sábado, maio 17, 2025

Mobutu foi derrubado há 28 anos

    
Mobutu Sese Seko Nkuku Ngbendu wa Za Banga (Lisala, Congo Belga, 14 de outubro de 1930 - Rabat, Marrocos, 7 de setembro de 1997), cujo nome significa em português: O Todo Poderoso Guerreiro que, Por Sua Força e Inabalável Vontade de Vencer, Vai de Conquista em Conquista, Deixando Fogo em Seu Rasto, e cujo nome de batismo era Joseph-Desiré Mobutu, foi o presidente do Zaire (atual República Democrática do Congo) entre 1965 e 1997. Com imagem de marca tinha o uso de um barrete de pele de leopardo e uma bengala, e fica para a história contemporânea de África como um dos mais poderosos governantes do continente.
Mobutu alistou-se em 1949 no exército, como sargento da Força Pública congolesa. Envolveu-se na luta pela independência, que foi conseguida em 1960, exercendo então o cargo de secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.
Afastou-se depois da política, mas não da atividade militar, esfera em que foi consolidando a sua influência até que ela se tornou um incontornável poder de facto no país. Decidiu-se por uma iniciativa militar, em 1965, que afastou o presidente e o primeiro-ministro, declarando-se Mobutu seu herdeiro espiritual. Dissolveu a Assembleia Nacional e assumiu a titularidade de todos os poderes (Legislativo, Executivo e Judicial), em regime de partido único, de tal forma que o seu nome se veio a confundir com o próprio Estado.
Perante a comunidade internacional, alegou ser o único garante da unidade de um país multiétnico e, apesar da sua política ditatorial, foi apoiado pelos países ocidentais, que não queriam ver instalado um regime comunista em tão importante região africana. Em 1971, Mobutu mudou o nome do país e do importante rio internacional, ambos Congo, para Zaire.
Mobutu governava um dos países mais ricos do continente (entre outras potencialidades económicas, merece destaque a exploração de metais e pedras preciosas), mas o seu povo vivia cada vez mais abaixo do limiar da pobreza. A dívida externa chegava a atingir os 12 mil milhões de dólares. Em simultâneo, a fortuna pessoal de Mobutu, quase toda no estrangeiro, subia para índices estimados hoje em cerca de 7 mil milhões de dólares. O presidente concentrava nas suas mãos uma grande parte do Produto Nacional Bruto do país.
Em 12 de dezembro de 1984 foi agraciado com o Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique.
Em 16 de maio de 1997 o regime de Mobutu chegou ao fim. Após 32 anos no poder, o "Grande Leopardo" (como era por vezes apelidado) viu-se obrigado a abandonar o país, deixando o poder a Laurent-Désiré Kabila, que durante muitos anos lhe vinha movendo uma luta de guerrilha. Morreu, de cancro da próstata, no exílio, em Rabat, Marrocos, a 7 de setembro de 1997.
 
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Edward Jenner nasceu há 276 anos

    
Edward Jenner (Berkeley, 17 de maio de 1749 - Berkeley, 26 de janeiro de 1823) foi um naturalista e médico britânico que exercia em Berkeley, filho de um vigário anglicano. Edward Jenner, aos 14 anos, tornou-se aprendiz do cirurgião da sua terra  natal e, mais tarde, estudou em Londres. Em 1772, voltou para Berkeley, dedicando-se à Medicina, sendo conhecido pela descoberta da vacina da varíola - a primeira imunização deste tipo na história do ocidente. 
    

Zélia Gattai morreu há dezassete anos...

(imagem daqui)
   
Zélia Gattai Amado (São Paulo, 2 de julho de 1916 - Salvador, 17 de maio de 2008) foi uma escritora, fotógrafa e memorialista (como ela mesma preferia denominar-se) brasileira, tendo também sido expoente da militância política nacional durante quase toda a sua longa vida, da qual partilhou cinquenta e seis anos casada com o também escritor Jorge Amado, até à morte deste.
   
