Mostrar mensagens com a etiqueta Pinhal do Rei. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Pinhal do Rei. Mostrar todas as mensagens

sábado, fevereiro 15, 2025

O farol do Penedo da Saudade faz hoje 113 anos...

 

O farol do Penedo da Saudade é um farol português que se localiza em São Pedro de Moel, freguesia e concelho da Marinha Grande, distrito de Leiria.

Trata-se de uma torre quadrangular de cantaria, com edifício anexo revestido a azulejos cor castanho avermelhado e farolim vermelho, com 32 metros de altura.

 

in Wikipédia

 

NOTA: Fotos de uma visita, a 9 de setembro de 2007, quando a Ciência Viva ainda fazia vistas a faróis - publicadas no Geopedrados neste post:









terça-feira, janeiro 07, 2025

El-Rei D. Dinis morreu há sete séculos

D. Dinis no Compendio de crónicas de reyes (circa 1312-1325)
  
Dinis I de Portugal (Lisboa [?], 9 de outubro 1261 - Santarém. 7 de janeiro de 1325) foi o sexto rei na Lista de reis de Portugal, com o cognome "O Lavrador" pelo grande impulso que deu à agricultura e ampliação do pinhal de Leiria ou o Rei-Poeta devido à sua obra literária.
Filho de D. Afonso III e de D. Beatriz de Castela , foi aclamado em Lisboa em 1279, tendo subido ao trono com 17 anos. Em 1282 desposou Isabel de Aragão, que ficaria conhecida como Rainha Santa. Ao longo de 46 anos a governar os Reinos Portugal e dos Algarves foi um dos principais responsáveis pela criação da identidade nacional e o alvor da consciência de Portugal enquanto estado-nação: em 1297, após a conclusão da Reconquista pelo seu pai, definiu as fronteiras de Portugal no Tratado de Alcanizes, prosseguiu relevantes reformas judiciais, instituiu a língua Portuguesa como língua oficial da corte, criou a primeira Universidade portuguesa, libertou as Ordens Militares no território nacional de influências estrangeiras e prosseguiu um sistemático acréscimo do centralismo régio. A sua política centralizadora foi articulada com importantes ações de fomento económico - como a criação de inúmeros concelhos e feiras. D. Dinis ordenou a exploração de minas de cobre, prata, estanho e ferro e organizou a exportação da produção excedente para outros países europeus. Em 1308 assinou o primeiro acordo comercial português com a Inglaterra. Em 1312 fundou a Marinha Portuguesa, nomeando primeiro Almirante de Portugal, o genovês Manuel Pessanha, e ordenando a construção de várias docas.
Foi grande amante das artes e letras. Tendo sido um famoso trovador, cultivou as Cantigas de Amigo, de Amor e a sátira, contribuindo para o desenvolvimento da poesia trovadoresca na península Ibérica. Pensa-se ter sido o primeiro monarca português verdadeiramente alfabetizado, tendo assinado sempre com o nome completo. Culto e curioso das letras e das ciências, terá impulsionado a tradução de muitas obras para português, entre as quais se contam os tratados de seu avô Afonso X, o Sábio. Foi o responsável pela criação da primeira Universidade portuguesa, inicialmente instalada na zona do actual Largo do Carmo, em Lisboa e por si transferida, pela primeira vez, para Coimbra, em 1308. Esta universidade, que foi transferida várias vezes entre as duas cidades, ficou definitivamente instalada em Coimbra em 1537, por ordem de D. João III.
Entre 1320 e 1324 houve uma guerra civil que opôs o rei ao futuro Afonso IV. Este julgava que o pai pretendia dar o trono a Afonso Sanches. Nesta guerra, o rei contou com pouco apoio popular, pois nos últimos anos de reinado deu grandes privilégios aos nobres. O infante contou com o apoio dos concelhos. Apesar dos motivos da revolta, esta guerra foi no fundo um conflito entre grandes e pequenos. Após a sua morte, em 1325 foi sucedido pelo seu filho legítimo, Afonso IV de Portugal, apesar da oposição do seu favorito, o filho natural Afonso Sanches.
 

