terça-feira, julho 30, 2024

Eunice Muñoz nasceu há 96 anos...

       
Eunice do Carmo Munhoz, mais conhecida por Eunice Muñoz (Amareleja, Moura, 30 de julho de 1928 - Carnaxide, Oeiras, 15 de abril de 2022), foi uma atriz portuguesa de referência do teatro, televisão e cinema português, considerada unanimemente uma das melhores atrizes portuguesas de todos os tempos. Foi galardoada com o título de doutora honoris causa pela Universidade de Évora, em 2009.
    
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Em abril de 2021, ao comemorar 80 anos de carreira, retira-se da carreira artística com a peça A Margem do Tempo, acompanhada pela neta, Lídia Muñoz, sendo que teve de interromper durante 20 dias, por ter sido hospitalizada, devido a fadiga e fragilidade. Em outubro de 2021, foi inaugurada na Amareleja, município de Moura, sua terra natal, a Casa de Memórias Eunice Muñoz. Em sua homenagem, o marido da sua neta, Tiago Durão, realizou o documentário Eunice ou Carta a uma Jovem Atriz, que estreou em novembro de 2021. Em janeiro de 2022, foi novamente internada, no Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa, devido a um pico de tensão arterial, dificuldades respiratórias e cansaço, tendo tido alta hospitalar em março de 2022.

Morreu a 15 de abril de 2022, no Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, onde se encontrava internada há dois dias, tendo sido decretado luto nacional por um dia.
       

Nicolau Breyner nasceu há 84 anos...

(imagem daqui)
    
João Nicolau de Melo Breyner Moreira Lopes (Serpa, 30 de julho de 1940Lisboa, 14 de março de 2016) foi um ator e realizador português.
Depois da infância em Serpa, onde nasceu no seio de uma família de proprietários agrícolas, mudou-se para Lisboa com os pais e o avô materno. Na capital estudou canto e integrou o coro da Juventude Musical Portuguesa, ao mesmo tempo que prosseguia os estudos, primeiro no Colégio Visconde de Castelões e depois no Liceu Camões. De seguida, ingressou na Faculdade de Direito, com a ambição de se tornar diplomata. Viria a desistir de Direito, optando por se diplomar no Conservatório Nacional, no curso de Teatro; já depois de concluir o de Canto, que ainda acumulou com a frequência de Direito
A sua estreia como ator dá-se quando ainda frequentava o Conservatório. Sob a direção de Ribeirinho, entra na peça Leonor Telles, de Marcelino Mesquita, produzida pelo Teatro Nacional Popular, uma companhia do Estado dirigida pelo próprio Ribeirinho, instalada no Teatro da Trindade. Passa depois pelo Teatro Moderno de Lisboa, uma companhia renovadora do teatro português dos anos 60, onde trabalhou junto de Ruy de Carvalho, Armando Cortez, Carmen Dolores e Manuel Cavaco.
Contratado por Vasco Morgado, estreia-se no teatro de revista, abandonando o Teatro Moderno de Lisboa. Pela mesma altura faz as suas primeiras digressões em África. A seguir, José Miguel, outro empresário, de casas de fado e de teatros, leva-o para o Teatro ABC, onde permanece quando o espaço é comprado pelo empresário Sérgio de Azevedo. Através da interpretação de papéis cómicos tornar-se-á conhecido do grande público, revelando-se um dos mais bem sucedidos atores da sua geração.
Em 2005, 25 anos depois de ausência do teatro, regressou aos palcos para interpretar o monólogo Esta Noite Choveu Prata, de Pedro Bloch, produzido por Sérgio de Azevedo.
Após o 25 de abril de 1974 concebeu o seu primeiro programa televisivo, Nicolau no País das Maravilhas. Este programa tinha uma rábula chamada Senhor Feliz e Senhor Contente, onde lançaria um jovem aspirante a humorista, Herman José. Em princípios da década de 80 surge como ator e, simultaneamente, diretor de atores e co-autor do guião da primeira novela portuguesa, Vila Faia (1982). Segue-se a fundação da NBP Produções, hoje Plural Entertainment, a sua própria produtora de televisão, onde será administrador, produtor e realizador; atividades que fazem dele um verdadeiro precursor da indústria de ficção televisiva em Portugal.
Sem deixar a representação, concebeu outras produções televisivas, como as sitcoms Eu Show Nico e Euronico; e participou como ator noutras tantas (Gente Fina é Outra Coisa; Nico D'Obra; Reformado e Mal Pago; Santos da Casa; Aqui não Há Quem Viva); além de diversas séries (O Espelho dos Acácios; Conde D'Abranhos; A Ferreirinha; João Semana; Quando os Lobos Uivam, Pedro e Inês, Equador, Morangos com Açúcar, Barcelona, Cidade Neutral, Família Açoriana) e novelas (Origens, Cinzas (telenovela), Verão Quente (telenovela), Primeiro Amor (telenovela), Vidas de Sal, Fúria de Viver, Vingança, Flor do Mar, Meu Amor, Louco Amor, Jardins Proibidos, O Beijo do Escorpião).
Ao longo da sua carreira somou quase 50 participações no cinema, em filmes de cineastas de diversas gerações, como Augusto Fraga, Perdigão Queiroga, Henrique Campos, José Ernesto de Souza, Herlander Peyroteo, Artur Semedo, Luís Galvão Teles, Fernando Lopes, Jorge Paixão da Costa, António Pedro Vasconcelos, Roberto Faenza, Joaquim Leitão, Leonel Vieira, Mário Barroso, João Botelho e Bille August. Uma das suas participações mais recentes é o filme Comboio Noturno Para Lisboa, adaptação do livro homónimo de Pascal Mercier, e que estreou em 2013. Pelas suas prestações no grande ecrã recebeu três Globos de Ouro para Melhor Ator, com Kiss Me (2004), O Milagre Segundo Salomé (2004) e Os Imortais (2003).
A 9 de junho de 2005, foi agraciado pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Mérito e, a 22 de abril de 2016, por Marcelo Rebelo de Sousa, com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, a título póstumo.
Em 2010, deu voz ao personagem Gru, protagonista do filme "Gru - O Maldisposto", em 2013 na sequela "Gru - O Maldisposto 2", em 2015 no filme "Mínimos" e na "Abelha Maia: O Filme", onde deu voz ao gafanhoto Flip. 
Morreu a 14 de março de 2016, aos 75 anos, na sua casa de Lisboa, vítima de ataque cardíaco. O seu corpo foi sepultado no cemitério do Alto de São João.
     

