segunda-feira, maio 08, 2023

Roberto Rossellini nasceu há 117 anos

 
Roberto Rossellini (Roma, 8 de maio de 1906 - Roma, 3 de junho de 1977) foi um diretor de cinema italiano, um dos mais importantes cineastas do neo-realismo italiano, com contribuições ao movimento, com filmes como Roma, città aperta (Roma, Cidade Aberta) e outros.
  
Vida
Nascido numa família rica, Rossellini interessou-se pelo cinema por influência do avô, proprietário de uma casa de espetáculos, e fez algumas curtas-metragens. Foi durante o fascismo que iniciou uma carreira profissional como assistente de direção. Trabalhou depois como supervisor de filmes, como L'Invasore, de Nino Giannini, e Benito Mussolini, de Pasquale Prunas.
Fez-se notar no fim da Segunda Guerra Mundial com três obras-primas: Roma, città aperta (1945, Prémio de Melhor Filme do Festival de Cinema de Cannes), Paisà (1946) e Germania anno zero (1947), tornando-se um dos expoentes do neo-realismo do cinema italiano.
Teve um tumultuoso romance com a atriz Anna Magnani, de quem se separou para casar com a também atriz premiada Ingrid Bergman (de quem teve três filhos, incluindo a atriz Isabella Rossellini).
Em 1963, Rossellini escreveu o guião de Les Carabiniers, de Jean-Luc Godard. Os seus últimos trabalhos datam da década de 60, quando fez filmes educativos para televisão. Faleceu em 1977, aos 71 anos, com um ataque cardíaco. Foi sepultado no Cimitero Monumentale Comunale Campo Verano, Roma na Itália.
   

O álbum Let It Be foi lançado há 53 anos


Let It Be é o décimo terceiro e último álbum lançado pelo grupo inglês de rock The Beatles. Gravado entre janeiro de 1969 e março/abril de 1970, o álbum foi somente lançado em 8 de maio de 1970, após o disco Abbey Road (último disco gravado) e juntamente com o documentário com o mesmo nome. Inicialmente estava previsto chamar-se Get Back.

As músicas 'Let It Be' e 'Get Back' foram lançadas como singles no Reino Unido, mas em versões diferentes das encontradas no álbum. 'The Long And Winding Road' foi lançada como single nos EUA.
 

 


A Peneda-Gerês, único Parque Nacional português, faz hoje 52 anos


O Parque Nacional da Peneda-Gerês é uma área protegida de Portugal, com autonomia administrativa, financeira e capacidade jurídica, criada no ano de 1971, no meio ambiente da Peneda-Gerês. Único Parque Nacional em território Português, situa-se no extremo noroeste de Portugal, na zona raiana entre Minho, Trás-os-Montes e a Galiza. E, o seu perímetro territorial abrange todo o vasto território florestal que se estende desde a Serra da Peneda até a Serra do Gerês - daí a sua designação -, englobando ainda a Serra do Soajo e a Serra Amarela. Sendo recortado por dois grandes rios, o Rio Lima e Cávado. Abrange os distritos de Braga (concelho de Terras de Bouro), Viana do Castelo (concelho de Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e Vila Real (concelho de Montalegre), numa área total de cerca de 70.290 hectares, que afetam o território de 22 freguesias. Esta área protegida forma, desde 1997, com o parque natural espanhol do Baixa Limia - Serra do Xurés, o Parque Transfronteiriço Gerês-Xurés e a Reserva da Biosfera com o mesmo nome.

O Parque Nacional da Peneda-Gerês é considerado pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera de forma a possibilitar "a conservação do solo, da água, da flora, da fauna e da paisagem".

É uma das maiores atrações naturais de Portugal, pela rara e impressionante beleza paisagística e pelo valor ecológico e etnográfico e pela variedade de fauna (íbex-ibéricos, corços, garranos, lobos, aves de rapina) e flora (pinheiros, teixos, castanheiros, carvalhos e várias plantas medicinais). Estende-se desde a serra do Gerês, a Sul, passando pela serra da Peneda até a fronteira espanhola.

Inclui trechos da estrada romana que ligava Braga a Astorga, conhecida como Geira. No parque situam-se dois importantes centros de peregrinação, o Santuário de Nossa Senhora da Peneda, réplica do santuário do Bom Jesus de Braga, e o de São Bento da Porta Aberta, local de grande devoção popular.
  
  
in Wikipédia

Enrique Iglesias nasceu há 48 anos

   
Enrique Miguel Iglesias Preysler (Madrid, 8 de maio de 1975) é um ator, cantor e compositor espanhol. Enrique é filho de Julio Iglesias e da modelo filipina Isabel Preysler. O cantor hoje vive em Miami, Estados Unidos.
   
in Wikipédia

 

Joe Bonamassa nasceu há 46 anos

  

Joseph Leonard Bonamassa (New Hartford, New York, May 8, 1977) is an American blues rock guitarist, singer and songwriter. He started his career at age twelve, when he opened for B.B. King. Since 2000, Bonamassa has released fifteen solo albums through his independent record label J&R Adventures, of which eleven have reached No. 1 on the Billboard Blues chart.