 
  
 
 
PINHAL DO REI
  
Catedral verde e sussurrante, aonde
a luz se ameiga e se esconde
e onde ecoando a cantar
se alonga e se prolonga a longa voz do mar,
ditoso o Lavrador que a seu contento
por suas mãos semeou este jardim;
 
ditoso o Poeta que lançou ao vento
esta canção sem fim...
 
Ai flores, ai flores do Pinhal louvado,
que vedes no mar?
Ai flores, ai flores do Pinhal louvado,
são as caravelas, teu corpo cortado,
é lo verde pino no mar a boiar,
 
Pinhal de heróicas árvores tão belas
foi teu corpo e da tua alma também
que nasceram as nossas caravelas
ansiosas de todo o Além;
foste tu que lhes deste a tua carne em flor
e sobre os mares andaste navegando,
rodeando a Terra e olhando os novos astros,
oh gótico Pinhal navegando,
em naus erguida levando
tua alma em flor na ponta alta dos mastros!...
 
Ai flores, ai flores do Pinhal florido,
que vedes no mar?
Ai flores, ai flores do Pinhal florido,
que grande saudade, que longo gemido
ondeia nos ramos, suspira no ar.
 

Afonso Lopes Vieira

quinta-feira, fevereiro 15, 2024

O farol do Penedo da Saudade faz hoje 112 anos...

 

O farol do Penedo da Saudade é um farol português que se localiza em São Pedro de Moel, freguesia e concelho da Marinha Grande, distrito de Leiria.

Trata-se de uma torre quadrangular de cantaria, com edifício anexo revestido a azulejos cor castanho avermelhado e farolim vermelho, com 32 metros de altura.

 

in Wikipédia

 

NOTA: Fotos de uma visita, a 9 de setembro de 2007, quando a Ciência Viva ainda fazia vistas a faróis, publicadas no Geopedrados neste post:









quarta-feira, fevereiro 15, 2023

O meu farol favorito faz hoje 111 anos...

 

O farol do Penedo da Saudade é um farol português que se localiza em São Pedro de Moel, freguesia e concelho da Marinha Grande, distrito de Leiria.

Trata-se de uma torre quadrangular de cantaria, com edifício anexo revestido a azulejos cor castanho avermelhado e farolim vermelho, com 32 metros de altura.

 

in Wikipédia

 

NOTA: Fotos de uma visita, a 9 de setembro de 2007, quando a Ciência Viva ainda fazia vistas a faróis, publicadas no Geopedrados neste post:









terça-feira, fevereiro 15, 2022

O Farol de S. Pedro de Moel faz hoje 110 anos!

 

O farol do Penedo da Saudade é um farol português que se localiza em São Pedro de Moel, freguesia e concelho da Marinha Grande, distrito de Leiria.

Trata-se de uma torre quadrangular de cantaria, com edifício anexo revestido a azulejos cor castanho avermelhado e farolim vermelho. Tem 32 metros de altura.

 

in Wikipédia

 

NOTA: Vale a pena visitar este Farol - para quem tiver dúvidas, algumas fotos da nossa visita de 9 de setembro de 2007, quando a Ciência Viva ainda fazia vistas a faróis, publicadas no Geopedrados neste post:









 

sábado, janeiro 26, 2019

Afonso Lopes Vieira nasceu há 141 anos

(imagem pessoal - daqui)

