O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Esta batalha na verdade foi uma campanha naval dividida em quatro batalhas correlatas: Batalha do Mar de Sulu, Batalha do Estreito de Surigao, Batalha do Cabo Engaño e Batalha de Samar.
Os Aliados invadiram a ilha de Leyte para cortar a ligação e a linhas de
suprimento entre o Japão e o resto das suas colónias do Sudeste Asiático, principalmente o fornecimento de petróleo
para a marinha imperial japonesa. Os japoneses então reuniram todas as
suas principais forças navais ainda em operação na guerra para
reprimir o desembarque das tropas aliadas, mas falharam o seu objetivo,
sendo derrotados e sofrendo pesadas baixas.
A batalha foi o último grande confronto naval da II Guerra Mundial, porque após a sua derrota a Marinha Imperial Japonesa
deixou de ter condições de colocar em combate uma força naval
significativa, e ficou sem combustível para os seus restantes navios,
aguardando pelo fim da guerra ancorados nas suas águas territoriais.
Foi em Leyte que aconteceram, pela primeira vez na guerra, os ataques
suicidas dos aviões kamikazes japoneses contra a frota norte-americana no teatro da Guerra do Pacífico.
A revolta começou como uma manifestação estudantil que atraiu milhares que marcharam pelo centro de Budapeste até o parlamento. Uma delegação de estudantes, entrando no prédio da rádio numa tentativa de transmitir as suas exigências, foi detida. Quando a libertação da delegação foi exigida pelo manifestantes do lado de fora, ele foram alvejados pela Autoridade de Proteção de Estado (ÁVH) de dentro do prédio. As notícias espalharam-se rapidamente e desordem e violência irromperam por toda a capital.
A revolta espalhou-se rapidamente pela Hungria, e o governo caiu.
Milhares de pessoas organizaram-se em milícias, combatendo a Polícia de Segurança
do Estado (ÁVH) e as tropas soviéticas. Comunistas pro-soviéticos e
membros da ÁVH eram frequentemente executados ou aprisionados, enquanto
os antigos prisioneiros eram libertados e armados. Conselhos
improvisados tiraram o controle municipal do Partido dos Trabalhadores Húngaros e exigiram mudanças políticas. O novo governo formalmente dissolveu a ÁVH, declarou a sua intenção de se retirar do Pacto de Varsóvia
e prometeu restabelecer livres eleições. No final de outubro, as
lutas tinham quase parado e uma sensação de normalidade começava a retornar.
Depois de anunciar a boa vontade para negociar uma retirada das forças soviéticas, o Politburo mudou de ideia e decidiu suprimir a revolução. Em 4 de novembro, um grande exército soviético invadiu Budapeste e outras regiões do país. A resistência húngara continuou até 10 de novembro.
Mais de 2.500 soldados húngaros e cerca de 700 soldados soviéticos
foram mortos no conflito, tendo 200.000 húngaros fugido, passando a ser
refugiados. Prisões em massa e denúncias continuaram durante meses. Em
janeiro de 1957, o novo governo soviético instalado suprimiu toda a
oposição pública. Estas ações soviéticas fizeram duvidar das suas
convicções muitos marxistas ocidentais, ainda mais pelo brutal reforço do controle soviético na Europa Central.
Discussões públicas sobre essa revolução foram reprimidas na Hungria
durante trinta anos, mas desde os anos 1980 ela tem sido objeto de
intenso
estudo e debate. No princípio da Terceira República da Hungria, em
1989, o dia 23 de outubro foi declarado feriado nacional.
Cronologia
O levantamento popular húngaro começou a 23 de outubro de 1956, com uma manifestação pacífica de estudantes em Budapeste. Exigiam o fim da ocupação soviética e a implantação do "socialismo verdadeiro". Quando os estudantes tentaram resgatar alguns colegas que haviam sido presos pela polícia política, esta abriu fogo contra a multidão.
No dia seguinte, oficiais e soldados juntaram-se aos estudantes nas ruas da capital. A estátua de Estaline
foi derrubada por manifestantes que entoavam, "Russos, voltem para
casa", "Abaixo Gerő" e "Viva Nagy". Em resposta, o Comité Central do
Partido Comunista Húngaro recomendou o nome de Imre Nagy para a chefia de governo.
