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terça-feira, outubro 31, 2023

D. Fernando I, último Rei da primeira dinastia, nasceu há 678 anos

Túmulo gótico de D. Fernando I
      
El-Rei D. Fernando I de Portugal, nono rei de Portugal, (Coimbra, 31 de outubro de 1345 - Lisboa, 22 de outubro de 1383). Era filho do rei D. Pedro I de Portugal e sua esposa, a princesa D. Constança de Castela. D. Fernando sucedeu a seu pai em 1367. Foi cognominado O Formoso ou O Belo (pela beleza física, que inúmeras fontes atestam) e, alternativamente, como O Inconsciente ou O Inconstante (devido à sua desastrosa política externa, que ditou três guerras com o vizinho Reino de Castela, e até o perigo, após a sua morte, de o trono recair em mãos estrangeiras).
    
(...)
    
Quando D. Fernando morre, em 1383, a linha da dinastia de Borgonha chega ao fim. D. Leonor Teles é nomeada regente, em nome da filha e do marido, D. João de Castela, mas a transição não será pacífica. Respondendo aos apelos de grande parte dos Portugueses para manter o país independente, D. João, mestre de Avis e irmão bastardo de D. Fernando, declara-se rei de Portugal. O resultado foi a crise de 1383-1385, um período de interregno, onde o caos político e social dominou. D. João tornou-se no primeiro rei da Dinastia de Avis em 1385.
      
      

domingo, outubro 22, 2023

El-Rei D. Fernando I morreu há 640 anos...

Túmulo gótico de D. Fernando I
     
El-Rei D. Fernando I de Portugal, nono rei de Portugal, (Coimbra, 31 de outubro de 1345 - Lisboa, 22 de outubro de 1383). Era filho do rei D. Pedro I de Portugal e sua esposa, a princesa D. Constança de Castela. D. Fernando sucedeu ao seu pai em 1367. Foi cognominado O Formoso ou O Belo (pela beleza física, que inúmeras fontes atestam) e, alternativamente, como O Inconsciente ou O Inconstante (devido à sua desastrosa política externa, que ditou três guerras com o vizinho Reino de Castela, e até o perigo, após a sua morte, de o trono recair em mãos estrangeiras).
  
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Quando D. Fernando morre, em 1383, a linha da dinastia de Borgonha chega ao fim. D. Leonor Teles é nomeada regente, em nome da filha e de D. João de Castela, mas a transição não será pacífica. Respondendo aos apelos de grande parte dos Portugueses para manter o país independente, D. João, mestre de Avis e irmão bastardo de D. Fernando, declara-se rei de Portugal. O resultado foi a crise de 1383-1385, um período de interregno, onde o caos político e social dominou. D. João tornou-se no primeiro rei da Dinastia de Avis em 1385.
         
        

segunda-feira, outubro 31, 2022

D. Fernando I, último Rei da primeira dinastia, nasceu há 677 anos

Túmulo gótico de D. Fernando I
      
El-Rei D. Fernando I de Portugal, nono rei de Portugal, (Coimbra, 31 de outubro de 1345 - Lisboa, 22 de outubro de 1383). Era filho do rei D. Pedro I de Portugal e sua esposa, a princesa D. Constança de Castela. D. Fernando sucedeu a seu pai em 1367. Foi cognominado O Formoso ou O Belo (pela beleza física, que inúmeras fontes atestam) e, alternativamente, como O Inconsciente ou O Inconstante (devido à sua desastrosa política externa, que ditou três guerras com o vizinho Reino de Castela, e até o perigo, após a sua morte, de o trono recair em mãos estrangeiras).
  
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Quando D. Fernando morre, em 1383, a linha da dinastia de Borgonha chega ao fim. D. Leonor Teles é nomeada regente, em nome da filha e do marido, D. João de Castela, mas a transição não será pacífica. Respondendo aos apelos de grande parte dos Portugueses para manter o país independente, D. João, mestre de Avis e irmão bastardo de D. Fernando, declara-se rei de Portugal. O resultado foi a crise de 1383-1385, um período de interregno, onde o caos político e social dominou. D. João tornou-se no primeiro rei da Dinastia de Avis em 1385.
   
   

sábado, outubro 22, 2022

El-Rei D. Fernando I morreu há 639 anos

Túmulo gótico de D. Fernando I
     
El-Rei D. Fernando I de Portugal, nono rei de Portugal, (Coimbra, 31 de outubro de 1345 - Lisboa, 22 de outubro de 1383). Era filho do rei D. Pedro I de Portugal e sua esposa, a princesa D. Constança de Castela. D. Fernando sucedeu ao seu pai em 1367. Foi cognominado O Formoso ou O Belo (pela beleza física, que inúmeras fontes atestam) e, alternativamente, como O Inconsciente ou O Inconstante (devido à sua desastrosa política externa, que ditou três guerras com o vizinho Reino de Castela, e até o perigo, após a sua morte, de o trono recair em mãos estrangeiras).
  
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Quando D. Fernando morre, em 1383, a linha da dinastia de Borgonha chega ao fim. D. Leonor Teles é nomeada regente, em nome da filha e de D. João de Castela, mas a transição não será pacífica. Respondendo aos apelos de grande parte dos Portugueses para manter o país independente, D. João, mestre de Avis e irmão bastardo de D. Fernando, declara-se rei de Portugal. O resultado foi a crise de 1383-1385, um período de interregno, onde o caos político e social dominou. D. João tornou-se no primeiro rei da Dinastia de Avis em 1385.
         
        

domingo, outubro 31, 2021

D. Fernando I, último Rei da primeira dinastia, nasceu há 676 anos

Túmulo gótico de D. Fernando I
      
El-Rei D. Fernando I de Portugal, nono rei de Portugal, (Coimbra, 31 de outubro de 1345 - Lisboa, 22 de outubro de 1383). Era filho do rei D. Pedro I de Portugal e sua esposa, a princesa D. Constança de Castela. D. Fernando sucedeu a seu pai em 1367. Foi cognominado O Formoso ou O Belo (pela beleza física, que inúmeras fontes atestam) e, alternativamente, como O Inconsciente ou O Inconstante (devido à sua desastrosa política externa que ditou três guerras com o vizinho Reino de Castela, e até o perigo, após a sua morte, de o trono recair em mãos estrangeiras).
  
(...)
  
Quando D. Fernando morre, em 1383, a linha da dinastia de Borgonha chega ao fim. D. Leonor Teles é nomeada regente, em nome da filha e do marido, D. João de Castela, mas a transição não será pacífica. Respondendo aos apelos de grande parte dos Portugueses para manter o país independente, D. João, mestre de Avis e irmão bastardo de D. Fernando, declara-se rei de Portugal. O resultado foi a crise de 1383-1385, um período de interregno, onde o caos político e social dominou. D. João tornou-se no primeiro rei da Dinastia de Avis em 1385.
   
   

sexta-feira, outubro 22, 2021

El-Rei D. Fernando I morreu há 638 anos

Túmulo gótico de D. Fernando I
     
El-Rei D. Fernando I de Portugal, nono rei de Portugal, (Coimbra, 31 de outubro de 1345 - Lisboa, 22 de outubro de 1383). Era filho do rei D. Pedro I de Portugal e sua esposa, a princesa D. Constança de Castela. D. Fernando sucedeu ao seu pai em 1367. Foi cognominado O Formoso ou O Belo (pela beleza física, que inúmeras fontes atestam) e, alternativamente, como O Inconsciente ou O Inconstante (devido à sua desastrosa política externa, que ditou três guerras com o vizinho Reino de Castela, e até o perigo, após a sua morte, de o trono recair em mãos estrangeiras).
  
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Quando D. Fernando morre, em 1383, a linha da dinastia de Borgonha chega ao fim. D. Leonor Teles é nomeada regente, em nome da filha e de D. João de Castela, mas a transição não será pacífica. Respondendo aos apelos de grande parte dos Portugueses para manter o país independente, D. João, mestre de Avis e irmão bastardo de D. Fernando, declara-se rei de Portugal. O resultado foi a crise de 1383-1385, um período de interregno, onde o caos político e social dominou. D. João tornou-se no primeiro rei da Dinastia de Avis em 1385.
    
     

sábado, outubro 31, 2020

D. Fernando I, último Rei da primeira dinastia, nasceu há 675 anos

Túmulo gótico de D. Fernando I
      
El-Rei D. Fernando I de Portugal, nono rei de Portugal, (Coimbra, 31 de outubro de 1345 - Lisboa, 22 de outubro de 1383). Era filho do rei D. Pedro I de Portugal e sua esposa, a princesa D. Constança de Castela. D. Fernando sucedeu a seu pai em 1367. Foi cognominado O Formoso ou O Belo (pela beleza física, que inúmeras fontes atestam) e, alternativamente, como O Inconsciente ou O Inconstante (devido à sua desastrosa política externa que ditou três guerras com o vizinho Reino de Castela, e até o perigo, após a sua morte, de o trono recair em mãos estrangeiras).
  
(...)
  
A partir do casamento, D. Leonor Teles tornara-se cada vez mais influente junto do rei, manobrando a sua intervenção política nas relações exteriores, e ao mesmo tempo cada vez mais impopular. Aparentemente, D. Fernando mostra-se incapaz de manter uma governação forte e o ambiente político interno ressente-se disso, com intrigas constantes na corte. Em 1382, no fim da guerra com Castela, estipula-se que a única filha legítima de D. Fernando, D. Beatriz de Portugal, case com o rei D. João I de Castela. Esta opção significava uma anexação de Portugal e não foi bem recebida pela classe média e parte da nobreza portuguesa.
  
Quando D. Fernando morre, em 1383, a linha da dinastia de Borgonha chega ao fim. D. Leonor Teles é nomeada regente, em nome da filha e de D. João de Castela, mas a transição não será pacífica. Respondendo aos apelos de grande parte dos Portugueses para manter o país independente, D. João, mestre de Avis e irmão bastardo de D. Fernando, declara-se rei de Portugal. O resultado foi a crise de 1383-1385, um período de interregno, onde o caos político e social dominou. D. João tornou-se no primeiro rei da Dinastia de Avis em 1385.
   
   

quinta-feira, outubro 22, 2020

Fernando I, último Rei da primeira dinastia, morreu há 637 anos

Túmulo gótico de D. Fernando I
   
El-Rei D. Fernando I de Portugal, nono rei de Portugal, (Coimbra, 31 de outubro de 1345 - Lisboa, 22 de outubro de 1383). Era filho do rei D. Pedro I de Portugal e sua esposa, a princesa D. Constança de Castela. D. Fernando sucedeu ao seu pai em 1367. Foi cognominado O Formoso ou O Belo (pela beleza física, que inúmeras fontes atestam) e, alternativamente, como O Inconsciente ou O Inconstante (devido à sua desastrosa política externa, que ditou três guerras com o vizinho Reino de Castela, e até o perigo, após a sua morte, de o trono recair em mãos estrangeiras).

(...)

Quando D. Fernando morre, em 1383, a linha da dinastia de Borgonha chega ao fim. D. Leonor Teles é nomeada regente, em nome da filha e de D. João de Castela, mas a transição não será pacífica. Respondendo aos apelos de grande parte dos Portugueses para manter o país independente, D. João, mestre de Avis e irmão bastardo de D. Fernando, declara-se rei de Portugal. O resultado foi a crise de 1383-1385, um período de interregno, onde o caos político e social dominou. D. João tornou-se no primeiro rei da Dinastia de Avis em 1385.
   
   

quinta-feira, outubro 31, 2019

Três Reis portugueses nasceram nesta data...

D. Fernando I de Portugal, nono rei de Portugal, (Coimbra, 31 de outubro de 1345 - Lisboa, 22 de outubro de 1383). Era filho do rei D. Pedro I de Portugal e sua mulher, a princesa D. Constança de Castela. D. Fernando sucedeu ao seu pai em 1367. Foi cognominado O Formoso ou O Belo (pela beleza física que inúmeras fontes atestam) e, alternativamente, como O Inconsciente ou O Inconstante (devido à sua desastrosa política externa que ditou três guerras com a vizinha Castela, e até o perigo, após a sua morte, de o trono recair em mãos estrangeiras).
 
 
D. Duarte I de Portugal (Viseu, 31 de outubro de 1391Tomar, 9 de setembro de 1438) foi o décimo-primeiro Rei de Portugal, cognominado o Eloquente pelo seu interesse pela cultura e pelas obras que escreveu.
Filho de D. João I de Portugal e D. Filipa de Lencastre, desde cedo foi preparado para reinar, como primogénito da ínclita geração. Em 1433 sucedeu a seu pai. Num curto reinado de cinco anos deu continuidade à política exploração marítima e de conquistas em África. O seu irmão Henrique estabeleceu-se em Sagres, de onde dirigiu as primeiras navegações e, em 1434, Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador. Numa campanha mal sucedida a Tânger o seu irmão D. Fernando foi capturado e morreu em cativeiro. D. Duarte interessou-se pela cultura e escreveu várias obras, como o Leal Conselheiro e o Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela. Preparava uma revisão da legislação portuguesa quando morreu, vitimado pela peste.
 