Bonamassa has played alongside many notable blues and rock artists, and has earned three Grammy Awards nominations. Among guitarists, he is known for his extensive collection of vintage guitars and amplifiers.

In 2020, Bonamassa created Keeping the Blues Alive Records, an independent record label that promotes and supports the talent of blues musicians. Current artists include Dion DiMucci, Joanne Shaw Taylor, Joanna Connor, Larry McCray and others. Bonamassa produces and collaborates on many of the projects.
 
   

Gilles Villeneuve morreu há quarenta e um anos...

  
Joseph Gilles Henri Villeneuve, mais conhecido como Gilles Villeneuve, (Saint-Jean-sur-Richelieu, 18 de janeiro de 1950 - Lovaina, 8 de maio de 1982) foi um piloto de automobilismo canadiano.

(...)

Mas já na prova seguinte, o Grande Prémio da Bélgica, (ainda no autódromo de Zolder), a rivalidade trouxe-lhe a fatalidade. Na disputa para superar o melhor tempo feito por Pironi no treino de classificação, Villeneuve estava na sua última volta rápida quando encontrou, numa curva de alta velocidade, o March de Jochen Mass a regressar para as boxes numa velocidade menor. Um erro de cálculo fez com que as rodas dos carros tocassem e o seu Ferrari foi lançada ao ar, seguindo-se uma sequência de capotagens que partiu o cockpit ao meio e arremessou o corpo de Villeneuve para cima, na direção esquerda, só parando no lado extremo da pista, ao chocar violentamente contra a proteção. O piloto já não estava a respirar quando a equipa de socorro chegou ao local, mas só foi oficialmente declarado morto mais tarde, num hospital próximo de Lovaina.
Apesar de a tragédia no automobilismo não ser algo tão inesperado na época - ainda menos diante do estilo de pilotagem característico de Villeneuve - o acidente causou, entre os pilotos e principalmente junto ao público, uma comoção que só foi igualada, doze anos depois, com a morte de Ayrton Senna. Mesmo aqueles que tiveram as mais árduas disputas com o canadiano na pista, como o francês René Arnoux, admiravam o seu caráter simpático e amigável e a sua lealdade como competidor, mesmo com tanto arrojo.
Gilles Villeneuve deixou a esposa Joann Barthe e um casal de filhos: Melanie e Jacques Villeneuve, que foi campeão na Fórmula 1 na temporada de 1997
  

Matt Willis faz hoje quarenta anos

 
Mathew James "Matt" Willis (Tooting, London, England, 8 May 1983), also previously known as Mattie Jay, is an English singer-songwriter, television presenter and actor, best known as the bassist and one of the vocalists of the pop punk band, Busted. Willis released his debut solo album Don't Let It Go to Waste on 20 November 2006, which included three top 20 singles.
In December 2006, Willis won the sixth series of the ITV reality series I'm a Celebrity...Get Me Out of Here!, and later went on to co-present the ITV2spin-off show with his wife Emma in 2007 and 2008. In 2014, Willis played the role of Garth Stubbs in the revived ITV sitcom Birds of a Feather and Luke Riley in the BBC One soap opera EastEnders.
  

 


Gauguin morreu há cento e vinte anos...

Auto-retrato com halo, 1889

Eugène-Henri-Paul Gauguin (Paris, 7 de junho de 1848 - Ilhas Marquesas, 8 de maio de 1903) foi um pintor francês do pós-impressionismo.