Em 25 de outubro, tanques soviéticos dispararam contra manifestantes na Praça do Parlamento. Chocado com tais acontecimentos, o Comité Central do partido forçou a renúncia de Gerő e substituiu-o por Imre Nagy.
Nagy foi à Rádio Kossuth e anunciou a futura instalação das liberdades, como seja o multipartidarismo,
a extinção da polícia política, a melhoria radical das condições de
vida do trabalhador e a busca do socialismo condizente com as
características nacionais da Hungria.
Em 28 de outubro, o primeiro-ministro Nagy vê as suas opções serem
aceites por todos os órgãos do Partido Comunista. Os populares desarmam a
polícia política.
Em 30 de outubro, Nagy comunicou a libertação do cardealMindszenty e de outros prisioneiros políticos. Reconstituíram-se os Partidos dos Pequenos Proprietários, Social-Democrata e Camponês Petőfi. O Politburo Soviético decide, numa primeira fase (30 de outubro) mandar as tropas
sair de Budapeste, e mesmo da Hungria se viesse essa a ser a vontade do
novo governo. Mas no dia seguinte volta a trás e decide-se pela
intervenção militar e instauração de um novo governo. A 1 de novembro, o
governo húngaro, ao tomar conhecimento das movimentações militares em
direcção a Budapeste, comunica a intenção húngara de se retirar do Pacto de Varsóvia e pede a protecção das Nações Unidas.
A 3 de novembro, Budapeste está cercada por mais de mil tanques. Em 4 de novembro, o Exército Vermelho invade Budapeste, com o apoio de ataques aéreos e bombardeamentos de artilharia
a Hungria, derrotando rapidamente as forças húngaras. Calcula-se que
20.000 pessoas foram mortas durante a intervenção soviética. Nagy foi
preso (e posteriormente executado) e substituído no poder pelo
simpatizante soviético János Kádár. Mais de 2 mil processos políticos foram abertos, resultando em 350 enforcamentos.
Dezenas de milhares de húngaros fugiram do país e cerca de treze mil foram
presos. As tropas soviéticas apenas saíram da Hungria em 1991.
Nascido a 23 de outubro de 1817, na cidade de Toucy, na França., aos dezasseis anos ganhou uma bolsa para concluir os seus estudos em Versailles.
Com 21 anos, Pierre Larousse regressou à sua terra natal para trabalhar
como professor. Deparou-se com métodos e manuais de ensino que
considerou extremamente arcaicos.
Dois anos depois, em 1840, abandonou a escola em que lecionava para
dedicar-se plenamente à sua grande vocação. Apesar dos poucos recursos,
foi a Paris
onde participou de diversos cursos gratuitos. Como os estudos não eram
oficializados por nenhum tipo de diploma, foi considerado um autodidata.
Em 1848 publica a sua primeira obra, uma gramática: "A lexicologia das
escolas". Tratava-se de uma obra moderna e pioneira. Naquela época, a
maioria das regiões francesas falava dialetos e era na escola que se aprendia o
francês. Em 1851,
Pierre Larousse teve um encontro com Augustin Boyer, um professor que
acabava de abandonar o magistério e pretendia iniciar-se no comércio. Os
dois ficaram amigos e associaram-se para fundar, em 1852, a livraria Larousse & Boyer.
A partir de então, Pierre Larousse revolucionou o ensino do francês,
com o objetivo de estimular a criatividade, inteligência e capacidade de
raciocínio das crianças. Assim, em 1856, foi lançado, com grande êxito, o Novo Dicionário da Língua Francesa, precursor do Petit Larousse.
Mas havia tempo que Pierre Larousse tinha outro projeto em mente: a
elaboração de uma enciclopédia comparável, segundo o seu desejo, à
enciclopédia Diderot y d'Alembert. Seria um livro em que, em suas
próprias palavras, "fosse possível encontrar, por ordem alfabética,
todo o conhecimento que atualmente enriquece o espírito humano"; que não
fosse dirigido apenas a uma elite, mas a toda à sociedade, para
"instruir a todo o mundo sobre todas as coisas". Esse projeto tornou-se
uma realidade em 27 de dezembro de 1863, com o lançamento do primeiro fascículo do Grande Dicionário Universal,
dedicado à glória das ideias republicanas, liberais, progressistas e
laicas. Pierre Larousse esteve presente em todo o processo de criação da
obra, lendo e revendo os verbetes dos dicionários. Durante o
trabalho, contava piadas, divertia-se, indignava-se, fazia reflexões,
explicava, sempre... ensinava. Em 1869, Auguste Boyer separou-se de
Pierre Larousse. As obras escolares e o dicionário passaram a ser
distribuídos, a partir de então, pela Editora Boyer, que imprimia
através de Larousse as suas próprias obras. Pierre Larousse sofreu uma
embolia cerebral, causada pelo esgotamento provocado pelo excesso de
atividades empreendidas. Em 1871 foi afetado por uma paralisia e faleceu
a 3 de janeiro de 1875, aos 57 anos, sem chegar a ver a sua obra
finalizada.
Américo Monteiro de Aguiar, mais conhecido por Padre Américo (Penafiel, Galegos, 23 de outubro de 1887 - Campo, Valongo, 16 de julho de 1956), foi um importante benfeitor português que dedicou a sua vida aos mais carenciados, principalmente jovens, que se traduziu em inúmeras realizações. Foi em São Pedro de Alva que o Padre Américo idealizou a Obra da Rua e fundou a sua primeira Casa da Colónia, como era assim chamada a Casa do Gaiato, a mais conhecida e relevante referida obra.
Regressado a Penafiel, em 1923,
contacta o pároco local de quem tinha sido amigo de infância e
comunica-lhe o desejo de entrar para um convento franciscano, dando como
única explicação a frase é uma martelada!... Dois meses depois entra no Convento de Santo António de Vilariño, em Tui (Espanha), onde permanece durante nove meses como postulante, a estudar latim e ciências naturais e mais um ano, depois da tomada do hábito.
As dificuldades em se adaptar à vida monástica conduzem à sua saída, em julho de 1925, mas tenta ingressar no seminário diocesano do Porto, embora o Bispo D. António Barbosa Leão não dê seguimento ao seu requerimento. Contacta então o Bispo de Coimbra, D. Manuel Luís Coelho da Silva, que o aceita.
Depois de se formar em Teologia no Seminário de Coimbra, foi nomeado Perfeito do Seminário e professor de Português.
É igualmente capelão em Casais do Campo, freguesia de São Martinho do
Bispo e designado pároco de São Paulo de Frades, não chegando a tomar
posse, incapacitado por um esgotamento.
Em maio de 1935, foi convidado para São Pedro de Alva, para
pregar à população. Certo dia o pároco da freguesia leva-o à escola
primária e foi aí que idealizou e teve a visão da obra da rua. Logo aí
fundou a primeira Casa da Colónia. Decidiu em agosto
ir para a capital de distrito, e então inicia as Colónias de Férias do
Garoto da Baixa, em Coimbra, estágio embrionário do que viria a ser
posteriormente a Casa do Gaiato. Seguem-se Vila Nova do Ceira e Miranda do Corvo. A 7 de janeiro de 1940,
finalmente, o Padre da Rua funda a primeira Casa do Gaiato, no lugar de
Bujos, em Miranda do Corvo. A segunda Casa do Gaiato, no mosteiro
beneditino de Paço de Sousa,
seria o local escolhido para o surgimento da Aldeia do Gaiato, para
acolhimento e alojamento de jovens a que se seguiria o Lar do Gaiato, no
Porto. No mesmo âmbito e sob o lema «cada freguesia cuide dos seus
pobres» é o projecto de construção das primeiras casas do património dos pobres, também em Paço de Sousa, em fevereiro de 1951.
A Obra da Rua é consagrada ao Santíssimo Nome de Jesus, e o seu ex-libris é o Quim Mau, o garoto de braços abertos que pede o amor do próximo.
A 1 de janeiro de 1941
abre o lar do Ex-Pupilo das Tutorias e dos Reformatórios, na Rua da
Trindade, em Coimbra, instituição que será entregue aos Serviços
Jurisdicionais de Menores em 1950; em junho do mesmo ano, publica o primeiro volume do Pão dos Pobres.
A 5 de março de 1944 aparece o primeiro número do jornal O Gaiato, quinzenário da Obra da Rua, de que é fundador e director.
A 4 de janeiro de 1948 seria inaugurada a Casa do Gaiato de Lisboa, situada na quinta da Mitra, em Santo Antão do Tojal, em Loures.
Em 1950, saem a público o opúsculo Do Fundamento da Obra da Rua e do
Teor dos seus Obreiros e o primeiro volume do livro Isto é a Casa do
Gaiato.
Em 1952, viagem a África; publica um novo livro, O Barredo, a que se seguem, em 1954, Ovo de Colombo e Viagens, no ano em que toma posse da quinta da Torre, em Beire, freguesia de Paredes, para a instalação de uma Casa do Gaiato e do Calvário, para o abrigo de doentes incuráveis.
Hermínia Silva nasceu no Hospital de São José em Lisboa, a 23 de outubro1907, sendo filha de Josefina Augusta, natural de Samora Correia.
Tinha dois irmãos: Emília, a mais velha e Artur, o mais novo. Quando
tinha apenas oito meses, a família mudou-se para o bairro do Castelo.
Chegou a ser aprendiz de alfaiate numa alfaiataria na Rua dos
Fanqueiros, mas cedo começou a interessar-se por uma vida artística.
Frequentadora da Sociedade de Recreio Leais Amigos, acaba por se
inscrever no grupo como amadora na arte de representar, em 1925, tendo cantado os primeiros fados
acompanhada ao piano. Cedo se tornou presença notada nos retiros de
Lisboa, que não hesitaram em contratá-la, pela originalidade com que
cantava o Fado.
Rapidamente, a sua presença foi notada nos retiros, e passados poucos anos, em 1929, Hermínia Silva estreava-se numa revista do Parque Mayer. Era a primeira vez que o Fado vendia bilhetes na Revista. Alguns jornais da época, referiam-se a ela, como a grande vedeta nacional, chegando a afirmar-se, que a fadista tinha "uma multidão de admiradores fanáticos". A sua melismática criativa, a inclusão no Fado, de letras menos tristes, por vezes com um forte cunho de crítica social, e o seu empenho em trazer para o Fado e para a guitarra portuguesa, fados não tradicionais, compostos por maestros como Jaime Mendes, compositores como Raul Ferrão,
criando assim o chamado "fado musicado", aquele fado cuja música
corresponde unicamente a uma letra, se bem que composto segundo a base
do Fado, e em especial, tendo em atenção as potencialidades da guitarra portuguesa.
Hermínia Silva torna-se assim, sem o haver planeado, num dos vértices do Fado, tal qual ele existe, enquanto estilo musical: Alfredo Marceneiro foi o primeiro vértice, o da exploração estilística do Fado Tradicional. Viria a trazer o Fado para as grandes salas do Teatro de Revista, e viria a "inaugurar" a futura Canção Nacional, com acompanhamentos de grandes orquestras, dirigidas por maestros, que também eram compositores. A sua fama atingiu um tal ponto que o Cinema, quis aproveitar o seu sucesso como figura de grande plano.
Efectivamente, nove anos depois de se ter estreado na Revista, Hermínia integra o elenco do filme de Chianca de Garcia, Aldeia da Roupa Branca (1938), num papel que lhe permite cantar no filme. Nascera assim, a que viria a ser considerada, a segunda artista mais popular do século XX português, depois de Amália Rodrigues, o terceiro vértice do Fado, ainda por nascer.
Depois de várias presenças no estrangeiro, com especial incidência no Brasil e em Espanha, Hermínia aposta numa carreira mais concentrada em Portugal. O seu conhecido e parodiado receio em andar de avião, inviabilizou-lhe muitos contratos que surgiam em catadupa. Mas, Hermínia estava no Céu, na sua Lisboa das sete colinas.
Em 1943 é chamada para mais um filme, o Costa do Castelo, em 1946 roda o Homem do Ribatejo, passando regularmente pelos palcos do Parque Mayer,
fazendo sucesso com os seus fados e as suas rábulas de Revista.
Efectivamente, consegue alcançar tal êxito no Teatro, que o SNI,
atribui-lhe o "Prémio Nacional do Teatro", um galardão muito cobiçado na
época. Até 1969, em "O Diabo era Outro", a popularidade da fadista encheu os écrans dos cinemas de todo o país. Vieram mais revistas, mais recitais, muitos discos de sucesso. No ano de 1949,
casa com Manuel Guerreiro, mas como verificámos a sua carreira
prossegue muito ligada ao teatro, actuando em diversas peças nos palcos
do Teatro Maria Vitória, Variedades, Apolo, Politeama ou Avenida. Neste último Teatro Avenida é-lhe prestada uma homenagem em Dezembro de 1945.
