nocivos e uma quantidade de lava suficiente para formar um novo continente do tamanho da Europa.

O ar tornou-se mais quente e mais seco, os incêndios assolaram a paisagem e o oceano tornou-se tóxico. Em poucas dezenas de milhares de anos, perderam-se 90% das espécies marinhas e três quartos da vida terrestre. “Foi devastador”, diz o paleontólogo Peter Roopnarine. “Nunca a vida na Terra esteve tão perto de desaparecer por completo.”

Mas os cientistas ainda têm muitas perguntas acerca do que aconteceu durante a Grande Morte, formalmente conhecida como a extinção em massa do fim do Pérmico. Quais foram as primeiras espécies a desaparecer? Quando é que os ecossistemas colapsaram totalmente? Quem morreu, quem sobreviveu – e porquê?

Roopnarine pensa ter encontrado uma pista: a ideia de que a estabilidade da teia alimentar – essa complexa hierarquia de quem come quem – seria capaz de proteger as espécies quando um desastre acontece. Pelo menos durante algum tempo.

As questões relativas à sobrevivência das espécies tornaram-se mais prementes nos últimos anos, à medida que um número cada vez maior de cientistas tem vindo a acreditar que o planeta poderia estar a encaminhar-se rapidamente para uma outra extinção em massa – desta vez provocada pelos seres humanos.

Se de facto a vida na Terra for levar um outro golpe trágico, a melhor maneira de se preparar parece consistir em saber como se desenrolaram, no passado, situações semelhantes. Esses eventos de extinção em massa representam, como gosta de frisar Roopnarine, “experiências naturais” que põem à prova a capacidade de sobrevivência das espécies.

O único problema é que, no fim do Pérmico, não havia lá ninguém para tirar apontamentos (os polegares oponíveis demorariam 247 milhões de anos a evoluir, e seria preciso esperar mais uns milhões de anos ainda até alguém inventar o papel).

Foi por isso que Roopnarine, o curador de geologia da Academia das Ciências da Califórnia, e o paleobiólogo Kenneth Angielczyk, curador associado do Museu Field de Chicago, reconstruíram eles próprios, minuciosamente, aquela antiga “experiência” utilizando dados fósseis e modelos de computador. Algo que ninguém tinha feito até aqui. Os seus resultados, publicados na revista Science, fornecem alguns indícios sobre como a vida consegue gerir crises de proporções monumentais.

A chave da sobrevivência parece residir nas teias alimentares, as complicadas interacções que todos nós já mapeámos com certeza na escola. Elas ilustram como as espécies de um ecossistema arranjam comida – evitando ao mesmo tempo tornar-se comida para outros. Ora, segundo estes autores, uma teia alimentar estável pode proteger uma comunidade das catástrofes ambientais – e até da perda de algumas espécies.

As melhores teias alimentares são como um prédio bem construído: mesmo que um tijolo se desfaça ou seja removido, a estrutura no seu conjunto permanece sólida. E só quando algo de realmente traumático acontece – quando por exemplo, se perdem demasiadas espécies ou uma espécie-chave desaparece – é que a coisa toda se desmorona.

Olhando para fósseis com 250 milhões de anos de idade, provenientes da bacia do Karoo, na África do Sul – uma região conhecida pelas suas quintas de criação de animais de caça e o seu registo fóssil em excelente estado de conservação – Roopnarine e Angielczyk reconstituíram as teias alimentares do Pérmico anteriores à extinção em massa. Para isso, começaram por fazer um trabalho no terreno naquela vasta e quase desértica zona varrida pelos ventos. E depois, sentados em frente a um computador num laboratório norte-americano, tentaram mapear quem comia o quê naquele antigo mundo.

Numa segunda fase, desmontaram essas teias alimentares e reformularam-nas, obtendo novas configurações, para ver como outras teias alimentares possíveis responderiam a um cataclismo. Um pouco à maneira de alguém que, deitando fora as instruções do kit de montagem de uma secretária, por exemplo, constrói no seu lugar um carrinho de apoio de mesa.

Resultado notável: foi a cadeia alimentar do mundo real que demonstrou ser a combinação possível mais resiliente de espécies que viviam naquela altura. Por outras palavras, foi a partir do manual de instruções da natureza que se construíram os sistemas mais estáveis.

