sábado, fevereiro 11, 2023

Whitney Houston morreu há onze anos...

   

Whitney Elizabeth Houston (Newark, 9 de agosto de 1963 - Los Angeles, 11 de fevereiro de 2012) foi uma consagrada cantora norte-americana de R&B, pop, gospel, além de atriz e modelo. Whitney Houston foi a artista mais premiada de todos os tempos, segundo o Guinness World Records, e a sua lista de prémios incluem dois Emmy Awards, sete Grammy Awards, trinta e um Billboard Music Awards, 22 American Music Awards, num um total de 425 prémios conquistados na sua carreira até 2013. Houston também foi uma das artistas mais bem sucedidas do mundo da música, tendo vendido mais de 200 milhões de cópias em todo o mundo. Inspirada por vários cantores de soul de destaque da sua família, incluindo a mãe, Cissy Houston, as primas Dionne Warwick e Dee Dee Warwick, bem como sua madrinha, Aretha Franklin, Houston começou a cantar no coro júnior de gospel da sua igreja, em Nova Jersey, aos 11 anos de idade. Depois que ela começou a atuar ao lado da sua mãe em casas noturnas na cidade de Nova York, ela foi descoberta por Clive Davis, empresário da Arista Records. Até à sua morte, Houston lançou seis álbuns de estúdio e três álbuns de bandas sonoras, todos eles certificados com diamante, multiplatina, platina e ouro pela Recording Industry Association of America (RIAA).

O seu álbum de estreia autointitulado, lançado em 1985, tornou-se o álbum de estreia mais vendido de uma artista feminina, com 25 milhões de cópias comercializadas. O seu segundo álbum, Whitney (1987), tornou-se o primeiro álbum de uma artista feminina a estrear em primeiro lugar na Billboard 200. Whitney alcançou grandes sucessos nas paradas de música popular, bem com a sua proeminência na MTV, começando com o seu vídeo de How Will I Know, que permitiu que várias artistas femininas afro-americanas seguissem o seu sucesso. O primeiro papel de Houston no cinema foi no filme O Guarda-Costas (1992), no qual fez um enorme sucesso como protagonista. A banda sonora original do filme ganhou o Grammy de 1994 de Álbum do Ano. O seu primeiro single, I Will Always Love You, tornou-se o mais vendido por uma artista feminina na história da música. O álbum é o único de uma artista feminina entre os cinco mais vendidos de todos os tempos, ocupando o quarto lugar. Houston continuou como estrela de filmes e contribuiu com a banda sonora dos mesmos, inclusive com os filmes Waiting to Exhale (1995) e The Preacher's Wife (1996). Três anos após o lançamento do seu quarto álbum, My Love Is Your Love (1998), Whitney renovou seu contrato com a gravadora Arista Records. Ela lançou o seu quinto álbum de estúdio, Just Whitney, em 2002, e o álbum de Natal com o título One Wish: The Holiday Album em 2003. No meio à ampla cobertura dos media da sua turbulência pessoal e profissional, Houston terminou o seu casamento de 14 anos com o cantor Bobby Brown, em 2006. Em 2009, Houston lançou o seu sétimo e último álbum de estúdio, I Look to You.
Whitney foi reconhecida internacionalmente como uma das maiores artistas de todos os tempos, devido ao seu talento, legado e, principalmente, à sua voz marcante e lendária. Graças a esse talento vocal marcante, Whitney foi frequentemente chamada de The Voice (A Voz). Whitney é frequentemente comparada a grandes artistas do passado, como Frank Sinatra, Aretha Franklin e Elvis Presley e também está entre os 500 Maiores artistas de todos os tempos da Revista Rolling Stone. Whitney faleceu a 11 de fevereiro de 2012. O relatório do Instituto de Medicina Legal de Los Angeles disse que a morte de Whitney Houston foi acidental: a cantora afogou-se na banheira, mas, segundo os peritos, outros dois fatores contribuíram para a morte dela - uma doença nas artérias do coração e consumo de cocaína, encontrados durante a autópsia.

  
(...) 
   
Em 9 de fevereiro de 2012, Whitney visitou as cantoras Brandy e Monica, juntamente com Clive Davis, nos seus ensaios para a festa anual do pré-Grammy, no Beverly Hilton Hotel, em Beverly Hills. No mesmo dia, Whitney fez a sua última apresentação pública, juntamente com Kelly Price, numa casa noturna em Hollywood, Califórnia, com uma performance da música Jesus Loves Me.
A 11 de fevereiro de 2012, Whitney foi encontrada morta no hotel Beverly Hilton. Os paramédicos tentaram reanimá-la, sem sucesso. Foi declarada morta cerca das 15.55 horas UTC−8, hora local de Los Angeles. O Departamento de Medicina Legal de Los Angeles anunciou a 22 de março de 2012 que a causa oficial da morte da artista norte-americana foi afogamento acidental, apesar de revelar que existiam indícios de doença coronária e vestígios de cocaína, que teriam contribuído para o óbito.
Whitney teve o seu memorial realizado a 18 de fevereiro de 2012, na New Hope Baptist Church, em Newark, Nova Jersey, cidade natal da cantora. Inicialmente, o memorial foi programado para duas horas, mas durou quatro horas. Entre aqueles que homenagearam Whitney no funeral estavam Stevie Wonder, que cantou uma versão reescrita de Ribbon in the Sky e Love’s in Need of Love Today, CeCe Winans com Don’t Cry for Me e Jesus Loves Me, Alicia Keys com Send Me an Angel, Kim Burrell com uma versão reescrita de A Change Is Gonna Come e R. Kelly com I Look to You, intercalada com hinos do coral da igreja e depoimentos de Clive Davis, produtor de Whitney, Kevin Costner, Ricky Minor, o seu diretor musical;, a sua prima Dionne Warwick e Ray Watson, o seu guarda-costas durante os últimos onze anos.
Whitney foi enterrada no domingo, dia 19 de fevereiro, no cemitério Fairview, em Westfield, Nova Jersey, ao lado do seu pai, John Russell Houston, que morreu em 2003.
  

 


O Papa Bento XVI surpreendeu-nos com a sua abdicação há dez anos...

    
A renúncia do papa Bento XVI foi anunciada na manhã do dia 11 de fevereiro de 2013, quando o Vaticano confirmou que renunciaria ao papado em 28 de fevereiro, às 20.00 horas. A decisão de Bento XVI em renunciar ao cargo de líder da Igreja Católica tornou-o o primeiro papa a abdicar desde o papa Gregório XII, em 1415, que o fizera durante a Grande Cisma do Ocidente, e o primeiro a renunciar, sem pressão externa, desde o papa Celestino V, em 1294. Foi um gesto inesperado, já que na história moderna os papas se mantiveram no cargo até à morte, para que só então fosse escolhido um sucessor. O papa comunicou que a sua saúde frágil era a razão de sua renúncia. O Conclave de 2013 elegeu o seu sucessor, o Papa Francisco.
         
    
in Wikipédia

Hoje é dia de ouvir rouxinóis...

Simone de Oliveira faz hoje 85 anos...!

(imagem daqui)

    
Simone de Macedo e Oliveira (Lisboa, 11 de fevereiro de 1938) é uma cantora, apresentadora e atriz portuguesa.
 
Vida
Filha de Guy de Macedo de Oliveira, falecido em Lisboa em 1970, e da sua mulher Maria do Carmo Tavares Lopes da Silva, neta paterna de Egídio de Macedo de Oliveira, nascido em São Tomé e falecido em Lisboa, de ascendência portuguesa e são-tomense (descendente do primeiro e único proclamado Rei de São Tomé e Príncipe), e de sua mulher Jeanette Prado Pluvier, nascida em Bruxelas e falecida em Lisboa, em 1948, de ascendência belga e portuguesa, cresceu em Lisboa com sua irmã Olga Maria de Macedo de Oliveira. Na sequência de uma depressão, aos 19 anos, o médico aconselhou-a a distrair-se tendo optado por matricular-se no Centro de Preparação de Artistas da Emissora Nacional. Começou por se apresentar nos programas de Motta Pereira.
Casou primeira vez com o eng.º António José Coimbra Mano, nascido na Figueira da Foz, a 13 de janeiro de 1930, de quem teve uma filha e um filho.
A estreia da cantora em público ocorreu em janeiro de 1958, no primeiro Festival da Canção Portuguesa, realizado no cinema Império, em Lisboa. Nos dois anos seguintes iria vencer esse mesmo Festival.
Em 1959, a editora Alvorada lança um EP com 4 artistas. Simone de Oliveira aparece com a canção "Sempre que Lisboa Canta". É lançado também um EP com os temas "Amor à Portuguesa" (La Portuguesa), "Tu", "Nos Teus Olhos Vejo o Céu" (Nel Blu Dipinto di Blu) e "Tu e Só Tu" (Love Me For Ever).
Estreia-se no teatro de revista em 1962. Vence também, nesse ano, o Festival da Canção da Figueira da Foz.
Recebe o Prémio de Imprensa do ano de 1963.
Em 1964 grava um EP com os temas "Canção Cigana", "Sempre Tu Amor", "Quero e Não Quero" e "Alguém Que Teve Coração".
Na 1ª edição do Grande Prémio TV da Canção Portuguesa Festival RTP da Canção fica em 3º lugar com "Olhos Nos Olhos". "Amar É Ressurgir", o outro tema apresentado, fica em 8º lugar.
António Calvário e Simone gravam um EP com versões do filme "My Fair Lady".
Em março de 1965 recebe o Prémio de Imprensa de 1964 para melhor cançonetista. Vence o Festival RTP da Canção de 1965 com o tema "Sol de Inverno", de Nóbrega e Sousa e Jerónimo Bragança, enquanto "Silhuetas Ao Luar" fica em 4º lugar. Representa Portugal no Festival da Eurovisão realizado em Nápoles. É eleita Rainha da Rádio.
É editado o EP "IV Festival da Canção Portuguesa" com os temas "Nem Eu Nem Vocês", "Se Tu Queres Saber Quem Sou", "Quando Será" e "Canção do Outono" e o EP "Praia de Outono" onde é acompanhada pelo Thilo's Combo e pela Orquestra de Jorge Costa Pinto. Lança também alguns discos com versões da banda sonora do filme "Música No Coração". Além do tema "Música No Coração" grava canções como "Onde Vais" (Edelweiss), "As Coisas De Que Eu Gosto" e "Dó-ré-mi".
Participa com "Começar de Novo", de David Mourão Ferreira e Nóbrega e Sousa, no primeiro Festival Internacional da Canção do Rio de Janeiro, realizado em 1966. Amália Rodrigues fez parte do júri e escolheu Simone de Oliveira como representante de Portugal.
Ainda em 1966, Simone grava uma versão de "A Banda" de Chico Buarque e faz parte do elenco do musical "Esta Lisboa Que Eu Amo" que esteve em cena no Teatro Monumental.
Lança um EP com "Marionette", uma versão de "Puppet On A String" de Sandie Shaw, e "Esta Lisboa Que Eu Amo". Lança também o disco "A Voz e os Êxitos" que inclui uma versão de "Yesterday" dos Beatles, entre outros temas.
Amália Rodrigues inicia uma temporada no Olympia, em França, como primeira figura do espectáculo Grand Gala du Music-Hall Portugais, inteiramente composto por um elenco português. Simone de Oliveira é um dos nomes convidados ao lado do Duo Ouro Negro, Carlos Paredes, entre outros.
Concorre ao Grande Prémio TV da Canção de 1968 com os temas "Canção Ao Meu Piano Velho" e "Dentro de Outro Mundo".
É editado um EP com os temas "Viva O Amor", "Nos Meus Braços Outra Vez", "Quando Me Enamoro" e "Para Cada Um Sua Canção" e outro com os temas "Cantiga de Amor", "Amanhã Serás O Sol" e "Não Te Peço Palavras".
Lança um disco com os temas "Aqueles Dias Felizes", "Pingos de Chuva" e "Fúria de Viver".
É em 1969 que Simone vence o Festival RTP da Canção, com o maior êxito da sua carreira - "Desfolhada Portuguesa", da autoria de José Carlos Ary dos Santos e Nuno Nazareth Fernandes, com orquestração do maestro Joaquim Luís Gomes e direção de orquestra por Ferrer Trindade.