Paul Anka faz hoje oitenta e três anos

    
Paul Anka (Ottawa, 30 de julho de 1941) é um cantor e compositor canadiano de origens síria que se tornou cidadão norte-americano em 1990.
Enquanto criança, Paul começou a cantar, primeiramente no coral da Igreja Ortodoxa Síria Santo Elias, da sua cidade natal. Como estudante da Fisher Park High School de Ottawa, fez parte de um trio chamado Bobby Soxers

Com catorze anos, gravou "I Confess", encorajado pelos seus pais. Em 1957, Anka foi para Nova Iorque onde fez um teste para a ABC, cantando uma canção de amor que escrevera para uma babysiter, Diana Ayoub. A canção, "Diana", trouxe fama instantânea a Paul. "Diana" é uma das mais vendidas da época na história da música (no Brasil também fez sucesso a versão em português cantada por Carlos Gonzaga). Ele seguiu com quatro músicas que chegaram às top 20 de 1958, fazendo-o o maior ídolo dos adolescentes da época. Ele fez turnês no Reino Unido e depois, com Buddy Holly, na Austrália.

O seu talento foi além, escrevendo "It Doesn't Matter Anymore", um grande sucesso de Buddy Holly; o tema do Tonight Show de Johnny Carson (na época); o maior sucesso de Tom Jones, "She's A Lady"; e My Way, cantado por Elvis Presley e Frank Sinatra, entre outros. (My Way fez a versão para inglês da música francesa de autoria de Claude François/Jacques Revaux).

Nos anos 60, Anka começou a atuar em filmes, assim como escrevendo músicas para eles, mais notavelmente o tema deThe Longest Day. Tornou-se então um dos primeiros cantores de pop a apresentar-se nos casinos de Las Vegas.

Anos 80, Paul Anka fez dueto com Peter Cetera na canção "Hold Me Til The Morning Comes" que fez parte da banda sonora da novela Guerra dos Sexos de 1983. Paul Anka fez dueto com Julia Migenes na canção "No Way Out" que pertence a banda sonora do filme Sem Saída de 1987.

  

Buddy Guy - 88 anos

        
Buddy Guy, nascido George Guy, (Lettsworth, Louisiana, 30 de julho de 1936 ) é um guitarrista e cantor norte-americano de blues e rock. Conhecido por servir de inspiração a Jimi Hendrix e outras lendas dos anos 60, Guy é considerado um importante expoente dos Chicago blues, tornado famoso por Muddy Waters e Howlin' Wolf. Foi considerado o 23º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.
   

Guilhermina Suggia morreu há 74 anos...

Guilhermina Suggia por Augustus John
   
Guilhermina Augusta Xavier de Medin Suggia (Porto, São Nicolau, 27 de junho de 1885 - Porto, 30 de julho de 1950) foi uma violoncelista portuguesa.
  

