sábado, março 10, 2012

Peyroteo, o melhor marcador de sempre português do campeonato nacional de futebol, nasceu há 94 anos

(imagem daqui)

Fernando Baptista de Seixas Peyroteo de Vasconcelos (Angola, 10 de março de 1918 - Lisboa, 28 de novembro de 1978) foi um futebolista português, dos maiores do mundo. Fernando Peyroteo formou com Albano, António Jesus Correia, José Travassos e também Vasques - os famosos Cinco Violinos do Sporting Clube de Portugal.

Biografia
Filho de José de Vasconcelos Correia Peyroteo (Torres Novas, 22 de outubro de 1861 - Angola, 1919) e de sua mulher, segundo casamento de ambos, Maria da Conceição Fernandes de Seixas (27 de maio de 1879 - Angola, 1948), e sobrinho-neto de António César de Vasconcelos Correia, 1º Visconde de Torres Novas e 1º Conde de Torres Novas, Fernando Peyroteo nasceu a 10 de Março de 1918 em Humpata, Angola, e desde cedo se revelou como marcador de golos no Sporting Clube de Luanda. Com 19 anos apenas chegou a Lisboa a 26 de junho de 1937 e não assinou logo contrato. Deu apenas a sua palavra de honra em como jogaria no Sporting sem ter sequer discutido questões monetárias. Apesar de abordado por um clube do norte, pensa-se ser o F. C. do Porto, e também pelo Benfica, oferecendo-lhe mais dinheiro e melhores condições, Peyroteo não aceitou pois tinha dado a sua palavra de como iria jogar no Sporting Clube de Portugal.
Fernando Peyroteo estreou-se com a camisola do Sporting em 12 de setembro de 1937 num Torneio no Campo das Salésias, defrontando o Benfica (Taça Preparação), jogo que o Sporting venceu por 5-3, com 2 golos de sua autoria.
Nesse seu primeiro ano no Sporting, Peyroteo ajudou o Clube a conquistar mais um Campeonato de Portugal, tendo Peyroteo contribuído decisivamente para a conquista de 5 campeonatos nacionais, 4 Taças de Portugal e 7 campeonatos de Lisboa.
Peyroteo foi por 6 vezes o melhor marcador do campeonato nacional, prova em que apontou 331 golos em 197 jogos, uma média fantástica de mais de 1,6 golos por jogo, média ainda hoje não superada por nenhum jogador do mundo em jogos a contar para os campeonatos nacionais.
Peyroteo realizou 393 jogos com a camisola «leonina» (1937-1949) tendo marcado 635 golos (média de 1,61 por jogo) e ao longo da carreira disputou 432 jogos marcando 700 golos (1,62 por jogo).
Os seus 43 golos apontados no campeonato nacional de 1947/48 só vieram a ser ultrapassados por um argentino sportinguista (Hector Yazalde) que, em 1973/74, marcou 46 golos.
É difícil escolher a tarde de maior glória de Peyroteo, tantas foram elas com a camisola do Sporting. No entanto salientamos uma quando, em 24 de abril de 1948 o Sporting precisava de vencer o Benfica, fora de casa, por uma diferença de três golos para conquistar mais um campeonato nacional. Nessa tarde de glória, Peyroteo, apesar de ter passado a noite em estado febril, jogou e marcou os quatro golos que permitiram ao Sporting ganhar o campeonato nacional e, em simultâneo, a primeira Taça «O Século», um troféu verdadeiramente monumental.
Peyroteo terminou a sua carreira aos 31 anos, depois de um curto ano ao serviço de Os Belenenses, e faleceu, vítima de ataque cardíaco, em 28 de Novembro de 1978 com apenas 60 anos de idade.
Por ocasião das comemorações do 1º centenário do Sporting Clube de Portugal, este clube homenageou Fernando Peyroteo, lembrando-o com um memorial no dia 10 de março de 2006, dia do seu 88º aniversário. Depois de descerrada a placa, usou da palavra o filho de nome Fernando Peyroteo: «Gostaria de dizer duas palavras de profundo agradecimento. Tenho a certeza absoluta que se fosse possível esta seria uma das prendas que teriam dado mais prazer ao longo da vida de meu pai. É com orgulho que recebo em seu nome uma homenagem destas. Estou agradecido à Comissão do Centenário. Apesar de tudo, os valores que me foram transmitidos pelo meu pai estão a ser reafirmados. Estou muito sensibilizado. Em relação à minha família será transmitida toda esta emoção.» 

 Títulos, internacionalizações e recordes pessoais
  • Títulos: 10 (5 Campeonatos, 1 Campeonato de Portugal e 4 Taças de Portugal)
  • Internacionalizações: 20 (14 golos)
De entre os variadíssimos recordes de Peyroteo destacamos apenas seis deles que ainda hoje se mantêm:
  • 1º - O jogador português que mais golos marcou na história do Campeonato Nacional: 330 golos.
  • 2º - O jogador português que mais golos marcou num só jogo em campeonatos nacionais: 9 golos contra o Leça em 22 de fevereiro de 1942, que o Sporting venceu por 14-0.
  • 3º - O jogador português que mais golos consecutivos num só jogo para campeonatos nacionais: 5 golos ao Vitória de Guimarães em 8 de fevereiro de 1942.
  • 4º - O jogador com melhor média de golos marcados pela selecção de Portugal: 14 golos marcados em 20 jogos (média de 0,7 por jogo).
  • 5º - O jogador com mais golos marcados ao Benfica: 64 golos em 55 jogos (média de 1,2 por jogo).
  • 6º - O jogador com mais golos marcados ao F.C.Porto: 33 golos em 32 jogos (média de 1,02 por jogo).