Início
Filha dos imigrantes italianos, Angelina e Ernesto Gattai, é a mais nova de cinco irmãos. Nasceu e morou durante toda a infância na Alameda Santos, 8, Consolação, em São Paulo.
Zélia participava, com a família, do movimento político-operário anarquista que tinha lugar entre os imigrantes italianos, espanhóis e portugueses, no início do século XX. Aos vinte anos, casou-se com Aldo Veiga. Deste casamento, que durou oito anos, teve um filho, Luís Carlos, nascido na cidade de São Paulo, em 1942.
    
Jorge Amado e Zélia
Leitora entusiasta de Jorge Amado, Zélia Gattai conheceu-o em 1945, quando trabalharam juntos num movimento pela amnistia dos presos políticos. A união do casal deu-se poucos meses depois. A partir de então, Zélia Gattai trabalhou ao lado do marido, passando, à máquina, os seus originais e auxiliando-o no processo de revisão.
Em 1946, com a eleição de Jorge Amado para a Câmara Federal, o casal mudou-se para o Rio de Janeiro, onde nasceu o filho João Jorge, em 1947. Um ano depois, com o Partido Comunista declarado ilegal, Jorge Amado perdeu o mandato e a família teve que se exilar.
Viveram em Paris durante três anos, período em que Zélia Gattai fez os cursos de civilização francesa, fonética e língua francesa na Sorbonne. De 1950 a 1952, a família viveu na Checoslováquia, onde nasceu a filha Paloma. Foi neste tempo de exílio que Zélia Gattai começou a fazer fotografias, tornando-se responsável pelo registo, em imagens, de cada um dos momentos importantes da vida do escritor baiano.
Em 1963, mudou-se com a família para a casa do Rio Vermelho, em Salvador, na Bahia, onde tinha um laboratório e se dedicava à fotografia, tendo lançado a fotobiografia de Jorge Amado intitulada Reportagem incompleta.
  
Escritora
Aos 63 anos de idade, começou a escrever suas memórias. O livro de estreia, Anarquistas, graças a Deus, ao completar vinte anos da primeira edição, já contava mais de duzentos mil exemplares vendidos no Brasil. A sua obra é composta de nove livros de memórias, três livros infantis, uma fotobiografia e um romance. Alguns de seus livros foram traduzidos para o francês, o italiano, o espanhol, o alemão e o russo.
Anarquistas, graças a Deus, foi adaptado para mini-série pela Rede Globo e Um chapéu para viagem foi adaptado para o teatro.
  
Homenagens
Baiana por merecimento, Zélia Gattai recebeu em 1984 o título de cidadã da Cidade do Salvador.
Na França, recebeu o título de cidadã de honra da comuna de Mirabeau (1985) e a Comenda des Arts et des Lettres, do governo francês (1998). Recebeu ainda, no grau de comendadora, as ordens do Mérito da Bahia (1994) e do Infante Dom Henrique (Portugal, 1986).
A prefeitura de Taperoá, no estado da Bahia, homenageou Zélia Gattai dando o nome da escritora à sua Fundação de Cultura e Turismo, em 2001.
Em 2001, foi eleita para a Academia Brasileira de Letras, para a cadeira 23, anteriormente ocupada por Jorge Amado, que teve Machado de Assis como primeiro ocupante e José de Alencar como patrono. No mesmo ano, foi eleita para a Academia de Letras da Bahia e para a Academia Ilheense de Letras. Em 2002, tomou posse nas três. É mãe de Luís Carlos, Paloma e João Jorge. É amiga de personalidades e gente simples. No lançamento do livro Jorge Amado: um baiano romântico e sensual, em 2002, numa livraria de Salvador, estavam pessoas como António Carlos Magalhães, Sossó, Calasans Neto, Auta Rosa, Bruna Lima, Antonio Imbassahy e James Amado, entre outros.
Ao lançar seu primeiro livro, Anarquistas graças a Deus, Zélia Gattai recebeu o Prémio Paulista de Revelação Literária de 1979. No ano seguinte, recebeu o Prémio da Associação de Imprensa, o Prémio McKeen e o Troféu Dante Alighieri. A Secretaria de Educação do Estado da Bahia concedeu-lhe a Medalha Castro Alves, em 1987. Em 1988, recebeu o Troféu Avon, como destaque da área cultural e o Prémio Destaque do Ano de 1988, pelo livro Jardim de inverno. O livro de memórias Chão de meninos recebeu o Prémio Alejandro José Cabassa, da União Brasileira de Escritores, em 1994.
   

Donna Summer morreu há treze anos...

   
Donna Summer, nome artístico de LaDonna Adrian Gaines (Boston, 31 de dezembro de 1948  - Naples, 17 de maio de 2012), foi uma cantora pop norte-americana mais conhecida pelas suas gravações em estilo disco dos anos 70, que lhe deram o título de Rainha da Disco. Com 37 anos de carreira, estima-se que tenha vendido mais de 130 milhões de discos. Foi a primeira artista a ter três álbuns duplos consecutivos a atingir o primeiro lugar nas paradas da Billboard nos Estados Unidos. Também teve quatro singles que atingiram o número 1 nos Estados Unidos, num período de 13 meses.
   
  

 


Hoje é dia de ouvir cantar Francisco Fanhais...

 

Cantata de paz - Padre Fanhais

Poema de Sophia de Mello Breyner Andresen


Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar

Vemos, ouvimos e lemos
Relatórios da fome
O caminho da injustiça
A linguagem do terror

A bomba de Hiroshima
Vergonha de nós todos
Reduziu a cinzas
A carne das crianças

D'África e Vietname
Sobe a lamentação
Dos povos destruídos
Dos povos destroçados

Nada pode apagar
O concerto dos gritos
O nosso tempo é
Pecado organizado.

Andy Latimer - 76 anos

   

Andrew Latimer (Guildford, Surrey, 17 May 1949) is an English musician and composer. He is a founding member of the progressive rock band Camel and the only member who has been with them since their formation in 1971. Although he is best known as a guitarist and singer, Latimer is also a flautist and keyboardist.

  

 


Trent Reznor faz hoje sessenta anos...!

    
Michael Trent Reznor (Mercer, 17 de maio de 1965) é um músico dos Estados Unidos, cantor, produtor musical, e multi-instrumentalista. Reznor é o fundador e principal força criativa por trás da banda de rock industrial, Nine Inch Nails. Reznor também foi o responsável pela produção e lançamento do primeiro álbum de Marilyn Manson.

Em 2010, Reznor assumiu a responsabilidade de criar uma banda sonora para o filme The Social Network, ao lado do amigo Atticus Ross. O trabalho rendeu-lhe, a ele e a Ross, o Óscar de Melhor Banda Sonora, e desde então a dupla voltou para os filmes seguintes do diretor David Fincher e fez mais trabalhos, ganhando um segundo Óscar por Soul.

Na indústria dos jogos eletrónicos, Trent contribuiu na composição da banda sonora de jogos como Quake, Doom 3 e Call of Duty: Black Ops II.

    

 


Viva o Día das Letras Galegas...!


O Día das Letras Galegas é un día de exaltación da lingua de Galiza a través da súa manifestación literaria. Comezou a celebrarse o 17 de maio do 1963, coincidindo co centenario da primeira edición de Cantares gallegos, de Rosalía de Castro.
   
Historia
O 20 de marzo de 1963, tres membros da Real Academia Galega (Manuel Gómez Román, Xesús Ferro Couselo e Francisco Fernández del Riego) presentaron nesta institución a proposta de celebrar o 17 de maio para recoller o "latexo material da actividade intelectual galega". Estimaban que o poemario de Rosalía era a primeira obra mestra da literatura galega contemporánea, é dicir, considerábana a primeira obra do Rexurdimento. Realmente, descoñécese a data real de publicación do libro, pero tomouse ese día pola dedicatoria autógrafa de Rosalía á tamén poetisa Cecilia Böhl de Faber (Fernán Caballero).
Para conmemorar o primeiro día das letras publicouse unha edición crítica de Cantares gallegos, realizada por Fermín Bouza Brey. A festividade tivo un alcance e unha significación extraordinarios, e foi moi ben acollida non só a nivel literario senón tamén nos ambientes populares. Dende aquela dedícaselle o día de cada ano a unha figura significativa da literatura galega, coa única condición de que no ano da súa conmemoración teña pasado un mínimo de dez dende a data de falecemento da persoa homenaxeada.
Oficialmente, trátase dun día de carácter festivo en toda Galiza.
   