“Parecer ter havido uma manutenção permanente da resiliência”, diz Angielczyk. “Mesmo se algum desastre viesse a atingir algumas espécies, isso não iria afectar as outras.”

E mesmo quando confrontados com a fase inicial da extinção em massa do fim do Pérmico, numa altura em que os pequenos animais já estavam a morrer em grandes quantidades, as teias alimentares permaneceram sólidas. Se o vulcanismo que desencadeou a extinção não tivesse durado tanto tempo (cerca de um milhão de anos), alguma vida poderia ter conseguido escapar incólume à catástrofe.

Só que nem as teias alimentares mais estáveis conseguem resistir a um milhão de anos de secas, fogos florestais, de acidificação dos oceanos e de alterações climáticas descontroladas. E a dada altura, as plantas – que eram o alicerce das teias alimentares do Karoo – começaram a desaparecer. Dos 50 géneros (grupos de espécies) que existiam no Karoo antes do evento, apenas cinco emergiram dessa segunda fase de extinções.

Porém, o mundo que essas espécies viram então surgir era muito menos agradável do que o mundo que tinham deixado para trás. Embora novas espécies tivessem depressa emergido para preencher o vácuo deixado pelos seus extintos predecessores, muitas acabariam rapidamente por morrer.

De facto, essas teias alimentares “reconstituídas” eram muito menos estáveis do que as que tinham perdurado durante o período Pérmico – o que mostra que não bastam umas quantas espécies novas para reconstruir um ecossistema. As interacções tinham primeiro de evoluir e de melhorar. E seriam precisos três a cinco milhões de anos para que a vida na Terra conseguisse novamente assentar, dando origem à idade dos dinossauros.

“O que está a acontecer hoje é diferente da extinção em massa de há 250 milhões de anos”, diz Roopnarine. “Em termos de exploração excessiva de recursos, de alterações climáticas, de perda de habitats e de destruição da natureza, estamos a ir muito para além da experiência vivida por qualquer outra espécie.”

Mas o que sabemos, acrescenta, é que a melhor maneira de prever a sobrevivência dos ecossistemas é olhar para a estabilidade da sua teia alimentar: Quem come quem? Quais são as espécies que asseguram a coesão do conjunto? Quais são as espécies que um ecossistema pode perder sem grande impacto, tal como aconteceu com os pequenos vertebrados das teias alimentares do fim do Pérmico?

Proteger um animal de quem todos gostamos – como o panda-gigante ou o bisonte-americano – poderia revelar-se fútil se não protegermos ao mesmo tempo a comunidade à qual pertencem. “Não se trata apenas de preservar as espécies, trata-se de preservar as suas interacções”, diz Roopnarine. “Mas isso significa que temos de perceber essas interacções.”

Actualmente, as teias alimentares modernas ainda são algo misteriosas, acrescenta. E quando as conseguimos perceber, isso acontece muitas vezes depois de alguma coisa ter corrido mal – como no caso dos recifes de corais das Caraíbas. E então, já é tarde demais para fazer seja o que for.

O registo fóssil dos últimos 20.000 a 30.000 anos – que nos parece uma eternidade, mas representa apenas um instante em termos geológicos – está recheado de esqueletos de espécies extintas por predadores humanos ou pela destruição dos habitats: o mamute-lanudo, o dodó, o dugongo-de-steller. Do ponto de vista da paleontologia, “isto tem certamente o aspecto de algo do tipo extinção em massa”, diz Angielczyk.

Se quisermos ter a certeza de que as espécies existentes vão sobreviver às pressões da vida moderna, temos de perceber o que mantém estáveis as comunidades modernas. E entretanto, “temos de ser muito cautelosos”, alerta Angielczyk. Não sabemos o que é que poderia vir a desencadear a próxima Grande Morte.

Artigo publicado em exclusivo nos The Washington Post e PÚBLICO

O taxonomista Whittaker morreu há 35 anos

Whittaker propôs em 1969 uma nova classificação dos organismos, em cinco reinos, que é classificação atualmente adotada. Esses reinos, que se diferenciam pelo tipo de nutrição do ser vivo e pela organização das suas células, são os seguintes:

(imagem daqui)

Snoop Dogg - 44 anos

Calvin Cordozar Broadus, Jr. (Long Beach, 20 de outubro de 1971), conhecido pelos nomes artísticos Snoop Doggy Dogg, Snoop Dogg, Snoop Lion e Snoopzilla é um rapper, compositor, produtor musical e ator Estados Unidos da América. Na sua carreira Snoop vendeu mais de 36 milhões de discos pelo mundo, tendo a sua carreira, iniciada em 1992, quando foi descoberto pelo rapper Dr. Dre, e colaborou com ele no single Deep Cover, e em quase todas as faixas do álbum de estreia de Dre, The Chronic.