Apesar de nascido em Paris, Gauguin viveu os primeiros sete anos da sua vida em Lima, no Peru, para onde seus pais foram após a chegada de Napoleão III ao poder. O seu pai pretendia trabalhar num jornal da capital peruana e foi o idealizador da viagem. Porém, durante a longa e terrível viagem de navio acabou por adoecer e faleceu no mar alto. Assim, o futuro pintor desembarcou em Lima apenas com sua a mãe e a irmã.
Quando voltou para o seu país natal, em 1855, Gauguin estudou em Orléans e, aos 17 anos, ingressou na marinha mercante e correu o mundo. Trabalhou de seguida numa corretora de valores parisiense e, em 1873, casou-se com a dinamarquesa Mette Sophie Gad, de quem teve cinco filhos.
Aos 35 anos, após a queda da Bolsa de Paris, tomou a decisão mais importante de sua vida: dedicar-se totalmente à pintura. Começou assim uma vida de viagens e boémia, que resultou numa produção artística singular e determinante das vanguardas do século XX. Ao contrário de muitos pintores, não se incorporou ao movimento impressionista da época. Expôs pela primeira vez em 1876, mas não seria uma vida fácil, tendo atravessado dificuldades económicas, problemas conjugais, privações e doenças.
Foi então para Copenhaga, onde acabou ocorrendo o rompimento do seu casamento.
A sua obra, longe de poder ser enquadrada em algum movimento, foi tão singular como as de Van Gogh ou Paul Cézanne. Apesar disso, teve seguidores e pode ser considerado o fundador do grupo Les Nabis, que, mais do que um conceito artístico, representava uma forma de pensar a pintura como filosofia de vida.
As suas primeiras obras tentavam captar a simplicidade da vida no campo, algo que ele consegue com a aplicação arbitrária das cores, em oposição a qualquer naturalismo, como demonstra o seu famoso Cristo Amarelo,em que as cores se estendem planas e puras sobre a superfície, quase decorativamente.
O pintor parte para o Taiti em busca de novos temas e para se libertar dos condicionamentos da Europa. Então as suas telas surgem carregadas da iconografia exótica do lugar, e não faltam cenas que mostram um erotismo natural, fruto, segundo conhecidos do pintor, de sua paixão pelas nativas. A cor adquire mais preponderância representada pelos vermelhos intensos, amarelos, verdes e violetas.
Morou durante algum tempo em Pont-Aven, na Bretanha, onde a sua arte amadureceu. Posteriormente, morou no sul da França, onde conviveu com Vincent Van Gogh. Numa viagem à Martinica, em 1887, Gauguin passou a renegar o impressionismo e a empreender o "retorno ao princípio", ou seja, à arte primitivista.
Decidiu então voltar ao Taiti, porém não dispunha de recursos financeiros. Com o auxílio de amigos, também artistas, organizou um grande leilão das suas obras.
Colocou à venda cerca de 40 peças. A maioria foi comprada pelos próprios amigos de Gauguin, como por exemplo Theo Van Gogh, irmão de Vincent van Gogh, que trabalhava para a Casa Goupil (importante estabelecimento que trabalhava com obras de arte).
Mesmo conseguindo menos de 3 mil francos, em meados de 1891 regressou ao Taiti, onde pintou cerca de uma centena de quadros sobre temas indígenas, como "Vahiné no te tiare" ("A rapariga com a flor") e "Mulheres de Taiti", além de executar inúmeras esculturas e escrever um livro, Noa noa.
Quando voltou a Paris, realizou uma exposição individual na galeria de Durand-Ruel, voltou ao Taiti, mas fixou-se definitivamente na ilha Dominica. Nessa fase, criou algumas de suas obras mais importantes, como "De onde viemos? O que somos? Para onde vamos?", uma tela enorme que sintetiza toda a sua pintura, realizada antes de uma frustrada tentativa de suicídio utilizando arsénio.
Em setembro de 1901, transferiu-se para a ilha Hiva Oa, uma das Ilhas Marquesas, onde veio a falecer de sífilis.
Encontra-se sepultado no Cemitério de Atuona, Atuona, Arquipélago das Marquesas na Polinésia Francesa.

Gauguin desenvolveu as técnicas do "sintetismo" e "cloisonnisme" (alveolismo), estilos de representação simbólica da natureza onde são utilizadas formas simplificadas e grandes campos de cores vivas chapadas, que ele fechava com uma linha negra, e que mostravam uma forte influência das gravuras japonesas.
A sua pintura é caracterizada por:
  • Natureza alegórica, decorativa e sugestiva;
  • Formas dimensionais, estilizadas, sintéticas e estáticas.

 Jacob e o Anjo, 1888

 

O Cristo Amarelo, 1889

 

Vairumati, 1896, Museu de Orsay, Paris
          

 

Paul Samwell-Smith celebra hoje oitenta anos...!

(imagem daqui)
   
Paul Samwell-Smith (born Paul Smith, 8 May 1943, in Richmond, Surrey) is an English musician and record producer. He was a founding member and the bassist of the 1960s English rock band the Yardbirds, which launched leading guitarists Eric Clapton, Jeff Beck and Jimmy Page to fame. As a youth, Samwell-Smith attended Hampton School with Yardbirds drummer Jim McCarty.

While in the Yardbirds, he co-produced and engineered much of their music, working with record producers such as Mickie Most, Simon Napier-Bell and Giorgio Gomelsky. Samwell-Smith was a major contributor to the original tracks written by the Yardbirds during his tenure with the band. He left the group in June 1966 to pursue a career as a record producer. 

