quarta-feira, outubro 23, 2024
Poema para celebrar o aniversário da Terra...
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A Terra faz hoje anos, dizem uns alarves - e, curiosamente, é muito jovem...
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segunda-feira, outubro 23, 2023
A Terra faz hoje anos, dizem uns moços (e é muito jovem...!)
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domingo, outubro 23, 2022
Dizem uns senhores que hoje a Terra faz hoje anos - mas poucos...
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sábado, outubro 23, 2021
Porque, aparentemente, hoje a Terra faz hoje (poucos) anos...
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sexta-feira, outubro 23, 2020
Porque, aparentemente, hoje a Terra faz anos...
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quarta-feira, outubro 23, 2019
Poesia com geohumor adequada à data...
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Segundo James Ussher hoje é o aniversário da Terra...
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terça-feira, outubro 23, 2018
Geohumor - hoje a Terra faz anos...!
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segunda-feira, outubro 23, 2017
A Terra está a ficar (bastante) velha...
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quinta-feira, outubro 23, 2014
Segundo James Ussher no ano 4004 a.C. Deus criou a terra neste dia...
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quarta-feira, outubro 23, 2013
Geohumor - hoje a Terra faz anos...!
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terça-feira, outubro 23, 2012
A Terra está a ficar velha...
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segunda-feira, março 26, 2012
O biólogo evolucionista Richard Dawkins nasceu há 71 anos
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segunda-feira, março 12, 2012
O geólogo e paleontólogo William Buckland nasceu há 228 anos
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domingo, outubro 23, 2011
Humor criacionista - parabéns querida Terra!
sexta-feira, janeiro 08, 2010
Teoria e Crença
Post do Blog De Rerum Natura, de Helena Damião - texto na sequência de outro intitulado A construção das ciências.
Percebi, ao longo do ano Darwin, que muitos estudantes universitários diziam nunca terem estudado a teoria da evolução, e que aqueles que diziam tê-la estudado punham-na em pé de igualdade epistemológica com a explicação criacionista.
Partindo do princípio que tais respostas não decorrem do acaso, procurei saber o que se passa no nosso sistema educativo que condiciona esta última circunstância depois de alertada por um estudante para que essa paridade entre uma teoria com provas dadas e uma mera crença se deveria ao facto de, em manuais escolares de Biologia do Ensino Secundário, ambas serem apresentadas como teorias e com igual destaque.
Num primeiro momento, falei com Palmira Silva (que, neste blogue, tem feito a clara e oportuna denúncia da infiltração do criacionismo nos currículos escolares) que me indicou um de livro a que deu destaque no De Rerum Natura: Evolução e Criacionismo: uma relação impossível da autoria de A. Gaspar, de T. Avelar e de O. Mateus (mais propriamente, o Capítulo 6 - Criacionismo e Sociedade no Século XX -, sobretudo as páginas 158-159). Falei também com professores de Biologia. De seguida, analisei o programa e alguns manuais (de estudo e de preparação para exames).
Em resultado desta averiguação, penso ter compreendido a referida “concepção alternativa” dos estudantes (eufemismo para designar concepções erradas de fenómenos e da sua explicação que têm uma elucidação aceite pela comunidade científica).
1. Começo pelo Programa de Biologia e Geologia para os 11.º ou 12.º anos dos Cursos Científico-Humanísticos de Ciências e Tecnologias (2003). A unidade 7 é dedicada à Evolução Biológica. O tópico 2 refere-se aos Mecanismos de Evolução, incluindo dois sub-tópicos: Evolucionismo vs Fixismo e Selecção natural, selecção artificial e variabilidade.
Suponho que para orientar os professores, encontra-se, na página 11, um quadro cujo título é: Como é que a Ciência e a Sociedade têm interpretado a grande diversidade dos seres vivos?
Trata-se de um título que, como se sabe, ganha sentido no âmbito da Perspectiva CTS (Ciência-Tecnologia-Sociedade) e CTSA (Ciência-Tecnologia-Sociedade-Ambiente), mas que, apesar de se ter imposto ao nível do curricular, não deixa de ser questionável.
É evidente que a ciência, neste caso a Biologia, não se pode desligar da sociedade em que emergiu e se tem desenvolvido, mas esta é uma reflexão de carácter epistemológico, e o que se deve destacar quando se ensina e se aprende ciência são os conhecimentos científicos e as capacidades que a abordagem científica permite desenvolver.