O maior desastre mineiro na Europa ocorreu há 106 anos

La catastrophe de Courrières illustrée par Le Petit Journal

La catastrophe de Courrières est la plus importante catastrophe minière d'Europe. Elle tire son nom de la Compagnie des mines de Courrières qui exploite alors le gisement de charbon du Bassin minier du Nord-Pas-de-Calais dans le Pas-de-Calais. Elle a lieu entre Courrières et Lens, le samedi 10 mars 1906 et a fait officiellement 1 099 morts. Ce gisement fournit alors 7 % de la production nationale de charbon. Un coup de grisou suivi d'un coup de poussière dévaste 110 kilomètres de galeries dans les fosses nos 2 à Billy-Montigny, 3 à Méricourt et 4 - 11 à Sallaumines. Le choc a été si fort que les cages ne peuvent plus circuler dans le puits no 3 et que des débris et des chevaux ont été projetés à une hauteur de dix mètres sur le carreau de la fosse.
Trois jours après l'explosion, les recherches pour retrouver les survivants sont abandonnées et une partie de la mine est condamnée, pour étouffer l'incendie et préserver le gisement. Cette gestion de la crise par la compagnie minière a été particulièrement mal vécue par les mineurs et par leurs familles.
Le 30 mars, soit vingt jours après l'explosion, treize rescapés réussissent à retrouver le puits par leurs propres moyens après avoir erré dans le noir total sur des kilomètres, un quatorzième fut retrouvé quatre jours plus tard. La catastrophe provoque une crise politique et un mouvement social qui débouche sur l'instauration du repos hebdomadaire.

Vasco de Lima Couto morreu há 32 anos

(imagem daqui)

Vasco de Lima Couto (Porto, 26 de Novembro de 1923 - Lisboa, 10 de Março de 1980) foi um poeta, actor, encenador, declamador e radialista português.



Amalia Rodrigues "Meu Nome Sabe-Me a Areia"
Alfredo Duarte/Vasco de Lima Couto

sexta-feira, março 09, 2012

Um dos responsáveis pelo Holodomor e pelo infame pacto entre a União Soviética e a Alemanha Nazi nasceu há 122 anos

Viatcheslav Mikhailovitch Molotov, nascido Viatcheslav Mikhailovitch Scriábin (Sovietsk, 9 de março de 1890 - Moscovo, 8 de novembro de 1986), foi um diplomata e político da União Soviética de destaque entre os anos 20 e 50 do século XX.
Nascido na pequena aldeia de Kukarka (atual Sovietsk, no Óblast de Kirov), Molotov era filho de um pequeno comerciante, e foi educado numa escola secundária em Kazan, onde se juntou à facção bolchevique do Partido Operário Social-Democrata Russo, em 1906. Adotou o pseudónimo de Molotov (do russo molot, "martelo"). Foi preso em 1909 e passou dois anos no exílio na Sibéria. Em 1911 se inscreveu na Universidade Politécnica de São Petersburgo, e se tornou um dos editores do Pravda, o jornal bolchevique clandestino do qual Josef Stalin também era editor. Em 1913 Molotov foi preso novamente, e deportado para Irkutsk, de onde escapou em 1915 e retornou à capital. Em 1920 ingressou no Comité Central do PCUS, foi dirigente da Internacional Socialista no período 1928-1934.
Na qualidade de membro do Politburo, foi responsável pela campanha de requisições das colheitas na Ucrânia, causando a fome-genocídio de 1932-1933, o Holodomor. Sendo um dos principais colaboradores de Stalin, foi Ministro de Relações Exteriores da URSS no período 1939-1949 e 1953-1956. Em 1957, foi afastado da direção do Partido por Nikita Khrushchov, em virtude da sua oposição à "desestalinização" e nomeado embaixador na Mongólia, cargo que exerceu entre 1957 e 1960 tendo logo após sido indicado para chefiar a representação da URSS na Organização Internacional de Energia Atômica sediada em Viena, tendo permanecido neste cargo até 1962 ao ser excluído do Partido Comunista. Foi readmitido no Partido em 1984.
O seu nome tornou-se célebre pela popularidade do cocktail molotov, arma química incendiária muito utilizada na guerrilha e manifestações urbanas (que não inventou mas a quem deram, humoristicamente, o seu nome).
Mas sua mais relevante participação na história mundial foi a assinatura do Tratado Molotov-Ribbentrop, o pacto de não-agressão firmado entre a União Soviética e a Alemanha Nazi em 1939. O tratado perdurou até o dia 22 de junho de 1941, quando Adolf Hitler quebrou o pacto, ordenando a invasão do território soviético na chamada Operação Barbarossa.

Bobby Fischer - o melhor xadrezista de sempre - nasceu há 69 anos

Robert "Bobby" James Fischer (Chicago, 9 de março de 1943 - Reykjavik, 17 de Janeiro de 2008) foi um famoso xadrezista originalmente norte-americano, naturalizado islandês e ex-campeão mundial de xadrez.