Perde a voz, um incidente que se prolongará por cerca de dois anos. Nesta fase aceita tudo o que lhe oferecem para sobreviver. Desde o jornalismo, à rádio, à locução de continuidade ou à apresentação do concurso Miss Portugal e de espetáculos no casino da Figueira da Foz. Recupera do problema que lhe tinha afetado as cordas vocais: a voz era mais grave, mas podia continuar a cantar.
Grava um EP com temas de José Cid. O tema principal é "Glória, Glória Aleluia" que Tonicha levou ao 1º Festival da OTI.
Participa no Festival RTP da Canção de 1973 com "Apenas O Meu Povo", onde recebe o Prémio de Interpretação.
A sua carreira estava marcada por músicas e letras compostas por autores de qualidade, muitos deles antifascistas. Isso ajuda a que, após o 25 de Abril de 1974, continue a sua carreira e participe em revistas como "P'ra Trás Mija a Burra".
Em 1977 é convidada para participar no espetáculo do Jubileu de Isabel II do Reino Unido.
Vence o 1º prémio de interpretação do Festival da Nova Canção de Lisboa, de 1979, com "Sempre Que Tu Vens É Primavera".
Em 1980 representa Portugal no Festival da OTI, em Buenos Aires, com "À Tua Espera". Durante os ensaios a orquestra levantou-se para a aplaudir. Arrecadaria o prémio de interpretação do Festival Ibero-Americano da Canção.
O álbum Simone é editado em 1981. Para este disco grava "À Tua Espera" e "Quero-te Agradecer", da dupla Tozé Brito e Pedro Brito, e temas de António Sala ("Auto-retrato"), Paulo de Carvalho ("Canção") e Varela Silva ("Espetáculo"). Outros temas são as versões de "Pela Luz Dos Olhos Teus" de Vinícius de Morais e Tom Jobim e "Il S'en Va Mon Garçon" de Gilbert Bécaud. Anteriormente já gravara temas como "Reste" e "C'est Triste Venice".
No teatro faz de "Genoveva" na peça "Tragédia da Rua das Flores" baseada na obra homónima de Eça de Queirós. Participa também na série "Gente Fina É Outra Coisa" da RTP, onde contracena com nomes como Nicolau Breyner e Amélia Rey Colaço.
Comemora as bodas de prata da sua carreira com o programa televisivo "Meu Nome é Simone".
O disco Simone, Mulher, Guitarra, editado em 1984, é uma incursão da cantora no fado, com produção de Carlos do Carmo. Cinco dos temas pertencem a José Carlos Ary dos Santos e os restantes são de Luís de Camões ("Alma Minha Gentil Que Te partiste"), Fernando Pessoa ("Quadras"), Cecília Meireles ("Canção"), Florbela Espanca ("Amiga, Noiva, Irmã") e Miguel Torga ("Prece").
Em 1988 apresenta o programa de televisão "Piano Bar" da RTP.
Em 1988 ainda, Simone venceu um cancro de mama, passando a ser reconhecida também por tal, dado a ser uma doença ainda bastante dizimatória nesse tempo. É a viúva do ator Varela Silva.
Faz parte do elenco do musical "Passa por Mim no Rossio" (1991).
Em 1992 é editado o álbum Algumas Canções do Meu Caminho. Apresenta este espetáculo ao vivo no Teatro Nacional São João, TEC e no Funchal.
Filipe La Féria convida Simone para "Maldita Cocaína" de 1993.
Em 1997 celebra os seus 40 anos de carreira com um espetáculo na Aula Magna, de Lisboa. É lançado o duplo CD Simone Me Confesso. O espetáculo "Simone Me Confesso" é apresentado na Expo-98.
O álbum Mátria de Paulo de Carvalho, editado em 1999, com letras de várias mulheres portuguesas, inclui um tema com letra de Simone.
Em 2000, Simone de Oliveira participa no tema "Sem Plano" dos Cool Hipnoise. O convite surgiu após se terem conhecido em Beja, numa comemoração do dia mundial do livro.
"Kantigamente" é o nome do espetáculo apresentado no São Luiz, com produção de Fátima Bernardo (Casa das Artes). Os discos Simone e Simone, Mulher, Guitarra foram reeditados, em abril de 2003, pela Universal. Em julho de 2003 é editado o livro "Um País Chamado Simone" (Garrido Editores) do jornalista Nuno Trinta de Sá. Trata-se da segunda biografia depois de "Eu Simone Me Confesso" de Rita Olivais.
Em 2003 lança o livro "Nunca Ninguém Sabe" (Publicações D. Quixote) onde relata a sua luta contra o cancro da mama.
Simone grava um CD e um DVD, ambos com o nome Intimidades, que registam dois dias de espectáculos ao vivo, no Auditório do Fórum Cultural da Cidade do Seixal, acompanhada por José Marinho (piano) e Andrzej Michalczyk (violoncelo).
No ano 2008 Simone integra o elenco da nova versão de Vila Faia na RTP, onde vai encarnar Efigénia dos Santos Marques Vila, papel que na versão anterior era desempenhado pela atriz Mariana Rey Monteiro. No dia 25 de fevereiro Simone comemorou os 50 anos de carreira, num grandioso concerto no Coliseu de Lisboa.
Simone de Oliveira tem dois filhos, Maria Eduarda e António Pedro. Casou segunda vez com o ator Varela Silva. Recebeu vários prémios de que destaca os Prémios de Imprensa, Popularidade, Interpretação e ainda o Prémio Pozal Domingues. Foi condecorada com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique a 7 de Março de 1997.
Em 2007, Simone comemorou os seus 50 anos de carreira fazendo o seu primeiro Coliseu, já em 2008, com o espetáculo "Um País chamado Simone".
É editada a compilação Perfil com os seus maiores sucessos.
No Festival da Canção de 2010 subiu ao palco do Campo Pequeno onde interpretou a sua Desfolhada, vestindo inclusive o mesmo vestido que vestira 40 anos antes quando venceu o Festival da Canção de 1969, um momento único que emocionou a todos os que assistiram.
Em 2011, na XVI edição dos Globos de Ouro (Portugal), recebeu das mãos do Dr. Pinto Balsemão o Globo de Ouro Mérito e Excelência. Simone, visivelmente surpresa e emocionada, foi aplaudida de pé por todo o Coliseu de Lisboa durante vários minutos, toda uma carreira dedicada a cultura e ao seu país era assim de novo agraciada e reconhecida.
    