 

The Yardbirds

In late May 1963, he formed the Yardbirds with Keith Relf, Anthony Topham, Chris Dreja, and Jim McCarty. During this period his primary instrument was a short-scale Epiphone Rivoli bass. He played on the UK albums, Five Live Yardbirds and Yardbirds (also known as Roger the Engineer) and on the US albums For Your Love, Having a Rave Up, and Over Under Sideways Down (which was Roger the Engineer retitled for the US market), all released on Epic Records. He provided background vocals on many songs like "Good Morning Little School Girl", "For Your Love", "Heart Full of Soul", "Evil Hearted You", and more. He composed the Gregorian chant arrangements and lyrics of the songs "Still I'm Sad" and "Turn Into Earth". While in the Yardbirds he started working on the technical side in the studio. In 1966, becoming tired of touring and wanting to focus on production, he left the Yardbirds and was replaced by Jimmy Page. The last Yardbirds album he played on was Roger the Engineer.

Regarding Samwell-Smith's years with the Yardbirds, a 2020 article in Guitar World opined: "As a bassist, Paul Samwell-Smith was solid and occasionally prominently inventive. No doubt, had he stuck to that he’d have been feted as an influence by many."

In the early 1980s, Samwell-Smith played in the Yardbirds reunion band Box of Frogs with original Yardbird members Chris Dreja and Jim McCarty. The Box of Frogs did not tour because Chris Dreja was busy with his photography and Samwell-Smith was busy in the recording studio.

He was inducted to the Rock and Roll Hall of Fame as a member of the Yardbirds in 1992.

 

Records and film
Producer

He went on to become a successful producer with credits including Cat Stevens' albums Tea for the Tillerman (1970), Teaser and the Firecat (1971) and Catch Bull at Four (1972). An article in The Washington Post praised Samwell-Smith's "deft, understated touch" on these recordings as a primary reason for their commercial success, and commented: "The chamber ensemble palette Samwell-Smith employed, consisting mainly of acoustic guitars, piano, upright bass and hand percussion, and the refined arrangements he crafted, perfectly complement the interior landscapes that Stevens was exploring. Stevens had the pure, raw talent, certainly, but it was Samwell-Smith who seemed to understand how best to transmute and position that talent for maximum artistic impact." Samwell-Smith also produced recordings for Jethro Tull, Carly Simon, Renaissance, Murray Head, Chris de Burgh, Beverley Craven, Toto Coelo, Illusion and Claire Hamill. Other production credits include two of Amazing Blondel's albums for Island Records; the first and second albums by All About Eve for Mercury; and "American Tune" (1973 single) with Paul Simon

 

Film

Paul Samwell-Smith was the musical producer for the film Harold and Maude in 1971, with music written by Cat Stevens, which became a cult classic. In addition, two decades later, he produced Postcards from the Edge in 1990, as a music sound recording and recording supervisor.  
   

 


O baterista Alex Van Halen faz hoje setenta anos...!

    
Alexander Arthur Van Halen (Nijmegen, Países Baixos, 8 de maio, de 1953) é um baterista norte-americano nascido nos Países Baixos, co-fundador da banda de hard rock Van Halen, juntamente com o seu irmão, o guitarrista e teclista Eddie Van Halen, entretanto falecido. Ficou em 18° lugar na lista dos 50 melhores bateristas de hard rock e metal de todos os tempos do site Loudwire.
 

 


... e hoje é o Dia Internacional do Burro...!

(imagem daqui)


Hoje, 8 de maio, celebra-se o Dia Internacional do Burro. Comemoram-se assim estes animais que, ao longo dos séculos, têm trabalho em cooperação com os humanos não só como meio de transporte de pessoas e mercadorias, mas também como preciosos ajudantes na agricultura, para uso recreativo e até sendo usados para fins terapêuticos. 
É particularmente importante assinalar esta efeméride devido à ameaça de extinção que enfrenta a única raça autóctone portuguesa de gado asinino, o Burro de Miranda

A Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino (AEPGA) - que trabalha no sentido de conservar o Burro de Miranda - convida assim os seus apoiantes a tirar uma fotografia ostentando com orgulho umas orelhas de burro, para lembrar o valor do burro em Portugal e no resto do mundo onde, principalmente nos países em desenvolvimento frequentemente vivem num estado de saúde e bem-estar abaixo do limiar do aceitável, por desconhecimento ou falta de recursos das famílias que tanto deles dependem.  
As cinco melhores fotografias serão selecionadas e os respetivos participantes convidados a passarem um dia com os burros como prémio, tendo direito a participar nos trabalhos diários de alimentação e manutenção do Centro de Valorização do Burro de Miranda, a fazer um passeio de uma hora e a apadrinhar um dos animais. 
Procura assim a AEPGA promover a mensagem de que "o burro é um companheiro precioso que merece ter uma vida com qualidade, saúde e felicidade, e de que o Burro de Miranda, em particular, precisa de proteção."
  

domingo, maio 07, 2023

Porque hoje há pachecos - amanhã não sabemos...