Filho de pai alemão, Hans-Gerhardt Fischer, um biofísico e mãe judia-suíça naturalizada norte-americana, Regina Wender, aprendeu a jogar xadrez aos seis anos com sua irmã mais velha, que o entretinha com diversos jogos (dentre eles o xadrez) enquanto a mãe ia trabalhar. Mudou-se cedo para a Califórnia e pouco tempo depois para Nova Iorque, onde pôde desenvolver-se em grandes clubes seculares como o Marshall e o Manhattan.
Aos treze anos jogou a "Partida do Século" num torneio de Mestres em 1956 contra Donald Byrne, irmão de Robert Byrne, o qual também era Grande Mestre e foi vítima de uma das maiores partidas de Fischer no US-ch 1963, o qual Fischer venceu com 100% de aproveitamento, 13 em 13 possíveis e rating performance acima de 3000, feito igualado por Emanuel Lasker, na Alemanha.
Fischer venceu também o campeonato norteamericano oito vezes em oito participações (1957, 1958, 1959, 1960, 1961, 1962, 1973, 1975 e 1986), sendo a primeira aos catorze anos em 1957 e a segunda aos quinze, em 1958. Venceu jogadores tão fortes como Samuel Reshevsky (considerado pelo próprio Fischer como um dos dez melhores de todos os tempos - até então TOP 10), com tão pouca idade. De dezembro de 1962 até o fim da sua carreira, em 1992, Fischer venceu todos os torneios que disputou, exceto dois, nos quais terminou em segundo lugar: Capablanca Memorial, 1965, vencido por Boris Spassky e a Piatigorsky Cup, 1966, vencida por Smyslov. Geralmente Fischer vencia os abertos e grandes torneios de que participava com 3 ou 3,5 pontos de vantagem em relação ao segundo colocado.
A principal façanha da sua carreira foi a classificação para chegar à final do mundial contra Spassky. Fischer venceu Taimanov (xadrezista do top 10) por 6x0 num jogo melhor de 10. Fischer venceu Larsen (que era um dos cinco melhores jogadores do mundo) por 6x0 num jogo melhor de 10 e venceu Petrosian por 7,5x2,5 num jogo melhor de 10. Havia uma hegemonia russa desde quando Alekhine derrotou Capablanca em 1921. Após a recusa de Fischer de defender o título em 1975, a hegemonia de russos voltou e durou até o indiano Viswanathan Anand vencer o Mundial FIDE de 2000.
Em 1992, Fischer voltou a disputar um encontro contra Boris Spassky. Mesmo Fischer estando 20 anos afastado, enquanto Spassky permaneceu ativo durante todo este tempo, Fischer venceu com relativa facilidade e introduziu diversas novidades teóricas.
Fischer foi preso no Japão e lutou contra sua extradição para os Estados Unidos por quase um ano. A Islândia ofereceu cidadania a Fischer, tendo ele aceitado. Livre então pela cidadania islandesa, Fischer seguiu viagem para a Islândia chegando no dia 23 de março de 2005.
Em eleição feita pelo principal periódico internacional de xadrez, o Sahovski Informator, Fischer foi considerado pelos grandes mestres como o melhor xadrezista do século XX, à frente de Kasparov.
Fischer foi o único xadrezista a vencer por 6x0 dois matches no Torneio de Candidatos. Tinha memória extraordinária, capaz de memorizar mais de 20 partidas relâmpago consecutivas. Consta que tinha um QI de 187 (outras fontes indicam 184 e 181).
Bobby Fischer morreu em 17 de janeiro de 2008, na Islândia, aos 64 anos.

Samuel Barber nasceu há 102 anos

Samuel Osborne Barber (Westchester, 9 de março de 1910 - Nova Iorque, 23 de janeiro de 1981) foi um compositor norte-americano de música erudita, mais conhecido pela obra "Adagio for Strings". Começou a compor com sete anos de idade; os seus estudos formais foram feitos no "Instituto de Música Curtis", em Philadelphia. Aos 25 anos tornou-se membro da Academia Americana em Roma.
Compôs um conhecido "Concerto para Violino" e a obra "Music for a Scene from Shelley", Opus 7, esta última baseada num poema de Percy Bysshe Shelley. É o autor de um Concerto para Piano e Orquestra e de uma Sonata para Piano. A sua ópera "Vanessa" (1957), ganhou o Prémio Pulitzer.


A ópera de Verdi Nabucco foi estreada há 170 anos

Nabucco é uma ópera em quatro atos de Giuseppe Verdi, com libreto de Temistocle Solera, escrita em 1842. A ação da ópera conta a história do rei Nabucodonosor da Babilónia. Foi escrita durante a época da ocupação austríaca no norte da Itália e, por meio da várias analogias, suscitou o sentimento nacionalista italiano. O Coro dos Escravos Hebreus, no terceiro ato da ópera (Va, pensiero, sull'ali dorate, "Vai, pensamento, sobre asas douradas") tornou-se uma música-símbolo do nacionalismo italiano da época. Foi estreada, a 9 de março de 1842, no Teatro alla Scala de Milão.


O rapper The Notorious B.I.G. morreu há 15 anos

  
Christopher George Latore Wallace (Nova Iorque, 21 de maio de 1972 - Los Angeles, 9 de março de 1997), também conhecido como Biggie Smalls, Big Poppa e Frank White, mas muito mais conhecido pelo nome de The Notorious B.I.G. (Business Instead of Game), foi um rapper norteamericano.

Christopher nasceu em Bed-Stuy, Brooklyn, New York. Desde jovem já traficava drogas em Bedford-Stuyvesant. Quando abandonou sua vida criminal, acabou por virar um rapper. Lançou o criticamente aclamado álbum Ready To Die em 1994, e se converteu na principal figura do rap da Costa Leste dos E.U.A. que tanto rivalizava com a Costa Oeste, então liderada pelo rapper Tupac Shakur. Notorious B.I.G. e Tupac tentavam realizar o que parecia impossível: uma união de amizade entre os rappers da Costa Leste e a Oeste, mas quando Tupac sofre um atentado dentro da gravadora de Notorious as coisas mudam e este passa a ver Notorious como um inimigo.

Em 4 de agosto de 1994, Christopher Wallace casou-se com a cantora Faith Evans. Quatro dias depois, Wallace teve seu primeiro sucesso nas paradas pop como um artista solo com o duplo A-side "Juicy/Unbelievable", que alcançou a posição #27 como primeiro single de seu álbum de estreia.
Ready to Die foi lançado em 13 de setembro de 1994, e alcançou a posição #13 na Billboard 200, chegando a ser certificado platina quatro vezes. O álbum, lançado numa época em que o hip hop da Costa oeste era destaque nas listas de vendas dos Estados Unidos, segundo a Rolling Stone, "quase sozinho ... mudou o foco de volta ao rap da Costa Leste". Ganhou opiniões fortes sobre o lançamento e tem recebido muitos elogios em retrospetiva. Além de "Juicy", o registo produziu dois singles, o platina "Big Poppa", que alcançou a posição #1 na lista de vendas de álbuns de rap nos Estados Unidos, e "One More Chance" com Faith Evans, um remix que se tornou seu single mais vendido.