Atriz
A nível do teatro, Simone estreou-se nos anos 60 ainda como atração de revista, posteriormente no início dos anos 70 deu início, na peça "O Contrato" (dirigida por Ribeirinho), ao desenvolvimento das suas características de actriz, tendo na peça A Tragédia da Rua das Flores, atingido um enorme sucesso de público e de crítica, revelando as suas potencialidades de actriz dramática. Participou no Teatro Nacional D. Maria II na peça "Passa por mim no Rossio" e no Teatro Politeama em Maldita Cocaína. Já nos primeiros anos do século XXI encarnou as personagens de Marlene Dietrich e Alma Mahler-Werfel (2003, Convento dos Inglesinhos, Lisboa). Atualmente, encontra-se com o seu espetáculo em digressão, "Conversas de Camarim", espetáculo de homenagem a poetas e a gente do teatro na companhia de Vítor de Sousa e Nuno Feist.
Em homenagem às cantoras da década de 60 (Madalena Iglésias e Simone de Oliveira), a sua personalidade foi retratada na peça musical What happened to Madalena Iglésias" de Filipe La Féria.
Simone de Oliveira participou em pelo menos seis filmes, mas num só como voz.Simone de Oliveira tem participação em várias telenovelas e em séries televisivas.
Na televisão apresentou nos anos oitenta do século XX o programa Piano Bar e fez vários programas da RTP Internacional. Foi ainda membro do júri da 1ª edição do concurso Chuva de Estrelas da SIC. Participou em 2009 no programa Fátima como comentadora e na SIC ao vivo como entrevistadora. No ano de 2011 participou na sitcom da RTP "A Sagrada Família".
Em homenagem às cantoras da década de 1960 (Madalena Iglésias e Simone de Oliveira), a sua personalidade foi retratada na peça musical What happened to Madalena Iglésias" de Filipe La Féria.
Em setembro de 2017 estreou o espetáculo Simone, o musical que conta com a própria Simone e outras cantoras e atrizes que fazem dela própria.
  

 


sexta-feira, fevereiro 10, 2023

Saudades de Dave Van Ronk....

 

Dave Van Ronk - Green, Green Rocky Road

 

When I go by Baltimore
Needin' no carpet on my floor
Come along and follow me
We'll go down to Galilee

Green green rocky road
Promenade in green
Tell me who ya'll love
Tell me who ya'll love


Little miss jane run to wall
Don't you stumble, don't you fall
Don't you sing, no don't you shout
When I sing come runnin' out

Green green rocky road
Promenade in green
Tell me who ya'll love
Tell me who ya'll love


See that crow up in the sky
He don't walk no he just fly
He don't walk no he don't run
Keep on flapping til' the sun

Green green rocky road
Promenade in green
Tell me who ya'll love
Tell me who ya'll love


When I go by Baltimore
Needin' no carpet on my floor
Come along and follow me
There's a man in Galilee

 

Notícia sobre mineralogia

Kyawthuite é o mineral mais raro da Terra. Só há uma amostra no mundo

 

Kyawthuite, o mineral mais raro do mundo

 

A kyawthuite é o mineral mais raro da Terra. Só há um exemplar em todo o mundo, encontrado em 2015, no Myanmar.

