sexta-feira, outubro 04, 2024

Charlton Heston nasceu há cento e um anos...

 

Charlton Heston, nome artístico de John Charles Carter, (Evanston, Illinois, 4 de outubro de 1923 - Beverly Hills, 5 de abril de 2008) foi um ator norte-americano notabilizado no cinema por papéis heróicos em superproduções da época de ouro de Hollywood, como Moisés de Os Dez Mandamentos, Judah Ben-Hur de Ben-Hur, o lendário cavaleiro espanhol El Cid no filme homónimo e Robert Neville em A Última Esperança da Terra.

Nascido no estado de Illinois, viu os seus pais divorciarem-se quando tinha dez anos; com o segundo casamento de sua mãe com Chester Heston, a família se mudou para um subúrbio de Chicago e ele adotou o nome do padrasto. Na escola secundária, Charlton envolveu-se com a cadeira de artes dramáticas e teve um resultado tão bom que recebeu uma bolsa em drama para fazer a universidade.
Em 1944 deixou os estudos e se alistou na força aérea do exército, onde serviu como operador de rádio de bombardeiros B-25 nas Ilhas Aleutas durante a Segunda Guerra Mundial. Atingiu a patente de sargento e casou com uma colega de faculdade.
Após a guerra, o casal voltou para Nova Iorque, onde iniciou uma carreira de ator em teatro e começou a aparecer em papéis históricos como Macbeth e Marco António & Cleópatra. Já usando o nome de Charlton fez o seu primeiro papel no cinema em Dark City, em 1950, recebendo reconhecimento pela sua atuação e chamando a atenção para si.
Morreu em 5 de abril de 2008, na sua residência de Beverly Hills, em Los Angeles, aos 84 anos. Sofria desde 2002 de uma doença degenerativa com sintomas similares aos da doença de Alzheimer. Foi sepultado no Saint Matthew's Episcopal Church Columbarium, Pacific Palisades, Condado de Los Angeles, Califórnia nos Estados Unidos.
  
      

Janis Joplin morreu há 54 anos...

      
Janis Lyn Joplin (Port Arthur, 19 de janeiro de 1943 - Los Angeles, 4 de outubro de 1970) foi uma cantora e compositora norte-americana. Considerada a "Rainha do Rock and Roll", "a maior cantora de rock dos anos 60" e "a maior cantora de blues e soul da sua geração", ela alcançou proeminência no fim dos anos 60 como vocalista da Big Brother and the Holding Company e, posteriormente, como artista a solo, acompanhada das suas bandas de suporte: a Kozmic Blues e a Full Tilt Boogie.
Influenciada por grandes nomes do jazz e do blues, como Aretha Franklin, Billie Holiday, Etta James, Tina Turner, Big Mama Thornton, Odetta, Leadbelly e Bessie Smith, Janis fez da sua voz a sua característica mais marcante, tornando-se um dos ícones do rock psicadélico e dos anos 60. Todavia, problemas com drogas e álcool encurtaram a sua carreira. Morta em 1970, devido a uma overdose de heroína, Janis lançou apenas quatro álbuns: Big Brother and the Holding Company (1967), Cheap Thrills (1968), I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama! (1969) e o póstumo Pearl (1971), que foi o último álbum com participação direta da cantora.
   

 


Mafalda Arnauth faz hoje cinquenta anos...!

(imagem daqui)  
   
Teresa Mafalda Nunes Arnauth de Figueiredo (Lisboa, 4 de outubro de 1974) é uma fadista portuguesa. É um dos nomes incontornáveis do Novo Fado. A sua carreira teve início em 1995, ao aceitar o convite de João Braga para participar num concerto seu, no Teatro de São Luís, em Lisboa.

 

Santa Teresa de Ávila morreu há 442 anos...

Teresa de Ávila - Rubens
      
Santa Teresa de Ávila ou Santa Teresa de Jesus (Gotarrendura, 28 de março de 1515 - Alba de Tormes, 4 de outubro de 1582), nascida Teresa Sánchez de Cepeda y Ahumada, foi uma freira carmelita, mística e santa católica do século XVI, importante pelas suas obras sobre a vida contemplativa através da oração mental e pela sua atuação durante a Contra Reforma. Foi também uma das reformadoras da Ordem Carmelita e é considerada co-fundadora da Ordem dos Carmelitas Descalços, juntamente com São João da Cruz.
Em 1622, quarenta anos depois da sua morte, foi canonizada pelo papa Gregório XV. Em 27 de setembro de 1970, Paulo VI proclamou-a Doutora da Igreja. Os seus livros, inclusive uma autobiografia ("A Vida de Teresa de Jesus") e a sua obra prima, "O Castelo Interior" (em espanhol: El Castillo Interior), são parte integral da literatura renascentista espanhola e do corpus do misticismo cristão. As suas práticas meditativas estão detalhadas noutra obra importante, o "Caminho da Perfeição" (Camino de Perfección).
Depois da sua morte, o culto a Santa Teresa espalhou-se pela Espanha, durante a década de 1620, principalmente durante o debate nacional pela escolha dum padroeiro, juntamente com Santiago Matamoros.
    
