sexta-feira, abril 10, 2020
O Presidente da Polónia morreu num acidente aéreo há dez anos
quinta-feira, abril 09, 2020
O Abade de Baçal nasceu há 155 anos!
Francisco Manuel Alves, mais conhecido como Abade de Baçal, (Baçal, 9 de abril de 1865 - Baçal, 13 de novembro de 1947) foi um arqueólogo, historiador e genealogista português.
Reitor de Baçal, Antigo Vereador da Câmara Municipal de Bragança, Antigo Vogal à Junta Geral do Distrito do mesmo nome, Sócio da Associação dos Arqueólogos Portugueses, da Sociedade Portuguesa de Estudos Históricos, do Instituto de Coimbra, da Academia das Ciências de Lisboa, do Instituto Etnológico da Beira, do Instituto Histórico do Minho, Presidente Honorário do Instituto Científico-Literário de Trás os Montes, Comendador da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem de S. Tiago do Mérito Científico, Literário e Artístico, em atenção às suas qualidades de escritor reveladas na obra "Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança", distinguido pelo Clero Bragançano com a oferta dum cálix de valor artístico, com uma pena de ouro e um tinteiro no mesmo metal de alto valor artístico por oferta do Distrito de Bragança em reconhecimento dos seus trabalhos de investigação histórica em prol do mesmo, pedaço de asno se acredita que estas honrarias douram a sua muita ignorância, e ainda, ultimamente, Director-Conservador do Museu Regional de Bragança.
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A Alemanha nazi invadiu Dinamarca e Noruega há oitenta anos
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Wilhelm Canaris foi executado pelos nazis há 75 anos
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Adriano Correia de Oliveira nasceu há 78 anos
Adriano Maria Correia Gomes de Oliveira (Porto, 9 de abril de 1942 - Avintes, 16 de outubro de 1982) foi um músico português que se mudou para Avintes ainda com poucos meses de vida.
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Gerard Way - 43 anos
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quarta-feira, abril 08, 2020
Poema alusivo à data...
Antes do fim do mundo, despertar
Antes do fim do mundo, despertar,
Sem D. Pedro sentir,
E dizer às donzelas que o luar
E o aceno do amado que há-de vir…
E mostrar-lhes que o amor contrariado
Triunfa até da própria sepultura:
O amante, mais terno e apaixonado,
Ergue a noiva caída à sua altura.
E pedir-lhes, depois fidelidade humana
Ao mito do poeta, à linda Inês…
À eterna Julieta castelhana
Do Romeu português.
Miguel Torga
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Jacques Brel nasceu há 91 anos
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Pedro I, O-Até-ao-Fim-do-Mundo-Apaixonado, nasceu há setecentos anos
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Não correu muito tempo que a vingança
Não visse Pedro das mortais feridas,
Que, em tomando do Reino a governança,
A tomou dos fugidos homicidas;
Do outro Pedro cruíssimo os alcança,
Que ambos, imigos das humanas vidas,
O concerto fizeram, duro e injusto,
Que com Lépido e António fez Augusto.
137
Este castigador foi reguroso
De latrocínios, mortes e adultérios;
Fazer nos maus cruezas, fero e iroso,
Eram os seus mais certos refrigérios.
As cidades guardando, justiçoso,
De todos os soberbos vitupérios,
Mais ladrões castigando, à morte deu,
Que o vagabundo Alcides ou Theseu.
Luís de Camões
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Dulce Pontes - 51 anos
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Filipe IV de Espanha nasceu há 415 anos
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Picasso morreu há 47 anos
terça-feira, abril 07, 2020
Hoje é dia de ouvir sitar e música indiana...!
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Porque hoje foi o Dia Nacional dos Moinhos...
O Mundo é um Moinho - Cazuza
Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho.
