quinta-feira, fevereiro 16, 2012
Carlos Paredes nasceu há 87 anos
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James Ingram - 60 anos!
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quarta-feira, fevereiro 15, 2012
Mona Lisa...
Mona Lisa - Nat King Cole
Mona Lisa, Mona Lisa
a ti te llaman,
pues tan fría es tu sonrisa y tu mirar.
Mona Lisa, Mona Lisa,
quién pudiera
el enigma de tus labios descifrar.
No hay belleza semejante a Mona Lisa,
mas tal vez tendrás ardiente el corazón
y quizás, un querer te ha rendido,
Mona Lisa, Mona Lisa,
pues yo nunca saber he podido
si en tus sonrisas, hay desdenes, o hay amor.
No hay belleza semejante a Mona Lisa,
mas tal vez tendrás ardiente el corazón
y quizás un querer te ha rendido,
Mona Lisa, Mona Lisa,
pues yo nunca saber he podido
si en tus sonrisas hay desdenes o hay amor...
Mona Lisa, Mona Lisa
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Pedro Luna
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Nat King Cole morreu há 47 anos
O padre-guerrilheiro Camilo Torres morreu há 46 anos
Cruz de Luz (o Camilo Torres)
Daniel Viglietti
Donde cayó Camilo
nació una cruz,
pero no de madera
sino de luz.
Lo mataron cuando iba
por su fusil,
Camilo Torres muere
para vivir.
Cuentan que tras la bala
se oyó una voz.
Era Dios que gritaba:
¡Revolución!
A revisar la sotana,
mi general,
que en la guerrilla cabe
un sacristán.
Lo clavaron con balas
en una cruz,
lo llamaron bandido
como a Jesús.
Y cuando ellos bajaron
por su fusil,
se encontraron que el pueblo
tiene cien mil.
Cien mil Camilos prontos
a combatir,
Camilo Torres muere
para vivir.
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Pedro Luna
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Richard Feynman morreu há 24 anos
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O poeta Ronald de Carvalho morreu há 77 anos
- «Terminou-se a impressão deste livro em Novembro do anno de MCMXIII, nas officinas graphicas da Casa Crès et Cie, Paris.»
- «Para as mãos de Fernando Pessôa, fraternalmente Ronaldo de Carvalho. Rio MCMXIV»
- «O seu Livro é dos mais belos que recentemente tenho lido. Digo-lhe isto para que, não me conhecendo, me não julgue posto a severidade sem atenção às belezas do seu Livro. Há em si o com que os grandes poetas se fazem. De vez em quando a mão do escultor faz falar as curvas irreais da sua Matéria. E então é o seu poema sobre o Cais e a sua impressão do Outono, e este e aquele verso, caído dos deuses como o que é azul no céu nos intervalos da tormenta. Exija de si o que sabe que não pode fazer. Não é outro o caminho da Beleza.»
- in Correspondência (1905-1922) - Fernando Pessoa, Lisboa: Assírio & Alvim, 1999, pp.150.
-
-
Luiz de Montalvor - 17, Caminho do Forno do Tijolo - LISBOA
BRAZIL
Ronald de Carvalho - 104, Rua Humaytá - RIO DE JANEIRO
Cheira a mar! Cheira a mar!
As redes pesadas batem como asas,
as redes húmidas palpitam no crepúsculo.
A praia é uma lisa cintilação de escamas...
Pulam raias negras no ouro da areia molhada,
o aço das tainhas faísca em mãos de ébano e bronze.
Músculos, barbatanas, vozes e estrondos, tudo se
mistura,
Tudo se mistura no chiar da espuma que ferve
nas pedras.
Cheira a mar!
O corno da lua nova brinca mas crista da onda.
E entre as algas moles e os peludos mariscos,
onde se arrastam caranguejos de patas denticuladas,
e onde bole o olho gelatinoso das lulas flexíveis,
diante da rede imensa da noite carregada de estrelas,
na livre melodia das águas e do espaço,
entupido de ar, profético, timpânico,
estoura orgulhosamente o papo de um baiacu...
Ronald de Carvalho
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Galileu Galilei nasceu há 448 anos
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A Bandeira do Canadá (em inglês Maple Leaf Flag e em francês Unifolié) faz hoje 47 anos!
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Parabéns querido YouTube!
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O líder do PKK, Abdullah Ocalan, foi preso há 13 anos
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O Farol de S. Pedro de Moel faz hoje 100 anos!








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Fernando Martins
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terça-feira, fevereiro 14, 2012
Porque hoje foi dia de Namorados...
Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Escribir: por ejemplo: «La noche está estrellada,
y tiritan, azules, los astros, a lo lejos.»
El viento de la noche gira en el cielo y canta.
Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Yo la quise, y a veces ella también me quiso.
En las noches como ésta la tuve entre mis brazos.
La besé tantas veces bajo el cielo infinito.
Ella me quiso, a veces yo también la quería.
Cómo no haber amado sus grandes ojos fijos.
Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Pensar que no la tengo. Sentir que la he perdido.
Oír la noche inmensa, más inmensa sin ella.
Y el verso cae al alma como al pasto el rocío.
Qué importa que mi amor no pudiera guardarla.
la noche está estrellada y ella no está conmigo.
Eso es todo. A lo lejos alguien canta. A lo lejos.
Mi alma no se contenta con haberla perdido.
Como para acercarla mi mirada la busca.
Mi corazón la busca, y ella no está conmigo.
la misma noche que hace blanquear los mismos árboles.
Nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos.
Ya no la quiero, es cierto, pero cuánto la quise.
Mi voz buscaba el viento para tocar su oído.
De otro. Será de otro. Como antes de mis besos.
Su voz, su cuerpo claro. Sus ojos infinitos.
Ya no la quiero, es cierto, pero tal vez la quiero.
Es tan corto el amor, y es tan largo el olvido.
Porque en noches como ésta la tuve entre mis brazos,
mi alma no se contenta con haberla perdido.
Aunque éste sea el último dolor que ella me causa,
y éstos sean los últimos versos que yo le escribo.
in Veinte poemas de amor y una canción desesperada - Pablo Neruda
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Escrever, por exemplo: "A noite está estrelada,
e tiritam, azuis, os astros lá ao longe".
O vento da noite gira no céu e canta.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu amei-a e por vezes ela também me amou.
Em noites como esta tive-a em meus braços.
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito.
Ela amou-me, por vezes eu também a amava.
Como não ter amado os seus grandes olhos fixos.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que já a perdi.
Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E o verso cai na alma como no pasto o orvalho.
Importa lá que o meu amor não pudesse guardá-la.
A noite está estrelada e ela não está comigo.
Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe.
A minha alma não se contenta com havê-la perdido.
Como para chegá-la a mim o meu olhar procura-a.
O meu coração procura-a, ela não está comigo.
A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores.
Nós dois, os de então, já não somos os mesmos.
Já não a amo, é verdade, mas tanto que a amei.
Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido.
De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos.
Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda.
É tão curto o amor, tão longo o esquecimento.
Porque em noites como esta tive-a em meus braços,
a minha alma não se contenta por havê-la perdido.
Embora seja a última dor que ela me causa,
e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo.
in Vinte poemas de amor e uma canção desesperada -Pablo Neruda
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Pedro Luna
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Poema (com versão musical) de García Lorca para acabar o dia dos namorados
La noche no quiere venir
para que tú no vengas
ni yo pueda ir.
Pero yo iré
aunque un sol de alacranes me coma la sien.
Pero tú vendrás
con la lengua quemada por la lluvia de sal.
El día no quiere venir
para que tú no vengas
ni yo pueda ir.
Pero yo iré
entregando a los sapos mi mordido clavel.
Pero tú vendrás
por las turbias cloacas de la oscuridad.
Ni la noche ni el día quieren venir
para que por ti muera
y tú mueras por mí.
A noite não quer vir
para que tu não venhas
nem não possa ir.
Mas eu irei
embora um sol de lacraus me coma as têmporas.
Mas tu virás
com a língua queimada por uma chuva de sal.
E o dia não quer vir
para que tu não venhas
nem não possa ir.
Mas eu irei
entregando aos sapos o meu mordido cravo.
Mas tu virás
pelas turvas cloacas da obscuridade.
Nem a noite nem o dia querem vir
para que por ti morra
e tu morras por mim.
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Fernando Martins
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Marcadores: Amancio Prada, amor, Dia dos Namorados, Espanha, Federico Garcia Lorca, música, poesia
Meu Amor é Marinheiro
Trova do Amor Lusíada - Adriano Correia de Oliveira
(música de Adriano Correia de Oliveira e António Portugal, letra de Manuel Alegre)
Meu amor é marinheiro
Meu amor mora no mar.
Meu amor disse que eu tinha
Na boca um gosto a saudade
E uns cabelos onde nascem
Os ventos da liberdade.
Meu amor é marinheiro
Meu amor mora no mar.
Seus braços são como o vento
Ninguém os pode amarrar.
