domingo, novembro 17, 2013
Rodin morreu há 96 anos
O Infante D. Fernando, pai de El-Rei D.Manuel I, nasceu há 580 anos
Casou-se com a sua prima, Beatriz de Portugal, filha do seu tio João, Infante de Portugal, em 1447.
Deste casamento resultaram nove filhos, dos quais apenas cinco chegaram à idade adulta; contudo, todos eles desempenharam um papel capital na história portuguesa:
- João de Viseu (1448-1472), terceiro Duque de Viseu, segundo Duque de Beja.
- Diogo de Viseu (1450-1484), quarto Duque de Viseu e terceiro Duque de Beja.
- Duarte de Viseu.
- Dinis de Viseu.
- Simão de Viseu.
- Leonor de Viseu (1458-1525), casou com João II de Portugal e tornou-se Rainha de Portugal.
- Isabel de Viseu (1459-1521), casada com o duque de Bragança, Fernando II.
- Manuel, duque de Viseu e de Beja, e Rei de Portugal após a morte do seu primo e cunhado, o Rei D. João II de Portugal.
- Catarina de Viseu.
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sábado, novembro 16, 2013
Christian Lorenz, também conhecido como Doktor Flake, o teclista dos Rammstein, faz hoje 47 anos
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Marcadores: Alemanha, Christian Lorenz, Doktor Flake, heavy metal, Kleine Lust, Metal Alternativo, Metal industrial, música, Neue Deutsche Härte, Rammstein
Paul Hindemith nasceu há 118 anos
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Marcadores: modernismo, música, Paul Hindemith, Suite "1922" Op. 26, violino
José Saramago nasceu há 91 anos
Eu fui. Mas o que fui já me não lembra:
Mil camadas de pó disfarçam, véus,
Estes quarenta rostos desiguais.
Tão marcados de tempo e macaréus.
Eu sou. Mas o que sou tão pouco é:
Rã fugida do charco, que saltou,
E no salto que deu, quanto podia,
O ar dum outro mundo a rebentou.
Falta ver, se é que falta, o que serei:
Um rosto recomposto antes do fim,
Um canto de batráquio, mesmo rouco,
Uma vida que corra assim-assim.
in Os Poemas Possíveis (1966) - José Saramago
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Marcadores: José Saramago, literatura, poesia, Prémio Nobel
António Aleixo morreu há 64 anos
Não se ensina, não se aprende,
Não se compra, não se vende,
Nasce e morre com a gente.
Que importa perder a vida
Em luta contra a traição,
Se a Razão mesmo vencida,
não deixa de ser Razão
Uma mosca sem valor
Poisa c'o a mesma alegria
Na careca de um doutor
Como em qualquer porcaria.
P'rá mentira ser segura
E atingir profundidade
Tem de trazer à mistura
Qualquer coisa de verdade.
São parvos, não rias deles,
Deixa-os ser, que não são sós:
Às vezes rimos daqueles,
Que valem mais do que nós.
Julgando um dever cumprir,
Sem descer no meu critério,
Digo verdades a rir
Aos que me mentem a sério!
Sei que pareço um ladrão...
Mas há muitos que eu conheço
Que, sem parecer o que são,
são aquilo que eu pareço.
O mundo só pode ser
Melhor do que até aqui,
Quando consigas fazer
Mais p'los outros que por ti!
Veste bem, já reparaste?
Mas ele próprio ignora
Que, por dentro, é um contraste
Com o que mostra por fora.
Eu não sei porque razão
Certos homens, a meu ver,
Quanto mais pequenos são
Maiores querem parecer.
Nas quadras que a gente vê,
Quase sempre o mais bonito
está guardado pr'a quem lê
O que lá não está escrito.
Para triunfar depressa
Cala contigo o que vejas
Finge que não te interessa
Aquilo que mais desejas.
Os que bons conselhos dão
Às vezes fazem-me rir
Por ver que eles mesmos, são
Incapazes de os seguir.
António Aleixo
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sexta-feira, novembro 15, 2013
Christoph Willibald Gluck morreu há 226 anos
(...)
Gluck iniciou estudos de matemática e filosofia em Praga aos dezassete anos, mas deixou Praga sem obter um diploma. Não há registos sobre sua vida até ao ano de 1737, quando foi estudar música em Milão com Giovanni Battista Sammartini. A cidade era um importante centro operístico e não demorou até que Gluck apresentou sua primeira obra, Artaserse, em 26 de dezembro de 1741, com libreto de Metastasio.