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Guilhermina revolucionou o instrumento em técnica, posição e sonoridade.
Abriu as portas profissionais do violoncelo às mulheres, até então quase fechadas. De facto, o considerável gasto de energia exigido para manejar a envergadura do violoncelo, acrescido do facto de as boas maneiras da época obrigarem a colocar o instrumento de um ou outro lado do corpo obrigando a uma significativa contorção do dorso, tornavam o instrumento ainda mais inacessível às executantes femininas.(Note-se que ainda em 1930 o violoncelo era tido como um instrumento indecoroso para as mulheres, sendo então proibida a contratação de violoncelistas mulheres pela própria orquestra da BBC).

Para Suggia, o violoncelo é o mais extraordinário de todos os instrumentos, considerando-o ela o único que tem a possibilidade de suster um baixo por um longo período e a possibilidade de cantar uma melodia praticamente em qualquer registo. Porém, para que se revele a substância musical do violoncelo, é preciso que a técnica não seja estudada apenas como destreza, mas que tenda sempre para a música. "A técnica é necessária como veículo de expressão e quanto mais perfeita a técnica, mais livre fica a mente para interpretar as ideias que animaram o compositor". Guilhermina Suggia, "The Violoncello" in Music and Letters, nº 2, vol. I, Londres, abril de 1920, 106.
Em 1923 o pintor galês Augustus John haveria de deixar na tela para a posteridade um pouco da fibra e da atitude interpretativa de Guilhermina Suggia durante as suas atuações. Conforme o próprio relatou, durante as sessões no seu atelier, Suggia tocava Bach. É divino o momento que capta o pintor. Coloca-lhe, por isso, um fantástico vestido vermelho.
Suggia tocava todos os importantes concertos da época para violoncelo e orquestra – os concertos de Haydn, Elgar, Saint-Saëns, Schumann, Eugen d'Albert, Dvořák.

 

David Sanborn nasceu há 79 anos...

  
David William Sanborn (Tampa, Florida, July 30, 1945 – Tarrytown, New York, May 12, 2024) was an American alto saxophonist. Sanborn worked in many musical genres; his solo recordings typically blended jazz with instrumental pop and R&B. He began playing the saxophone at the age of 11 and released his first solo album, Taking Off, in 1975. He was active as a session musician, and played on numerous albums by artists including Stevie Wonder, Bruce Springsteen, Aretha Franklin, Sting, the Eagles, Rickie Lee Jones, James Brown, George Benson, Carly Simon, Elton John, Bryan Ferry and the Rolling Stones. He released more than 20 albums and won six Grammy awards.
      

Schwarzenegger faz hoje 77 anos

  
Arnold Alois Schwarzenegger (Graz, 30 de julho de 1947) é um fisiculturista, ator, empresário e político austro-norte-americano, tendo servido como 38º Governador do estado da Califórnia
Schwarzenegger iniciou o seu treino físico aos quinze anos de idade. Foi premiado com o título de Mr. Universo aos 20 e, ao longo da sua carreira, venceu o concurso Mr. Olympia num total de sete vezes. Permaneceu uma personalidade proeminente no fisiculturismo, mesmo após a sua retirada, e escreveu vários livros e inúmeros artigos sobre o desporto.
Ganhou fama internacional, tornando-se um ícone de filmes de ação de Hollywood, notável pelos papéis principais em filmes como Conan the Barbarian e The Terminator. Foi apelidado de "Carvalho Austríaco" e "Carvalho Estírio" nos seus dias de fisiculturista, de "Arnold Strong" e "Arnie" durante a sua carreira e mais recentemente como Governator - um portmanteau de palavra Governor (governador, em português) e a palavra Terminator (exterminador, em português), um de seus papéis.
Filiado no Partido Republicano, foi eleito pela primeira vez a 7 de outubro de 2003, com um recall especial para substituir o então governador da Califórnia Gray Davis. Schwarzenegger foi empossado a 1 de novembro de 2003, para servir o restante do mandato de Davis. Foi reeleito a 7 de novembro de 2006, para servir num mandato completo como governador, derrotando o democrata Phil Angelides, que era o tesoureiro de Estado da Califórnia à época. 
Em maio de 2004 e 2007, foi nomeado como uma das 100 pessoas que ajudaram a moldar o mundo, pela revista Time.

Kate Bush - 66 anos


Catherine "Kate" Bush
(Bexleyheath, Inglaterra, 30 de julho de 1958) é uma cantora, compositora, música, dançarina e produtora musical performática inglesa.
   

Ângelo de Lima, um pintor poeta participante da revista Orpheu, nasceu há 152 anos...

(imagem daqui)

 

Ângelo de Lima (Porto, 30 de julho de 1872 - Lisboa, 14 de agosto de 1921) foi um pintor e poeta português da revista Orpheu

   

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(...) os poemas de Ângelo de Lima, alguns com laivos simbolistas, mas outros com características marcadamente delirantes e surreais, repletos de neologismos, versos de sentido incompreensível, despertaram a admiração dos Modernistas. Em junho de 1915, numa atitude provocadora para espantar o burguês lisboeta, Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro, diretores do n.º 2 da revista Orpheu, publicam alguns "Poemas Inéditos" de Ângelo de Lima, que abrem este número da Revista Trimestral de Literatura. Ângelo de Lima permaneceria internado no Hospital de Rilhafoles (então já Hospital Miguel Bombarda) até ao final da sua vida. Morreu de enterite e está sepultado no Cemitério dos Prazeres.

 

in Wikipédia

 

SONETO

Pára-me de repente o Pensamento ...
- Como que de repente refreado
Na Douda Correria em que levado ...
- Anda em busca da paz, do esquecimento...

Pára Surpreso... Escrutador... Atento
Como pára... um Cavalo Alucinado
Ante um Abismo... ante seus pés rasgado...
Pára... e Fica... e Demora-se um Momento...

Vem trazido na Douda Correria
Pára à beira do Abismo e se demora

E Mergulha na Noite, Escura e Fria
Um olhar d'Aço que na Noute explora...

- Mas a Espora da dor seu flanco estria...
 
- E Ele Galga... e Prossegue... sob a Espora!

  

Ângelo de Lima

Bismarck morreu há 126 anos

         
Otto Eduard Leopold von Bismarck-Schönhausen (desde 1865, conde von Bismarck-Schönhausen, desde 1871, príncipe von Bismarck-Schönhausen, e, desde 1890, duque von Lauenburg, ad personam) (Schönhausen, 1 de abril de 1815 - Friedrichsruh, Aumühle, 30 de julho de 1898), foi um nobre, diplomata e político prussiano e uma personalidade internacional de destaque do século XIX. Bismarck ficou conhecido como o Napoleão da Alemanha
Otto von Bismarck, o chanceler de ferro, foi o estadista mais importante da Alemanha do século XIX. Coube a ele lançar as bases do Segundo Império, ou 2º Reich (1871-1918), que levou os países germânicos a conhecer pela primeira vez na sua história a existência de um Estado nacional único. Para formar a unidade alemã, Bismarck desprezou os recursos do liberalismo político, preferindo a política da força.

Quando primeiro-ministro do reino da Prússia (1862-1890), unificou a Alemanha, depois de uma série de guerras, tornando-se o primeiro chanceler (1871-1890) do Império Alemão.
De início extremamente conservador, aristocrata e monárquico, Bismarck lutou contra o crescente movimento social democrata na década de 1880 ao tornar ilegais várias organizações e ao instituir, de forma pragmática, a lei de acidentes de trabalho, o reconhecimento dos sindicatos, o seguro de doença, acidente ou invalidez entre outras, convencido de que só com a ação do estado na resolução destes problemas se poderia fazer frente às novas ideias políticas. Tornou-se conhecido como o "Chanceler de Ferro" (Eiserner Kanzler).
A política de Bismarck pautou-se pelo nacionalismo e pelo militarismo. As guerras contra a Dinamarca e depois contra a França asseguraram a unificação da Alemanha em torno de um regime militarista. Alguns historiadores observam que devido ao regime autoritário de Bismarck a democracia alemã posteriormente na república de Weimar falharia, iniciando-se o regime ditatorial do Terceiro Reich.

      
 
Brasão de Otto, Príncipe de Bismarck
         

Mário Quintana nasceu há 118 anos...

Monumento a Mário Quintana (à direita) e Carlos Drummond de Andrade, na Praça da Alfândega de Porto Alegre

 

Mário de Miranda Quintana (Alegrete, 30 de julho de 1906 - Porto Alegre, 5 de maio de 1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro.
Mário Quintana fez os primeiros estudos na sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali as suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo e depois na farmácia paterna, é considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust, Mrs Dalloway de Virginia Woolf, e Palavras e Sangue, de Giovanni Papini.
Em 1953, Quintana trabalhou no jornal Correio do Povo, como colunista da página de cultura, que saía aos sábados, e em 1977 saiu do jornal. Em 1940, ele lançou o seu primeiro livro de poesias, A Rua dos Cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil. Em 1966, foi publicada a sua Antologia Poética, com sessenta poemas, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar os seus sessenta anos de idade, sendo por esta razão o poeta saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que recita o poema Quintanares, da sua autoria, em homenagem ao colega gaúcho. No mesmo ano ganhou o Prémio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em 1976, ao completar setenta anos, recebeu a medalha Negrinho do Pastoreio do governo do estado do Rio Grande do Sul. Em 1980 recebeu o Prémio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra.
   