       
O Êxtase de Santa Teresa, estátua de Bernini na igreja de Santa Maria della Vittoria, em Roma - os profundos êxtases de Santa Teresa são descritos em detalhe nas suas obras e inspiraram outros religiosos como S. João da Cruz


 
SANTA TERESA

Terra...
Era em Ávila da Ibéria a minha terra...
Terra!
Mas eu não vi a terra que me teve!
Nem lhe dei o calor que um filho deve
A sua Mãe!
Terra!
Nem lhe sabia o nome verdadeiro!
Nem a cor! nem o gosto! nem o cheiro!
Nem calculava o peso que ela tem!

Terra...
Vai-se embaçando o brilho dos meus olhos!
Apodrece o tutano dos meus ossos!
Crescem as unhas doidas nos meus dedos
Contra a palma da mão encarquilhada!
Medra o livor em mim de tal maneira
Que me babo de nojo do meu nada!

Terra!...
E andei eu a morrer a vida inteira!
E andei eu a secar a seiva da raiz
Que do Céu ou do Inferno me prendia
A ti, humana terra de Castela!
Terra!
E andei eu a viver a morte que vivia
Disfarçada em amor na minha cela!

Terra!...
E andei eu a negar o amor do mundo,
Quando de pólo a pólo o meu amor podia
Ser sem limites como a alma quer!...
E ser fecundo como a luz do dia!
E dar um filho, porque eu fui mulher!

Terra!...
E andei eu a legar este legado:
“Vivo morrendo primeiro”,
Derradeiro Castelo a que subi!...
Terra...
E Deus, que prometeu ter-me a seu lado,
Tem-me aqui.
  

  
in Poemas Ibéricos (1965) - Miguel Torga

Dia dos animais, celebrado com Poesia..

(imagem daqui)
  
   
Os cães

Os cães, tantos. Sem cuidarem
da torpeza
lambem as nossas mãos.

Misteriosa religião a deles.
O rosto do seu Deus não temem
e contemplam lado a lado.

Nem a Moisés tal foi consentido.


 

in A Ignorância da Morte (1982) - António Osório

Graham Chapman morreu há trinta e cinco anos...

 

    
Graham Arthur Chapman (Leicester, Leicestershire, 8 de janeiro de 1941 - Maidstone, 4 de outubro de 1989) foi um ator e escritor britânico e membro do grupo Monty Python.
  
(...)
  
Em 1988, a saúde de Graham começou a deteriorar-se. Os seus anos de alcoolismo tinham deixado a sua marca e este tinha o fígado em muito mau estado. No entanto foi algo diferente que o matou - em novembro desse ano, durante uma consulta de rotina no seu dentista, este reparou que as suas amígdalas estavam estranhamente grandes. Mais tarde descobriu-se um tumor maligno nas amígdalas, que teve de remover. Depois de uma consulta com o seu médico, Chapman descobriu que o problema nas amígdalas derivava de um cancro na coluna. Ele foi operado e removeu o tumor, mas ficou confinado a uma cadeira de rodas. Durante o ano de 1989 submeteu-se a várias operações e a tratamentos de radioterapia, mas sempre que retirava um tumor, aparecia-lhe outro ou na coluna ou na garganta. Foi na sua cadeira de rodas que gravou algum material para a celebração dos vinte anos dos Monty Python. Mas, a 1 de outubro, foi hospitalizado em Maidstone, depois de um ataque cardíaco grave que se tornou numa hemorragia interna.
Na noite da sua morte, a 4 de outubro, estavam presentes John Cleese, Michael Palin, o seu companheiro David Sherlock, o seu irmão John e a sua cunhada, no entanto John Cleese teve de ser levado para lidar com a dor e o choque de ver o seu amigo a morrer. Terry Jones e Peter Cook também o tinham visitado nesse dia. A morte de Chapman ocorreu na véspera do 20º aniversário da primeira transmissão do Monty Python's Flying Circus, algo a que Terry Jones chamou o "pior caso de festa perdida da História".
Os Monty Python decidiram não estar presentes no seu funeral, para que este não se tornasse num circo dos media e para dar alguma privacidade à família de Chapman. A sua presença foi marcada de uma forma bastante humorística, como sempre. O grupo enviou o pé característico dos seus programas com a mensagem: "Para o Graham dos outros Pythons. Pára-nos se estivermos a ficar muito patetas". Em vez de marcarem presença no funeral, os Pythons organizaram um Memorial, com todos os amigos de Graham, para celebrar a sua vida. O discurso foi feito por John Cleese e ainda hoje é um dos mais famosos de sempre. Os restantes Pythons também discursaram, sendo que Idle tinha lágrimas nos olhos e disse que Graham tinha preferido morrer a ouvir mais Michael Palin a falar (é conhecido como uma piada dos Monty Python que Palin fala demasiado). Durante a cerimónia foram cantadas músicas como Jerusalem, uma das preferidas de Chapman e Always Look On The Bright Side Of Life. Esta foi cantada pelos amigos mais próximos de Graham, guiados por Eric Idle, que mais tarde confessou ter sido uma das coisas mais difíceis que alguma vez teve de fazer.
   