 
D. Luís I de Portugal, de nome completo: Luís Filipe Maria Fernando Pedro de Alcântara António Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis João Augusto Júlio Valfando de Saxe-Coburgo-Gotha e Bragança (Lisboa, 31 de outubro de 1838 - Cascais, 19 de outubro de 1889) foi o segundo filho da rainha Maria II e do rei Fernando II. Luís herdou o trono depois da morte do seu irmão mais velho, Pedro V em 1861. Ficou conhecido como O Popular, devido à adoração pelo seu povo; Eça de Queirós chamou-lhe O Bom.


terça-feira, outubro 22, 2019

El-Rei D. Fernando I morreu há 636 anos

Túmulo gótico de D. Fernando I, actualmente no Convento do Carmo, em Lisboa
  
D. Fernando I de Portugal, nono rei de Portugal, (Coimbra, 31 de outubro de 1345 - Lisboa, 22 de outubro de 1383). Era filho do rei D. Pedro I de Portugal e sua mulher, a princesa D. Constança de Castela. D. Fernando sucedeu a seu pai em 1367. Foi cognominado O Formoso ou O Belo (pela beleza física que inúmeras fontes atestam) e, alternativamente, como O Inconsciente ou O Inconstante (devido à sua desastrosa política externa, que ditou três guerras com a vizinha Castela, e até o perigo, após a sua morte, de o trono recair em mãos estrangeiras). Com apoio da nobreza local, descontente com a coroa castelhana, D. Fernando chegou a ser aclamado Rei em diversas cidades importantes de Norte a Sul da Galiza.
  

quarta-feira, outubro 31, 2018

Hoje é o dia de recordar três Reis...

D. Fernando I de Portugal, nono rei de Portugal, (Coimbra, 31 de outubro de 1345 - Lisboa, 22 de outubro de 1383). Era filho do rei D. Pedro I de Portugal e sua mulher, a princesa D. Constança de Castela. D. Fernando sucedeu a seu pai em 1367. Foi cognominado O Formoso ou O Belo (pela beleza física que inúmeras fontes atestam) e, alternativamente, como O Inconsciente ou O Inconstante (devido à sua desastrosa política externa, que ditou três guerras com a vizinha Castela, e até o perigo, após a sua morte, de o trono recair em mãos estrangeiras). Com apoio da nobreza local, descontente com a coroa castelhana, D. Fernando chegou a ser aclamado Rei em diversas cidades importantes de Norte a Sul da Galiza.
  
   
in Wikipédia

      
D. Duarte I de Portugal (Viseu, 31 de outubro de 1391Tomar, 9 de setembro de 1438) foi o décimo-primeiro Rei de Portugal, cognominado o Eloquente, pelo seu interesse pela cultura e pelas obras que escreveu. Filho de D. João I de Portugal e D. Filipa de Lencastre, desde cedo foi preparado para reinar como primogénito da ínclita geração. Em 1433 sucedeu a seu pai. Num curto reinado de cinco anos deu continuidade à política exploração marítima e de conquistas em África. O seu irmão Henrique estabeleceu-se em Sagres, de onde dirigiu as primeiras navegações e, em 1434, Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador. Numa campanha mal sucedida a Tânger o seu irmão D. Fernando foi capturado e morreu em cativeiro. D. Duarte interessou-se pela cultura e escreveu várias obras, como o Leal Conselheiro e o Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela. Preparava uma revisão da legislação portuguesa quando morreu, vitimado pela peste.
  
   
in Wikipédia
  
  
D. Luís I de Portugal (nome completo: Luís Filipe Maria Fernando Pedro de Alcântara António Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis João Augusto Júlio Valfando de Saxe-Coburgo-Gotha e Bragança) (Lisboa, 31 de outubro de 1838 - Cascais, 19 de outubro de 1889) foi o segundo filho da rainha D. Maria II e do rei D. Fernando II. Luís herdou o trono depois da morte do seu irmão mais velho, D. Pedro V, em 1861. Ficou conhecido como O Popular, devido à adoração pelo seu povo; Eça de Queirós chamou-lhe O Bom.
  
   

segunda-feira, outubro 22, 2018

Há 635 anos, com a morte de D. Fernando I, começou o Interregno

D. Fernando I de Portugal, nono rei de Portugal (Coimbra, 31 de outubro de 1345 - Lisboa, 22 de outubro de 1383). Era filho do rei D. Pedro I de Portugal e de sua mulher, a princesa D. Constança de Castela. D. Fernando sucedeu a seu pai em 1367. Foi cognominado O Formoso ou O Belo (pela beleza física que inúmeras fontes atestam) e, alternativamente, como O Inconsciente ou O Inconstante (devido à sua desastrosa política externa que ditou três guerras com a vizinha Castela, e até o perigo, após a sua morte, de o trono recair em mãos estrangeiras). Com apoio da nobreza local, descontente com a coroa castelhana, D. Fernando chegou a ser aclamado Rei em diversas cidades importantes de Norte a Sul da Galiza.
  
   
Reinado
O início do reinado de D. Fernando foi marcado pela política externa. Quando D. Pedro I de Castela (1350-1369) morreu, sem deixar herdeiros masculinos, D. Fernando, como bisneto de D. Sancho IV de Castela, por via feminina, declara-se herdeiro do trono. Outros interessados eram os reis de Aragão e Navarra, bem como o duque de Lencastre, casado com D. Constança, a filha mais velha de D. Pedro de Castela. Entretanto D. Henrique da Trastâmara, irmão bastardo de Pedro, havia-se declarado rei. Depois de duas campanhas militares sem sucesso, as partes aceitam a intervenção do Papa Gregório XI. Entre os pontos assentes no tratado de 1371, D. Fernando é prometido a D. Leonor de Castela, mas antes que o casamento pudesse ser concretizado, o rei apaixona-se por D. Leonor Teles de Menezes, mulher de um dos seus cortesãos. Após a rápida anulação do primeiro casamento de D. Leonor, D. Fernando casa com ela, publicamente, a 15 de maio de 1372, no Mosteiro de Leça do Balio. Este acto valeu-lhe forte contestação interna, mas não provocou reacção em D. Henrique de Castela, que prontamente promete a filha a Carlos III de Navarra.
Após a paz com Castela, dedicou-se D. Fernando à administração do reino, mandou reparar muitos castelos e construir outros, e ordenou a construção de novas muralhas em redor de Lisboa e do Porto. Com vista ao desenvolvimento da agricultura promulgou a Lei das Sesmarias. Por esta lei impedia-se o pousio nas terras susceptíveis de aproveitamento e procurava-se aumentar o número de braços dedicados à agricultura.
Durante o reinado de D. Fernando alargaram-se, também, as relações mercantis com o estrangeiro, relatando Fernão Lopes a presença em Lisboa de numerosos mercadores de diversas nacionalidades. O desenvolvimento da marinha foi, por tudo isto, muito apoiado, tendo o rei tomado várias medidas dignas de nota, tais como: autorização do corte de madeiras nas matas reais para a construção de navios a partir de certa tonelagem; isenção total de direitos sobre a importação de ferragens e apetrechos para navios; isenção total de direitos sobre a aquisição de navios já feitos; etc. Muito importante, sem qualquer dúvida, foi a criação da Companhia das Naus, na qual todos os navios tinham que ser registados, pagando uma percentagem dos lucros de cada viagem para a caixa comum. Serviam depois estes fundos para pagar os prejuízos dos navios que se afundassem ou sofressem avarias.
A partir do casamento, D. Leonor Teles tornara-se cada vez mais influente junto do rei, manobrando a sua intervenção política nas relações exteriores, e ao mesmo tempo cada vez mais impopular. Aparentemente, D. Fernando mostra-se incapaz de manter uma governação forte e o ambiente político interno ressente-se disso, com intrigas constantes na corte. Em 1382, no fim da guerra com Castela, estipula-se que a única filha legítima de D. Fernando, D. Beatriz de Portugal, case com o rei D. João I de Castela. Esta opção significava uma anexação de Portugal e não foi bem recebida pela classe média e parte da nobreza portuguesa.
Quando D. Fernando morre, em 1383, a dinastia de Borgonha chega ao fim, D. Leonor Teles é nomeada regente, em nome da filha e de D. João de Castela, mas a transição não será pacífica. Respondendo aos apelos de grande parte dos Portugueses para manter o país independente, D. João, mestre de Avis e irmão bastardo de D. Fernando, declara-se rei de Portugal. O resultado foi a crise de 1383-1385, um período de interregno, onde o caos político e social dominou. D. João tornou-se no primeiro rei da Dinastia de Aviz, em 1385.
Os restos mortais de D. Fernando I ficaram no Convento de São Francisco, em Santarém e, depois, foram transladados para o Convento do Carmo, em Lisboa, onde se encontram actualmente.
  