(imagem daqui)
  
 
hoje há pachecos, amanhã não sabemos…
  
 
hoje há pachecos, amanhã não sabemos…
com vinte escudinhos
nem um copo de vinho

suspeito que os malmequeres um dia vão mudar de cor
por qué no te callas?,
lá para sexta deve vir o burrinho
há dias que nem o presépio nem os santinhos
por qué no te callas?,

há coisas fantásticas!
um avião por exemplo
uma espécie de presépio
melhorado por dentro
por qué no te callas?,
gosto mais do que tem palhinhas

hoje há pachecos, amanhã não sabemos
vai um café?

é melhor esquecer
sabe-se lá…
por qué no te callas?,
olha,
a televisão hipnotiza crianças
restinhos de família
a Júlia florista
só não hipnotiza o Pacheco
sabe-se lá porquê…

vai um joguinho?
por qué no te callas?,

a ginja não é proibida.
ginjinha pás veias!

as barragens fazem toda a diferença!
por qué no te callas?,

conheces o sócrates?
eh pá, não me lembro…
 


maria azenha - (na morte de Luiz Pacheco, a 5 de janeiro de 2008)

A Nona foi executada pela primeira vez há 199 anos...

   
A Sinfonia n.º 9 em ré menor, op. 125, "Coral", é a última sinfonia completa composta por Ludwig van Beethoven. Completada em 1824, a sinfonia coral mais conhecida como Nona Sinfonia é uma das obras mais conhecidas do repertório ocidental, considerada tanto ícone quanto predecessora da música romântica, e uma das grandes obras-primas de Beethoven.
A nona sinfonia de Beethoven incorpora parte do poema An die Freude ("À Alegria"), uma ode escrita por Friedrich Schiller, com o texto cantado por solistas e um coro em seu último movimento. Foi o primeiro exemplo de um compositor importante que tenha utilizado a voz humana com o mesmo destaque que a dos instrumentos, numa sinfonia, criando assim uma obra de grande alcance, que deu o tom para a forma sinfônica que viria a ser adotada pelos compositores românticos.
A sinfonia n.º 9 tem um papel cultural de extrema relevância no mundo atual. Em especial, a música do último movimento, chamado informalmente de "Ode à Alegria", foi rearranjada por Herbert von Karajan para se tornar o hino da União Europeia. Outra prova de sua importância na cultura atual foi o valor de 3,3 milhões de dólares atingido pela venda de um dos seus manuscritos originais, feita em 2003 pela Sotheby's, de Londres. Segundo o chefe do departamento de manuscritos da Sotheby's à época, Stephen Roe, a sinfonia "é um dos maiores feitos do homem, ao lado do Hamlet e do Rei Lear de Shakespeare".
Foi apresentada pela primeira vez a 7 de maio de 1824, no Kärntnertortheater, em Viena, na Áustria. O regente foi Michael Umlauf, diretor musical do teatro, e Beethoven - dissuadido da regência, pelo estágio avançado de sua surdez - teve direito a um lugar especial no palco, junto ao maestro.
   

 


Salieri morreu há 198 anos...


Antonio Salieri
(Legnago, 18 de agosto de 1750Viena, 7 de maio de 1825), foi um compositor de ópera italiano. Foi o compositor oficial da Corte de José II, Arquiduque da Áustria. A sua música foi bastante conhecida na sua época. As lendas a respeito do seu mau relacionamento com Wolfgang Amadeus Mozart, com quem conviveu em Viena até à morte deste, foram criadas pela peça de teatro de Peter Shaffer, adaptada para o cinema, sob direção de Milos Forman, com o título Amadeus. O filme, vencedor de oito Óscares, em 1984, retrata um Salieri invejoso do génio de Mozart, ao mesmo tempo admirador e que possui um bom talento musical. Tal imagem é resultante da liberdade ficcional dos realizadores, não correspondendo à figura histórica do compositor.