Em agosto de 1995, o grupo de Wallace, Junior MAFIA ("Junior Masters At Finding Intelligent Attitudes"), composto por seus amigos de infância, lançou seu primeiro álbum intitulado Conspiracy. O grupo incluía rappers como Lil 'Kim e Lil Cease ", que passaram a ter uma carreira solo. O registro foi ouro e seus singles, "Player's Anthem" e "Get Money", ambos com Wallace, foram ouro e platina. Wallace continuou a trabalhar com artistas R&B, colaborando com grupos da Bad Boy 112 (em "Only You") e Total (em "Can't You See"), com ambas atingindo o top 20 da Billboard Hot 100.
Até o final do ano, Wallace foi o artista solo mais vendido do sexo masculino e rapper nas paradas de pop e r&b. Em Julho de 1995, ele apareceu na capa da The Source, com o título "O Rei de Nova York Domina Tudo". Na The Source Awards, ele foi nomeado Melhor Artista Novo (Individual), Letrista do Ano, Performista ao Vivo do Ano, e seu álbum de estreia do ano. Na Billboard Awards, ele foi artista de rap do ano. Em seu ano de sucesso, Wallace se envolveu em uma rivalidade com o West Coast hip-hop de Tupac Shakur, seu ex-associado. Em entrevista à revista Vibe, em Abril de 1995, enquanto servia o tempo em Clinton Correctional Facility, Shakur acusou Sean Combs (Diddy), e Wallace de terem conhecimento prévio de um assalto que resultou em ele ter sido baleado várias vezes e perder milhares de dólares em jóias na noite de 30 de novembro de 1994. Apesar de Wallace e sua comitiva estarem no mesmo estúdio de gravação baseado em Manhattan, no momento da ocorrência, eles negaram a acusação.
O fato de eu estar no estúdio na hora do incidente foi só uma coincidência. Tupac não pode dizer quem realmente fez isso com ele naquela hora. Assim, ele simplesmente jogou a culpa em mim.
Após sair da prisão, Tupac assinou com a Death Row Records em 15 de Outubro de 1995. Bad Boy Records e Death Row, agora rivais nos negócios, se envolveram em uma briga intensa.
A carreira de B.I.G. estava marcada pelas contínuas disputas entre as gravadoras Bad Boy Records e Death Row Records, quando B.I.G. foi apontado supostamente como o indiretamente responsável pela morte de Tupac Shakur, no dia 7 de Setembro de 1996, porque Tupac, em uma de suas letras revela que teve relações sexuais com Faith Evans, a esposa de B.I.G.

Durante as sessões de gravação de seu segundo álbum, provisoriamente chamado "Life After Death ... 'Til Death Do Us Part, mais tarde encurtado para Life After Death, Wallace foi envolvido em um acidente de carro em que partiu a perna esquerda e o obrigou a usar temporariamente cadeira de rodas. A lesão obrigou-o a precisar de uma bengala para andar.
Em janeiro de 1997, Wallace foi condenado a pagar 41 mil dólares em danos na sequência de um incidente envolvendo um amigo de um promotor de shows que afirmou que Wallace e sua comitiva o espancaram devido a um incidente em maio de 1995. Ele enfrentou acusações de agressão criminal pelo incidente que continuam sendo averiguadas, mas todas as acusações de furto qualificado foram descartados. Na sequência dos acontecimentos do ano anterior, Wallace falou do desejo de se concentrar em sua "paz de espírito". "Minha mãe ... meu filho ... minha filha ... minha família ... meus amigos são o que importam para mim a partir de agora".

Wallace viajou para a Califórnia em fevereiro de 1997 para promover seu próximo álbum e gravar um videoclipe de seu single, "Hypnotize". Em 5 março de 1997 Wallace deu uma entrevista à rádio KYLD com The Dog House, em San Francisco, Califórnia. Na entrevista, ele afirmou que havia contratado um segurança uma vez que temia por sua vida, mas isso era porque ele era uma figura da celebridade, não especificamente um rapper. Life After Death foi agendado para lançamento em 25 de março de 1997. Em 8 de março de 1997, ele esteve no 11 º Annual Soul Train Music Awards, em Los Angeles e foi vaiado por algumas pessoas da plateia. Após a cerimónia, Wallace participou numa festa organizada pela revista Vibe e Qwest Records no Museu Automotivo Petersen, em Los Angeles. Outros convidados incluíram Faith Evans, Aaliyah, Sean Combs e alguns membros das gangues Crips e Bloods.
Em 9 março de 1997, por volta das 00.30 horas, Wallace foi com sua comitiva em dois Chevrolet Suburbans em direção ao seu hotel, visto os bombeiros terem encerrado a festa mais cedo, devido à superlotação. Wallace viajou no banco do passageiro da frente, ao lado de seus companheiros, Damion "D-Roc" Butler, o membro do Junior M.A.F.I.A. Lil Cease e Gregory "G-Money" Young. Combs viajou em outro veículo com três guarda-costas. Os dois carros foram guiados por um Chevrolet Blazer que levava o diretor de segurança dos Bad Boy.
Por volta das 00.45 horas as ruas estavam cheias de pessoas que estavam saindo do evento. O carro de Wallace parou num sinal vermelho perto de um museu. Um Chevrolet Impala preto parou ao lado do carro de Wallace e o motorista da Impala, um afro-americano que vestia um fato azul e gravata borboleta, baixou a janela, sacou de uma pistola de 9 milímetros de aço azul e disparou contra o Suburban. Quatro balas atingiram Wallace no peito; os parceiros de B.I.G. levaram-no para o Centro Médico Cedars-Sinai, mas ele foi declarado morto às 01.15 horas.
Biggie também trabalhou com Michael Jackson. Em 1995, compôs e cantou um rap para a canção "This Time Around", e, cerca de dois anos depois, estrelou a faixa "Unbreakable", porém esta só seria lançada em 2001, no disco Invincible.


Iuri Gagarin nasceu há 78 anos

Iuri Alekseievitch Gagarin (Kluchino, 9 de março de 1934 - Kirjatch, 27 de março de 1968) foi um cosmonauta soviético e o primeiro homem a viajar pelo espaço, em 12 de abril de 1961, a bordo da Vostok I, que tinha 4,4 m de comprimento, 2,4 m de diâmetro e pesava 4.725 quilos kg. Esta nave espacial possuía dois módulos: o módulo de equipamentos (com instrumentos, antenas, tanques e combustível para os retrofoguetes) e a cápsula onde ficou o cosmonauta.