De acordo com a Associação Internacional de Mineralogia, há mais de 6.000 minerais diferentes identificados na Terra.

Entre essa imensa variedade de sólidos cristalinos, apenas um possui um único exemplar conhecido em todo o mundo: a kyawthuite.

Pouco se sabe sobre a kyawthuite. Encontrada no leste asiático, mais especificamente em Mogok, no interior de Myanmar, é considerada o mineral mais raro do planeta.

O seu único cristal foi descoberto e identificado em 2015, tendo uma composição muito próxima, mas distinta, a um composto sintético já conhecido.

A base de dados de minerais do Caltech descreve o mineral, que a Associação Internacional de Mineralogia reconheceu em 2015, como uma pequena pedra de cor laranja forte.

O mineral alaranjado é formado pelos elementos bismuto, antimónio e oxigénio, com leves traços de tântalo, e a sua fórmula química é Bi3+Sb5+O4.

Embora os elementos metálicos que o compõem sejam relativamente raros, isso não justifica a escassez do mineral. A raridade da kyawthuite não se deve à falta dos seus ingredientes, explica o LiveScience, mas ao seu método de formação.

Myanmar é também a origem do segundo mineral mais raro do mundo, a painite, mas o seu número de exemplares já está na casa das centenas.

De acordo com George Rossman, professor do CalTech, nos Estados Unidos, a abundância de minerais raros no país deve-se à alta pressão e calor produzidos pela colisão da Índia com a Ásia.

A massa atómica do bismuto faz com que a kyawtuite seja muito densa - a sua densidade é o dobro da de um rubi, pedra preciosa semelhante.

O seu nome foi dado em homenagem ao ex-professor da Universidade de Yangon, em Myanmar, Kyaw Thu. O cristal está hoje no Museu de História Natural de Los Angeles.

   

in ZAP

Norah Jones lançou o álbum Feels Like Home há dezanove anos

   
Feels Like Home, o segundo álbum de estúdio de Norah Jones, foi lançado nos Estados Unidos a 10 de fevereiro de 2004.
Vendeu um milhão e novecentas mil cópias, apenas na primeira semana de vendas, no mundo, e foi o segundo álbum mais vendido do ano, com quase 8 milhões de cópias vendidas. Na Holanda foi o álbum mais vendido do ano. "Sunrise", o primeiro single do álbum, ganhou o Grammy Award na categoria Melhor Performance Feminina. O álbum vendeu, até ao momento, mais de 12 milhões de cópias.
A faixa Those Sweet Words foi tema da novela Senhora do Destino, exibida pela Rede Globo entre 2004 e o ano seguinte.
  

 


A princesa Alice do Mónaco nasceu há 165 anos

  
Maria Alice Heine (Nova Orleães, 10 de fevereiro de 1858Paris, 22 de dezembro de 1925), por vezes referida simplesmente como Alice Heine, foi a segunda esposa de Alberto I, Príncipe de Mónaco, o trisavô do atual Príncipe de Mónaco, Alberto II.
Tendo usado os títulos de Princesa de Mónaco e de Duquesa de Richelieu, foi um influente membro da alta sociedade no final do século XIX e no início do século XX. Marcel Proust usou-a como inspiração para a figura da princesa de Luxemburgo na sua obra Em Busca do Tempo Perdido.
 
Biografia
Maria Alice Heine nasceu no nº 900 da Rue Royale, no Bairro Francês (French Quarter em inglês, Vieux Carré em francês) de Nova Orleães, Louisiana, nos Estados Unidos. Era filha de pais judeus, de origem alemã. O pai, Michael Heine, era o líder de uma proeminente família de banqueiros de Berlim e Paris, e sobrinho do poeta Heinrich Heine. Tinha emigrado da Alemanha para Paris em 1840, e partido para Nova Orleães em 1843, onde tinha casado e instalado como banqueiro e construtor civil de sucesso. A sua mãe, Amelie Miltenberger, era filha de um arquiteto cuja família tinha construído três grandes mansões interligadas na Rue Royale.
Devido à Guerra Civil Americana, a família Heine resolveu regressar a França, onde a beleza e riqueza da jovem herdeira a transformaram num dos pontos de interesse da alta sociedade parisiense. A&M Heine, a firma da sua família, ajudou a financiar o imperador Napoleão III no esforço de guerra contra a Prússia, na Guerra Franco-Prussiana de 1870-1871.
Depois de se converter ao catolicismo, Alice casou-se, a 27 de fevereiro de 1875, com Jean-Marie Odet Armand Chapelle, marquês de Jumilhac e 7º duque de Richelieu. Este casamento gerou um filho, Armand Chapelle, que, com a morte do seu pai (a 28 de junho de 1880), foi o 8º e último duque de Richelieu. Com apenas vinte e um anos, Alice passou a ser a duquesa viúva de Richelieu.
A 30 de outubro de 1889, Alice Heine casou-se com Alberto I, Príncipe do Mónaco, que teve o seu primeiro casamento, com Maria Vitória Hamilton, anulado alguns anos antes, em 1880. O casamento foi, a princípio, aparentemente feliz, com Alice, devido à sua experiência e aptidão natural para os negócios, assumindo um importante papel na gestão do Principado. O seu papel foi determinante para transformar o Mónaco num dos grandes centros culturais da época e para aumentar substancialmente a afluência de turistas.
O príncipe batizou dois dos seus navios de investigação em honra da princesa (o Princesse Alice e o Princesse Alice II). Descoberto durante uma das expedições de Albert I aos Açores, a bordo do Princesse Alice II, o grande banco existente ao sul da ilha do Pico foi batizado de Banco Princesa Alice.
Albert I era um devotado oceanógrafo, passando grande parte do seu tempo no mar. Durante as ausências do marido, Alice mostrou grande interesse pela cultura, em especial pela ópera. Conheceu e acabou por se enamorar por Isidore de Lara, um compositor e galã de origem britânica, então muito em voga na ópera monegasca. Em 1902 o romance foi descoberto pelo príncipe, que, à vista do público e em plena Salle Garnier, esbofeteou a princesa quando, na noite de 18 de fevereiro, se dirigiam para o camarote real, para assistir à estreia de Le Jongleur de Notre-Dame.
Albert I e a Pricesa Alice separaram-se, judicialmente, a 30 de maio de 1902, no Mónaco, e a 3 de junho de 1902, na França, mas nunca se divorciaram formalmente. Após o falecimento do príncipe, vinte anos mais tarde, Alice passou a usar o título de princesa viúva de Mónaco. Nunca mais voltou a casar.
  