 

14

 

    Acolá enriba

na fresca montaña,

que alegre se crobe

de verde retama,

meniña morena

de branco vestida,

nubiña parece

no monte perdida,

que xira, que corre,

que torna, que pasa,

que rola e, mainiña,

serena se para.

   Xa envolta se mira

na espuma que salta

do chorro que ferve

na rouca cascada.

Xa erguida na punta

de pena sombrisa,

inmoble cal virxe

de pedra se mira.

A cofia de liño

aos ventos soltada,

as trenzas descoida

que os aires espallan.

Tendida-las puntas

do pano de seda,

as alas dun ánxel

de lonxe semellan,

si as brisas da tarde,

xogando con elas,

as moven ca gracia

que un ánxel tivera.

Eu penso, ¡coitado

de min!, que me chaman,

si as vexo bulindo

na verde enramada.

Mais, ¡ai!, que os meus ollos

me engañan traidores,

pois vou e, lixeira,

na niebra se esconde;

se esconde outras veces

na sombra dos pinos

e canta escondida

cantares dulciños

que abrasan, que firen

ferida de amor

que teño feitiña

no meu corazón.

   ¡Que feita, que linda,

que fresca, que branca

dou Dios á meniña

da verde montaña!

¡Que hermosa parece,

que chore, que xima;

cantando, sorrindo,

disperta, dormida!

¡Ai, si seu pai

por regalo ma dera!,

¡Ai, non sentira

no mundo máis penas!

¡Ai!, que por tela

conmigo por dama,

eu lla vestira,

eu lla calzara.

 

 

in Cantares Gallegos (1863) - Rosalía de Castro

sexta-feira, maio 16, 2025

A batalha da Asseiceira foi há 191 anos

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Batalha de Asseiceira
Guerra civil
Data 16 de maio de 1834
Local Asseiceira
Desfecho Vitória dos liberais
Beligerantes
Liberais Absolutistas
Comandantes
Duque da Terceira Visconde de Montalegre
Forças
Mais de 6 000 infantaria:
  • cerca 500 cavalaria
  • cerca 11 canhões
6 000 homens:
  • 5 500 infantaria
  • 500 cavalaria
  • 12 canhões
Baixas
cerca de 400 mortos e feridos 2.900 mortos e feridos
1.400 capturados
 
A batalha da Asseiceira travou-se na povoação de Asseiceira, perto de Tomar, a 16 de maio de 1834. Fez parte das guerras civis entre liberais e miguelistas, onde os últimos foram derrotados. Além de mortos e feridos em grande número, os absolutistas deixaram 1.400 prisioneiros nas mãos dos liberais. Esta batalha pôs termo ao reinado de D. Miguel, obrigado a recolher-se a Évora Monte, onde foi assinada a paz e de onde o monarca partiu para o exílio.
   

O Levantamento do Gueto Judaico de Varsóvia terminou há oitenta e dois anos...

 
O Levantamento do Gueto de Varsóvia foi um ato de resistência no Gueto de Varsóvia, na Polónia, em 1943, contra a ocupação nazi alemã. Nessa altura já se tinham dado os transportes da maioria dos habitantes do gueto. Cerca de 300 mil das 380 mil pessoas no gueto tinham sido levadas para o campo de extermínio de Treblinka, onde foram assassinadas imediatamente após a sua chegada, no final do verão de 1942. Os restantes habitantes do gueto sabiam agora o que os esperava e muitos deles preferiam morrer lutando, em vez de morrer numa câmara de gás. A revolta foi esmagada pelo Gruppenführer da SS (então apenas Brigadeführer) Jürgen Stroop.
  
Antecedentes
Na Alemanha, os nazis chegam ao poder em 1933 e Adolf Hitler possuía a ambição de retomar os territórios perdidos durante a Primeira Guerra Mundial. De tal forma que, em 1 de setembro de 1939, o Führer ordenou a invasão à Polónia. Em pouco tempo, até 27 de setembro, a cidade de Varsóvia foi tomada. O Exército Vermelho (União Soviética) aproveitou para invadir na porção ocidental do território beligerante, conforme previsto no Pacto Molotov-Ribbentrop. Após o facto, vários países declararam guerra à Alemanha nazi, incluindo a França e Reino Unido. Rapidamente os nazis (antissemitas) começaram a perseguir os judeus, formando vários guetos - um deles era o Gueto de Varsóvia.
   