Assim, em Biologia, não pode ser dado destaque semelhante à perspectiva sociológica e científica, como sugere o referido título, sob pena de se retirar especificidade a esta última, no contexto disciplinar em que inequivocamente o devia ter.
Tal não impede, obviamente, a contextualização das teorias científicas que se pretende que os alunos aprendam, bem pelo contrário as suas vantagens afiguram-se óbvias. No caso da teoria da evolução, será de todo o interesse que conheçam a sociedade onde o trabalho de Charles Darwin teve lugar, o acolhimento que recebeu na altura, posteriormente e no presente, etc. Mas tudo isso são aspectos que concorrem para que os alunos compreendam melhor a teoria e a sua importância no seio da ciência e do saber que, como seres humanos, conseguimos conquistar.
2. Nesse mesmo quadro (aspecto 2, à direita) está escrito algo muito inquietante: “Não há consenso sobre as causas da diversidade dos seres vivos. As teorias evolutivas explicam essa diversidade pela selecção dos organismos mais adaptados, razão pela qual as populações se vão modificando.”
No livro em referência assinala-se que a "expressão não há consenso, apesar de se reportar a mecanismos evolutivos, pode transmitir a ideia, sobretudo nas mãos de professores menos bem preparados, de que a falta de consenso se aplica à evolução propriamente dita" (página 158).
Até porque, e isto também se salienta no livro, na coluna relativa aos Conteúdos atitudinais, evidencia-se a necessidade de "reconhecimento de que o avanço científico tecnológico é condicionado por contextos (ex. sócio-económicos, religiosos, políticos...), geradores de controvérsias, que podem dificultar o estabelecimento de posições consensuais."
Entendo, pois, que o comentário dos autores tem a maior pertinência, porquanto tal expressão, tão cara ao pensamento pós-moderno que nos envolve, constitui uma fonte de equívocos epistemológicos. Efectivamente, muitos são os que consideram que o consenso científico não decorre só nem principalmente de evidências empíricas, de factos objectivos, mas de uma espécie de acordo mais ou menos retórico entre os cientistas quando é preciso decidir o que é a verdade. Acordo esse que, nesta medida, se encontrará marcado pelas mais variadas dinâmicas e interesses sociais.
3. A mistura das perspectivas sociológica e científica acentua-se quando, no referido programa, se recomenda a "construção de opiniões fundamentadas sobre diferentes perspectivas científicas e sociais (filosóficas, religiosas...) relativas à evolução dos seres vivos”.
Pergunta-se no livro: "o que quererá dizer isto? Que o professor deverá ensinar a perspectiva da religião ou da filosofica sobre a evolução numa aula de ciência? (página 158).
A interpretação que faço da frase, coincide com a dos autores: é que se deve ensinar a teoria da evolução bem como explicações de outro teor epistemológico, pois só assim os alunos ficarão aptos a construírem “opiniões fundamentadas sobre diferentes perspectivas científicas e sociais (filosóficas, religiosas...) relativas à evolução dos seres vivos”. Sublinho que a minha interpretação decorre do uso das palavras opinião e fundamentada que me parecem cruciais… Na verdade, não há opiniões fundamentadas sem um conhecimento profundo do objecto ou objectos em relação aos quais se pede aos sujeitos que se pronunciem, requerendo-se, neste caso, um conhecimento aprofundado e equilibrado de teorias e de crenças.
4. Ainda no mesmo quadro 7 verifico uma curiosa coluna que foi designada por “Evitar”, na qual se pode ler: (evitar) “O estudo pormenorizado das teorias evolucionistas” e “A abordagem exaustiva dos argumentos que fundamentam a teoria evolucionista”.
Mais uma vez recorro a comentário patento no livro: "parece uma opção inquietante que pode comprometer a solidez dos alicerces do conhecimento das ciências naturais" (página 159).
Sim, parece, de facto, uma opção inquietante, até porque, se dúvidas ainda restassem quanto ao destaque a dar à teoria da evolução face a interpretações religiosas ou outras, elas ficariam aqui esclarecidas: é de evitar, no ensino secundário, pormenorizar, fazer uma abordagem exaustiva do evolucionismo na disciplina de… Biologia.
5. A análise que fiz de manuais, que não representam a totalidade dos que existem, confirmou esta enigmática orientação programática? Devo dizer que os que consultei vão nesse sentido.