    

(imagem daqui)

Hoje é dia recordar um Homem...

 


 

Do rio que tudo arrasta

    
Do rio que tudo arrasta se
diz que é violento
Mas ninguém diz violentas as
margens que o comprimem

 

 


Bertolt Brecht

O Estado do Vaticano existe há 94 anos


 

O Tratado de Latrão, "tratado de Santa Sé", "tratado de Roma-Santa Sé" é um dos pactos letaranenses de 1929 feito entre o Reino da Itália e a Santa Sé, ratificado em 7 de junho de 1929, dando fim à "Fronteira Ferroviaria".

Os pactos consistiam em três documentos:
  1. Um tratado político reconhecendo a total soberania da Santa Sé no estado da Cidade do Vaticano, doravante estabelecida.
  2. Uma concordata regulando a posição da Igreja Católica e a religião católica no Estado italiano.
  3. Uma convenção financeira acordando a liquidação definitiva das reivindicações da Santa Sé por suas perdas territoriais e de propriedade.
Em 756, Pepino, o Breve, rei dos francos, deu ao Papa um grande território no centro de Itália. A existência destes Estados Pontifícios terminou quando, em 1870, as tropas do rei Vítor Emanuel II entraram em Roma e incorporaram no Reino de Itália esta parte do território. Em 13 de março de 1871, Vítor Emanuel II ofereceu como compensação ao Papa Pio IX uma indemnização e o compromisso de mantê-lo como chefe do Estado do Vaticano, um bairro de Roma onde ficava a sede da Igreja. O papa porém, recusa-se a reconhecer a nova situação e considera-se prisioneiro do poder laico, dando início assim à Questão Romana.
Embora tenha negado inicialmente a proposta do governo italiano, a Igreja aceita estas condições em 11 de fevereiro de 1929, por meio do Tratado de São João de Latrão ou simplesmente Tratado de Latrão, que criou um novo estado, assinado por Benito Mussolini, então chefe do Governo italiano, e o cardeal Pietro Gasparri, secretário de Estado da Santa Sé. Este Tratado formalizou a existência do Estado do Vaticano (cidade do Vaticano), Estado soberano, neutro e inviolável, sob a autoridade do papa, e os privilégios de extraterritorialidade do palácio de Castelgandolfo e das três basílicas de São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Extramuros. Por outro lado, a Santa Sé renunciou aos territórios que havia possuído desde a Idade Média e reconheceu Roma como capital da Itália.
    

Cauby Peixoto nasceu há noventa e dois anos...

  
Cauby Peixoto Barros (Niterói, 10 de fevereiro de 1931 - São Paulo, 15 de maio de 2016) foi um cantor brasileiro, considerado um dos maiores intérpretes da música brasileira.
Iniciou a sua carreira artística no final da década de 40. Estudou num Colégio de Padres Salesianos em Niterói, onde chegou a cantar no coro da escola e também no coro da igreja que frequentava. Também trabalhou num comércio até que resolver participar em programas de novatos no rádio, no final da década de 40, no Rio de Janeiro.
A sua voz era caracterizada pelo timbre grave e aveludado, mas principalmente pelo estilo próprio de cantar e interpretar, além da extravagância e penteados excêntricos. Proveniente duma família de músicos, o pai (conhecido como Cadete) tocava viola, a mãe bandolim, os irmãos eram instrumentistas, as irmãs cantoras e o tio pianista. Sobrinho do músico Nonô, pianista que popularizou o samba naquele instrumento, Cauby também era primo do cantor Ciro Monteiro.
    
Morte
Cauby Peixoto morreu na noite do dia 15 de maio de 2016, aos 85 anos, em São Paulo. O cantor morreu por volta das 23.50. Ele estava internado, devido a uma pneumonia, desde o dia nove de maio no Hospital Sancta Maggiore, no Itaim Bibi, na Zona Sul de São Paulo.
A última apresentação do artista ocorreu no dia 3 de maio de 2016, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Cauby cantou ao lado de cantora Ângela Maria, com quem estava em turnê de comemoração dos sessenta anos de carreira.
O velório de Cauby Peixoto aconteceu no hall da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, sendo o seu corpo sepultado no Cemitério de Congonhas.
    