Mas, para quem quisesse conhecer a grande Hermínia bem mais de
perto, ainda tinha a oportunidade de ouro, de vê-la ao vivo e a cores,
sem microfone, na sua casa: o Solar da Hermínia, restaurante que manteve
quase até ao fim da sua vida artística.
Felizmente, o Estado Português, o Antigo e o Contemporâneo,
reconheceu Hermínia Silva. São vários os Prémios e Condecorações, as
distinções e as nomeações, justíssimas para uma artista,
que fez escola, e que hoje, constitui um dos três maiores nomes da
Canção Nacional, ao lado de Marceneiro e de Amália, que por razões
diferentes, pelos "apports" de forma e conteúdo distintos que trouxeram à
Canção de Lisboa, fizeram dela, o Fado, tal qual hoje é entendido,
cantado, tocado e formatado.
1958 - Inaugura o Solar da Hermínia, no Bairro Alto, ao qual se dedicará de tal forma que deixa o teatro de revista. Estará à frente desta casa durante 25 anos.
O ataque ao quartel de fuzileiros navais americanos, cujo contingente estava baseado no Aeroporto Internacional de Beirute, às 06.22 horas,
deixou sessenta feridos e 241 militares americanos mortos (220
fuzileiros navais, 18 militares da Marinha e três soldados do Exército).
Foi o maior número de fuzileiros americanos mortos em um único dia, desde a Batalha de Iwo Jima, na II Guerra Mundial. Foi também o maior número de militares dos Estados Unidos mortos num único dia desde o primeiro dia da Ofensiva do Tet, durante a Guerra do Vietname, e o pior ataque isolado sofrido pelos USA no exterior, desde a Segunda Guerra Mundial.
No ataque ao quartel francês - o edifício 'Drakkar', de oito andares -
realizado dois minutos após o ataque aos fuzileiros americanos, 58
pára-quedistas do Primeiro Regimento de Caçadores Pára-quedistas foram
mortos e 15 ficaram feridos. Para as forças francesas, foi o maior
número de baixas já registado num único evento, desde o final da Guerra da Argélia.
Michael Crichton também dirigiu e/ou produziu vários filmes e programas de televisão. Entre outros, Crichton dirigiu o filme Coma, adaptado de uma novela de Robin Cook.
O seu género literário pode ser descrito como techno-thriller, que é, geralmente, a união de ação e de detalhes técnicos. Muitas das suas novelas têm termos médicos ou científicos, refletindo os seus conhecimentos médicos e científicos - Crichton era licenciado em Medicina pela Harvard Medical School.
Crichton morreu a 4 de novembro de 2008, aos 66 anos, por causa de um cancro.
James Ussher ou simplesmente Usher (Dublin, 4 de janeiro de 1581 - 21 de Março de 1656) foi um Arcebispo de Armagh (Anglicano). Baseando-se na Bíblia, escreveu o livro The Annals of the World, em 1658.
Neste livro, Ussher fez uma cronologia da vida na Terra baseada em
estudos bíblicos e de outras fontes, de tal maneira concluiu que a
criação do mundo ocorreu no dia 23 de outubro do ano 4004 antes de Cristo (a. C.), pelo calendário juliano. Na época, a afirmação foi amplamente aceite.
O Dia do Grande Desapontamento, a 22 de outubro de 1844, foi o dia em que religiosos norte americanos inspirados em profeciasbíblicas esperaram o retorno de Jesus Cristo. O movimento foi liderado por WilliamMiller. Os remanescentes deste evento mais tarde fundaram diversas denominações adventistas.
História
Entre 1831 e 1844, William (Guilherme) Miller - um agricultor e pregador leigo Batista, ex-capitão de exército da guerra de 1812
- após estudar a Bíblia, lançou o "grande despertar do segundo
advento", o qual eventualmente se espalhou através do mundo cristão nos
Estados Unidos. Baseado na sua própria interpretação da profecia das 2.300 tardes e
manhãs, contida no livro bíblico de Daniel 8:14, Miller subtraiu o
número 2.300 de 457, visto que em 457 a.C. Esdras chegou a Jerusalém,
para reconstruir o Templo, e chegou à conclusão que Jesus Cristo regressaria à Terra entre a primavera de 1843 e a primavera de 1844.