 

   

Bilhete

Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve
e o amor mais breve ainda. 
   


Mário Quintana

Israel declarou, unilateralmente, a cidade de Jerusalém como a sua capital há 44 anos...

       
A Lei de Jerusalém é o nome comum da Lei Básica: Jerusalém, Capital de Israel, aprovada pelo Knesset israelita a 30 de julho de 1980 (17 de Av de 5.740, no calendário hebraico).
A lei ratifica a "reunificação" da cidade, termo usado pelos israelitas para a anexação de facto da parte árabe da cidade (Jerusalém Oriental), em junho de 1967, por ocasião da Guerra dos Seis Dias.
A lei teve origem num projeto apresentado por Geula Cohen, cujo texto original declarava que "a integridade e unidade da grande Jerusalém (Yerushalayim rabati) em suas fronteiras após a Guerra dos Seis Dias não deve ser violada." Contudo, esta cláusula foi retirada após a primeira leitura no Knesset israelita.
Como o Knesset então rejeitou especificar limites e não usou as palavras "anexação" ou "soberania", Ian Lustick escreve que "o consenso de académicos do Direito é que esta ação não acrescentou nada à circunstância legal ou administrativa da cidade, apesar de que, especialmente nesse momento, a sua aprovação foi considerada de importância política e desencadeou uma reação de protestos vigorosos da comunidade internacional."
Segundo a Resolução 478 do Conselho de Segurança da ONU, no Capítulo VII da Carta, a lei "deve ser revogada". 
   

Ingmar Bergman morreu há dezassete anos...


Ernst Ingmar Bergman
(Uppsala, 14 de julho de 1918 - Fårö, 30 de julho de 2007) foi um diretor, escritor e produtor sueco que trabalhou em cinema, televisão, teatro e rádio. Considerado um dos cineastas mais talentosos e influentes de todos os tempos, os filmes de Bergman incluem Sommarnattens leende (1955), O Sétimo Selo (1957), Morangos Silvestres (1957), Persona ( 1966), Viskningar och rop (1972), Scener ur ett äktenskap (1973) e Fanny e Alexander (1982); os dois últimos existem em versões estendidas de televisão. Bergman dirigiu mais de sessenta filmes e documentários para lançamento cinematográfico e para exibições de televisão, a maioria dos quais também escreveu. Ele também dirigiu mais de 170 peças. Acabou criando uma parceria criativa com seus diretores de fotografia Gunnar Fischer e Sven Nykvist. Entre sua companhia de atores estavam Harriet e Bibi Andersson, Liv Ullmann, Gunnar Björnstrand, Erland Josephson, Ingrid Thulin e Max von Sydow. A maioria de seus filmes foi exibida na Suécia e muitos deles, de Såsom i en spegel (1961) em diante, foram filmados na ilha de Fårö.
Philip French se referiu a Bergman como "um dos maiores artistas do século XX ... ele encontrou na literatura e nas artes cénicas uma maneira de recriar e questionar a condição humana". O diretor Martin Scorsese comentou; "Se você estava vivo nos anos 50 e 60 e com uma certa idade, um adolescente a caminho de se tornar adulto, e queria fazer filmes, não vejo como não foi influenciado por Bergman. É impossível superestimar o efeito que esses filmes tiveram sobre as pessoas".
 
Carreira
Ingmar Bergman estudou na Universidade de Estocolmo, onde se interessou por teatro e, mais tarde, por cinema. Iniciou a carreira em 1941, escrevendo a peça teatral "Morte de Kasper". Em 1944, desenvolveu o primeiro argumento para o filme Hets. Realizou o primeiro filme em 1945, Kris.
Os seus trabalhos lidam geralmente com questões existenciais, como a mortalidade, a solidão e a . As suas influências literárias provêm do teatro: Henrik Ibsen e August Strindberg. Teve um romance com Liv Ullmann, com quem teve uma filha. Dirigiu a atriz em dez filmes, começando por Persona.
Talvez o melhor comentário sobre Bergman tenha partido de Jean-Luc Godard: "O cinema não é um ofício. É uma arte. Cinema não é um trabalho de equipa. O diretor está só diante de uma página em branco. Para Bergman estar só é fazer perguntas; filmar é encontrar as respostas. Nada poderia ser mais classicamente romântico". (Jean-Luc Godard, "Bergmanorama", Cahiers du cinéma, Julho – 1958).
O diretor e roteirista morreu em sua casa em Fårö aos 89 anos, de forma tranquila – segundo a sua filha, Eva Bergman – e, coincidentemente, no mesmo dia em que faleceu Michelangelo Antonioni. Encontra-se sepultado em Fårö kyrkogård (Fårö Churchyard), Fårö, na Suécia.
   

Ângelo Araújo, grande figura do fado e canção de Coimbra, morreu há 14 anos...

Capa da Fotobiografia de Ângelo Araújo, da autoria de Manuel Marques Inácio, saída em julho de 2007
  
Dr. Ângelo Vieira Araújo, grande figura do Canto e da Música de Coimbra, que se estivesse entre nós, faria 93 anos, hoje dia 1 de janeiro de 2013. Isto de acordo com o registo oficial, pois na realidade nasceu no dia 18 de fevereiro de 1919, mas o pai, apenas o registou quase uma ano depois.
Este homem de rara sensibilidade, de carácter exemplar, médico fisiatra de reconhecidos méritos, compositor de canções de Coimbra, que ficarão célebres para sempre, deixou-nos a 30 de julho de 2010. Nascera em Carquejido, S. João da Madeira, e faleceu em Lisboa. Está sepultado na sua terra natal.
   
Permitam-me que recorde apenas algumas das suas composições:
  • FEITICEIRA (Ó meu amor, minha linda feiticeira)
  • CARTA (Esta carta será a derradeira)
  • COIMBRA DOS MEUS ENCANTOS (Ó Coimbra tens tais encantos)
  • CONTOS VELHINHOS (Contos velhinhos de amor)
  • SANTA CLARA (Santa Clara, Santa Clara)
  • MARIA SE FORES AO BAILE
  • BALADA AO CREPUSCÚLO (As ondas beijando a areia)
  • SUSPIRO D'ALMA (Suspiro que nasce da alma)
  
Quando faleceu, a imprensa escrita referia que partia uma figura incontornável da Canção e da Música de Coimbra, que marcou profundamente a década de 40 do século passado. E dizia bem!
No entanto, e por incrível que possa parecer, no ano da sua partida, saíra meses antes, o 1º Volume da ENCICLOPÉDIA DA MÚSICA EM PORTUGAL NO SÉCULO XX, que o ignora totalmente. Falha irreparável e incompreensível, que o nosso amigo, e que Coimbra, não mereciam.
Ângelo Araújo, que muitos de nós bem conhecemos, que tivemos o privilégio de ser seus amigos, e aprender tanto e tanto com ele, sabe que jamais o esqueceremos!
   
   

 


segunda-feira, julho 29, 2024

Dª Isabel, princesa herdeira da Coroa Imperial do Brasil, nasceu há 178 anos

 
Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon
(Rio de Janeiro, 29 de julho de 1846 - Eu, França, 14 de novembro de 1921), popularmente conhecida como princesa Isabel, foi a última princesa imperial e regente do Império do Brasil por três ocasiões, na qualidade de herdeira de seu pai, o imperador Dom Pedro II, e da imperatriz Dona Teresa Cristina. Foi a terceira chefe de Estado e chefe de governo brasileira após sua avó Leopoldina e sua trisavó Maria I.
Foi cognominada a Redentora, pois quando regente do Império brasileiro assinou a Lei Áurea que aboliu a escravidão no Brasil. Assim como, inclusivamente, escreveu que defendia a indemnização de ex-escravos, a reforma agrária e o sufrágio feminino.
Após o seu casamento com Gastão de Orléans, conde d'Eu (neto do último rei da França, Luís Filipe I), em 1864, ocorreu uma junção matrimonial entre a Casa de Bragança e a de Orleans, originando o nome Orleans e Bragança, que foi passado, exclusivamente, aos descendentes do casal. Também, por a mesma ter sido a última herdeira do trono imperial brasileiro, os seus descendentes - os Orleans e Bragança - seriam os herdeiros da extinta coroa imperial do Brasil.
A princesa Isabel foi também a primeira senadora do Brasil, cargo a que tinha direito como herdeira do trono a partir dos 25 anos de idade conforme a Constituição de 1824, primeira carta constitucional do Brasil. Com a morte de seu pai, em 1891, tornou-se a chefe da Casa Imperial e a primeira na linha sucessória, sendo considerada, de jure, Sua Majestade Imperial, Dona Isabel I, Imperatriz Constitucional e Defensora Perpétua do Brasil.
   
Foi bisavó do atual Duque de Bragança, D. Duarte, Chefe da Casa Real Portuguesa, cuja mãe, D. Maria Francisca de Orleães e Bragança, era neta da princesa imperial.
   
Brasão do Imperador do Brasil

 

 in Wikipédia

Robert Schumann morreu há 168 anos...