Iuri Gagarin nasceu em uma quinta coletiva na localidade de Kluchino, distrito de Gjatski (mais tarde batizada de Gagarin, em sua homenagem) - numa região a oeste de Moscovo, Rússia, parte da então União Soviética. Seus pais, Aleksei Ivanovitch Gagarin e Anna Timofeievna Gagarina, trabalhavam num kolkhoz (quinta coletiva). Os trabalhadores manuais eram descritos nos relatórios oficiais como "camponeses", o que indica que isto pode ser uma simplificação no caso de seus pais - a mãe dele teria sido uma leitora voraz, e seu pai um hábil carpinteiro. Gagarin foi o terceiro de quatro filhos e sua irmã mais velha ajudou a criá-lo, enquanto seus pais trabalhavam. Como milhões de pessoas na União Soviética, a família Gagarin sofreu durante a ocupação nazista na Segunda Guerra Mundial. Seus dois irmãos mais velhos foram deportados para a Alemanha Nazista em 1943, onde foram empregados como OST-Arbeiter's (escravos) e não voltaram até depois da guerra. Quando jovem, Gagarin passou a interessar-se pelo espaço e planetas, e começou a sonhar com sua viagem pelo espaço que um dia se tornaria uma realidade. Gagarin foi descrito por seus professores em Liubertsi, cidade-satélite de Moscovo, como inteligente e trabalhador, e por vezes malicioso. Seu professor de matemática e ciência tinha servido na Força Aérea Soviética durante a Segunda Guerra Mundial, o que provavelmente foi uma substancial influência para o jovem Gagarin.
Após iniciar um curso de moldador em uma escola profissionalizante próxima a Moscovo e de iniciar um estágio em uma metalúrgica como fundidor, Gagarin foi selecionado para o ensino secundário técnico em Saratov. Enquanto isso, ele se juntou ao "AeroClub", e aprendeu a pilotar um avião leve, um passatempo que assumiria uma proporção crescente de seu tempo. Em 1955, após concluir a sua formação técnica, ele entrou para treinamento de voo militar na Escola de Pilotos de Orenburg. Lá, ele conheceu Valentina Ivanovna Goryacheva, com quem se casou em 1957, após ganhar suas asas de piloto de MiG-15. Após formado, foi enviado à base aérea de Luostari em Oblast de Murmansk, perto da fronteira norueguesa, onde o tempo terrível tornava os voos arriscados. Ele se tornou tenente da Força Aérea Soviética em 5 de novembro de 1957 e em 6 de novembro de 1959 recebeu a patente de tenente sénior.

Carreira espacial
Em 1960, Gagarin foi um dos 20 pilotos seleccionados, após difíceis processos de selecção física e psicológica, para o programa espacial soviético, e acabou por ser escolhido para ser o primeiro a ir ao espaço, pela sua excelente performance nos treinos, sua origem camponesa – que contava pontos no sistema comunista - sua personalidade magnética e esfuziante, e principalmente devido às suas características físicas – ele tinha 1,57 m de altura e 69 kg – já que a nave programada para a viagem pioneira em órbita, a nave Vostok (que em russo significa "Oriente"), tinha um espaço mínimo para o piloto.
Minutos antes do embarque na nave Vostok 1, Gagarin disse o seguinte:
"Queridos amigos, conhecidos e estranhos, meus conterrâneos queridos e toda a humanidade, em poucos minutos, possivelmente uma nave espacial irá me levar para o espaço sideral.
O que posso dizer-lhe sobre estes últimos minutos?
Toda a minha vida parece-me neste momento único e belo. Tudo que eu fiz e vivi foi para isso!"
Iuri Gagarin
Primeiro homem no espaço
A Terra é azul. Como é maravilhosa. Ela é incrível!
Iuri Gagarin
Com apenas 27 anos, Iuri Gagarin tornou-se o primeiro ser humano a ir ao espaço, a bordo da nave Vostok 1, na qual deu uma volta completa em órbita ao redor do planeta. Esteve em órbita durante 108 minutos, a uma altura de 315 Km, num voo totalmente automatizado, com uma velocidade aproximada de 28.000 km/h. Pela proeza, recebeu a medalha da Ordem de Lenin.
A espaçonave entrou em órbita, e o foguete se separou, a gravidade se foi.
No início, a sensação era de algo incomum, mas eu logo me adaptei...
Eu mantive contato com a Terra em diferentes canais por telefone e telégrafo.
Iuri Gagarin
Às nove horas e sete minutos da manhã (horário de Moscovo) do dia 12 de abril de 1961, a cápsula com o foguete “Soyuz-R-7″ foi lançada de uma plataforma em Baikonur, no Cazaquistão. Neste voo ele disse as famosas frases: "A Terra é azul", e "Olhei para todos os lados, mas não vi Deus". O Coronel Valentin Petrov afirmou em 2006 que nunca o cosmonauta disse tais palavras, e que a citação se originou do discurso de Nikita Khrushchev no plenário do Comité Central do PCUS sobre a campanha anti-religião do Estado, dizendo que "Gagarin voou para o espaço, mas não viu qualquer deus lá.” Como Gagarin era um membro da Igreja Ortodoxa Russa, é pouco provável que ele realmente tenha dito tais palavras.
Os cientistas russos calcularam erradamente (por duas vezes) a trajetória de aterragem da nave. Este erro fez com que a cápsula espacial de Gagarin aterrasse no Cazaquistão, a mais de 320 quilómetros do local inicialmente previsto (que era o local de descolagem). Isto fez com que no momento da aterragem não estivesse ninguém à sua espera.
Os soviéticos declararam que Gagarin aterrou no interior da cápsula espacial, quando na realidade o astronauta utilizou-se de um pára-quedas na sua aterragem. A União Soviética negou esse fato por anos, com medo de o voo não ser reconhecido pelas entidades internacionais, já que o piloto não acompanhou a nave até o final.
Promovido de tenente a major enquanto ainda estava em órbita, foi com esta patente que a Agência Tass soviética anunciou este espetacular feito ao mundo, que assim tomava conhecimento de que entrava numa nova era, a Era Espacial, a partir daquele momento.
Após o feito, Gagarin tornou-se instantaneamente uma celebridade soviética e mundial e passou a viajar pelo mundo promovendo a tecnologia espacial do seu país, sendo recebido como herói por reis, rainhas, presidentes e multidões por onde passava. Na América, ele passou por Cuba e pelo Brasil, onde esteve no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília. Em terras brasileiras, foi recebido e condecorado pelo então presidente Jânio Quadros com a Ordem do Cruzeiro do Sul (concedida a estrangeiros) e chamado de “Embaixador da Paz”. Em entrevista aos jornais brasileiros, Gagarin declarou que “Os brasileiros são muito efusivos nas suas formas de extravasar a alegria.
Por ter se tornado uma celebridade, foi proibido de voltar ao espaço em agosto de 1967, uma vez que se tornou uma peça importante para a propaganda de seu país e da ideologia socialista. Não podendo voltar ao espaço, participou ativamente no treino de outros cosmonautas.
Porém, a fama e a popularidade começaram a afetar a personalidade de Gagarin, que se viu bastante afeito à fama, e passou a beber constantemente tendo seu casamento afetado por causa disso, chegando a se ferir num acidente causado pela bebida na Crimeia, em companhia de uma jovem enfermeira, em outubro de 1961. A partir de 1962, ocupou o cargo de deputado no Soviete Supremo da União Soviética até voltar à Cidade das Estrelas, o centro espacial soviético, para trabalhar no design de novas espaçonaves.
Depois de vários anos afastado, dedicado apenas ao programa espacial, Gagarin voltou ao curso de treino de pilotos, para uma requalificação como piloto de caça nos novos caças MiG da Força Aérea.