 

A Guerra Civil Moçambicana acabou há 32 anos

Uma vítima de mina terrestre da Guerra Civil Moçambicana

A Guerra Civil Moçambicana foi um conflito civil que começou em 1977, dois anos após o fim da Guerra de Independência de Moçambique, e que foi semelhante à Guerra Civil Angolana, visto que ambas eram guerras secundárias dentro do contexto maior da Guerra Fria. O partido no poder, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), e as forças armadas moçambicanas, eram violentamente contrários a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), que recebia financiamento da Rodésia e, mais tarde, da África do Sul. Durante o conflito, cerca de um milhão de pessoas morreram em combates e por conta de crises de fome, cinco milhões de civis foram deslocados e muitos sofreram amputações por minas terrestres, um legado da guerra que continua a assolar o país. O conflito terminou em 1992 com o Acordo Geral de Paz e as primeiras eleições multipartidárias do país foram realizadas em 1994. No entanto, passados mais de vinte anos de paz formal, Moçambique presenciou em 2013 o ressurgimento do conflito armado nas regiões central e norte do país, pondo em questão a aparente estabilidade democrática e o processo de reconciliação. Apesar das inúmeras negociações, um novo acordo de paz ainda não foi concluído.
  
Imediatamente a seguir à independência do Moçambique, alguns militares (ou ex-militares) portugueses e dissidentes da FRELIMO instalaram-se na Rodésia, que vivia uma situação de "independência unilateral" não reconhecida pela maior parte dos países do mundo. O regime de Ian Smith, já a braços com um movimento interno de resistência que aparentemente tinha algumas bases em Moçambique, aproveitou esses dissidentes para atacar essas bases.
De facto, a FRELIMO apoiava esses rebeldes rodesianos e, em 1976, o governo de Moçambique declarou oficialmente aplicar as sanções estabelecidas pela ONU contra o governo ilegal de Salisbúria e fechou as fronteiras com aquele país. A Rodésia dependia em grande parte do corredor da Beira, incluindo a linha de caminhos de ferro, a estrada e o oleoduto que ligavam o porto da Beira àquele país encravado. Embora, a Rodésia tivesse boas relações com o regime sul-africano do apartheid, este fecho das suas fontes de abastecimento foi um duro golpe para o regime rodesiano.
Pouco tempo depois, para além de intensificarem os ataques contra estradas, pontes e colunas de abastecimento dentro de Moçambique, os rodesianos ofereceram aos dissidentes moçambicanos espaço para formarem um movimento de resistência - a "REsistência NAcional MOçambicana" ou RENAMO - e criarem uma estação de rádio usada para propaganda antigovernamental.
Até 1980, data da independência do Zimbabwe, a RENAMO continuou os seus ataques a aldeias e infraestruturas sociais em Moçambique, semeando minas terrestres em várias estradas, principalmente nas regiões mais próximas das fronteiras com a Rodésia. Estas ações tiveram um enorme papel desestabilizador da economia, uma vez que não só obrigaram o governo a concentrar importantes recursos numa máquina de guerra, mas principalmente porque levaram ao êxodo de muitos milhares de pessoas do campo para as cidades e para os países vizinhos, diminuindo assim a produção agrícola.
Com a independência do Zimbabwe, a RENAMO foi obrigada a mudar a sua base de apoio para a África do Sul, o que conseguiu com muito sucesso, tendo tido amplo apoio das forças armadas sul-africanas. Para além disso, estas forças realizaram vários "raids" terrestres e aéreos contra Maputo, alegadamente para destruírem "bases" do ANC. No entanto, o governo de Moçambique, que já tinha secretamente encetado negociações com o governo sul-africano e com a própria RENAMO, assinou em 1983 um acordo de "boa vizinhança" com aquele governo, que ficou conhecido como o Acordo de Nkomati, segundo o qual o governo sul-africano se comprometia a abandonar o apoio militar à RENAMO, enquanto que o governo moçambicano se comprometia a deixar de apoiar os militantes do ANC que se encontravam em Moçambique.
Em 1986, a RENAMO tinha já estabelecido uma base central na Gorongosa e expandido as ações militares para todas as províncias de Moçambique, contando ainda com o apoio do Malawi, cujo governo tinha boas relações com o regime do apartheid. Nesta altura, a RENAMO tinha conseguido alcançar um dos seus objetivos estratégicos que consistiu em obrigar o governo a abandonar a sua política de "socialização do campo" através das aldeias comunais e machambas estatais.
Em vista dos problemas económicos que Moçambique atravessava, o governo assinou um acordo com o Banco Mundial e FMI em 1987, que o obrigaram a abandonar completamente a política "socialista". A guerra, porém, só terminou em 1992 com o Acordo Geral de Paz, assinado em Roma a 4 de outubro, pelo Presidente da República, Joaquim Chissano e pelo presidente da RENAMO, Afonso Dhlakama, depois de cerca de dois anos de conversações mediadas pela Comunidade de Santo Egídio, uma organização da igreja católica, com apoio do governo italiano.
Nos termos do Acordo, o governo de Moçambique solicitou o apoio da ONU para o desarmamento das tropas beligerantes. A ONUMOZ foi a força internacional que apoiou neste trabalho, que durou cerca de dois anos e que culminou com a formação dum exército unificado e com a organização das primeiras eleições gerais multipartidárias, em 1994.
      