Criado no seio de uma família próspera de comerciantes, Salieri estudou violino, órgão, viola, cravo, contrabaixo, violoncelo e espineta com o seu irmão Francesco, que era aluno de Giuseppe Tartini. Após a morte prematura dos seus pais, mudou-se para Pádua, e a seguir para Veneza, onde estudou com Giovanni Battista Pescetti. Nesta cidade conheceu Florian Leopold Gassmann, em 1766, que o convidou a servir na corte de Viena, onde o instruiu em composição, baseado na obra de Johann Joseph Fux, Gradus ad Parnassum. Permaneceu em Viena até ao fim da sua vida. Em 1774, após a morte de Gassmann, Salieri foi nomeado Compositor da Corte pelo Imperador José II. Conheceu a sua esposa, Therese von Helfersdorfer, em 1774 e desta união nasceriam oito filhos. Salieri tornou-se Maestro da Orquestra Imperial (Imperiales Königliches Kapellmeister) em 1788, cargo que manteve até 1824. Foi presidente do "Tonkünstler-Societät" (Sociedade dos Artistas Musicais) de 1788 a 1795, vice-presidente após 1795, e responsável pelos seus concertos até 1818.
Alcançou uma elevada posição social, sendo frequentemente associado com outros célebres compositores, como Joseph Haydn ou Louis Spohr. Desempenhou um papel importante na música clássica do século XIX e ensinou compositores famosos como Ludwig Van Beethoven, Carl Czerny, Johann Nepomuk Hummel, Franz Liszt, Giacomo Meyerbeer, Ignaz Moscheles, Franz Schubert e Franz Xaver Süssmayr. Ensinou também ao filho mais novo de Mozart, Franz Xaver. Salieri foi enterrado no Matzleinsdorfer Friedhof (os seus restos mortais foram transferidos mais tarde para o Cemitério Central de Viena), Áustria. No seu serviço fúnebre, o seu próprio Requiem em Dó menor – composto em 1804 – foi executado pela primeira vez.

 


Música adequada ao dia - e viva a Ucrânia...

D. Vicente da Câmara nasceu há 95 anos...

(imagem daqui)
   
D. Vicente Maria do Carmo de Noronha da Câmara (Lisboa, 7 de maio de 1928 - Lisboa, 28 de maio de 2016) foi um fadista português.
Vicente da Câmara nasceu em berço aristocrata, único filho de D. João Luís Seabra da Câmara, notável locutor da Emissora Nacional portuguesa, e de sua primeira mulher, D. Maria Edite do Carmo de Noronha, e cresceu sob influência de uma educação marcadamente ligada ao fado, em particular da sua tia D. Maria Teresa de Noronha e de D. João do Carmo de Noronha, seu tio-avô. Mais tarde viria a dizer:
O que é a aristocracia? A aristocracia tanto pode estar no povo como noutra coisa qualquer. (...) O aristocrata é aquele que sobressaiu.
- Vicente da Câmara
É portanto naturalmente que entra nos meandros do fado, e tendo ganho um concurso, abre as portas da Emissora Nacional com 20 anos, em 1948. Dois anos mais tarde assina o primeiro contrato discográfico com a editora Valentim de Carvalho e, a partir daí, grava êxitos como Fado das Caldas e Varina.
Progressista do fado castiço, o mais tradicional de Lisboa, era dado ao improviso e destacou-se pela sua voz timbrada, naturalidade com que interpreta as suas músicas e utilização de melismas, raridade no fado.
Durante uma entrevista, insurge-se contra as convenções políticas e afirma ser o fado uma música pobre, e que é na pobreza que reside a riqueza, grandeza, liberdade e valor.
Afincadamente contra os mais conservadores que apenas recriavam os clássicos, ficou para a posteridade o seu maior sucesso, A moda das tranças pretas, que constituiu entre os outros fados do seu reportório, um ex-líbris do fado castiço. Segundo a história, tê-lo-á composto entre 1955 e 1956 num quarto de hotel em Santarém. Em 1967 surge o contrato com a Rádio Triunfo.
Na década de 1980, já com algumas digressões internacionais na carreira, as atenções do oriente prenderam-se no fado, e tal entre uma vaga de fadistas como Amália Rodrigues, Maria Amélia Proença e outros, fez digressões no Extremo Oriente. Em 1989 assinala o quadragésimo aniversário da sua carreira no Cinema Tivoli.
Casado em Lisboa a 23 de abril de 1955 com Maria Augusta de Melo Novais e Ataíde (Évora, Sé e São Pedro, 30 de junho de 1929 - 28 de setembro de 2011), é pai do também fadista José da Câmara, é um dos poucos fadistas restantes da geração do fado aristocrata. Em 2007 o seu trabalho ficou imortalizado no filme Fados, de Carlos Saura.
Vicente da Câmara morreu no Hospital de S. José, em Lisboa, a 28 de maio de 2016, com 88 anos de idade, vítima de paragem cardio-respiratória.
    

 

 

Luiz Pacheco nasceu há 98 anos...