Morte
Após ser desligado do programa espacial, Gagarin fora transferido para um centro de testes de aeronaves, onde iria testar um dos primeiros protótipos do caça supersônico MIG-15. Em 27 de março de 1968, durante um voo de treino de rotina sobre a localidade de Kirzhach, ele e o instrutor de voo Vladimir Seryogin morreram na queda do jato, num acidente nunca devidamente explicado. Um inquérito de 1986 sugeria que a turbulência de um avião interceptador Sukhoi Su-11 pode ter feito o avião de Gagarin sair do controle. Gagarin e Seryogin receberam honras de Estado e foram enterrados na muralha do Kremlin.
Documentos secretos russos tornados públicos em março de 2003 mostraram que a KGB tinha conduzido sua própria investigação do acidente, além de uma investigação governamental e de dois inquéritos militares. O relatório da KGB desmente várias teorias da conspiração, indicando que as ações do pessoal da base aérea contribuíram para o acidente. O relatório afirma que um controlador de tráfego aéreo forneceu a Gagarin informações desatualizadas sobre o tempo, e que no momento de seu voo, as condições se deterioraram significativamente. A equipe de terra deixou também tanques de combustível externo ligados à aeronave. As atividades planeadas para o voo de Gagarin necessitavam tempo claro e nenhum tanque de popa. O inquérito concluiu que a aeronave de Gagarin entrou em um parafuso, ou devido a uma colisão de pássaro, ou por causa de um movimento repentino para evitar outra aeronave. Por causa do boletim meteorológico desatualizado, a tripulação acreditava que sua altitude tinha que ser maior do que realmente era, e não puderam reagir adequadamente para trazer o MiG-15 para fora do seu movimento de rotação.

A soprano Anna Moffo morreu há 6 anos

Anna Moffo (Wayne, 27 de junho de 1932 - 9 de março de 2006, Nova Iorque) foi uma soprano italo-americana, considerada uma das melhores sopranos lírico-coloratura da sua geração, ativa principalmente na década de 1960. Durante seu apogeu, Moffo foi muito admirada pela pureza, agilidade, alcance e emoção de sua voz e sua grande beleza física.