O ditador que mandou na Líbia durante quatro décadas foi assassinado há 4 anos

Muammar Abu Minyar al-Gaddafi (Sirte, 7 de junho de 1942 - Sirte, 20 de outubro de 2011) foi um militar, político, ideólogo e ditador líbio, sendo o de facto chefe de estado do seu país entre 1969 e 2011.

(...)

Morte
Em 20 de outubro de 2011, após a queda de Sirte, o último grande reduto das forças de Gaddafi, o Conselho Nacional de Transição informou oficialmente à Al Jazeera que Gaddafi havia sido capturado. De acordo com algumas fontes, Gaddafi teria sido ferido nas pernas ou levado dois tiros no peito. Segundo as primeiras informações, ele teria morrido em consequência desses ferimentos. Imagens de um vídeo amador mostram o corpo ensanguentado de Gaddafi, ainda vivo, sendo carregado como um troféu em Sirte.
O primeiro-ministro do Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, Mahmoud Jibril, confirmou a morte do ex-líder Muammar Kadhafi, durante os confrontos pela tomada da cidade de Sirte. "Esperávamos havia muito tempo por este momento. Muammar Kadhafi foi morto", afirmou à Associated Press. Segundo Jibril, a autópsia determinou que o líder deposto foi morto com um ferimento de bala na cabeça, após sua captura. Jibril afirmou, durante entrevista coletiva, que Gaddafi estava em boa saúde e armado, quando foi encontrado. Enquanto era levado até uma camioneta, levou um tiro no braço ou na mão direita. Posteriormente, levou um tiro na cabeça, em circunstâncias poucos claras.
O corpo de Gaddafi foi levado para uma câmara frigorífica e ficou exposto para visita pública, juntamente com o corpo de seu filho Mo'tassim e do chefe militar do regime Abu-Bakr Yunis Jabr, durante 4 dias. Posteriormente foram enterrados, num local secreto, numa simples e respeitosa cerimónia, de acordo com o governo líbio. De acordo com o jornal francês Le Figaro, o corpo de Muammar Gaddafi foi enterrado no meio do deserto em um local não especificado para evitar que o túmulo se torne um local de peregrinação de seus partidários. Em seu testamento político divulgado pouco depois da sua morte, Gaddafi exortou o seu povo a continuar lutando e resistindo de todas as formas contra o novo governo e deixou instruções sobre como ele gostaria de ser enterrado, a maneira muçulmana.

Nick Hodgson, o ex-baterista da banda Kaiser Chiefs, faz hoje 38 anos

(imagem daqui)

Nicholas David James Hodgson (Leeds, Inglaterra, 20 de outubro de 1977) é um baterista, vocalista e compositor britânico, que ficou conhecido por seu trabalho na banda Kaiser Chiefs. Compôs musicas como "Boxing Champ", "Remember You're a Girl", "If You Will Have Me", mas o seu maior sucesso como compositor foi "Man on Mars", canção lançada como single no álbum The Future Is Medieval. Em fevereiro de 2013, anunciou o seu primeiro projeto fora dos Kaiser Chiefs.


segunda-feira, outubro 19, 2015

Vinicius de Moraes nsceu há 102 anos

Vinicius de Moraes, nascido Marcus Vinicius de Moraes (Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1913 - Rio de Janeiro, 9 de julho de 1980) foi um diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor brasileiro.
Poeta essencialmente lírico, o que lhe renderia a alcunha "poetinha", que lhe teria atribuído Tom Jobim, notabilizou-se pelos seus sonetos. Conhecido como um boémio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um grande conquistador. O poetinha casou-se nove vezes ao longo de sua vida e suas esposas foram, respectivamente: Beatriz Azevedo de Melo (mais conhecida como Tati de Moraes), Regina Pederneiras, Lila Bôscoli, Maria Lúcia Proença, Nelita de Abreu, Cristina Gurjão, Gesse Gessy, Marta Rodrigues Santamaria (a Martita) e Gilda de Queirós Mattoso.
A sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. Ainda assim, sempre considerou que a poesia foi a sua primeira e maior vocação, e que toda sua atividade artística deriva do facto de ser poeta. No campo musical, o poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, João Gilberto, Chico Buarque e Carlos Lyra.


Peter Tosh nasceu há 71 anos

Winston Hubert McIntosh, mais conhecido como Peter Tosh (Grange Hill, 19 de outubro de 1944 - Westmoreland, 11 de setembro de 1987), foi um músico pioneiro de reggae/ska, conhecido pela sua militância em prol dos direitos humanos e da legalização da canabis


El-Rei D. Luís I morreu há 126 anos

Luís I de Portugal, de nome completo: Luís Filipe Maria Fernando Pedro de Alcântara António Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis João Augusto Júlio Valfando de Saxe-Coburgo-Gotha e Bragança (Lisboa, 31 de outubro de 1838 - Cascais, 19 de outubro de 1889) foi o segundo filho da rainha D. Maria II e do rei Fernando II e era sobrinho do imperador D.Pedro II do Brasil, irmão mais novo de sua mãe. Luís herdou o trono depois da morte do seu irmão mais velho, D. Pedro V em 1861. Ficou conhecido como O Popular, devido à adoração pelo seu povo; Eça de Queirós chamou-lhe O Bom.

Morre subitamente no seu palácio de verão, na cidadela de Cascais, a 19 de outubro de 1889. Sucede-lhe o seu filho Carlos, sob o nome de Carlos I de Portugal.


domingo, outubro 18, 2015

Melina Mercouri nasceu há 95 anos

Melina Amalia Mercouri (Atenas, 18 de outubro de 1920 - Nova Iorque, 6 de março de 1994), mais conhecida como Melina Mercouri, foi uma atriz, cantora e ativista política grega. Fez parte do Parlamento Helénico e, em 1981, tornou-se a primeira mulher a ser Ministra da Cultura na Grécia.
O seu avô, Spyros Merkouris, foi Presidente da Câmara de Atenas durante muitos anos. O seu pai era membro do Parlamento. O seu tio era George S. Mercouris, líder do Partido Socialista Nacional da Grécia e que se tornou presidente do Banco da Grécia durante a ocupação da Grécia pelo Eixo, durante a Segunda Guerra Mundial.
O seu primeiro filme, Stella (1955), foi dirigido por Michael Cacoyannis, o diretor de Zorba, o grego. Foi ele que a levou para Cannes, onde o filme foi nomeado para a Palma de Ouro. Lá, Melina conheceu o diretor Jules Dassin, com quem viveria até morrer. O casal não teve filhos.
Melina tornou-se conhecida mundialmente quando participou, em 1960, no filme Never on Sunday, de Jules Dassin, que lhe rendeu o prémio de Melhor Atriz no Festival de Cannes e uma nomeação para o Óscar de melhor atriz. Em 1978, Melina encerrou a sua carreira no cinema para se dedicar à política.
Durante o período da ditadura militar na Grécia, Melina viveu em França. Quando tornou a haver democracia no  país, ela primeiro foi eleita para o Parlamento; depois tornou-se a primeira mulher a ser Ministra da Cultura no país, em dois mandatos consecutivos. Como Ministra da Cultura, lutou para fazer voltar os famosos Mármores de Elgin, que foram retirados do Partenon grego.
Morreu em Nova Iorque, de cancro do pulmão, aos 73 anos. O seu corpo foi trazido para Atenas, onde teve funeral de estado.


Chuck Berry nasceu há 89 anos!

Chuck Berry, nome artístico de Charles Edward Anderson Berry (Saint Louis, 18 de outubro de 1926), é um compositor, cantor e guitarrista americano. É apontado por muitos como um dos pioneiros do rock and roll. Apesar de ninguém poder garantir que criou o rock and roll sozinho, já que o estilo foi produto de um contexto do pós-guerra nos EUA e da mistura de jump blues e R&B que era feita por vários músicos afro-americanos até durante a época, Chuck Berry é considerado, e correctamente, um dos pioneiros do estilo justamente por ter feito a mistura funcionar. De uma forma geral só se pode afirmar que o rock and roll foi criado pelos seus pioneiros, o que inclui vários músicos.
Foi eleito pela revista Rolling Stone o 5º maior artista da música de todos os tempos e foi considerado o sétimo melhor guitarrista do mundo pela mesma revista.

Notícia sobre paleoantropologia no Público

Dentes antigos podem remodelar história das primeiras migrações humanas

A colecção de dentes fósseis agora descoberta na China

Os fósseis, encontrados numa gruta chinesa, indicam que os humanos modernos terão chegado à Ásia muito antes de entrarem na Europa.

Esta quarta-feira, uma equipa internacional de cientistas anunciou a descoberta de 47 dentes humanos fósseis, provenientes de uma gruta do Sul da China, com idades compreendidas entre os 80.000 e os 120.000 anos. Os seus resultados foram publicados na revista Nature.

Estes achados, que constituem portanto a prova mais antiga da presença de humanos modernos fora de África, poderão obrigar os especialistas a rescrever a história das primeiras migrações da nossa espécie aquando da sua saída de África. Porquê? Porque sugerem que o Homo sapiens não só entrou na Ásia muito mais cedo do que se pensava, como lá entrou – também ao contrário do que se pensava – muito mais cedo do que na Europa.

Os dentes fósseis, vindos de pelo menos 13 indivíduos, foram encontrados na gruta de Fuyan, no condado de Dao da província chinesa de Hunan. E colocam a nossa espécie no Sul da China 30.000 a 70.000 anos antes do seu aparecimento no Leste do Mediterrâneo ou na Europa.

“Até agora, a maioria da comunidade científica pensava que o Homo sapiens só passara a estar presente na Ásia há 50.000 anos”, disse Wu Liu, autor principal do estudo, do Instituto de Paleontologia dos Vertebrados e de Paleoantropologia da Academia das Ciências chinesa. Mas os dentes agora descobertos, acrescentou, são cerca de duas vezes mais antigos do que os primeiros vestígios da presença de humanos modernos na Europa.

Segundo a teoria mais aceite, designada Out of Africa em inglês, a nossa espécie surgiu pela primeira vez, em África, há cerca de 200.000 anos, espalhando-se a seguir para outras regiões do mundo. Porém, a datação e os caminhos dessa migração para fora de África têm permanecido incertos.

“Estes resultados sugerem que o Homo sapiens esteve presente na Ásia desde muito antes do que os 50.000 anos apontados pela hipótese Out of Africa”, explicou por seu lado María Martinón-Torres, do University College de Londres (Reino Unido) e co-autora do trabalho.

Para esta cientista, aliás, “é lógico pensar que as dispersões migratórias para leste tenham sido mais fáceis, do ponto de vista ambiental, do que as deslocações para norte, dada a rudeza dos invernos na Europa”. Mas ela vai mais longe: também é possível que a nossa espécie tenha chegado ao Sul da China dezenas de milhares de anos antes de conquistar a Europa simplesmente por não ter conseguido entretanto entrar no continente europeu devido à presença, já enraizada, dos nossos robustos primos neandertais. “Poderá ter sido difícil conquistar territórios que os neandertais já ocupavam há centenas de milhares de anos”, disse María Martinón-Torres.

Aliás, frisou ainda, algumas das migrações para fora de África têm vindo a ser rotuladas de “falsas dispersões”. E por exemplo, certos fósseis provenientes de grutas em Israel indicam que, de facto, há cerca de 90.000 anos, os humanos modernos terão chegado “às portas da Europa sem conseguir lá entrar”, disse ainda a investigadora.

“Esperamos que, graças à nossa descoberta dos fósseis humanos de Dao, as pessoas percebam que o Leste da Ásia é uma das áreas-chave para o estudo das origens e da evolução dos humanos modernos”, declarou Wu Liu.

sábado, outubro 17, 2015

Poesia - para terminar bem o dia...

(imagem daqui)

Nascimento último

Como se não tivesse substância e de membros apagados.
Desejaria enrolar-me numa folha e dormir na sombra.
E germinar no sono,germinar na árvore.
Tudo acabaria na noite,lentamente,sob uma chuva densa.
Tudo acabaria pelo mais alto desejo num sorriso de nada.
No encontro e no abandono,na última nudez,
respiraria ao ritmo do vento,na relação mais viva.
Seria de novo o gérmen que fui,o rosto indivisível.
E ébrias as palavras diriam o vinho e a argila
e o repouso do ser no ser,os seus obscuros terraços.
Entre rumores e rios a morte perder-se-ia.

 

in No Calcanhar do Vento (1987) - António Ramos Rosa