(imagem daqui)
  

sábado, outubro 31, 2015

O último Rei da primeira dinastia nasceu há 670 anos

Túmulo gótico de D. Fernando I

El-Rei D. Fernando I de Portugal, nono rei de Portugal, (Coimbra, 31 de outubro de 1345 - Lisboa, 22 de outubro de 1383). Era filho do rei D. Pedro I de Portugal e sua esposa, a princesa D. Constança de Castela. D. Fernando sucedeu a seu pai em 1367. Foi cognominado O Formoso ou O Belo (pela beleza física, que inúmeras fontes atestam) e, alternativamente, como O Inconsciente ou O Inconstante (devido à sua desastrosa política externa que ditou três guerras com o vizinho Reino de Castela, e até o perigo, após a sua morte, de o trono recair em mãos estrangeiras).

(...)

A partir do casamento, D. Leonor Teles tornara-se cada vez mais influente junto do rei, manobrando a sua intervenção política nas relações exteriores, e ao mesmo tempo cada vez mais impopular. Aparentemente, D. Fernando mostra-se incapaz de manter uma governação forte e o ambiente político interno ressente-se disso, com intrigas constantes na corte. Em 1382, no fim da guerra com Castela, estipula-se que a única filha legítima de D. Fernando, D. Beatriz de Portugal, case com o rei D. João I de Castela. Esta opção significava uma anexação de Portugal e não foi bem recebida pela classe média e parte da nobreza portuguesa.

Quando D. Fernando morre, em 1383, a linha da dinastia de Borgonha chega ao fim. D. Leonor Teles é nomeada regente, em nome da filha e de D. João de Castela, mas a transição não será pacífica. Respondendo aos apelos de grande parte dos Portugueses para manter o país independente, D. João, mestre de Avis e irmão bastardo de D. Fernando, declara-se rei de Portugal. O resultado foi a crise de 1383-1385, um período de interregno, onde o caos político e social dominou. D. João tornou-se no primeiro rei da Dinastia de Avis em 1385.

 

quinta-feira, outubro 22, 2015

O último Rei da primeira dinastia morreu há 632 anos

Túmulo gótico de D. Fernando I

El-Rei D. Fernando I de Portugal, nono rei de Portugal, (Coimbra, 31 de outubro de 1345 - Lisboa, 22 de outubro de 1383). Era filho do rei D. Pedro I de Portugal e sua esposa, a princesa D. Constança de Castela. D. Fernando sucedeu a seu pai em 1367. Foi cognominado O Formoso ou O Belo (pela beleza física, que inúmeras fontes atestam) e, alternativamente, como O Inconsciente ou O Inconstante (devido à sua desastrosa política externa que ditou três guerras com o vizinho Reino de Castela, e até o perigo, após a sua morte, de o trono recair em mãos estrangeiras).

(...)

Quando D. Fernando morre, em 1383, a linha da dinastia de Borgonha chega ao fim. D. Leonor Teles é nomeada regente, em nome da filha e de D. João de Castela, mas a transição não será pacífica. Respondendo aos apelos de grande parte dos Portugueses para manter o país independente, D. João, mestre de Avis e irmão bastardo de D. Fernando, declara-se rei de Portugal. O resultado foi a crise de 1383-1385, um período de interregno, onde o caos político e social dominou. D. João tornou-se no primeiro rei da Dinastia de Avis em 1385.

 

sexta-feira, outubro 31, 2014

Três Reis de Portugal nasceram nesta data...

D. Fernando I de Portugal, nono rei de Portugal, (Coimbra, 31 de outubro de 1345 - Lisboa, 22 de outubro de 1383). Era filho do rei D. Pedro I de Portugal e sua mulher, a princesa D. Constança de Castela. D. Fernando sucedeu ao seu pai em 1367. Foi cognominado O Formoso ou O Belo (pela beleza física que inúmeras fontes atestam) e, alternativamente, como O Inconsciente ou O Inconstante (devido à sua desastrosa política externa que ditou três guerras com a vizinha Castela, e até o perigo, após a sua morte, de o trono recair em mãos estrangeiras).


D. Duarte I de Portugal (Viseu, 31 de outubro de 1391Tomar, 9 de setembro de 1438) foi o décimo-primeiro Rei de Portugal, cognominado o Eloquente pelo seu interesse pela cultura e pelas obras que escreveu.
Filho de D. João I de Portugal e D. Filipa de Lencastre, desde cedo foi preparado para reinar, como primogénito da ínclita geração. Em 1433 sucedeu a seu pai. Num curto reinado de cinco anos deu continuidade à política exploração marítima e de conquistas em África. O seu irmão Henrique estabeleceu-se em Sagres, de onde dirigiu as primeiras navegações e, em 1434, Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador. Numa campanha mal sucedida a Tânger o seu irmão D. Fernando foi capturado e morreu em cativeiro. D. Duarte interessou-se pela cultura e escreveu várias obras, como o Leal Conselheiro e o Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela. Preparava uma revisão da legislação portuguesa quando morreu, vitimado pela peste.