 


Kenny Rankin nasceu há oitenta e três anos

(imagem daqui)
    
Kenny Rankin (Los Angeles, February 10, 1940 - June 7, 2009) was an American pop and jazz singer and songwriter, originally from the Washington Heights neighborhood of New York City, New York.

Rankin was raised in New York and was introduced to music by his mother, who sang at home and for friends. Early in his career he worked as a singer-songwriter, and developed a considerable following during the 70s with a steady flow of albums, three of which broke into the Top 100 of the Billboard Album Chart. His liking for jazz was evident from an early age, but the times were such that in order to survive his career had to take a more pop-oriented course. By the 90s, however, he was able to angle his repertoire to accommodate his own musical preferences and to please a new audience while still keeping faith with the faithful. Rankin's warm singing style and his soft, nylon-stringed guitar sound might suggest an artist more attuned to the supper-club circuit than the jazz arena, but his work contains many touches that appeal to the jazz audience.
Rankin appeared on The Tonight Show more than twenty times. Host Johnny Carson was so impressed by him that he wrote the liner notes to Rankin's 1967 debut album Mind Dusters, which featured the single "Peaceful." Kenny's friend Helen Reddy would reach #2 Adult Contemporary and #12 Pop in 1973 with a cover of it, released as her follow-up single to "I Am Woman". Georgie Fame also had a hit with this song in 1969, his only songwriting credit to hit the British charts reaching number sixteen and spending 9 weeks on the chart.
Rankin's accompanists from time to time included Alan Broadbent, Mike Wofford and Bill Watrous, and on such occasions the mood slips easily into a jazz groove. His compositions have been performed by artists such as Mel Tormé and Carmen McRae, while Stan Getz said of him that he was "a horn with a heartbeat". Rankin was deeply interested in Brazilian music and his Here In My Heart, on which he used jazz guests including Michael Brecker and Ernie Watts, was recorded mostly in Rio De Janeiro. More contemporary songs were given an airing following his move to Verve Records, including the Beatles' "I've Just Seen A Face" and Leon Russell's "A Song For You."
Rankin's own unique gift for reworking classic songs such as The Beatles' "Blackbird," which he recorded for his Silver Morning album, so impressed Paul McCartney that he asked Rankin to perform his interpretation of the song when McCartney and John Lennon were inducted into the Songwriters Hall of Fame.
He can be heard singing the song "Miles From Here" in the first episode of the television series Fame titled "Metamorphosis".
Rankin was diagnosed with terminal lung cancer, just three weeks before he died in Los Angeles, California - where he had resided for many years - from the disease on June 7, 2009. He was 69 years old.
     

 


Música de aniversariante de hoje...

Cliff Burton, baixo dos Metallica já falecido, nasceu há 61 anos...

  
Clifford Lee "Cliff" Burton (Castro Valley, 10 de fevereiro de 1962 - Ljungby, 27 de setembro de 1986) foi um baixista americano que ficou conhecido pelo seu trabalho na banda de thrash metal Metallica, de 1982 a 1986. Como instrumentista ele era conhecido pelo seu estilo, que fazia uso de distorção e outros efeitos, muitos dos quais de uso na guitarra, como na sua canção mais característica, "(Anesthesia) Pulling Teeth".
   
(...)
   
Cliff estava a dormir quando, de acordo com o motorista, o autocarro da banda derrapou no gelo acumulado na estrada e capotou, na comuna de Ljungby, perto de Dörarp, numa região rural do sul da Suécia. Cliff, no beliche de cima, foi atirado para fora do autocarro, que, ao capotar, caiu em cima dele, matando-o.

 


A pintora Maluda morreu há 24 anos...

Autorretrato de 1968

 

Maria de Lourdes Ribeiro, conhecida por Maluda (Goa Norte, Pangim, 15 de novembro de 1934 - Lisboa, 10 de fevereiro de 1999) foi uma pintora portuguesa que recebeu a Ordem do Infante Henrique .

A sua obra se baseava principalmente em retratos, visões das cidades, nomeadamente na pintura de paisagens urbanas, janelas e vários outros elementos arquitetónicos.

 

Vida

Maluda nasceu na cidade de Pangim, no estado de Goa, no então Estado Português da Índia. Começou na pintura como retratista autodidata ainda em Lourenço Marques (actual Maputo), onde viveu a partir de 1948. Foi lá que formou, com Garizo do Carmo, João Paulo e João Aires o grupo de pintura "Os Independentes", que expôs coletivamente em 1961, 1962 e 1963. Em 1963 obteve uma bolsa de estudos da Fundação Calouste Gulbenkian e viajou para Portugal, onde trabalhou com o mestre Roberto de Araújo em Lisboa.

Entre 1964 e 1967 viveu em Paris, como bolseira da Gulbenkian. Aí trabalhou na Academia de la Grande Chaumière com os mestres Jean Aujame e Michel Rodde. Durante a sua estadia em Paris conviveu com outros artistas, entre eles Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Seznes. Foi nessa altura que se interessou pelo retrato e por composições que fazem a síntese da paisagem urbana, com uma paleta de cores muito característica e uma utilização brilhante da luz, que conferem às suas obras uma identidade muito própria e inconfundível. Pintou os retratos de Ana Zanatti, Amália Rodrigues, Aquilino Ribeiro, Mário Soares, Álvaro Cunhal, entre outros. 