O início
Entre julho e setembro de 1942, levas de deportações removeram mais de 300 mil judeus para o campo de concentração de Treblinka - local do assassinato de judeus. Reduzido a 60 mil pessoas - na sua maioria homens e mulheres ainda saudáveis, já que os idosos e crianças foram enviados para a morte em Treblinka e a fome ceifou os restantes -, preferiram organizar uma resistência do que morrer em Treblinka. Formada a Organização da Luta Judaica (Zydowska Organizacja Bojowa, cuja sigla é ZOB) e a União Militar Judaica (Żydowski Związek Wojskowy, cuja sigla é ZZW), trataram de formar uma resistência.
O primeiro conflito ocorreu em 18 de janeiro de 1943, quando vários batalhões da SS marcharam rumo ao gueto, mas foram atacados, sendo obrigados retirar. Os combatentes judeus tiveram algum sucesso: os transportes pararam após 4 dias e as duas organizações de resistência, a ZOB e ZZW tomaram o controle do gueto, montando vários postos de combate e operando contra colaboradores judeus.
Durante os três meses seguintes, todos os habitantes do gueto prepararam-se para aquilo que eles pensavam poder ser a luta final. Foram cavados túneis por baixo das casas, a maioria ligadas pelo sistema de esgotos e de abastecimento de água, dando acesso a zonas mais seguras de Varsóvia.
O apoio de sectores fora do gueto foi limitado, mas unidades polacas da Armia Krajowa (AK) e Gwardia Ludowa (GL) atacaram esporadicamente unidades alemãs em sentinela perto das muralhas do gueto. Uma unidade polaca da AK, nomeadamente a KB sob o comando de Henryk Iwański, chegou mesmo a lutar dentro do Gueto, juntamente com ŻZW. A AK tentou por duas vezes explodir a muralha do gueto mas sem muito sucesso.
Em 21 de janeiro de 1943, realizaram a primeira ação, na Rua Niska. Liderados por Mordechaj Anielewicz, formaram uma trincheira e empreenderam um ataque a soldados nazis. Doze soldados alemães morreram. A ZOB também se revoltou contra a Polícia Judaica, formada por membros da própria comunidade e controlado pelos nazis.
A resistência não era capaz de libertar o gueto ou destruir o aparelho nazi local. A ZOB possuía como objetivo uma morte digna, que não fosse aquela reservada em Treblinka, num misto de orgulho e esperança. Heinrich Himmler ordenou ao general Jürgen Stroop que extinguisse o Gueto de Varsóvia até, no máximo, em meados de fevereiro.
  
Esmagamento da revolta
A batalha final começou na noite a seguir à Páscoa judaica, no domingo dia 19 de abril de 1943. Três mil nazis confrontaram a resistência de 1,5 mil moradores. Os partisans judaicos dispararam e atiraram granadas contra patrulhas alemãs a partir de becos, esgotos, janelas. Os nazis responderam explodindo as casas, bloco a bloco, e cercando e matando todos os judeus que podiam capturar.
De acordo com relatos, verificava-se um cheiro de cadáveres nas ruas, das bombas incendiárias e viam-se mulheres saltando dos andares superiores dos prédios com crianças nos braços. Em 8 de maio, os últimos rebeldes foram cercados. Alguns deles, preferiram o suicídio do que ser levados para campos de extermínio. Às 20 horas e 15 minutos do dia 16 de maio, finalmente considerou-se o fim do levantamento, com a destruição da Sinagoga do gueto, então em ruínas.
Após as revoltas, o gueto tornou-se o local onde os prisioneiros e reféns polacos eram executados pelos alemães. Mais tarde, foi criado um campo de concentração na área do gueto. Chamava-se KL Warschau. Durante a revolta de Varsóvia que se seguiu, a unidade AK polaca "Zoska" conseguiu salvar 380 judeus do campo de concentração e a maioria deles juntou-se à AK.
    

Pierce Brosnan faz hoje setenta e dois anos

 

Pierce Brendan Brosnan  (Drogheda, 16 de maio de 1953) é um ator e produtor irlandês, famoso por interpretar no cinema o papel de James Bond em quatro filmes da série do agente 007, criado por Ian Fleming.
   