Afonso Lopes Vieira (Leiria, 26 de janeiro de 1878 - Lisboa, 25 de janeiro de 1946) foi um poeta português.
Natural de Leiria, bacharelou-se em Direito, pela Universidade de Coimbra, em 1900. No mesmo ano radicou-se em Lisboa, onde exerceria a função de redator na Câmara dos Deputados, até 1916. Deixaria a profissão para se dedicar exclusivamente à escrita literária. Residiu no antigo Convento da Rosa, no Largo da Rosa, nº6, que foi propriedade e residência do poeta entre 1927 e 1942. Em frente existe agora um seu busto.
Durante a juventude participou na redacção alguns jornais manuscritos, de que são exemplos A Vespa e O Estudante. Com a publicação do livro Para Quê? (1897) marca a sua estreia poética, iniciando um período de intensa actividade literária - Ar Livre (1906), O Pão e as Rosas (1908), Canções do Vento e do Sol (1911), Poesias sobre as Cenas Infantis de Shumann (1915), Ilhas de Bruma (1917), País Lilás, Desterro Azul (1922) - encerrando a sua actividade poética, assim julgava, com a antologia Versos de Afonso Lopes Vieira (1927). A obra poética culmina com o inovador e epigonal livro Onde a terra se acaba e o mar começa (1940).
O carácter activo e multifacetado do escritor tem expressão na sua colaboração em A Campanha Vicentina, na multiplicação de conferências em nome dos valores artísticos e culturais nacionais, recolhidas nos volumes Em demanda do Graal (1922) e Nova demanda do Graal (1942). A sua acção não se encerra, porém, aqui, sendo de considerar a dedicação à causa infantil, iniciada com Animais Nossos Amigos (1911), o filme infantil O Afilhado de Santo António (1928), entre outros. Por fim, assinale-se a sua demarcação face ao despontar do salazarismo, expressa no texto Éclogas de Agora (1935), sob a égide e em defesa do Integralismo lusitano.
Tem ainda colaboração em publicações periódicas, de que são exemplo as revistas Ave azul (1899-1900), Serões (1915-1920), Arte & vida (1904-1906) A republica portugueza (1910-1911) Alma Nova (1914-1930), Atlântida (1915-1920), Contemporânea (1915-1926) e Ordem Nova (1926-1927).
Cidadão do mundo, Afonso Lopes Vieira não esqueceu as suas origens, conservando as imagens de uma Leiria de paisagem bucólica e romântica, rodeada de maciços verdejantes, plantados de vinhedos e rasgados pelo rio Lis, mas, sobretudo, de São Pedro de Moel, paisagem de eleição do escritor, enquanto inspiração e génese da sua obra. O Mar e o Pinhal são os principais motivos da sua poética.
Nestas paisagens o poeta confessa sentir-se «[…] mais em família com o chão e com a gente», evidenciando no seu tratamento uma apetência para motivos líricos populares e nacionais. Essencialmente panteísta, leu e fixou as gentes, as crenças, os costumes, e as paisagens de uma Estremadura que interpretou como «o coração de Portugal, onde o próprio chão, o das praias, da floresta, da planície ou das serras, exala o fluido evocador da história pátria; província heróica, povoada de mosteiros e castelos…» (Nova demanda do Graal, 1942: 65).
Actualmente a Biblioteca Municipal em Leiria tem o seu nome, bem como uma Escola Secundária da cidade. A sua casa de São Pedro de Moel foi transformada em Museu. Lopes Vieira é considerado um eminente poeta, um dos primeiros representantes do neogarretismo e esteve ligado à corrente conhecida como Renascença Portuguesa.
  
  
Pinhal do Rei
 
 
Catedral verde e sussurrante, aonde
a luz se ameiga e se esconde
e aonde, ecoando a cantar,
se alonga e se prolonga a longa voz do mar:
ditoso o "Lavrador" que a seu contento
por suas mãos semeou este jardim;
ditoso o Poeta que lançou ao vento
esta canção sem fim...

Ai flores, ai flores do Pinhal florido,
que vedes no mar?
Ai flores, ai flores do Pinhal florido,
rei D. Dinis, bom poeta e mau marido,
lá vem as velidas bailar e cantar.


Encantado jardim da minha infância,
aonde a minh'alma aprendeu;
a música do Longe e o ritmo da Distância
que a tua voz marítima lhe deu;
místico órgão cujo além se esfuma
no além do Oceano, e onde a maresia
ameiga e dissolve em bruma,
e em penumbra de nave, a luz do dia.
Por estes fundos claustros gemem
os ais do Velho do Restelo...
Mas tu debruças-te no mar e, ao vê-lo,
teus velhos troncos de saudades fremem...