Mercedes Sosa morreu há quinze anos...

 

   
Mercedes Sosa (San Miguel de Tucumán, 9 de julho de 1935 - Buenos Aires, 4 de outubro de 2009) foi uma cantora argentina, uma das mais famosas na América Latina. A sua música tinha raízes na música folclórica argentina. Ela se tornou uma das expoentes do movimento conhecido como Nueva canción
  
 

Fernando Echevarría morreu faz hoje três anos...

(imagem daqui)
 
Fernando Echevarría (Cabezón de la Sal, Santander, Espanha, 26 de fevereiro de 1929 - Porto, 4 de outubro de 2021) foi um poeta português. Nascido na Cantábria, filho de pai português e mãe espanhola, veio com dois anos para Portugal, para Vila Nova de Gaia, onde fez os seus estudos de ensino secundário e cursou Humanidades. Aos dezassete anos voltou para Espanha, onde estudou Filosofia e Teologia, sem concluir qualquer curso. Optou pela carreira docente, primeiro no Porto e depois, já exilado em Paris, para onde parte em 1961 e onde passou novamente a residir desde 1966, após ter estado em Argel, entre 1963 e 1966, residindo desde então na cidade-luz. Embora sendo fluente noutras línguas, escreveu sempre em português e só ocasionalmente nas línguas castelhana e francesa (parte da sua obra está traduzida em francês, castelhano, inglês e romeno). Colaborou em várias revistas literárias portuguesas como Anto, Graal, Cavalo Azul, Eros, Colóquio/Letras, A Phala, Hífen e Limiar. A sua poesia, com um barroquismo intenso, que lhe caldeia o estilo, faz adivinhar o seu fascínio pela poesia de Gôngora e pelas “analogias truncadas” de Mallarmé. Já a busca de um lirismo abstracto e essencial aproximava-o de dois grupos de poetas espanhóis: a Geração de 98, com poetas como António Machado e Juan Ramón Jiménez, e da Geração de 27, com Jorge Guillén e Pedro Salinas como exemplos. Pode dizer-se que a poesia de Echevarría se se insere na corrente antirrealista dos anos 50 do século XX, marcada sobretudo pela sensibilidade metafísica e artística e pelo "imaginismo". 
 

 
Amor à Vista
 


Entras como um punhal
até à minha vida.
Rasgas de estrelas e de sal
a carne da ferida.

Instala-te nas minas.
Dinamita e devora.
Porque quem assassinas
é um monstro de lágrimas que adora.

Dá-me um beijo ou a morte.
Anda. Avança.
Deixa lá a esperança
para quem a suporte.

Mas o mar e os montes...
isso, sim.
Não te amedrontes.
Atira-os sobre mim.

Atira-os de espada.
Porque ficas vencida
ou desta minha vida
não fica nada.

Mar e montes teus beijos, meu amor,
sobre os meus férreos dentes.
Mar e montes esperados com terror
de que te ausentes.

Mar e montes teus beijos, meu amor!...
  
  
in Poesia 1956-1979 (1989) - Fernando Echevarría

Hoje é o Dia Mundial dos Animais...

(imagem daqui)

   

O Dia Mundial dos Animais é comemorado todos os anos a 4 de outubro. Tudo começou em Florença, Itália em 1931, numa convenção de ecologistas. Neste dia, a vida animal em todas as suas formas é celebrada, e eventos especiais são planeadas em locais por todo o mundo. O 4 de outubro foi originalmente escolhido para o Dia Mundial dos Animais, porque é o dia da festa de São Francisco de Assis, um amante da natureza e padroeiro dos animais e do meio ambiente. Igrejas de todo o mundo reservam o domingo mais próximo da data para abençoar os animais.

  

quinta-feira, outubro 03, 2024

José Vilhena morreu há nove anos...

Auto-retrato de José Vilhena

José Alfredo de Vilhena Rodrigues (Figueira de Castelo Rodrigo, 7 de julho de 1927 - Lisboa, 3 de outubro de 2015) foi um escritor, pintor, cartoonista e humorista português. Marcou várias gerações de portugueses e criou centenas de títulos emblemáticos.  

Filho duma professora primária e dum proprietário agrícola, passa a sua infância na aldeia de Freixedas, concelho de Pinhel. Aos dez anos de idade foi estudar para Lisboa, indo no meio da adolescência para o Porto, onde realizou um ano de tropa. Cursa arquitetura na Escola de Belas-Artes do Porto, mas fica pelo quarto ano, já que começa a desenhar para jornais.

Fixa-se em Lisboa, na zona do Bairro Alto, onde desenha cartoons para os jornais "Diário de Lisboa", "Cara Alegre" e "O Mundo Ri" (de que foi co-fundador) durante os anos 50. Publica em 1956 Este Mundo e o Outro, a sua primeira coletânea de cartoons, e em 1959 Manual de Etiqueta, livro de textos humorísticos.

Durante os anos 60 a sua atividade de escritor desenvolve-se. Com o fim da revista "O Mundo Ri", publica uma grande quantidade de livros com textos humorísticos. Esses seus mesmos livros e desenhos, muitos deles usando a Censura como tema de paródia, provocaram-lhe problemas com a polícia, mais concretamente com a PIDE, que lhe apreendeu constantemente escritos e lhe causou três estadias na prisão, em 1962, 1964 e 1966. Isso tornou-o muito popular na época. Até ao 25 de abril de 1974 Vilhena redigiu cerca de 70 livros.

Em 1973, Vilhena inicia a publicação, em fascículos, da Grande Enciclopédia Vilhena, que virá a interromper após a Revolução dos Cravos, em 1974, para dar início à publicação da revista Gaiola Aberta, cujo primeiro número sai logo a 15 de maio desse ano. Esta revista de textos e cartoons humorísticos foi mantida por ele durante vários anos, satirizando a sociedade da época o que o levou a ser perseguido e a responder várias vezes em tribunal tendo ficado quase na bancarrota.

Um interregno de quatro anos ocorreu depois devido a uma fotomontagem que envolvia a princesa Carolina Grimaldi, da qual foi alvo de processo de que se defendeu, com sucesso, com o advogado José Hermano Saraiva.

Vilhena volta assim com O Fala Barato, numa primeira edição em forma de jornal e mais tarde em revista (de julho de 1987 a 1994). Depois de deixar de ser publicada seguiu-se «O Cavaco: revista do Humor Possível» (de outubro de 1994 a outubro de 1995) e mais recentemente O Moralista ( de abril de 1996 a abril de 2003).

Faleceu a 3 de outubro de 2015, aos 88 anos de idade, no Hospital de S. Francisco Xavier, vítima de doença prolongada.


in Wikipédia

 

Uma capa da revista Gaiola Aberta

Chubby Checker - 83 anos


Chubby Checker, nascido Ernest Evans (Spring Gulley, 3 de outubro de 1941) é um cantor, compositor e dançarino norte-americano, conhecido por popularizar o twist com a sua gravação, feita na década de 60, do sucesso de R&B composto por Hank Ballard, "The Twist". Em setembro de 2008 a canção chegou ao topo da lista, feita pela revista Billboard, dos singles mais populares a terem aparecido na parada de sucessos da mesma revista, Hot 100, desde que ela começou a ser feita, em 1958.

Em 1964, casou-se com a Miss Mundo 1962, Catharina Lodders, com a qual teve três filhos. 

 

Chubby Checker e a sua esposa, Catharina Lodders, viajando para os Países Baixos em 1964

 

in Wikipédia

 

Steve Reich - 88 anos

   
Steve Reich ou Stephen Michael Reich (Nova Iorque, 3 de outubro de 1936) é considerado um dos mais importantes compositores da música minimalista e da música modalista.
Estudou percussão aos catorze anos com o timpanista da Orquestra Filarmónica de Nova Iorque; formou-se em Filosofia na Universidade Cornell; estudou composição durante dois anos com Hall Overton, de 1958 até 1961, na escola de música Juilliard. Além disso, estudou em institutos africanos e balineses. Em 1990 ganhou o Grammy de melhor compositor contemporâneo.
Recebeu o Prémio Pulitzer de Música, em 2009, por Double Sextet.

 


Hoje é dia de ouvir Fleetwood Mac...

São Francisco de Assis morreu há 798 anos...

Bonaventura Berlinghieri: São Francisco e cenas de sua vida, 1235
     
Giovanni di Pietro di Bernardone, mais conhecido como São Francisco de Assis (Assis, 5 de julho de 1182 - 3 de outubro de 1226), foi um frade católico da Itália. Depois de uma juventude irrequieta e mundana, voltou-se para uma vida religiosa, de completa pobreza, fundando a ordem mendicante dos Frades Menores, mais conhecidos como Franciscanos, que renovaram o catolicismo do seu tempo. Com o hábito da pregação itinerante, quando os religiosos de seu tempo costumavam fixar-se em mosteiros, e com sua crença de que o Evangelho devia ser seguido à risca, imitando-se a vida de Cristo, desenvolveu uma profunda identificação com os problemas de seus semelhantes e com a humanidade do próprio Cristo. A sua atitude foi original também quando afirmou a bondade e a maravilha da Criação num tempo em que o mundo era visto como essencialmente mau, quando se dedicou aos mais pobres dos pobres, e quando amou todas as criaturas chamando-as de irmãos. Alguns estudiosos afirmam que sua visão positiva da natureza e do homem, que impregnou a imaginação de toda a sociedade de sua época, foi uma das forças primeiras que levaram à formação da filosofia da Renascença.
   

Música adequada à data...

Tommy Lee faz hoje sessenta e dois anos

    
    
(...)   
    
Relacionamentos

Lee foi casado três vezes. A sua primeira esposa foi Elaine Starchuk. Em 10 de maio de 1986, Lee casou com a atriz Heather Locklear, divorciando em 1993. Em 19 de fevereiro de 1995, quatro dias depois de se conhecerem, Lee casou com a atriz e coelhinha da Playboy Pamela Anderson. Juntos, eles têm dois filhos, Brandon (nascido em 5 de junho de 1996) e Dylan (nascido em 29 de dezembro de 1997). Eles se casaram numa praia, com Anderson em biquíni. O casal divorciou-se em 1998. Embora divorciado, o casal se reuniu brevemente após a libertação de Lee da prisão, mas, eventualmente, separaram-se novamente em 2001. Eles reconciliaram e separaram-se novamente em 2008.

Em 2008, foi anunciado que Lee e Anderson tinham reatado e vivendo os dois juntos e com seus filhos. Lee anunciou em 24 de Fevereiro de 2014, o que ele estava em um relacionamento com a cantora Sofia Toufa.

Em 2018, apresentou queixa do filho Brandon afirmando que foi agredido. Brandon disse em comunicado que as agressões “resultaram do alcoolismo do pai". Pamela Anderson defendeu o filho.

 

Sex Tape

Lee e Anderson tinham filmado suas atividades sexuais durante as férias. O vídeo foi roubado em 1995 e divulgado na internet, tornando-se um excelente exemplo de pornografia viral. De acordo com The Dirt, Lee afirmou que ele estava tendo trabalho em sua casa, e uma pessoa (que, de acordo com o livro, era um ex-estrela pornográfica com o nome de Rand Gauthier) que trabalhava na casa encontrou a fita e vendeu-a. Anderson processou a empresa de distribuição de vídeo, Internet Entertainment Group. Em última análise, o Lee entrou em um acordo confidencial com IEG. Posteriormente, a empresa começou a fazer a fita disponível para assinantes para seus sites da Web novamente, resultando em triplicar o tráfego normal no site.

 

Problemas legais

Lee serviu quatro meses de prisão depois de agredir com chutes sua ex-esposa Pamela Anderson, enquanto ela estava segurando seu filho Dylan. Lee enfrentou uma ação judicial de 1998, quando ele supostamente expôs uma tatuagem da suástica nazista virada para a direita em seu braço ao público (a tatuagem era de fato uma suástica virada para a esquerda). Em 1996, Lee não contestou a acusação criminal contra um fotógrafo judeu após Lee atacar o homem fora da famosa The Viper Room, em West Hollywood, quando o fotógrafo processou Lee, a tatuagem da suástica (que já foi removida) foi dita ser visível e o advogado de Lee argumentou que o júri estaria criando um preconceito desleal contra Lee. Pouco depois de afirmar que a introdução da tatuagem iria produzir preconceito, Lee negou a sua existência. O advogado de Lee disse que a suástica era uma "tatuagem estúpida feita há vários anos."

Em outubro de 1999, Lee foi preso na Carolina do Norte depois de instigar um motim durante um concerto em 1997 na Greensboro Coliseum. O baixista do Mötley Crüe, Nikki Sixx supostamente fez comentários racistas a um segurança negro, sugerindo que a multidão o atacasse. Sixx e Lee disseram ter derramado cerveja sobre a cabeça do guarda.