Anna Moffo nasceu em Wayne, Pennsylvania, filha dos italo-americanos Nicola Moffo (um sapateiro) e Regina Cinti. Após graduar-se na Radnor High School, foi-lhe oferecida a oportunidade para ir para Hollywood, mas acabou por optar por estudar no Instituto de Música Curtis na Filadélfia, com Eufemia Giannini-Gregory, irmã da soprano Dusolina Giannini. Em 1954, no programa escolar Fulbright, ela foi para a Itália para completar seus estudos na Academia Nacional de Santa Cecília, em Roma, onde ela foi aluna de Mercedes Llopart e Luigi Ricci. Moffo fez sua estreia operística oficial em 1955 como Norina em Don Pasquale.
Logo após, ainda sem muita experiência e virtualmente desconhecida, ela teve a oportunidade de cantar o papel de Cio-Cio San em uma televisão italiana (RAI), em uma produção de Madame Butterfly de Giacomo Puccini. A produção foi para o ar em 24 de janeiro de 1956 e fez de Moffo uma sensação através de toda a Itália. Outras ofertas logo apareceram e ela apareceu em outras duas produções televisionadas no mesmo ano, como Nannetta em Falstaff de Giuseppe Verdi e como Amina em La sonnambula de Vincenzo Bellini. Ela apareceu como Zerlina em Don Giovanni no Festival Aix-en-Provence e fez sua primeira gravação para a EMI como Nannetta, sob a batuta de Herbert von Karajan e como Musetta em La Bohème com Maria Callas, Giuseppe di Stefano e Rolando Panerai. No ano seguinte, em 1957, ela fez sua estreia na Ópera Estatal de Viena, no Festival de Salzburgo, no Teatro alla Scala de Milão e no Teatro San Carlo, em Nápoles.
Moffo retornou aos Estados Unidos para sua estreia como Mimi em La Bohème, ao lado de Jussi Björling na Ópera Lírica de Chicago, em 16 de outubro de 1957. Sua estreia no Metropolitan Opera House de Nova Iorque aconteceu em 14 de novembro de 1959 como Violetta em La traviata de Giuseppe Verdi. Ela apresentou-se no Metropolitan Opera durante dezassete temporadas em papéis como Lucia di Lammermoor, Adina em L'elisir d'amore, Gilda em Rigoletto, Liù em Turandot, Nedda em Pagliacci, Pamina em Die Zauberflöte, Juliette em Roméo et Juliette, Manon, Mélisande em Pelléas et Mélisande, entre outras.
No fim da década de 1950, ela gravou Susanna de Le nozze di Figaro de Wolfgang Amadeus Mozart, ao lado de Elisabeth Schwarzkopf e Giuseppe Taddei, conduzidos por Carlo Maria Giulini e recitais de Mozart com árias coloratura com a EMI e então tornou-se uma artista exclusiva da RCA Victor.
Moffo também foi convidada a apresentar-se na Ópera de São Francisco, onde ela fez sua estreia como Amina de La sonnambula, em primeiro de outubro de 1960. Durante esse período ela também fez diversas aparições na televisão americana, enquanto gozava do sucesso internacional, cantando nas maiores casas de ópera em todo o mundo (Estocolmo, Berlim, Monte Carlo, Cidade do México, Buenos Aires, etc.). Ela também fez sua estreia no Royal Opera House em Londres, como Gilda, em uma produção da ópera Rigoletto de Franco Zeffirelli, em 1964.
Moffo tinha uma popularidade particular na Itália e apresentava-se lá regularmente. Ela era a apresentadora do programa semanal na televisão italiana "The Anna Moffo Show", que foi esteve no ar de 1960 até 1973, sendo eleita uma das dez mulheres mais bonitas na Itália. Ela apareceu nos filmes das óperas La traviata (1968) e Lucia di Lammermoor (1971), ambos conduzidos pelo seu marido Mario Lanfranchi, como em outros filmes não-operísticos.
Com os trabalhos que exigiam muito da voz e sua exaustão psicológica, Moffo sofreu problemas na voz em 1974 e de que nunca recuperou totalmente. Assim ela teve que se retirar em 1976, aparecendo depois esporadicamente. Sua última performance em uma ópera foi no Metropolitan Opera House em 1983, nas celebrações do centenário da casa, onde ela cantou a música "Will You Remember?" de Sigmun Romberg com o barítono Robert Merrill. Após sua retirada dos palcos, ela continuou o seu trabalho no mundo operístico, como Conselheira da Metropolitan Opera.


Brad Delp, dos Boston, morreu há 5 anos

Bradley E. Delp (Danvers, Massachusetts, 12 de junho de 1951Atkinson, New Hampshire, 9 de março de 2007) foi um músico norte americano, mais conhecido como vocalista principal da banda de rock Boston.

Primeiros anos
Nascido em Danvers, Massachusetts, o interesse musical de Delp começou aos treze anos de idade, quando comprou um guitarra depois de ter visto uma actuação dos Beatles no The Ed Sullivan Show. Em 1970, fazia elementos de aquecimento para as máquinas "Mr. Coffee" na companhia de Danvers "Hot-Watt" quando conheceu o fundador dos Boston, Tom Scholz, o guitarrista Barry Goudreau e o baterista Jim Masdea, enquanto tocava numa banda cover.

Boston e outras bandas
Delp fez uma audição para vocalista principal da banda Boston e conseguiu o lugar imediatamente. Também contribuiu como voz de apoio, na guitarra e no teclado, nos álbuns desta banda, além de também tocar harmónica. A sua parceria com o guitarrista Tom Scholz conduziu a uma série de canções de sucesso.
Os Boston tiveram grandes êxitos no fim da década de 1970, como "Long Time" e "Peace of Mind".
No álbum de 1994, Walk On, Fran Cosmo substituiu Delp, mas o álbum não vendeu como de costume. Mais tarde Delp partilhou vocais com Cosmo em concerto, onde Delp disse que Cosmo cobriu "a maioria das partes verdadeiramente duras.
Delp também foi vocalista principal da banda Return to Zero, uma banda criada pelo antigo membro dos Boston, Barry Goudreau. Delp também atuou com Goudreau num álbum recente.
Mais tarde, Delp tocou numa banda cover que interpretava temas dos Beatles, chamada Beatlejuice, quando tinha tempo.

Últimos anos
Delp foi casado com Micki Delp e tiveram dois filhos antes de se divorciarem. Delp foi vegetariano por mais de trinta anos, e contribuiu para várias causas de caridade. Delp preparava-se para casar com a namorada de longos anos Pamela Sullivan durante uma pausa de dois dias no tour dos Boston, no Verão de 2007.
Delp foi encontrado morto em sua casa, por causas desconhecidas, no dia 9 de março de 2007, aos 55 anos de idade. Naquele dia, o Web site oficial da banda foi substituído pela declaração: "Perdemos o tipo mais simpático no rock and roll." Estava programado que tocaria com os Beatlejuice em Somerville (Massachusetts), no dia em que morreu. Os Beatlejuice cancelaram os espectáculos seguintes, para o velório de Delp.
No dia 15 de março de 2007 a polícia do norte-americano de New Hampshire anunciou que Brad Delp cometeu suicídio por inalação de monóxido de carbono libertado pelo seu veículo.


quinta-feira, março 08, 2012

O maior meteorito alguma vez recuperado caiu há 36 anos na China

(imagem daqui)

No dia 8 de março de 1976, há 34 anos, ocorreu a queda do maior meteorito rochoso já registada. O Meteorito Jilin caiu perto da cidade de Jilin, na Manchúria, nordeste da China (44° 0′ N, 126° 0′ E).

Foram recuperadas quase 4 toneladas de escombros do meteorito classificado com um condrito tipo H5 e o maior dos pedaços tinha um peso de 1,77 toneladas. Trata-se também do fragmento mais massivo já recuperado de um meteorito.

O impacto produziu uma cratera de 6 metros de profundidade, a cerca de 200 metros da residência mais próxima em Jilin.

(imagem daqui)

Mais novidades sobre dinossáurios

Identificada cor das penas do dinossauro
Microraptor era dinossauro alado negro e brilhante

Nova representação do Microraptor (Mick Ellison)

Fóssil do Microraptor (Mick Ellison)

Nos céus do Cretácico, há 130 milhões de anos, o Microraptor seria um vulto negro e brilhante a planar. O dinossauro alado já é bem conhecido entre os paleontólogos, mas nunca se tinha analisado com este detalhe a cor da plumagem. Uma equipa de cientistas descobriu que as penas eram negras e tinham um brilho iridescente, uma característica comum nas aves de hoje, mas que só se tinha encontrado ainda num fóssil de uma ave com 47 milhões de anos. O estudo é publicado nesta quinta-feira na edição online da Science.

 “Com numerosas descobertas de fósseis de aves e plantas com flores, já sabíamos que o Cretácico era um mundo colorido, mas agora aumentámos essa perspectiva com o Microraptor, o primeiro dinossauro a mostrar uma cor iridescente”, disse Ke-Qin Gao, um dos vários autores do estudo, da Universidade de Peking, em Pequim. “Há poucos anos, teria sido inconcebível para nós imaginar que iríamos fazer um estudo destes”, disse em comunicado.

As conclusões foram retiradas a partir de um fóssil com penas de Microraptor, descoberto no Nordeste da China, que já tinha sido estudado. Desta vez, os cientistas analisaram as penas com um microscópio electrónico. Para onde olharam? Para os melanossomas. Estruturas ricas em pigmentos, que consoante o seu tamanho, forma e empilhamento, ajudam a reflectir a luz de uma certa forma, e dão cor às penas.

Os cientistas compararam os melanossomas do Microraptor com os melanossomas de aves vivas com diferentes cores e, a partir da organização destas estruturas e a comparação com o que se passa hoje na natureza concluíram que a plumagem do Microraptor era preta e tinha um brilho iridescente – que faz reflectir todas as cores do arco-íris. Este brilho só surge quando os melanossomas estão postos em camadas empilhadas.

“As aves modernas usam as suas penas para vários objectivos diferentes, desde o voo, passando pela termorregulação até aos rituais de acasalamento”, disse Matt Shawkey, investigador da Universidade de Akron, Ohio, EUA, que também fez parte da equipa. “A iridescência está espalhada nos pássaros modernos e é frequentemente utilizada em exibições. Esta prova de que o Microraptor era iridescente sugere que as penas eram importantes para a exibição numa altura relativamente inicial da evolução”, disse em comunicado.

Jorge Fernando nasceu há 55 anos

Jorge Fernando é um músico e produtor português. É um dos compositores mais cantados da música portuguesa. É autor de "Boa noite solidão", "Búzios", "Quem vem ao fado" ou "Chuva".



Nasceu em Lisboa no ano de 1957.

Além de viola é também produtor, compositor, letrista e intérprete. No seu mais recente trabalho, "Memória e fado", inclui um dueto gravado, em 1994, com Amália Rodrigues de quem foi acompanhante de 1980 a 1985.

O perfil artístico de Jorge Fernando começou ainda menino, a cantar fado acompanhado pelo seu avô à guitarra, na adolescência caminha pela música rock, na década seguinte concorre ao Festival RTP da Canção com "Rosas brancas" (1983) e dois anos depois com "Umbadá". Em 1986 gravou o seu primeiro álbum, onde inclui "Lua Feiticeira Lua'. Em 1988 editou o primeiro álbum de fado onde inclui "Boa noite solidão" que escrevera aos 16 anos, e "Quem vai ao fado".

Como produtor assinou o primeiro álbum de Mariza, "Fado em mim", os mais recentes de Ana Moura e Maria da Fé, respectivamente, "Aconteceu" e "Divino fado", bem como os de Patrícia Rodrigues, Ricardo Ribeiro e João Pedro. Além de Amália, Jorge Fernando acompanhou vários fadistas como Fernando Maurício, Maria da Fé, Ana Moura, Argentina Santos ou José Manuel Barreto.

Em 1988 a Rádio Comercial atribuiu-lhe, por escolha do público, o Prémio de Popularidade. Em 1991 editou "À tua porta", seguindo-se "Oxalá" que a revista Billboard considerou, em 1994, "obra de referência para a World Music". Em 1997 com o álbum 'Terra d'água" faz uma ponte entre a balada e o fado, gravando no ano seguinte "Fado - The soul of Portugal", com Argentina Santos.

Em 1999 sai o álbum "Rumo ao Sul", em 2004, é editado "Fado velho" e passa actuar regularmente no restaurante típico Senhor Vinho. Foi convidado pelo pianista italiano Arrigo Cappellettí para participar como co-produtor e cantor num projecto que inclui a gravação de um CD com poesia contemporânea portuguesa, em conjunto com o bandoneonista Daniel di Bonaventura, o violoncelista David Zaccaria e o guitarrista Custódio Castelo. Em Itália, a Academia de Marco Poeta, distinguiu-o com o Prémio Carreira em reconhecimento do seu talento como cantor autor, produtor, instrumentista e impulsionador de novos talentos.

Em 2005, completou 30 anos de carreira artística, somando diferentes actuações em Portugal e no estrangeiro, de que destaca a Gala de Portugal – Noite de Fado, em Paris, com o patrocínio da UNESCO. "Memória e fado", editado o ano passado, conta com as colaborações de Egberto Gismonti, Toninho Horta, Zeca Assumpção, Wiliiam Galíson, entre outros. Ainda em 2005 recebe na I Grande Gala dos Troféus Amália Rodrigues é-lhe atribuído o galardão de Violista-Compositor.

Em 2006 na II Grande Gala dos Troféus Amália Rodrigues recebe o galardão de Melhor Viola.