Ai flores, ai flores do Pinhal louvado,
que vedes no mar?
Ai flores, ai flores do Pinhal louvado,
são as caravelas, teu corpo cortado,
é lo verde pino no mar a boiar.

Pinhal de heróicas árvores tão belas,
foi do teu corpo e da tua alma também
que nasceram as nossas caravelas
ansiosas de todo o Além;
foste tu que lhe deste a tua carne em flor
e sobre os mares andaste navegando,
rodeando a terra e olhando os novos astros,
ó gótico Pinhal navegador,
em naus, erguida, levando
tua alma em flor na ponta alta dos mastros!...

Ai flores, ai flores do Pinhal florido,
que vedes no mar?
Ai flores, ai flores do Pinhal florido,
que grande saudade, que longo gemido
ondeia nos ramos, suspira no ar!

Na sussurrante e verde catedral
oiço rezar a alma de Portugal:
ela aí vem, dorida, e nos seus olhos
sonâmbulos de surda ansiedade,
no roxo da tardinha,
abre a flor da Saudade;
ela aí vem, sozinha,
dorida do naufrágio e dos escolhos,

viúva de seus bens
e pálida de amor,
arribada de todos os aléns
de este mundo de dor;
ela aí vem, sozinha,
e reza a ladainha
na sussurrante catedral aonde
toda se espalha e esconde,
e aonde, ecoando a cantar,
se alonga e se prolonga a longa voz do mar.


in
Onde a Terra se Acaba e o Mar Começa (1940) - Afonso Lopes Vieira

terça-feira, junho 26, 2012

Pinal das Artes 2012

O Pinhal das Artes é um Festival de artes para a primeira infância, num espaço dedicado à família, à sensibilização ambiental e à educação pela e para a arte. Com particular destaque para a música este evento realiza-se no Pinhal do Rei, em S. Pedro de Moel - Marinha Grande - Leiria, de 26 de junho a 1 de julho de 2012.

...a não perder por nada deste mundo!

PROGRAMA
Versão disponível para impressão aqui

LOCAL
Pinhal do Rei – Mata de S. Pedro de Moel
Lugar das Árvores
PÚBLICO ALVO
Crianças entre os 0 e os 6 anos de idade.
  • Dias 26, 27 e 28 – Creches e Jardins de Infância
  • Dias 29, 30 e 1 – Famílias

OS ESPAÇOS DO PINHAL DAS ARTES
TENDA GRANDE
Espaço central do Pinhal das Artes onde decorrem os momentos de encontro e os espetáculos de maior escala. É da Tenda Grande que irradiam todos os eixos de programação. Aqui se realizam os momentos de acolhimento ao início de cada dia, as sestas cantadas, e os momentos de despedida no final da tarde ou da noite. Podendo acolher um máximo de 800 pessoas, a Tenda Grande está em atividade permanente ao longo de todo o horário de programação.
TENDA DA LUZ/TENDA EDP
2012 inaugura um novo espaço de produção no Pinhal das Artes, com condições técnicas de luz, som e conforto para público e artistas, que até ao momento não existiu no festival. Esta tenda recebe em 2012 a companhia de dança italiana TPO com o espetáculo Farfalle.
TENDINHAS
Conjunto de 21 pequenos espaços performativos onde decorrem as performances interativas que conferem a identidade do Pinhal das Artes. Para uma lotação máxima de 25 a 30 pessoas, as Tendinhas têm programação de hora a hora e especializam-se em faixas etárias específicas.
CANTOS
Toda programação não especificamente artística do Pinhal das Artes está organizada em Cantos. De temáticas muito variáveis, que vão dos animais à Permacultura, dos passeios pedestres às carpas Koi, os Cantos acompanham toda a programação e complementam-na permitindo um forte estreitar de laços com o espaço natural em que de decorre o evento.
TENDA DO PIC-NIC
Para permitir que as refeições das famílias se integrem no ambiente e espírito do festival, o Pinhal das Artes oferece um serviço de alimentação saudável na Tenda do Pic-nic. Aqui, num espaço completamente aberto dentro do recinto do evento, as famílias ou educadores de infância podem optar por menus pré-elaborados, ou construir um pic-nic ajustado aos seus gostos e necessidades.
LOJINHAS
O Pinhal das Artes oferece ainda uma zona comercial onde se encontram alguns dos parceiros do evento, públicos e privados, bem como áreas de mercado ligadas à cultura e primeira infância, que se associam a este evento de visibilidade crescente na região e no país.
SERVIÇOS
O Evento conta ainda com um vasto conjunto de serviços de apoio a toda a produção, como sejam as Bilheteiras, Informações, Saúde e Segurança, Manutenção e Limpeza.