   

Robert Alexander Schumann (Zwickau, 8 de julho de 1810 - Endenich, Bona, 29 de julho de 1856) foi um músico e pianista alemão. Era casado com a também compositora Clara Schumann e é considerado um dos maiores compositores da era romântica. Schumann deixou os estudos de direito para seguir a carreira musical, como pianista virtuoso. Foi aluno do notável professor de piano Friedrich Wieck, o qual garantiu a Schumann que este poderia tornar-se o maior pianista da Europa. Mas o sonho foi interrompido por uma lesão nas mãos de Schumann, que passou a dedicar-se à carreira de compositor e crítico musical.
  

Míkis Theodorákis nasceu há 99 anos

     
Míkis Theodorákis (Quios, 29 de julho de 1925 - Atenas, 2 de setembro de 2021), foi um compositor e político grego mundialmente conhecido pela banda sonora dos filmes Zorba, o Grego (1964) e Serpico (1973). No biénio 1980–1982 foi-lhe atribuído o Prémio Lenine da Paz.
Theodorákis era também conhecido por sua posições políticas de esquerda, as quais expressou abertamente (incluindo durante o governo da Junta Militar que comandou a ditadura grega). Militou em diversas campanhas de direitos humanos, como o conflito do Chipre, as tensões entre a Turquia e a Grécia, os ataques da NATO contra a Sérvia, o sequestro de Abdullah Öcalan ou o conflito israelo-palestiniano.
    

Geddy Lee, baixista, vocalista e teclista dos Rush, comemora hoje 71 anos

        
Gary Lee Weinrib (Toronto, 29 de julho de 1953) é um músico canadiano, baixista, vocalista e teclista da banda canadiana de rock progressivo Rush.
     

A rádio local mais antiga de Portugal faz hoje 76 anos

 

A Rádio Altitude iniciou emissões regulares em 29 de julho de 1948 na cidade da Guarda e é a rádio local mais antiga de Portugal e uma das pioneiras na Europa.

O nascimento da Rádio remonta, no entanto, ao ano de 1946, quando José Maria Pedrosa, doente internado no Sanatório Sousa Martins (que funcionou na Guarda entre 1907 e 1975), instalou o primeiro emissor interno.

Em 21 de outubro de 1947 o diretor do Sanatório, o médico Ladislau Patrício, aprovou o regulamento da Rádio Altitude, que mencionava no Artº 1: «A estação emissora da Caixa Recreativa denomina-se Rádio Altitude e destina-se a proporcionar aos doentes do Sanatório certas distrações compatíveis com a disciplina do tratamento».

Fundada e dinamizada por doentes internados no então Sanatório, a emissão evoluiu ao longo dos anos do interior do complexo hospitalar para o espaço urbano e concelhio e gradualmente para toda a região (distritos da Guarda e de Castelo Branco e partes dos de Viseu e Bragança).

Em 1953 passou a funcionar num edifício dentro do perímetro da Mata (hoje Parque da Saúde), um imóvel que atualmente se encontra cedido, por acordo celebrado com a entidade pública competente e em termos legais vigentes, à empresa proprietária da Rádio, que passou também a ser responsável pela sua manutenção e conservação.

Com programação estruturada e serviços informativos regulares a partir do início da década de 60, a Rádio Altitude foi pioneira no jornalismo regional e tornou-se numa referência regional e nacional.

A ligação funcional ao Sanatório Sousa Martins terminou quando a unidade de saúde encerrou e foi transferida para o domínio do Estado, como hospital distrital, em 1975. A Rádio (que foi inicialmente propriedade da Caixa Recreativa do sanatório e, posteriormente, do Centro Educacional e Recuperador dos doentes da instituição) passou, a partir desse ano, a ser gerida por sucessivas comissões administrativas, no contexto da autonomia funcional, financeira e administrativa que resultara da extinção do Sanatório.

Em 1989, no âmbito do concurso para a atribuição de frequências radiofónicas locais, passou a transmitir também em FM (já emitia em Onda Média desde a fundação, nos anos 40).

Em 2001, após concurso público nacional para a transmissão do alvará de radiodifusão e da universalidade (isto é: de todos os meios de existência jurídica, física e técnica) da Rádio Altitude, a titularidade da estação foi atribuída à empresa Radialtitude – Sociedade de Comunicação da Guarda, Lda., atual proprietária.

Além do nome, da memória histórica, do dote afetivo e das frequências radiofónicas, a nova detentora herdou uma estação com meios muito precários, a necessitar urgente e dispendiosa revitalização. O novo projeto representou um profundo esforço em várias frentes: recuperação, modernização, formação, remodelação de instalações e melhoria de condições de trabalho; e a definição de uma programação de modelo novo, determinada na conquista de novos públicos. A grande aposta é numa seleção musical de qualidade e numa informação regional dinâmica.

No princípio de 2006, ao iniciar uma grelha de programas inovadora (marcada por uma forte aposta na informação, nas ideias, no debate e na opinião), a Rádio assegurou também o regresso do «Escape Livre» (que tinha abandonado a estação em 1990), um programa pioneiro em Portugal no jornalismo sobre automobilismo (primeira emissão em 1973).