Em 1969 realizou a sua primeira exposição individual na galeria do Diário de Notícias, em Lisboa. Em 1973 realizou uma grande exposição individual na Fundação Gulbenkian, que obteve grande sucesso, registando cerca de 15.000 visitantes e lhe deu grande notoriedade a partir de então. Entre os anos de 1976 e 1978 foi novamente bolseira da Fundação Gulbenkian, estudando em Londres e na Suíça. A partir de 1978 dedicou-se também à temática das janelas, procurando utilizá-las como metáfora da composição público-privado. Em 1979 recebeu o "Prémio de Pintura" da Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa. Nesse ano realizou ainda uma exposição na Fundação Gulbenkian em Paris.

O seu livro “Maluda” com prefácio de Maria Helena Vieira da Silva é publicado em 1981

A partir de 1985, Maluda foi convidada para fazer várias séries de selos para os CTT. Dois selos da sua autoria ganharam, na World Government Stamp Printers Conference, em Washington, D.C., em 1987 e em Périgueux (França), em 1989, o "Prémio mundial" para o melhor selo. 

Em 1994 recebeu o prestigiado "Prémio Bordalo Pinheiro", atribuído pela Casa da Imprensa. No âmbito da "Lisboa Capital da Cultura", realizou uma exposição individual no Centro Cultural de Belém em Lisboa.

A 13 de outubro de 1998 foi agraciada pelo Presidente da República Jorge Sampaio com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, ao mesmo tempo que realizou a sua última exposição individual, "Os selos de Maluda", patrocinada pelos CTT. 

Maluda morreu em Lisboa a 10 de fevereiro de 1999, aos 64 anos, vítima de cancro do pâncreas. O seu corpo foi enterrado no Talhão dos Artistas do Cemitério dos Prazeres, em Lisboa. 

Em testamento, a artista instituiu o "Prémio Maluda de Pintura" que, durante alguns anos, foi atribuído pela Sociedade Nacional de Belas-Artes.  Receberam este prémio as pintoras Ana Vidigal (1999), Cristina Valadas (2000), Fátima Mendonça (2001). 

Em 2001, o crítico de arte português, José-Augusto França elegeu seu quadro "Portel" (de 1986) como um dos "100 Quadros Portugueses do Século XX".

Em 2007, a Rua 1 do bairro da Quinta do Grafanil, em Lisboa, passou a se chamar Rua Maluda, em sua homenagem.

Em 2009 foi publicado um livro que assinala a passagem do décimo aniversário da sua morte, reunindo a quase totalidade da sua vasta obra e que contou com o Alto Patrocínio do Presidente da República portuguesa. No mesmo ano, a Assembleia da República, em Lisboa, homenageou-a com uma grande exposição retrospetiva.

 

 Prémios

 

Obra

Embora experimentando vários géneros, incluindo retratos, serigrafias, tapeçarias, cartazes, painéis murais, ilustrações e selos de correio.  O cerne principal da pintura de Maluda está muito voltado para a síntese da paisagem urbana, no que a sua arte, segundo Pamplona, segue, conceptualmente, Paul Cézanne (1839-1906), o mestre do Impressionismo. Ou, como escreveu Fernando Pernes, a sua arte representa «um sistemático decantamento da experiência cezanneana». 

Os quadros que pintava eram baseados principalmente nas cidades, nomeadamente na pintura de paisagens urbanas, janelas e vários outros elementos arquitetónicos. A notoriedade das suas obras pictóricas aparentemente mais simples (algumas utilizadas em selos oficiais por encomenda dos Correios portugueses), ao mesmo tempo que a promovia a uma das mais populares pintoras portuguesas das últimas décadas do século XX artístico português, também teve o efeito negativo de encobrir uma vasta obra de criação gráfica mais complexa. Na sua carreira, Maluda efetuou 24 exposições individuais e está representada em vários museus, entre os quais os da Fundação Calouste Gulbenkian e do Centro Cultural de Belém mas também em várias coleções particulares em Portugal e noutros países.

 

in Wikipédia

 


As famosas janelas de Maluda (daqui

He Was A Friend Of Mine...

 



He Was a Friend of Mine - Dave Van Ronk



He was a friend of mine
He was a friend of mine
Never had no money
Pay for his fines
He was friend a friend of mine

He died on the road
He died on the road
Never had no money
Pay for his board
He was a friend of mine

He never done no wrong
He never done no wrong
He was just a poor boy
A long way from home
He was a friend of mine

I stole away and cried
I stole away and cried
Never had no money
And I can't be satisfied
He was a friend of mine

He was a friend of mine
He was a friend of mine
When I hear his name
You know, I just can't keep from crying
He was a friend of mine

 

Jimmy Durante nasceu há cento e trinta anos...

   
James Francis Durante (Nova York, 10 de fevereiro de 1893 - Santa Mónica, Califórnia, 29 de janeiro de 1980), mais conhecido como Jimmy Durante, foi um cantor, pianista, comediante e ator norte-americano. Por 62 anos, foi um dos mais populares artistas norte-americanos.
   

 


A Mãe Menininha do Gantois nasceu há 129 anos

 
Maria Escolástica da Conceição Nazaré (Salvador, Bahia, 10 de fevereiro de 1894 - Salvador, Bahia, 13 de agosto de 1986), conhecida como Mãe Menininha do Gantois, foi uma Iyálorixá (mãe-de-santo) brasileira, filha de Oxum.
 

 

 

A beleza do mundo, hein
Tá no Gantois 
E a mãe da doçura, hein 
Tá no Gantois...

  

Dorival Caymmi. "Oração de Mãe Menininha", 1972