LINKS

NOTA: eu vou estar lá todos os dias com a minha Escola (Correia Mateus) e associação de astrónomos (Ad Astra) - é uma coisa do outro mundo: a Tenda Central, a Tenda da Luz (o espetáculo Farfale é impossível de descrever, pela beleza e sensações que determina nas pessoas...), os cantinhos temáticos, o bar, o restaurante, o monstruoso Aquário com Carpas Koi gigantes, as tendas das instituições apoiantes e lojinhas, o Pinhal, a alegria e simpatia dos artistas e voluntários, tudo vale a pena...!

E, se tiverem tempo, apareçam ou inscrevam-se como voluntários.

Local do Pinhal das Artes - como chegar:

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

O Farol de S. Pedro de Moel faz hoje 100 anos!

Centenário do Farol do Penedo da Saudade

A Câmara Municipal da Marinha Grande associa-se à Capitania do Porto da Nazaré e à Direção de Faróis, na comemoração do Centenário do Farol do Penedo da Saudade (1912-2012), que decorrerá no próximo dia 15 de fevereiro (quarta-feira), pelas 10.30 horas, em São Pedro de Moel.

O programa das comemorações é o seguinte:


15 de fevereiro (quarta-feira)

10.30 - Cerimónia comemorativa

Inauguração da exposição “Farol Penedo da Saudade: 100 anos a colorir o mar”

Descerramento de placa evocativa

Momento musical pelos alunos do 2.º ano do curso profissional de música da Escola Secundária Eng.º Acácio Calazans Duarte


De 15 de fevereiro a 4 de março

Farol aberto a visitas, entre as 14.00 e as 17.00 horas


Farol com 100 anos

O Farol do Penedo da Saudade, situado 800 metros a Norte de S. Pedro de Moel, entrou em funcionamento a 15 de fevereiro de 1912.

Tem uma torre com 32 metros de altura e fica situado a uma altitude de 55 metros. De março de 1916 a dezembro de 1919, o farol esteve apagado devido à I Grande Guerra.

Inicialmente foi instalado um aparelho ótico de 3ª ordem, grande modelo (500mm de distância focal), com a rotação da ótica produzida por uma máquina de relojoaria. A fonte luminosa utilizada era a incandescência pelo vapor de petróleo.

A ótica primitiva não se manteria no farol por muito tempo, visto que foi deslocada para o novo farol do Cabo Mondego. De 3 de março a 27 de julho de 1921, o farol esteve novamente apagado para substituição da referida ótica. O aparelho lenticular então instalado foi também de 3ª ordem, grande modelo, dando grupos de dois relâmpagos.

O farol foi dotado de energia elétrica com a instalação de grupos eletrogéneos em 1947, só vindo a ser ligado à rede de distribuição pública de energia em 1980, ano em que foi iniciada também a sua automatização. A potência da lâmpada utilizada no farol, que em 1947 era de 6000 watts, foi sendo progressivamente reduzida para os atuais 1000 watts.



NOTA: Vale a pena visitar este Farol - para quem tiver dúvidas, algumas fotos da nossa visita de 9 de setembro de 2007, publicadas no Geopedrados neste post: