quarta-feira, outubro 24, 2012
Leeuwenhoek nasceu há 380 anos
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Alessandro Scarlatti morreu há 287 anos
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Ramalho Ortigão nasceu há 176 anos
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terça-feira, outubro 23, 2012
A Revolução Húngara de 1956 começou há 56 anos
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Um estudo interessante sobre o sismo de Lorca
Através de estudos de satélite, os cientistas verificaram que o sismo deu-se na falha de Alhama de Múrcia, perto de Lorca, a apenas três quilómetros de profundidade. O foco do sismo foi muito mais superficial do que a maioria dos sismos com esta magnitude e, por isso, causou uma destruição anormal.
Mas, ao tentar desvendar o que causou a fractura na crosta terrestre, os cientistas aperceberam-se da interferência humana. Nos últimos 50 anos, o nível freático do aquífero que fica na bacia do Alto de Guadalentín, que está por baixo de Múrcia, baixou 250 metros devido à extracção de água para irrigação.
Stress acumulado
Os cálculos dos cientistas mostram que esta alteração condicionou a crosta, aumentando a pressão e o stress sobre a falha, o que terá ajudado a provocar o sismo. Segundo uma avaliação mais completa, a falha sofria várias tensões que, mais cedo ou mais tarde, iriam originar o tremor de terra, mas a descida do nível freático acelerou o processo.
Para Pablo Gonzalez, este é um estudo de um caso particular que não pode, por isso, resultar em nenhuma regra. “Mas as provas que obtivemos aqui poderão ser necessárias para a investigação futura em fenómenos que ocorrem perto de barragens, aquíferos ou glaciares que estão a derreter, e onde existem falhas tectónicas”, disse o cientista à agência noticiosa Reuters.
Para Jean-Philippe Avouac, este tipo de estudos não é novo. “Estão documentados muitos exemplos de sismicidade provocada pela construção de represas, extracção de hidrocarbonetos, pelas pedreiras ou pelas injecções [de água] feitas a profundidade”, disse o geólogo do Instituto Tecnológico da Califórnia, em Pasadena, nos Estados Unidos, num artigo de contexto que acompanha o estudo original.
Jean-Philippe Avouac sublinha que, no caso do sismo em Lorca, o estudo prova que alterações feitas pelo homem fizeram com que o stress existente na falha se fosse acumulando a uma velocidade muito maior. O que sugere “que a localização e a magnitude do sismo de Lorca foram influenciadas pela extracção de água humana. As consequências são vastas: se alguma vez se compreender totalmente o efeito que o stress induzido causado pelos humanos tem na sismicidade, e se for provado que é um processo determinístico, podemos sonhar em conseguir um dia domar as falhas naturais através da geoengenharia”, defende.
Mas, para já, o cientista aconselha cautela na forma como se utiliza a crosta terrestre, principalmente em relação aos grandes projectos de injecção de dióxido de carbono no solo. Muitos defendem esta técnica para tirar o gás da atmosfera e desacelerar as alterações climáticas. “Sabemos como os sismos começam, mas estamos longe de ser capazes de os controlar.”
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A Terra está a ficar velha...
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O Padre Américo nasceu há 125 anos
O Padre Américo nasceu a 23 de outubro de 1887 na freguesia de Galegos, Concelho de Penafiel, tendo sido baptizado em 4 de novembro do mesmo ano. Frequentou o Ensino Primário na sua terra natal, transitando, em 1898, para o Colégio do Carmo, em Penafiel, e no ano seguinte para o Colégio de Santa Quitéria, em Felgueiras. Terminado o liceu, em 1902, emprega-se, no Porto, numa loja de ferragens.
Em 1906, parte para Moçambique, estabelecendo-se em Chinde, onde trabalha na companhia The British Central Africa e na African Lakes, como despachante. Por essa altura trava conhecimento com o padre Rafael Maria da Assunção, que mais tarde siria nomeado Bispo de Cabo Verde.
Regressado a Penafiel, em 1923, contacta o pároco local de quem tinha sido companheiro de infância e comunica-lhe o desejo de entrar para um convento franciscano, dando como única explicação a frase "é uma martelada!". Dois meses depois entra no Convento de Santo António de Vilariño, em Tui (Espanha), onde permanece durante 9 meses como postulante, a estudar latim e ciências e mais um ano, depois da tomada do hábito.
As dificuldades em se adaptar à vida monástica conduzem à sua saída em Julho de 1925, mas tenta ingressar no seminário diocesano do Porto, mas o Bispo, D. António Barbosa Leão, não dá seguimento ao seu requerimento. Contacta então o Bispo de Coimbra, D. Manuel Luís Coelho da Silva, que o aceita.
Depois de se formar em Teologia no Seminário de Coimbra, foi nomeado Perfeito do Seminário e professor de Português. É igualmente capelão em Casais do Campo, freguesia de São Martinho do Bispo e designado pároco de São Paulo de Frades, não chegando a tomar posse, incapacitado por um esgotamento.
É quando D. Manuel Luís Coelho da Silva, Bispo de Coimbra, lhe entrega a Sopa dos Pobres, em 1932 que começa a revelar a sua verdadeira vocação. A partir daí não mais parou.
Em agosto de 1935 inicia as Colónias de Férias do Garoto da Baixa em Coimbra, estágio embrionário do que viria a ser posteriormente a Casa do Gaiato. Seguem-se Vila Nova do Ceira e Miranda do Corvo. A 7 de janeiro de 1940, finalmente, o Padre da Rua funda a primeira Casa do Gaiato no lugar de Bujos, em Miranda do Corvo. A segunda Casa do Gaiato, no mosteiro beneditino de Paço de Sousa, seria o local escolhido, para o surgimento da Aldeia do Gaiato para acolhimento e alojamento de jovens a que se seguiria o Lar do Gaiato, no Porto. No mesmo âmbito e sob o lema «cada freguesia cuide dos seus pobres» é o projecto de construção das primeiras casas do património dos pobres, também em Paço de Sousa, em fevereiro de 1951.
A Obra da Rua é consagrada ao Santíssimo Nome de Jesus, e o seu ex-líbris é o Quim Mau, o garoto de braços abertos que pede o amor do próximo.
A 1 de janeiro de 1941 abre o lar do Ex-Pupilo das Tutorias e dos Reformatórios, na Rua da Trindade, em Coimbra, instituição que será entregue aos Serviços Jurisdicionais de Menores em 1950; em junho do mesmo ano, publica o primeiro volume do Pão dos Pobres.
Em 1942, publica Obra da Rua.
A 5 de março de 1944 aparece o primeiro número do jornal O Gaiato, quinzenário da Obra da Rua, de que é fundador e director.
A 4 de janeiro de 1948 seria inaugurada a Casa do Gaiato de Lisboa, situada na quinta da Mitra, em Santo Antão do Tojal, em Loures.
Em 1950, saem a público o opúsculo Do Fundamento da Obra da Rua e do Teor dos seus Obreiros e o primeiro volume do livro Isto é a Casa do Gaiato.
Em 1952, viagem a África; publica um novo livro, O Barredo, a que se seguem, em 1954, Ovo de Colombo e Viagens, no ano em que toma posse da quinta da Torre, em Beire, freguesia de Paredes, para a instalação de uma Casa do Gaiato e do Calvário, para o abrigo de doentes incuráveis.
A 1 de julho de 1955, abre a Casa do Gaiato de Setúbal, em Algeruz.
Em 1956, morre vitima de acidente de viação. O seu processo de glorificação canónica teve início em 1986.
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Michael Crichton nasceu há 70 anos
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segunda-feira, outubro 22, 2012
O Instituto de Meteorologia descobriu hoje que ouve, há 4 dias, um sismo no Faial...
O Instituto de Meteorologia informa que no dia 18.10.2012 pelas 13.43 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Arquipélago dos Açores, um sismo de magnitude 3.1 (Richter) e cujo epicentro se localizou próximo de Matriz (Faial).
De acordo com a informação disponível, este sismo foi sentido, devendo em breve ser emitido novo comunicado com informação instrumental e macrossísmica actualizada.
Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados.
Sugere-se o acompanhamento da evolução da situação através da página do IM na Internet (www.meteo.pt) e a obtenção de eventuais recomendações junto do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (www.prociv.azores.gov.pt).
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O Processo do Sismo de L'Aquila visto pelo jornal espanhol El País
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E os professores bambos lá do sítio ficam cá fora...?!? (parte dois)
A defesa alegou que não haveria forma de prever um terramoto daquela dimensão, mas a acusação defendeu que os sete membros da Comissão Nacional para a Previsão e Prevenção de Grandes Riscos não informaram a população sobre a possibilidade de um terramoto para que esta pudesse proteger-se.
Os seis cientistas e o antigo responsável da protecção civil foram acusados de ter fornecido informação “incompleta e contraditória” sobre os perigos relativos aos abalos que se sentiram antes do sismo de 6 de abril, segundo a imprensa italiana. Este caso inédito alarmou a comunidade científica e levou cerca de 5000 cientistas a assinar uma carta aberta ao Presidente italiano, Giorgio Napolitano, em defesa dos acusados.
“Estou desencorajado, desesperado. Pensei que seria absolvido e não compreendo de todo de que sou acusado”, disse um dos cientistas, Enzo Boschi, que até há pouco tempo era presidente do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia italiano. “Este julgamento é injusto, iremos apresentar recurso”, adiantou à saída do tribunal Alessandra Stefano, advogada de um dos condenados, Gian Michel Calvi.
A acusação, por outro lado, congratulou-se com o que considerou ser “uma sentença histórica, antes de mais para as vítimas”. Wanie della Vigna, advogada representante 11 partes civis que participaram na acusação, entre elas a família de um estudante israelita que morreu na sequência no terramoto, considerou, citada pela AFP, que esta sentença “é um passo em frente para o sistema judicial e conduzirá certamente a mudanças, não só em Itália como no mundo inteiro”.
Na sala de audiências, onde o juiz Marco Billi leu a sentença durante quase quatro horas, estiveram presentes vários familiares de vítimas, como Aldo Scimia, que perdeu a mãe no terramoto e agora disse à AFP: “Continuo a dizer que isto foi um massacre cometido pelo Estado, mas pelo menos espero que os nossos filhos possam ter vidas mais seguras.”
A acusação sublinhou que Bernardo De Barnardinis chegou a dizer aos jornalistas que a actividade sísmica que se registava na região não representava “qualquer perigo”. A comissão para a prevenção de risco reuniu-se poucos dias antes do terramoto, a 31 de março de 2009, para avaliar a actividade sísmica nos meses anteriores e dar indicações às autoridades locais sobre eventuais medidas a adoptar, tendo sublinhado a impossibilidade de prever um sismo mais forte e a necessidade de respeitar medidas anti-sísmicas relacionadas com a construção de edifícios.
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E os professores bambos lá do sítio ficam cá fora...?!?
Seis anos de prisão por não terem previsto sismo
NOTA: há algo de estranho nesta notícia e nesta sentença - pois não se pode (ainda...) prever sismos. Se foi por outro motivo, seria preciso que o clarificassem na notícia, pois quem prevê sismos são os astrólogos e outros charlatães (e quando erram não vão para a prisão).
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Georges Brassens nasceu há 91 anos
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A I Dinastia terminou, com a morte de El-Rei D. Fernando I, há 629 anos
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El-Rei D. João V nasceu há 323 anos
A subida ao trono austríaco do antigo pretendente ao Trono Espanhol como Imperador Carlos VI da Germânia, ao morrer seu irmão o Imperador José I em 17 de abril de 1711, facilitou a paz assinada em Utreque, em 1714. Desequilibrou-se o sistema de alianças, pois à Inglaterra não convinha que seu aliado tivesse um duplo trono. Os ingleses preferiram aceitar o predomínio dos Bourbons no trono espanhol ao dos Habsburgos.
Na cidade flamenga de Utreque ou Utrecht, juntaram-se os ministros dos dois blocos. Portugal assinou um tratado com a França em 11 de abril de 1713 e com a Espanha a 6 de fevereiro de 1715. Comentam cronistas lusos que «Portugal não retirou da paz as merecidas compensações». O Conde de Tarouca escreveu mesmo que «a Inglaterra só cuida da sua paz, sem consideração alguma aos interesses dos mais aliados.» Portugal restituiu Puebla e Albuquerque à Espanha, viu reconhecida sua soberania sobre as terras amazónicas e a restituição da colónia do Sacramento.
Aprendeu D. João V com a guerra a não dar um apreço muito grande às questões europeias e à sinceridade dos acordos; daí em diante permaneceu fiel a seus interesses atlânticos, comerciais e políticos, reafirmando a aliança com a Inglaterra. Em relação ao Brasil, que foi sem dúvida a sua principal preocupação, não pode impedir D. João V o enorme afluxo de emigrantes, pois se havia descoberto ouro nas Minas. Ampliou os quadros administrativos, militares e técnicos, tudo com vistas a evitar o descaminho dos quintos, o imposto sobre o ouro, reformou os impostos e ampliou a cultura do açúcar. Pode escrever-lhe o Duque de Cadaval, quando procurou - e conseguiu - impedir a projetada viagem do Monarca pelo continente, com medo de uma sublevação no Brasil: «...pois do Brazil depende hoje absolutamente muita parte da conservação de Portugal.» (Veríssimo Serrão, «História de Portugal», volume V, página 247. Apesar disso, Portugal entra numa fase de dificuldades económicas, devidas ao contrabando do ouro e às dificuldades do Império do Oriente.
A este estado de coisas procurou o Rei responder com o fomento industrial, mas outros problemas surgiram, de carácter social: insubordinação de nobres, quebras de disciplina conventual, conflitos de trabalho, intensificação do ódio ao judeu. Por outro lado, o facto da máquina administrativa e política do absolutismo não estar de maneira nenhuma preparada para a complexidade crescente da vida da nação, só veio agravar as dificuldades citadas.