Em 16 de junho de 2001, Daniel Karven-Veres de quatro anos de idade, se afogou na piscina de Lee enquanto participava de uma festa do quinto aniversário do filho de Lee, Brandon. Seus pais, James Veres e Ursula Karven, processaram Lee por negligência. Lee foi inocentado por um júri em abril de 2003.

Em setembro de 2007, Lee foi expulso da cerimónia do MTV Video Music Awards depois de uma briga com Kid Rock. Kid Rock iniciou a briga e se declarou culpado.

 

Ativismo

Lee é um ativista dos direitos dos animais e PETA. Em 2010, Lee enviou uma carta a Terry Prather, presidente da SeaWorld, protestando contra o tratamento dado a Tilikum, a baleia assassina. Lee acredita que o animal deve ser posto em liberdade e afirmou que SeaWorld não cumpriria, porque Tilikum é o seu principal doador de esperma. Lee escreveu que ele estava chocado com métodos "doentios" do SeaWorld para a obtenção de esperma de Tilikum. Lee concluiu que ele desejava evitar novas tragédias de pessoas mortas, uma vez que estas tragédias tinha resultado de aversão das baleias ao cativeiro.

Em 2013, Lee enviou uma carta ao Alberta Alison Redford solicitando que ela termine as Calgary Stampede's chuckwagon races que resultaram na morte de 50 cavalos, desde 1986, sendo sacrificados por lesões. Lee, na sua qualidade de membro da PETA, escreveu: "Houve um tempo em que cowboys respeitavam os seus cavalos, em vez de montá-los à morte apenas para mostrar para uma multidão", para o qual o ministério respondeu que a carta de Lee valia a pena.

   

 

 

Just a Girl...

Carl von Ossietzky nasceu há 135 anos...

   
Foi agraciado com o Nobel da Paz de 1935. Morreu de tuberculose, num campo de concentração nazi, por ser pacifista e ir contra os interesses do regime. 

Em 1912, Ossietzky juntou-se a sociedade alemã de paz, mas foi obrigado a ir para o exército e serviu durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1920 tornou-se secretário da sociedade, em Berlim. Ossietzky ajudou a fundar a organização Nie Wieder Krieg (chega de guerra), em 1922 e tornou-se editor do Weltbühne, um semanário político liberal, em 1927, onde uma série de artigos dele desmascarou preparativos secretos dos líderes do Reichswehr (exército alemão) para o rearmamento. Acusado de traição, Ossietzky foi condenado em novembro de 1931 a prisão por 18 meses, mas foi concedida-lhe amnistia em dezembro de 1932.

Ossietzky era contra o militarismo alemão e o extremismo político de esquerda ou de direita. Quando Adolf Hitler se tornou Chanceler da Alemanha, em janeiro de 1933, Ossietzky tinha retomado sua editoria, em que ele atacou intransigentemente os nazis. Firmemente, recusando-se a fugir da Alemanha, ele foi preso em 28 de fevereiro de 1933 e enviado para um campo de concentração em Esterwegen-Papenburg. Depois de três anos de prisão e tortura, Ossietzky foi transferido, em maio de 1936, para um hospital da prisão em Berlim pelo governo alemão.

Em 24 de novembro de 1936, Ossietzky recebeu o prémio Nobel da Paz de 1935, enquanto estava detido. O prémio foi interpretado como uma expressão de censura aos nazis em todo o mundo. Hitler considerou a atribuição do prémio a Ossietzky como um ato ofensivo e sua resposta foi um decreto proibindo os alemães a aceitar qualquer prémio Nobel. Morreu de tuberculose em 4 de maio de 1938, sem ter recebido o valor do prémio, que desapareceu nas mãos de um advogado de Berlim.

    
  
        

  
  
    
À morte de um lutador pela paz
(in memoriam de Carl von Ossietzky)
  
    
O que não se rendeu
Foi abatido
O que foi abatido
Não se rendeu.
  
A boca que admoestava
Foi tapada por terra.
A aventura sangrenta
Começa.
Sobre a cova do amigo da paz
Calcam os batalhões.
  
Foi então vã a luta?
 
Se aquele que não lutou sozinho, foi abatido,
O inimigo
Inda não venceu. 

   
    
    
in Poemas (2007) - Bertold Brecht

Gerardo Diego nasceu há 128 anos

Monumento a Gerardo Diego en la calle Pío Baroja de Madrid, delante de la «Casa de Cantabria»
         
Gerardo Diego Cendoya (Santander, Cantabria, 3 de octubre de 1896Madrid, 8 de julio de 1987) fue un poeta y escritor español perteneciente a la llamada Generación del 27.

   

   
  
El ciprés de Silos
A Ángel del Río

Enhiesto surtidor de sombra y sueño
que acongojas el cielo con tu lanza.
Chorro que a las estrellas casi alcanza
devanado a sí mismo en loco empeño.

Mástil de soledad, prodigio isleño,
flecha de fe, saeta de esperanza.
Hoy llegó a ti, riberas del Arlanza,
peregrina al azar, mi alma sin dueño.

Cuando te vi señero, dulce, firme,
qué ansiedades sentí de diluirme
y ascender como tú, vuelto en cristales,
 
como tú, negra torre de arduos filos,
ejemplo de delirios verticales,
mudo ciprés en el fervor de Silos.
  
 

Gerardo Diego

José Hermano Saraiva nasceu há 105 anos...

      
José Hermano Saraiva (Leiria, 3 de outubro de 1919 - Palmela, 20 de julho de 2012) foi um professor e historiador português. Ocupou o cargo de Ministro da Educação entre 1968 e 1970, num período conturbado da vida política nacional. É descrito frequentemente como o Príncipe dos Comunicadores pelo seu trabalho em prol da História, da Cultura, da Literatura e da Televisão, de acordo com a homenagem póstuma prestada na Assembleia da República.
   
Biografia
Terceiro filho de José Leonardo Venâncio Saraiva, um professor agnóstico, de formação positivista, e de sua mulher Maria da Ressurreição Baptista, uma católica devota, cresceu em Leiria, onde frequentou o Liceu Nacional. Posteriormente ingressou na Universidade de Lisboa, onde se licenciou em Ciências Histórico-Filosóficas, em 1941, e em Ciências Jurídicas, em 1942, doutorando-se mais tarde.
Iniciou a sua vida profissional no ensino liceal, que acumulou com o exercício da advocacia. Foi professor do liceu e, seguidamente, diretor do Instituto de Assistência aos Menores, reitor do Liceu Nacional D. João de Castro, em Lisboa, e assistente do Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina (atual ISCSP). Nessa altura, com a colaboração de Baltasar Rebelo de Sousa, iniciou uma edição de livros didáticos de carácter geral em prol da população já alfabetizada mas sem acesso à cultura.
Envolvido na política, durante o Estado Novo, foi deputado à Assembleia Nacional entre 1957 e 1961, procurador à Câmara Corporativa (1965-1973) e ministro da Educação. Durante o seu ministério, entre 1968 e 1970, enfrentou um dos momentos mais conturbados da oposição ao salazarismo, com a "Crise Académica de 1969". Quando deixou o Governo, substituído por José Veiga Simão, foi exercer o cargo de embaixador de Portugal no Brasil, em Brasília, entre 1972 e o 25 de abril de 1974, tendo-se deslocado para o seu novo cargo numa embaixada flutuante a bordo do navio Gil Eanes, o qual mais tarde salvou da destruição através dum apelo feito num dos seus programas.
Com o advento da democracia, José Hermano Saraiva tornou-se numa figura apreciada em Portugal, bem como junto das comunidades portuguesas no estrangeiro, pelos seus inúmeros programas televisivos sobre História de Portugal, relação que estabelecera com a RTP em 1971. Por esse mesmo motivo, tornou-se igualmente numa figura polémica, porque a sua visão da História tem sido, por vezes, questionada pelo meio académico.
Voltou a lecionar, como professor convidado na Escola Superior de Polícia (atual Instituto Superior de Ciências Policiais e de Segurança Interna) e na Universidade Autónoma de Lisboa.
Pela sua grande capacidade de comunicação, popularizou-se com programas televisivos sobre História e cultura.
Ficou classificado em 26.º lugar entre os cem Grandes Portugueses, do concurso da RTP 1.
Foi o irmão do professor António José Saraiva, que chegou a ser militante do PCP, e pelo qual sempre nutriu uma profunda admiração, apesar das diferenças políticas, e tio do jornalista José António Saraiva. Foi também sobrinho, pelo lado da mãe, de José Maria Hermano Baptista, militar centenário, (1895 - 2002, viveu até aos 107 anos) o último veterano português sobrevivente da Primeira Guerra Mundial. Casou com Maria de Lurdes de Bettencourt de Sá Nogueira, sobrinha-bisneta do 1.º Barão, 1.º Visconde e 1.º Marquês de Sá da Bandeira, de quem teve cinco filhos.
No seu livro de memórias provocou um grande escândalo ao afirmar que Aristides de Sousa Mendes esteve longe de ser o herói que fizeram dele, e inclusivamente levantou suspeitas sobre as verdadeiras intenções de Sousa Mendes naquilo que se considera o seu grande papel na salvação de vidas.
José Hermano Saraiva morreu a 20 de julho de 2012, aos 92 anos, em Palmela, onde residia. Foi homenageado posteriormente com um voto de pesar e um minuto de silêncio pela Assembleia da República, o qual foi aprovado com os votos a favor do PSD, PS e PP, e os votos contra do PCP, PEV (CDU) e BE.