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés
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Joaquim Agostinho nasceu há 77 anos
- Sporting: 1968-1973, 1975 e 1984
- Frimatic - de Gribaldy: 1969-1970
- Hoover: 1971
- Magniflex - de Gribaldy: 1972
- Bic: 1973, 1974
- Teka: 1976, 1977
- Flandria: 1978, 1979
- Puch-Sem-Campagnolo: 1980
- Sem-France Loire: 1981, 1983
- Etapas míticas
- Alpe d'Huez (Tour) - 1979
- Cangas de Oniz (Vuelta); San Sebastián (Contra-relógio individual) (Vuelta) - 1974
- Torre (Volta a Portugal) - 1971, 1973
- Penhas da Saúde (Volta a Portugal) - 1970, 1971
- Solothurn Balmberg (Volta à Suíça) - 1972
- Puerto del Léon (Vuelta) - 1972
- Côte de Laffrey (Tour) - 1971
- First plan (Tour) - 1969
- Grammont (Tour) - 1971
- Manse (Tour) - 1972
- Lautaret (Tour) - 1972
- Hundruck (Tour) - 1972
- Oderen (Tour) - 1972
- Lalouvesc (Tour) - 1977
- Croix de Chabouret (Tour) - 1977
- 1968 (2º lugar)
- 1969 (7º lugar) (vencedor de 1 etapa)
- 1970 (1º lugar) (vencedor de 4 etapas)
- 1971 (1º lugar) (vencedor de 8 etapas)
- 1972 (1º lugar) (vencedor de 5 etapas)
- 1969 (8º lugar) (vencedor de 2 etapas)
- 1970 (14º lugar)
- 1971 (5º lugar)
- 1972 (8º lugar)
- 1973 (8º lugar) (vencedor de 1 etapa)
- 1974 (6º lugar)
- 1975 (15º lugar)
- 1977 (13º lugar)
- 1978 (3º lugar)
- 1979 (3º lugar) (vencedor de 1 etapa)
- 1980 (5º lugar)
- 1983 (11º lugar)
- 1973 (6º lugar)
- 1974 (2º lugar) (vencedor de 2 etapas)
- 1976 (7º lugar) (vencedor de 1 etapa)
- 1977 (15º lugar)
- Campeonato do Mundo de Estrada
- 1968 - 16º lugar
- 1969 - 15º lugar
- 1972 - 42º lugar
- 1973 - 20º lugar
- Campeonato Nacional de Estrada
- 6 Campeonatos Nacionais de Estrada (1968 - 1973)
- 1 Campeonato Nacional de Perseguição Individual (1971)
- 2 Campeonatos Nacionais de Contra-relógio por equipas (1968 - 1969)
El Greco morreu há 406 anos...
Quatrocentos anos depois, importa-me
digam ser a minha
a arte do desmembramento e ascensão nucleares,
levítica, alienada? Ou alguém hesite
pelos séculos entre este finado e as Meninas
de Velázquez? Quantos apaixonei por mim
ao unir terra e céu na mesma fraternidade mal-afortunada,
ao tornar aderente a divindade
como fruto que conserva parte da sua flor
e espoliar-me do quinto sigilo,
dos mortos pela palavra de Deus e por seu testemunho.
Amigos, os sinais fúnebres, Jorge Manuel,
único filho, com insciência e garbo
de seus oito anos, e sobre o Anjo recolhendo a alma,
a Virgem, minha mulher, Jerónima,
entre Deus e todos os seus Santos.
Essa que pintei com pele de arminho
e cujo cálido rosto pervive com dureza de lioz,
igual quando a possuí e sempre
assumindo a feição de Mãe de Cristo:
fiel a ambas, fiel a nuvens, mãos aladas.
E olho, miraculado, os visitantes de Toledo,
turbas passam, tártaros indiferentes
nesta capela onde sou eu quem dá
a proporção cósmica da beleza.
A eles amo por seu bafo
poluente, mas vivo, e aos que me querem
na dúvida de crer ou na mortificação da Graça,
que foi minha. Como desejo ao Tejo
corra com o meu verde, mais exaltado,
e que as casas toledanas mantenham
a cor entre palha e barro, burel de apóstolos,
comunicada pelo restolho na planura.
A alma é sombra, um sonho.
Assim figurei vida e morte,
sem descaminho, sem o terrível cheiro de lobos,
ambas perdurando além de toda a mudança.
in O Lugar do Amor (1981) - António Osório
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Almada Negreiros nasceu há 127 anos
José Sobral de Almada Negreiros (Trindade, São Tomé e Príncipe, 7 de abril de 1893 - Lisboa, 15 de junho de 1970) foi um artista multidisciplinar português que se dedicou fundamentalmente às artes plásticas (desenho, pintura, etc.) e à escrita (romance, poesia, ensaio, dramaturgia), ocupando uma posição central na primeira geração de modernistas portugueses.
Se eu fosse cego amava toda a gente.
Não é por ti que dormes em meus braços que sinto amor. Eu amo a minha irmã gémea que nasceu sem vida, e amo-a a fantasiá-la viva na minha idade.
Tu, meu amor, que nome é o teu? Diz onde vives, diz onde moras, dize se vives ou se já nasceste.
Eu amo aquela mão branca dependurada da amurada da galé que partia em busca de outras galés perdidas em mares longissimos.
Eu amo um sorriso que julgo ter visto em luz do fim-do-dia por entre as gentes apressadas.
Eu amo aquelas mulheres formosas que indiferentes passaram a meu lado e nunca mais os meus olhos pararam nelas.
Eu amo os cemitérios - as lages são espessas vidraças transparentes, e eu vejo deitadas em leitos floridos virgens nuas, mulheres belas rindo-se para mim.
Eu amo a noite, porque na luz fugida as silhuetas indecisas das mulheres são como as silhuetas indecisas das mulheres que vivem em meus sonhos. Eu amo a lua do lado que eu nunca vi.
Se eu fosse cego amava toda a gente.
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Billie Holiday nasceu há 105 anos...
Billie Holiday (Filadélfia, 7 de abril de 1915 - Nova Iorque, 17 de julho de 1959), por vezes, mais conhecida como Lady Day, é por muitos considerada a maior de todas as cantoras do jazz.
Morte
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