Robert Fripp comemora hoje 79 anos

        

Robert Fripp (Wimborne Minster, Dorset, Inglaterra, 16 de maio de 1946) é um guitarrista inglês de rock progressivo, famoso por suas técnicas inovadoras no seu instrumento, como o uso de um aparelho denominado Frippertronic que dá à guitarra a capacidade de gerar sons de sintetizadores. É o líder da banda King Crimson. Trabalhou com músicos como Brian Eno, Andy Summers, Peter Gabriel, David Bowie e David Sylvian. Foi considerado o 62º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone

    

 


Hoje é o Dia Nacional dos Cientistas - Mariano Gago nasceu há 77 anos...

       
José Mariano Rebelo Pires Gago (Lisboa, 16 de maio de 1948 - Lisboa, 17 de abril de 2015) foi um professor universitário, cientista e político português
   
Biografia 
Formação académica
José Mariano Gago foi aluno do Liceu Camões entre os anos letivos de 1958-1959 e 1964-1965, tendo concluído o curso dos liceus com a classificação final de 17 valores (Distinto).
Ingressou no Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa no ano letivo de 1965-1966, onde se licenciou em Engenharia Eletrotécnica em 1971.
Foi bolseiro do Instituto de Alta Cultura, no Laboratório de Física Nuclear e de Altas Energias da École Polytechnique, de 1971 a 1976.
Obteve o grau de Docteur d'État ès Sciences, no domínio da Física, pela Université Paris VI Pierre et Marie Curie em 1976, com a tese «Production de Ξ - de Ω - et de résonances Ξ * dans les interactions K- proton a 14,3 GeV/c».
Foi bolseiro da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear entre 1976 a 1978. Obteve a agregação em Física, em 1979, no Instituto Superior Técnico. 
  
Dirigente estudantil
José Mariano Gago iniciou a sua atividade no Movimento Estudantil Português por altura da grande mobilização estudantil associada às cheias que atingiram a zona de Lisboa em 1967.
No ano letivo de 1969-1970 foi presidente da Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico. A sua experiência é relatada em várias entrevistas onde se destaca a concedida a Luísa Tiago de Oliveira.

Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica
Em maio de 1986 foi nomeado presidente da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica, funções que desempenhou até maio de 1989.
Em 1987, promove a realização das Jornadas Nacionais de Investigação Científica e Tecnologia, na sequência das quais lançou o Programa Mobilizador de Ciência e Tecnologia, que visava a implementação de um conjunto de projetos dinamizadores de C&T, a nível nacional. O programa visava o fomento de projetos de investigação científica e tecnológica, tendo sido abertos concursos em 1987 (PMCT/87) e em 1990 (PMCT/90). O programa articulava-se com outros programas de financiamento, nomeadamente os Programas CIÊNCIA e Formação de Recursos Humanos em Ciência e Tecnologia.
Em 1988, é publicada a Lei n.º 91/88, de 13 de agosto, que define a investigação científica e o desenvolvimento tecnológico como prioridades nacionais envolvendo a participação ativa dos setores público, privado e cooperativo.
    
Docente universitário e investigador
Ainda antes da conclusão do curso foi monitor do Instituto Superior Técnico.
Em 1979 foi contratado como professor catedrático do Departamento de Física do Instituto Superior Técnico.
José Mariano Gago desenvolveu a sua atividade profissional de investigador no domínio da física experimental das partículas elementares em Paris, na Escola Politécnica, em Genebra, na Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (CERN), e em Lisboa, no Laboratório de Física Experimental de Partículas (LIP), que criou e de que foi Presidente.
   
Instituto da Prospetiva
Dinamizou a criação do Instituto de Prospetiva no âmbito do qual coordenou a realização de vários estudos de prospetiva à escala europeia e promoveu, desde 1991, os Encontros Anuais de Prospetiva no Convento da Arrábida.
     