Nesse ano foi instituída também a figura do Provedor do Ouvinte. A Rádio Altitude é o único órgão de comunicação social audiovisual privado em Portugal a dispor desta figura, tendo sido pioneiro mesmo em relação ao operador público nacional (o único que está obrigado por lei à nomeação de um provedor). O papel do Provedor do Ouvinte é o de um interlocutor independente entre a Rádio e os públicos, recebendo ou fazendo críticas e sugestões, numa estação marcadamente informativa que, em cada semana, coloca dezenas de novos conteúdos próprios em antena, além de uma cuidada seleção musical.

A atual programação da Rádio define-se por «Temporadas», ocorrendo estas entre o outono de um ano e a última semana de junho do ano seguinte, decorrendo entre elas a chamada programação de verão, durante a qual é mantida a grelha de informação diária e são repostos alguns dos principais programas realizados em temporadas anteriores.

Uma equipa de profissionais assegura uma emissão com marca própria 24 horas por dia, produzindo espaços diários de informação geral (local e regional), programas semanais de grande informação, debates, jornais temáticos e rubricas específicas. Todos os conteúdos são de produção própria da estação.

A somar ao grupo de profissionais há um conjunto de quase 50 colaboradores, comentadores e cronistas – cidadãos que asseguram um enorme pluralismo etário, social, profissional e ideológico.

A Rádio Altitude afirma-se como voz de charneira pelas causas da Guarda e da Região. Uma das mais visíveis ações nesse sentido foi a campanha «uma fralda à janela pela Maternidade» (destinada a mobilizar a população da Guarda contra a hipótese de encerramento do bloco de partos do Hospital Sousa Martins), lançada em março de 2006.

O prestígio e a importância histórica da Rádio Altitude, bem como o afeto público para com a mais antiga estação emissora local portuguesa, foram reconhecidos em várias iniciativas ao longo dos últimos anos. Em novembro de 2008, o espetáculo evocativo dos 809 anos do Foral da Guarda teve como título “Guarda: Rádio Memória”, tendo, na altura, sido assinalada também a celebração dos sessenta anos de emissões regulares da Rádio Altitude.

O espetáculo foi organizado pelo Teatro Municipal da Guarda, que assim evocou, com especial relevo, a importância e a ligação indissociável da Rádio Altitude à história da própria cidade.

A Rádio é, assim, um património histórico e afetivo de valor inestimável para a própria cidade da Guarda.

Nas novas plataformas, além da emissão on-line, a Rádio Altitude assegura a atualização diária de conteúdos em podcast, disponibilizando através deste formato programas e rubricas que produz. Está também ativamente presente nas redes sociais.

A mais antiga rádio local do País coloca assim, à disposição de todos, o mais completo registo sonoro sobre a História da Guarda e da Região – o que constitui, aliás, um dever cívico de um órgão de comunicação social com este perfil.

A Rádio Altitude consolidou também, nestes últimos anos, a posição de rádio local do distrito da Guarda mais ouvida. No relatório anual do «Bareme Rádio» (o estudo padrão das audiências de rádio em Portugal) da Marktest  surge como estação local do distrito da Guarda mais ouvida nos três rankings: no distrito da Guarda; no conjunto dos distritos Castelo Branco-Guarda-Viseu; e na Região Interior Norte.

 

John Sykes - 65 anos

     

John James Sykes (Reading, Berkshire, 29 July 1959) is an English guitarist, best known as a member of Whitesnake, Thin Lizzy and Tygers of Pan Tang. He has also fronted the hard rock group Blue Murder and released several solo albums.

Following a stint in the heavy metal band Tygers of Pan Tang in the early 1980s, Sykes joined Irish hard rock group Thin Lizzy for their 1983 album Thunder and Lightning. He then joined Whitesnake, with whom he recorded the multi-platinum selling 1987 album. However, Sykes was let go from the band before the record's release under acrimonious circumstances, which led to him forming his own group Blue Murder. After two albums and a live record, he embarked on a solo career. For the remainder of the 1990s and early 2000s, Sykes split his time between his solo career and a reformed Thin Lizzy, which he fronted until 2009, when he left to focus on his solo career.

Influenced by the likes of Jimmy Page, Ritchie Blackmore and Gary Moore, Sykes is known for his distinctive playing style, characterized by his fast alternate picking, use of pinch harmonics, and sense of melody. In 2004, he was included on Guitar World's list of "100 Greatest Heavy Metal Guitarists of All Time". In 2006, Gibson released a limited line of John Sykes Signature Les Pauls, which were modelled after his 1978 Gibson Les Paul Custom.