(imagem daqui)
       
Luiz José Gomes Machado Guerreiro Pacheco (Lisboa, 7 de maio de 1925 - Montijo, 5 de janeiro de 2008) foi um escritor, editor, polemista, epistológrafo e crítico de literatura português.
Nasceu em 1925, na freguesia de São Sebastião da Pedreira, numa velha casa da Rua da Estefânia, filho único, no seio de uma família da classe média, de origem alentejana, com alguns antepassados militares. O pai era funcionário público e músico amador. Na juventude, Luiz Pacheco teve alguns envolvimentos amorosos com raparigas, menores como ele, que haveriam de o levar por duas vezes à prisão.
Desde cedo teve a biblioteca do seu pai à sua inteira disposição e depressa manifestou enorme talento para a escrita. Estudou no Liceu Camões e chegou a frequentar o primeiro ano do curso de Filologia Românica da Faculdade de Letras de Lisboa, onde foi ótimo aluno, mas optou por abandonar os estudos. A partir de 1946 trabalhou como agente fiscal da Inspeção Geral dos Espetáculos, acabando um dia por se demitir dessas funções, por se ter fartado do emprego. Desde então teve uma vida atribulada, sem meio de subsistência regular e seguro para sustentar a família crescente (oito filhos, de três mães adolescentes), chegando por vezes a viver na maior das misérias, à custa de esmolas e donativos, hospedando-se em quartos alugados e albergues, indo à Sopa dos Pobres. Esse período difícil da vida inspirou-lhe o conto Comunidade, considerado por muitos a sua obra-prima. Nos anos 60 e 70, por vezes, viveu fora de Lisboa, nas Caldas da Rainha e em Setúbal.
Começa a publicar a partir de 1945 diversos artigos em vários jornais e revistas, como O Globo, Bloco, Afinidades, O Volante, Diário Ilustrado, Diário Popular e Seara Nova. Em 1950, funda a editora Contraponto, onde publica escritores como Raul Leal, Vergílio Ferreira, José Cardoso Pires, Mário Cesariny, António Maria Lisboa, Natália Correia, Herberto Hélder, etc., tendo sido amigo de muitos deles. Dedicou-se à crítica literária e cultural, tornando-se famoso (e temido) pelas suas críticas sarcásticas, irreverentes e polémicas. Denunciou a desonestidade intelectual e a censura imposta pelo regime salazarista. Denunciou, de igual modo, plágios, entre os quais o cometido por Fernando Namora, em Domingo à Tarde, sobre o romance Aparição de Vergílio Ferreira - "O caso do sonâmbulo chupista" (Contraponto).
A sua obra literária, constituída por pequenas narrativas e relatos (nunca se dedicou ao romance ou ao conto) tem um forte pendor autobiográfico e libertino, inserindo-se naquilo a que ele próprio chamou de corrente "neo-abjecionista". Em O Libertino Passeia por Braga, a Idolátrica, o Seu Esplendor (escrito em 1961), texto emblemático dessa corrente e que muito escândalo causou na época da sua publicação (1970), narra um dia passado numa Braga fantasmática e lúbrica, e a sua libertinagem mais imaginária do que carnal, que termina de modo frustrantemente solitário.
Alto, magro e escanzelado, calvo, usando óculos com lentes muito grossas devido a uma forte miopia, vestindo roupas usadas (por vezes andrajosas e abaixo do seu tamanho), hipersensível ao álcool (gostava de vinho tinto e de cerveja), hipocondríaco sempre à beira da morte (devido à asma e a um coração fraco), impenitentemente cínico e honesto, paradoxal e desconcertante, é sem dúvida, como pícaro personagem literário, um digno herdeiro de Luís de Camões, Bocage, Gomes Leal ou Fernando Pessoa.
Debilitado fisicamente e quase cego, devido às cataratas, mas ainda a dar entrevistas aos jornais, nos últimos anos passou por três lares de idosos, tendo mudado em 2006 para casa do seu filho João Miguel Pacheco, no Montijo e daí para um lar, na mesma cidade.
Um ano após a morte de Mário Cesariny, a 26 de novembro de 2007, em jeito de homenagem ao poeta, Comunidade foi editada em serigrafia/texto com pinturas de Artur do Cruzeiro Seixas pela Galeria Perve. Nessa efeméride, Luiz Pacheco foi entrevistado pela RTP, no seu quarto e último lar de idosos.
Morreria algumas semanas depois, a 5 de janeiro de 2008, de doença súbita, a caminho do Hospital do Montijo, onde declararam o óbito, às 22.17 horas.
   

A geóloga Drª Ana Neiva nasceu há 82 anos...



A geóloga professora catedrática jubilada da Universidade de Coimbra, Professora Doutora Ana Margarida Ribeiro Neiva, fazia hoje 82 anos. Embora já não estando entre nós, os seus ex-alunos geopedrados recordam com saudade a docente que tantas aulas lhes deu na Universidade...