Ministro da Ciência e da Tecnologia
Em 1995 Mariano Gago é nomeado Ministro da Ciência e da Tecnologia do XIII Governo Constitucional, cargo que mantém até 2002, já no XIV Governo Constitucional.
Foi o primeiro titular de um cargo ministerial vocacionado exclusivamente para a área da ciência e da tecnologia.
Enquanto Ministro da Ciência e da Tecnologia, assumiu a responsabilidade de coordenação das áreas da política científica e tecnológica e da política para a sociedade da informação.
Neste âmbito dinamizou iniciativas para a promoção da cultura científica e tecnológica em Portugal (Ciência Viva) e na União Europeia.
Coordenou e dinamizou igualmente a Estratégia para Sociedade da Informação, que incluiu iniciativas como a da ligação de todas as escolas à Internet, a criação de Espaços Internet, o Programa Cidades e Regiões Digitais e a Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade (RCTS).
   
Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Como Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior foi responsável por uma ampla reforma do sistema de ensino superior em Portugal, que incluiu:
  • O regime dos graus e diplomas do ensino superior;
  • O regime de acesso ao ensino superior para maiores de 23 anos;
  • O regime jurídico das instituições de ensino superior;
  • O regime jurídico de reconhecimento de graus estrangeiros de ensino superior;
  • O regime jurídico da avaliação da qualidade do ensino superior e a criação da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior;
  • A revisão do Estatuto da Carreira Docente Universitária (ECDU);
  • A revisão do Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico (ECPDESP);
  • A revisão do regime jurídico da atribuição do título de agregado;
  • A criação e regulação do título de especialista;
  • A revisão do regime de reingresso, mudança de curso e transferência.
Promoveu ainda a revisão do regime jurídico dos cursos de especialização tecnológica, potenciando a sua expansão no quadro das instituições de ensino superior politécnico.
    
Morte
José Mariano Gago faleceu, em Lisboa, a 17 de abril de 2015, de doença súbita.
Como reconhecimento público da comunidade científica nacional pela contribuição de Mariano Gago para a ciência em Portugal, os centros de investigação e faculdades pararam as suas atividades normais durante cinco minutos no dia 20 de abril, às 12.00 horas, realizando uma concentração em frente das respetivas instituições.
No mesmo sentido, foi criada uma página em que foram reunidos testemunhos, documentos e fotografias documentando o seu legado de pensador e humanista.
    
Homenagens
Em 2015, foi dado o seu nome a um conjunto de prémios de educação e comunicação de ciência, os Prémios Ecsite Mariano Gago.
Em novembro de 2016 a Câmara Municipal de Lisboa atribuiu o seu nome ao antigo Largo Diogo Cão, no Parque das Nações.
   

Saudades de Sammy Davis...

Música de aniversariante de hoje...

Kirstie Maldonado, dos Pentatonix, faz hoje 33 anos


Kirstin "Kirstie" Taylor Maldonado
(Arlington, Texas, 16 de maio de 1992) é uma cantora mezzo soprano do grupo a capella Pentatonix.
      
  
 

Charles Perrault morreu há 322 anos...

   
Charles Perrault (Paris, 12 de janeiro de 1628 - Paris, 16 de maio de 1703) foi um escritor e poeta francês do século XVII, que estabeleceu as bases para um novo género literário, o conto de fadas, além de ter sido o primeiro a dar acabamento literário a esse tipo de literatura, o que lhe conferiu o título de "Pai da Literatura Infantil". As suas histórias mais conhecidas são Le Petit Chaperon rouge (Capuchinho Vermelho), La Belle au bois dormant (A Bela Adormecida), Le Maître chat ou le Chat botté (O Gato de Botas), Cendrillon ou la petite pantoufle de verre (Cinderella), La Barbe bleue (Barba Azul) e Le Petit Poucet (O Pequeno Polegar). Contemporâneo de Jean de La Fontaine, Perrault também foi advogado e exerceu algumas atividades como superintendente do Rei Luís XIV de França. A maioria de suas histórias ainda hoje são editadas, traduzidas e distribuídas em diversos meios de comunicação, e adaptadas para várias formas de expressões, como o teatro, o cinema e a televisão, tanto em formato de animação como de ação viva.
 
Ilustração de Gustave Doré para o conto O Gato de Botas 
       
  A Bela Adormecida - Viktor Vasnetsov
   

Ronald de Carvalho nasceu há cento e trinta e dois anos...