Naqueles em que me detive aborda-se o criacionismo e outras explicações não científicas, abordam-se também teorias científicas que precederam a de Darwin (como é o caso da de Lamarck). O problema é o destaque: enquanto uns (os de estudo) tendem a referir estas explicações e teorias para fazer um enquadramento do evolucionismo; outros (os de revisão e preparação para exames) destinam semelhante número de caracteres a todas as abordagens, científicas ou não.
6. O mais grave que vi em ambos os tipos de manuais foi, no entanto, a utilização da designação teoria reportada ao criacionismo e ao evolucionismo. Além de, mais uma vez, se assemelhar ciência e crença, o que sob o ponto de vista epistemológico é um erro lamentável, tal decisão acarreta consequências óbvias: induzem-se os alunos na confusão que detectei e que motivou este texto.
Referência completa do texto citado: Gaspar, A., Avelar, T. & Mateus, O. (2007). Criacionismo e Sociedade no Séc. XX. In Evolução e Criacionismo: Uma Relação Impossível. Lisboa: Quasi, páginas 133-160.
Postado por Fernando Martins às 01:19 0 bocas
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quinta-feira, outubro 22, 2009
Dia da criação
Poema da interrogação
«Deus abençoou o sétimo dia e santificou-o, visto ter sido nesse dia que Ele repousou de toda a obra da criação.»
Génesis
Deus de tudo e do nada, se existes,
uno e trino, suprema omnisciência,
trabalhaste seis dias e resistes
impassível no céu, com paciência;
se em vez da criação numa semana
tivesses operado um mês a eito,
esculpisses o barro com mais gana
e fizesses um mundo mais perfeito;
(repara, por exemplo, vê o homem
que se diz ser à tua semelhança
e que mata e devasta e cria a fome,
em nome do poder e da abastança);
perdoa-me a pergunta impertinente:
existes como O Ser, ou como ente?
Domingos da Mota- Blog Fogo Maduro
ADENDA: recebemos o seguinte comentário do autor deste belo poema:
Caríssimo Fernando Martins,Vejo que publicou aqui o meu "Poema da interrogação", numa alusão ao Dia da criação, e nos marcadores escreveu:"aldrabices, criacionismo, Domingos da Mota, Fogo Maduro, poesia".Se ler bem o poema, a começar pelo título e a acabar no seu último verso, verá que ele é atravessado por uma forte carga de ironia, e, ainda que tenha como epígrafe uma passagem do Génesis, é mesmo um poema de interrogação sobre a existência de Deus e sobre o criacionismo, e não de afirmação da sua existência e desse acto criador.Daí que considero que para defender o que afirma, o poema foi mal escolhido. E mesmo que um poema não precise de explicações, já o poeta não é um desses «senhores» que defende que a Terra só tem a idade que aqui refere.Com estima,Domingos da Mota
Postado por Fernando Martins às 11:11 3 bocas
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sábado, dezembro 20, 2008
Humor, criacionismo e jornal Público
Encontrado fóssil de costela muito semelhante a uma mulher e um dente de lobo vegetariano
O registo fóssil finalmente apoia a ciência criacionista: "um igual e Deus desempata com voto de qualidade", gracejou um neo-criacionista ao IP. Os artefactos genesiolíticos (do Génesis) foram descobertos durante as escavações do Museu da Criação, em Cincinatti. "Foi só construir o Museu à volta, nem houve necessidade de retirá-los do lugar. Acaso? Evidentemente que não, isto é o que eu chamo design inteligente. Já reparou que os evolucionistas encontram supostos fósseis de dinossauros e putativos antecessores do homem a milhares de quilómetros dos sues museus de história natural?" Durante as escavações foram também descobertos um dente de lobo vegetariano que habitava o Jardim do Éden e um pedaço da arca de Noé. Do acervo do Museu da Criação constam ainda cerca de 1500 litros da água do grande dilúvio aprisionada nas calotes polares, um trilho de pegadas de Jesus Cristo sobre as águas, gafanhotos egípcios e uma oliveira à prova de água, capaz de sobreviver 150 dias submersa (encontrada no Alqueva) descendente do ramo com que voltou a pomba que Noé soltou para saber se já havia pé.
David Marçal
Postado por Fernando Martins às 17:07 0 bocas
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