Meu amor é marinheiro
Meu amor mora no mar
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Pedro Luna
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Mais um poema alusiva à data...
Aquela cativa
Que me tem cativo,
Porque nela vivo,
Já não quer' que viva.
Eu nunca vi rosa
Em suaves molhos,
Que para meus olhos
Fosse mais formosa.
Nem no campo flores,
Nem no céu estrelas
Me parecem belas
Como os meus amores.
Rosto singular,
Olhos sossegados,
Pretos e cansados,
Mas não de matar.
Uma graça viva,
Que neles lhe mora,
Para ser senhora
De quem é cativa.
Pretos os cabelos,
Onde o povo vão
Perde opinião
Que os louros são belos.
Pretidão de Amor,
Tão doce a figura,
Que a neve lhe jura
Que trocara a cor.
Leda mansidão,
Que o siso acompanha;
Bem parece estranha,
Mas bárbara não.
Presença serena,
Que a tormenta amansa;
Nela, enfim, descansa
Toda minha pena.
Esta é a cativa
Que me tem cativo
E, pois nela vivo,
É força que viva.
Luís de Camões
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Fernando Martins
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Marcadores: Endechas a Bárbara escrava, Luís de Camões, Moçambique, poesia, Zeca Afonso
Fado da Sugestão - um fado de Coimbra adequado à data
Não digas não dize sim,
Muito embora amor não sintas.
O não envenena a gente.
Dize sim, ainda que mintas.
Não digas não dize sim,
Sê ao menos a primeira.
Falta-me embora a verdade,
Não sejas tão verdadeira.
Nota: dedicamos este fado a todos os nossos leitores que hoje tiveram um dia menos bom - como dizia um grande poeta, "há mar e mar, há ir e voltar"...
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Adelaide Martins
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Marcadores: Coimbra, Dia dos Namorados, Fado da Sugestão, Fado de Coimbra, música, saudades, Zeca Afonso
Amar não é quando duas pessoas olham não uma para a outra, mas na mesma direção...
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Pedro Luna
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Marcadores: amor, Dia de São Valentim, Dia dos Namorados, Google, Google Doodle
Duas músicas tristes para um dia alegre
The One That Got Away - Katy Perry
Summer after high school when
we first met
We'd make out in your Mustang
to Radiohead
And on my 18th birthday
We got matching tattoos
Used to steal your parents' liquor and
climb to the roof
Talk about our future like we had
a clue
Never planned that one day
I'd be losing you
In another life, I would be your girl
We'd keep all our promises, be us
against the world
In another life, I would make you stay
So I don't have to say you were
The one that got away
The one that got away
I was June and you were my
Johnny Cash
Never one without the other,
we made a pact
Sometimes when I miss you
I put those records on
Someone said you had your
tattoo removed
Saw you downtown, singing the blues
It's time to face the music
I'm no longer your muse
In another life, I would be your girl
We'd keep all our promises, be us
against the world
In another life, I would make you stay
So I don't have to say you were the
one that got away
The one that got away
The one
The one
The one
The one that got away
All this money can't buy me
a time machine, no
Can't replace you with a
million rings, no
I should have told you what you
meant to me, whoa
'Cause now I pay the price
In another life, I would be your girl
We'd keep all our promises, be us
against the world
In another life, I would make you stay
So I don't have to say you were the
one that got away
The one that got away
The one (the one)
The one (the one)
The one (the one)
In another life, I would make you stay
So I don't have to say you were the
one that got away
The one that got away
Johnny Cash - You Are My Sunshine
The other night dear, as I lay sleeping
I dreamed I held you in my arms
But when I awoke, dear, I was mistaken
So I hung my head and I cried.
You are my sunshine, my only sunshine
You make me happy when skies are gray
You'll never know dear, how much I love you
Please don't take my sunshine away
I'll always love you and make you happy,
If you will only say the same.
But if you leave me and love another,
You'll regret it all some day:
You are my sunshine, my only sunshine
You make me happy when skies are gray
You'll never know dear, how much I love you
Please don't take my sunshine away
You told me once, dear, you really loved me
And no one else could come between.
But now you've left me and love another;
You have shattered all of my dreams:
You are my sunshine, my only sunshine
You make me happy when skies are gray
You'll never know dear, how much I love you
Please don't take my sunshine away
In all my dreams, dear, you seem to leave me
When I awake my poor heart pains.
So when you come back and make me happy
I'll forgive you dear, I'll take all the blame.
You are my sunshine, my only sunshine
You make me happy when skies are gray
You'll never know dear, how much I love you
Please don't take my sunshine away
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Fernando Martins
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19:12
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