Em 1715, aceitando convite do Papa Clemente XI, fez armar uma frota para defender Corfu. Foi comandada por Lopo Furtado de Mendonça, Conde do Rio Grande. Tal socorro foi impedido pelos ventos de chegar a tempo, voltando a entrar na barra do Tejo. Obteve porém grande vitória no ano seguinte no cabo de Matapão. A criação da Basílica Patriarcal, em Lisboa, em 1717, se deve muito a tal êxito. Roma, aliás, sempre foi para D. João V o verdadeiro fiel da balança europeia, Portugal sendo um país em que Estado e Igreja continuavam a ser um bloco homogéneo. Houve conflito em 1720, melhorado em 1730 com a eleição de Clemente XII e o reatamento diplomático. Em 1747 D. João V alcançou grande vitória ao lhe ser concedido o título de «Fidelíssimo» pela Cúria.
As relações com a Espanha correram muito bem, graças sobretudo à atuação de D. Luís da Cunha, grande diplomata, embaixador em 1719 e 1720. Desde 1725 a diplomacia espanhola viu em D. José, príncipe do Brasil, herdeiro da coroa, o noivo ideal para a Infanta Maria Ana Vitória, filha de Filipe V. A aliança foi transformada em consórcio duplo, oferecendo-se a Infanta portuguesa D. Maria Bárbara de Bragança como esposa de D. Fernando, Príncipe das Astúrias. Criaram-se portanto condições excepcionais para a unidade peninsular. A troca das Princesas ocorreu em Caia, em 19 de janeiro de 1729.
Corriam também perfeitas as relações com a Inglaterra, pois «era na força marítima dos ingleses que Portugal encontrava apoio contra a ambição continental franco-espanhola». «Londres foi para nossa diplomacia», diz Veríssimo Serrão, «o terreno ideal para rebater as pretensões francesas aos territórios do Amazonas e do Maranhão». Como enviado português a Londres surge aliás, em 1739, o Conde de Oeiras, Sebastião José de Carvalho e Melo.
Culturalmente, o reinado de D. João V tem aspectos de interesse. O barroco manifesta-se na arquitectura, mobiliário, talha, azulejo e ourivesaria, com grande riqueza. No campo filosófico surge Luís António Verney com o Verdadeiro Método de Estudar e, no campo literário, António José da Silva.
Foi fundada a Real Academia portuguesa de História e a ópera italiana introduzida em Portugal.
O nome do Rei está ligado ao do Aqueduto das Águas Livres, para o regular abastecimento de água de Lisboa, que trouxe água de Belas. Teve início em 1731 mas só mostraria sua completa imagem sob D. José I de Portugal. Assim como, foi responsável pela construção do Real Convento de Mafra Palácio Nacional de Mafra. Tornou-se no mais importante monumento do barroco português, cujo os projectos e direcção da obra couberam a João Frederico Ludovice, ourives alemão, com formação de arquitectura em Itália. As obras iniciaram-se em 1717. A 22 de outubro de 1730, dia do 41º aniversário do Rei, procedeu-se à sagração da Basílica.
Sempre teve saúde delicada, tendo mesmo em 1709 sangrado devido a uns caroços no pescoço. Em 1711 convalesceu de uma queixa de flatos. Em 1716 foi restabelecer-se em Vila Viçosa de doença de cariz melancólico. No dia 10 de maio de 1742, porém, teve um forte ataque que uma testemunha descreveu assim: «um estupor o privou dos sentidos e ficou teso de toda a parte esquerda, com a boca à banda.» Melhorou porém, com o passar dos dias, foi mesmo aos banhos nas Caldas e ao Santuário da Nazaré. Voltou ao governo, mas já era um homem diminuído.
Nessa altura, subiu ao poder Alexandre de Gusmão, nascido em Santos, no Brasil, em 1695, a grande figura revelada nos anos finais de seu governo, ligado ao último grande tratado internacional de D. João, o Tratado de Madrid assinado em 13 de janeiro de 1750. Obteve para Portugal o reconhecimento europeu da realidade das fronteiras do Brasil, pois o uti possidetis e não Tordesilhas traçavam as linhas, a ação dos bandeirantes era mais forte do que as linhas do século XV. Restabeleceu-se o princípio do equilíbrio geográfico, ficando para Portugal a bacia fluvial do Amazonas e à Espanha a do rio da Prata.
O Rei faleceu em 31 de julho de 1750 após quase meio século de governo. Jaz no Panteão dos Braganças, ao lado da esposa, no mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa.
Liszt nasceu há 201 anos
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Cézanne morreu há 106 anos
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