O baterista Bill Kreutzmann nasceu há 77 anos


William Kreutzmann Jr. (Palo Alto, California, May 7, 1946) is an American drummer and founding member of the rock band Grateful Dead. He played with the band for its entire thirty-year career, usually alongside fellow drummer Mickey Hart, and has continued to perform with former members of the Grateful Dead in various lineups, and with his own bands BK3, 7 Walkers and Billy & the Kids

   

  

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Os Stones lançaram Paint It Black há 57 anos...!


"Paint It Black" is a song recorded in 1966 by the English rock band the Rolling Stones. A product of the songwriting partnership of Mick Jagger and Keith Richards, it is a raga rock song with Indian, Middle Eastern, and Eastern European influences and lyrics about grief and loss. London Records released the song as a single on 7 May 1966 in the United States, and Decca Records released it on 13 May in the United Kingdom. Two months later, London Records included it as the opening track on the American version of the band's 1966 studio album Aftermath, though it is not on the original UK release.

Originating from a series of improvisational melodies played by Brian Jones on the sitar, all five members of the band contributed to the final arrangement, although only Jagger and Richards were credited as songwriters. In contrast to previous Rolling Stones singles with straightforward rock arrangements, "Paint It Black" has unconventional instrumentation including a prominent sitar, the Hammond organ, and castanets. This instrumental experimentation matches other songs on Aftermath. The song was influential to the burgeoning psychedelic genre as the first chart-topping single to feature the sitar, and widened the instrument's audience. Reviews of the song at the time were mixed and some music critics believed its use of the sitar was an attempt to copy the Beatles, and others criticized its experimental style and doubted its commercial potential.

"Paint It Black" was a major chart success for the Rolling Stones, at eleven weeks (including two at number one) on the US Billboard Hot 100, and 10 weeks (including one atop the chart) on the Record Retailer chart in the UK. Upon a re-issue in 2007, it reentered the UK Singles Chart for 11 weeks. It was the band's third number-one single in the US and sixth in the UK. The song also topped charts in Canada and the Netherlands. It received a platinum certification in the UK from the British Phonographic Industry (BPI) and from Italy's Federazione Industria Musicale Italiana (FIMI).

"Paint It Black" was inducted into the Grammy Hall of Fame in 2018, and Rolling Stone magazine ranked the song number 213 on their list of the 500 Greatest Songs of All Time. In 2011, the song was added to the Rock and Roll Hall of Fame's list of "The Songs that Shaped Rock and Roll". Many artists have covered "Paint It Black" since its initial release. It has been included on many of the band's compilation albums, and several film soundtracks. It was played on several Rolling Stones tours. 

 

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İbrahim Gökçek, músico dos Grup Yorum, morreu, durante uma greve de fome, há três anos...

   
İbrahim Gökçek est un musicien du groupe folk révolutionnaire turc Grup Yorum. Né en à Kayseri, il meurt le après une grève de la faim de 323 jours. 

 

 Biographie

İbrahim Gökçek, né en 1980 à Kayseri, est bassiste dans le groupe révolutionnaire turc Grup Yorum. Il est marié à Sultan Gökçek, une autre membre de Grup Yorum, détenue en 2020 à la prison de Silivri.

Il est arrêté le 1er mai 2019 et inculpé de «création et direction d'une organisation». En juin, il rejoint la grève de la faim engagée par d'autres membres de Grup Yorum: ceux-ci revendiquent que le gouvernement turc mette fin à la répression contre le groupe, libère ses membres emprisonnés et leur permette de donner des concerts. Le 4 janvier 2020, Helin Bölek et lui annoncent leur décision de prolonger leur jeûne jusqu'à la mort. Le 14, le parquet requiert l'emprisonnement à perpétuité contre Ibrahim Gökçek. Libéré malgré tout en février 2020, il s'installe avec Helin Bölek dans une maison à Küçükarmutlu à Istanbul pour y poursuivre leur grève de la faim.

Le 5 mai 2020, il recommence à s'alimenter - les principaux partis d'opposition lui ont promis de se mobiliser - et est transféré dans un hôpital. Il meurt le 7 mai 2020. 

Le lendemain, la police arrête ou disperse aux gaz lacrymogènes les participants à une cérémonie à sa mémoire dans un cemevi du quartier de Sultangazi, et saisit son cercueil. Il est finalement inhumé dans le cimetière de Kayseri, au cours d'une cérémonie qui donne lieu à de nouvelles échauffourées avec la police.

Des membres du Parti d'action nationaliste (MHP) manifestent et menacent de déterrer Ibrahim Gökçek et de brûler sa dépouille, au motif qu'ils le considèrent comme un terroriste. Ces manifestations ont poussé le MHP à fermer les bureaux des Loups gris pendant un certain temps et à licencier son président local.

     

   

 (imagem daqui)