O período passou e nada aconteceu. Ele e muitos de seus
colaboradores, pastores de várias denominações, voltaram novamente ao
estudo da Bíblia para descobrir o erro. Dentre eles Samuel Snow, chegou à
conclusão da vinda de Jesus em 22 de outubro de 1844, portanto no
outono, no dia 10 do sétimo mês quando ocorria a purificação do
santuário, que naquele ano cairia em 22/10. Quando Jesus não apareceu,
os seguidores de Miller experimentaram o que veio a se chamar "O Grande
Desapontamento".
A maioria dos milhares que haviam se juntado ao movimento, saiu em
profunda e amarga desilusão. Uns poucos, no entanto, voltaram para as suas
Bíblias para descobrir porque eles tinham sido desapontados. Apesar de
não terem visto acontecer nada que desacreditasse o cálculo, eles
concluíram que a data de 22 de outubro ainda era correta, mas que Miller
tinha predito o evento errado para aquele dia. Verificaram, em Daniel 7,
que o Jesus se dirige ao "ancião de dias" e não à terra entendendo,
portanto, que a purificação da Terra (como criam naquela época) na
realidade era a purificação do Santuário Celestial, iniciando-se o
período do juízo a partir de então. Mais tarde realizaram a conferência
de Albany em 1845, onde 61 delegados compareceram, foi organizada a
Associação Milenial Americana (American Millennial Association), que tornou-se na Igreja Evangélica Adventista, hoje extinta.
Miller baseou os seus estudos do regresso de Jesus em 1844 numa crença
popular que dizia na época que "a terra era o santuário". Quando ele
interpretou no livro de Daniel "purificação do santuário" seria a
purificação da terra. Os Adventistas na época eram todos os que criam no
advento de Jesus independentemente de qual denominação pertencessem.
Após o Desapontamento,alguns (poucos) reestudaram as profecias, entenderam
e passaram a crer que o Santuário a que se referia o livro de Daniel
era o Santuário Celeste. Com outros demais estudos bíblicos é que em
1863 originou-se a Igreja Adventista do Sétimo Dia e também outros grupos.
A Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE) foi uma polícia existente em Portugal entre 1945 e 1969. Apesar de ser, hoje em dia, sobretudo conhecida como polícia política,
as funções da PIDE eram bastante mais abrangentes, sendo especialmente
importantes as suas funções nos setores dos serviços de estrangeiros, fronteiras e segurança do Estado.
No âmbito das suas funções administrativas, competia-lhe encarregar-se dos serviços de emigração e passaportes, dos serviços de passagem de fronteiras e dos serviços de permanência e trânsito de estrangeiros em Portugal.
No âmbito das funções de repressão e de prevenção criminal, competia à PIDE a instrução preparatória dos processos
respeitantes aos crimes de estrangeiros relacionados com a sua entrada
ou com o regime legal da sua permanência em território nacional, às
infrações relativas ao regime da passagem nas fronteiras, aos crimes de emigração clandestina e aliciamento ilícito de emigrantes e aos crimes contra a segurança exterior e interior do Estado.
Atividade
No contexto das suas funções no setor da segurança do Estado, destaca-se a importância da atividade da PIDE na neutralização da oposição ao Estado Novo.
A PIDE utilizava a tortura para obter informações e foi
responsável por alguns crimes sangrentos, como o assassinato do
militante do Partido Comunista Português (PCP) José Dias Coelho e do General Humberto Delgado.
Este último foi atraído para uma emboscada, só possível pela introdução
de informadores nas organizações que o general liderava ou na sua teia
mais íntima de relações pessoais, ultrapassando mesmo as fronteiras
nacionais (não só o crime foi cometido em território espanhol como os
informadores se encontravam instalados no Brasil, na França e na Itália).
Durante a Guerra do Ultramar,
a PIDE, até aí virtualmente ausente dos territórios africanos, assumiu
nos três teatros de operações a função de serviço de informações e -
constituindo, enquadrando e dirigindo milícias próprias, os Flechas,
compostas por africanos, por vezes desertores das guerrilhas -
colaborou com as forças militares no terreno. Neste âmbito, poderá a sua
ação ter também ultrapassado as fronteiras; com efeito, são-lhe
atribuídas responsabilidades, quer no atentado que vitimou o dirigente
da FRELIMOEduardo Mondlane, quer na manipulação dos descontentes do PAIGC que, num "golpe de Estado" dentro do partido, assassinaram o dirigente independentista Amílcar Cabral.