D. Luís I de Portugal, de nome completo: Luís Filipe Maria Fernando Pedro de Alcântara António Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis João Augusto Júlio Valfando de Saxe-Coburgo-Gotha e Bragança (Lisboa, 31 de outubro de 1838 - Cascais, 19 de outubro de 1889) foi o segundo filho da rainha Maria II e do rei Fernando II. Luís herdou o trono depois da morte do seu irmão mais velho, Pedro V em 1861. Ficou conhecido como O Popular, devido à adoração pelo seu povo; Eça de Queirós chamou-lhe O Bom.



quarta-feira, outubro 22, 2014

El-Rei D. Fernando I morreu há 631 anos

Túmulo gótico de D. Fernando I, actualmente no Convento do Carmo, em Lisboa

D. Fernando I de Portugal, nono rei de Portugal, (Coimbra, 31 de outubro de 1345 - Lisboa, 22 de outubro de 1383). Era filho do rei D. Pedro I de Portugal e sua mulher, a princesa D. Constança de Castela. D. Fernando sucedeu a seu pai em 1367. Foi cognominado O Formoso ou O Belo (pela beleza física que inúmeras fontes atestam) e, alternativamente, como O Inconsciente ou O Inconstante (devido à sua desastrosa política externa que ditou três guerras com a vizinha Castela, e até o perigo, após a sua morte, de o trono recair em mãos estrangeiras). Com apoio da nobreza local, descontente com a coroa castelhana, D. Fernando chegou a ser aclamado Rei em diversas cidades importantes de Norte a Sul da Galiza.

quinta-feira, outubro 31, 2013

Hoje é a data de nascimento de três Reis de Portugal...

D. Fernando I de Portugal, nono rei de Portugal, (Coimbra, 31 de outubro de 1345 - Lisboa, 22 de outubro de 1383). Era filho do rei D. Pedro I de Portugal e sua mulher, a princesa D. Constança de Castela. D. Fernando sucedeu a seu pai em 1367. Foi cognominado O Formoso ou O Belo (pela beleza física que inúmeras fontes atestam) e, alternativamente, como O Inconsciente ou O Inconstante (devido à sua desastrosa política externa, que ditou três guerras com a vizinha Castela, e até o perigo, após a sua morte, de o trono recair em mãos estrangeiras). Com apoio da nobreza local, descontente com a coroa castelhana, D. Fernando chegou a ser aclamado Rei em diversas cidades importantes de Norte a Sul da Galiza.



D. Duarte I de Portugal (Viseu, 31 de outubro de 1391Tomar, 9 de setembro de 1438) foi o décimo-primeiro Rei de Portugal, cognominado o Eloquente, pelo seu interesse pela cultura e pelas obras que escreveu. Filho de D. João I de Portugal e D. Filipa de Lencastre, desde cedo foi preparado para reinar como primogénito da ínclita geração. Em 1433 sucedeu a seu pai. Num curto reinado de cinco anos deu continuidade à política exploração marítima e de conquistas em África. O seu irmão Henrique estabeleceu-se em Sagres, de onde dirigiu as primeiras navegações e, em 1434, Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador. Numa campanha mal sucedida a Tânger o seu irmão D. Fernando foi capturado e morreu em cativeiro. D. Duarte interessou-se pela cultura e escreveu várias obras, como o Leal Conselheiro e o Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela. Preparava uma revisão da legislação portuguesa quando morreu, vitimado pela peste.




D. Luís I de Portugal (nome completo: Luís Filipe Maria Fernando Pedro de Alcântara António Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis João Augusto Júlio Valfando de Saxe-Coburgo-Gotha e Bragança) (Lisboa, 31 de outubro de 1838 - Cascais, 19 de outubro de 1889) foi o segundo filho da rainha D. Maria II e do rei D. Fernando II. Luís herdou o trono depois da morte do seu irmão mais velho, D. Pedro V, em 1861. Ficou conhecido como O Popular, devido à adoração pelo seu povo; Eça de Queirós chamou-lhe O Bom.



terça-feira, outubro 22, 2013

Há 630 anos, com a morte do Rei D. Fernando I, começou o Interregno

D. Fernando I de Portugal, nono rei de Portugal (Coimbra, 31 de outubro de 1345 - Lisboa, 22 de outubro de 1383). Era filho do rei D. Pedro I de Portugal e de sua mulher, a princesa D. Constança de Castela. D. Fernando sucedeu a seu pai em 1367. Foi cognominado O Formoso ou O Belo (pela beleza física que inúmeras fontes atestam) e, alternativamente, como O Inconsciente ou O Inconstante (devido à sua desastrosa política externa que ditou três guerras com a vizinha Castela, e até o perigo, após a sua morte, de o trono recair em mãos estrangeiras). Com apoio da nobreza local, descontente com a coroa castelhana, D. Fernando chegou a ser aclamado Rei em diversas cidades importantes de Norte a Sul da Galiza.

Reinado
O início do reinado de D. Fernando foi marcado pela política externa. Quando D. Pedro I de Castela (1350-1369) morreu, sem deixar herdeiros masculinos, D. Fernando, como bisneto de D. Sancho IV de Castela, por via feminina, declara-se herdeiro do trono. Outros interessados eram os reis de Aragão e Navarra, bem como o duque de Lencastre, casado com D. Constança, a filha mais velha de D. Pedro de Castela. Entretanto D. Henrique da Trastâmara, irmão bastardo de Pedro, havia-se declarado rei. Depois de duas campanhas militares sem sucesso, as partes aceitam a intervenção do Papa Gregório XI. Entre os pontos assentes no tratado de 1371, D. Fernando é prometido a D. Leonor de Castela, mas antes que o casamento pudesse ser concretizado, o rei apaixona-se por D. Leonor Teles de Menezes, mulher de um dos seus cortesãos. Após a rápida anulação do primeiro casamento de D. Leonor, D. Fernando casa com ela, publicamente, a 15 de maio de 1372, no Mosteiro de Leça do Balio. Este acto valeu-lhe forte contestação interna, mas não provocou reacção em D. Henrique de Castela, que prontamente promete a filha a Carlos III de Navarra.
Após a paz com Castela, dedicou-se D. Fernando à administração do reino, mandou reparar muitos castelos e construir outros, e ordenou a construção de novas muralhas em redor de Lisboa e do Porto. Com vista ao desenvolvimento da agricultura promulgou a Lei das Sesmarias. Por esta lei impedia-se o pousio nas terras susceptíveis de aproveitamento e procurava-se aumentar o número de braços dedicados à agricultura.
Durante o reinado de D. Fernando alargaram-se, também, as relações mercantis com o estrangeiro, relatando Fernão Lopes a presença em Lisboa de numerosos mercadores de diversas nacionalidades. O desenvolvimento da marinha foi, por tudo isto, muito apoiado, tendo o rei tomado várias medidas dignas de nota, tais como: autorização do corte de madeiras nas matas reais para a construção de navios a partir de certa tonelagem; isenção total de direitos sobre a importação de ferragens e apetrechos para navios; isenção total de direitos sobre a aquisição de navios já feitos; etc. Muito importante, sem qualquer dúvida, foi a criação da Companhia das Naus, na qual todos os navios tinham que ser registados, pagando uma percentagem dos lucros de cada viagem para a caixa comum. Serviam depois estes fundos para pagar os prejuízos dos navios que se afundassem ou sofressem avarias.
A partir do casamento, D. Leonor Teles tornara-se cada vez mais influente junto do rei, manobrando a sua intervenção política nas relações exteriores, e ao mesmo tempo cada vez mais impopular. Aparentemente, D. Fernando mostra-se incapaz de manter uma governação forte e o ambiente político interno ressente-se disso, com intrigas constantes na corte. Em 1382, no fim da guerra com Castela, estipula-se que a única filha legítima de D. Fernando, D. Beatriz de Portugal, case com o rei D. João I de Castela. Esta opção significava uma anexação de Portugal e não foi bem recebida pela classe média e parte da nobreza portuguesa.
Quando D. Fernando morre em 1383, a dinastia de Borgonha chega ao fim. D. Leonor Teles é nomeada regente, em nome da filha e de D. João de Castela, mas a transição não será pacífica. Respondendo aos apelos de grande parte dos Portugueses para manter o país independente, D. João, mestre de Aviz e irmão bastardo de D. Fernando, declara-se rei de Portugal. O resultado foi a crise de 1383-1385, um período de interregno, onde o caos político e social dominou. D. João tornou-se no primeiro rei da Dinastia de Aviz, em 1385.
Os restos mortais de D. Fernando I ficaram no Convento de São Francisco, em Santarém e, depois, foram transladados para o Convento do Carmo, em Lisboa, onde se encontram actualmente.

(imagem daqui)