Seguiram-se obras escritas para Veneza, como Demetrio (1741) e Ipermestra (1744), Cremona, Il tigrane (1743), Turim, Poro (1744) e Milão, Domofonte (1743), Sofonisba (1744) e Ippolito (1745). Muitas dessas obras utilizaram libretos consagrados de Metastasio que também foram musicados por outros compositores como Hasse, Vivaldi e Händel. Este último conheceu Gluck em Londres, cidade onde foram encenadas La caduta de’giganti e Artemene (1746).
Mas Gluck parece não ter se adaptado bem à capital da Inglaterra. O próprio Händel teria dito, segundo seus biógrafos, que seu cozinheiro Waltz sabia mais contraponto do que ele. Ao voltar ao continente, o compositor começou a trilhar o caminho que o levaria à reforma.
Associando-se, então, a uma companhia itinerante de ópera, Gluck viajou por diversas cidades da Europa no período entre 1747 e 1750, compondo diversas obras. Em 1748, foi escolhido pela corte de Viena para compor Semiramede a partir do libreto de Metastasio. Um dos autores preteridos para essa tarefa foi ninguém menos do que Hasse. Em 1750, casou-se com uma jovem e rica viúva de apenas dezoito anos, a metade de sua idade, Maria Anna Bergin. Graças à fortuna adquirida com o casamento, Gluck passou a desfrutar de grande independência e, em 1752, estabeleceu-se em Viena, cidade na qual ele passou a ocupar o posto de konzertmeister da orquestra do príncipe da Saxónia-Hildburghausen, tornando-se kapellmeister pouco depois.
Reforma da Ópera
O músico continuou a produzir óperas a partir de textos de Metastasio. Mas, a partir de 1758, dedicou-se também a comédias no estilo francês da época, dando novos passos na direção da reforma que só se tornaria realidade após o encontro com Calzabigi.
Desde a publicação do panfleto atribuído a Benedetto Marcello Il teatro alla moda, um dos aspectos mais criticados do mundo lírico era a tirania das grandes estrelas. As árias de ópera haviam se tornado peças de exibição e o conteúdo dramático e até mesmo moral do espetáculo se perdia, cedendo espaço para excessos vocais. Volta-se, mais uma vez, à busca dos ideais da Camerata Fiorentina e da Academia da Arcádia, presentes na origem da ópera e durante a primeira reforma.
A ocasião para levar à cena uma ópera reformada ocorreu em 1762 por ocasião dos festejos em homenagem ao imperador Francisco I (1708-1765), marido de Maria Teresa. O libreto de Orfeo ed Euridice era radical. Ao contrário de todas as versões anteriores da lenda grega levadas aos palcos, a ação começa com Euridice já morta. Os personagens são reduzidos a três: além de Orfeo e Euridice, o deus Amor. A poesia era simples, leve e nobre e o coro desempenhava papel fundamental em toda a trama. Além do teatro clássico, a obra se inspirava na tragédia francesa.
Em termos musicais, Gluck simplesmente baniu a ária da capo de Scarlatti, inibindo os excessos de virtuosismo dos cantores ao final da antiga estrutura ternária A-B-A. Não havia espaço algum para improvisações e os recitativos acompanhados se tornaram tão importantes para a evolução do enredo quanto as árias e coros. Isso deu grande continuidade à composição e pôs fim à característica tão típica da ópera barroca que era fazer de cada ária uma peça relativamente autocontida. Eliminando os rebuscamentos da fase anterior, Gluck simplificou as melodias, fato que encontra um exemplo tocante na ária famosa Che farò sensa Euridice.
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A Rainha D. Maria II morreu há 160 anos
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Marcadores: D. Maria II, Monarquia Constitucional, Rainha de Portugal
O último Rei de Portugal nasceu há 124 anos
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Chad Kroeger - 39 anos
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Kepler morreu há 383 anos
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Marcadores: astronomia, Kepler, Leis de Kepler, teoria heliocêntrica
William Herschel nasceu há 275 anos!
Úrano
Outras descobertas na astronomia
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quinta-feira, novembro 14, 2013
Yanni - 59 anos
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Dois bisavós do atual Duque de Bragança morreram nesta data, com 45 anos de diferença
Postado por Fernando Martins às 20:45 0 bocas
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