(imagem daqui)
       
Ronald de Carvalho (Rio de Janeiro, 16 de maio de 1893 - Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 1935) foi um poeta e político brasileiro.       
Vida
Ronald de Carvalho era filho do engenheiro naval Artur Augusto de Carvalho e de Alice Paula e Silva Figueiredo de Carvalho, concluindo o curso secundário no Colégio naval.
Entrou na Faculdade Livre de Ciéncias Jurídicas e Sociaes do Rio de Janeiro, precursora da atual Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, fazendo um bacharelato em 1912. Desde 1910 trabalhava como jornalista, no Diário de Notícias, cujo diretor era Ruy Barbosa.
Na sua ida para a Europa, cursou Filosofia e Sociologia em Paris. Ao voltar para o Brasil, entrou para o Itamaraty. Em 1922, participou da Semana de Arte Moderna, que decorreu em 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo, a qual foi o momento determinante do modernismo brasileiro.
Em 1924 dirigiu a Secção dos Negócios Políticos e Diplomáticos na Europa. Durante a gestão de Félix Pacheco, esteve no México, como hóspede de honra daquele governo. Em 1926 foi oficial de gabinete do ministro Otávio Mangabeira. Em 1930, o seu poema Brasil foi entusiasticamente lido na conferência Poesia Moderníssima do Brasil, apresentada pelo professor Manoel de Souza Pinto, da Cadeira de Estudos Brasileiros da Faculdade de Letras de Coimbra (tal estudo saiu estampado depois no Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro, edição de domingo, 11 de janeiro de 1931). Exerceu cargos diplomáticos de relevância, servindo na Embaixada de Paris, com o embaixador Sousa Dantas, por dois anos, e depois em Haia (Países Baixos). Regressou a Paris, de onde, em 1933, voltou para o Rio de Janeiro.
Foi secretário da Presidência da República, cargo que ocupava quando morreu. Em concurso realizado pelo Diário de Notícias, em 1935, foi eleito Príncipe dos Prosadores Brasileiros, em substituição a Coelho Neto. Colaborou, com destaque, em O Jornal e também se encontra colaboração da sua autoria nas revistas Alma nova (1914-1930) e Atlântida (1915-1920). Casou com Leilah Accioly de Carvalho, de quem teve quatro filhos.
Ronald de Carvalho faleceu, com 41 anos de idade, vítima de acidente de automóvel, no Rio de Janeiro, a 15 de fevereiro de 1935.
 
    
in Wikipédia

 

Brasil
  A Fernando Haroldo

 
Nesta hora de sol puro
Palmas paradas
Pedras polidas
Claridades
Faíscas
Cintilações

Eu ouço o canto enorme do Brasil!

Eu ouço o tropel dos cavalos de Iguaçu correndo na ponta
    das rochas nuas, empinando-se no ar molhado, batendo
    com as patas de água na manhã de bolhas e pingos verdes;

Eu ouço a tua grave melodia, a tua bábara e grave melodia,
    Amazonas, melodia da tua onda lenta de óleo espesso que
    se avoluma e se avoluma, lambe o barro das barrancas, morde
    raízes, puxa ilhas e empurra o oceano mole como um touro
    picado de farpas, varas, galhos e folhagens;

Eu ouço a terra que estala no ventre quente do Nordeste,
    a terra que ferve na planta do pé de bronze do cangaceiro,
    a terra que se esboroa e rola em surdas bolas pelas
    estradas de Juazeiro, e quebra-se em crostas secas,
    esturricadas no Crato chato;

Eu ouço o chiar das caatingas — trilos, pios, pipios, trinos,
    assobios, zumbidos, bicos que picam, bordões que ressoam
    retesos, tímpanos que vibram, límpidos papos que estufam,
    asas que zinem, rezinem, cris-cris, cicios, cismas, cismas
    longas, langues — caatingas debaixo do céu!

Eu ouço os arroios que riem, pulando na garupa dos dourados
    gulosos, mexendo com os bagres no limo da luras e das locas;

Eu ouço as moendas espremendo canas, o gluglu do mel
    escorrendo nas tachas, o tinir da tigelinhas nas serigueiras;
E machados que disparam caminhos,
E serras que toram troncos,
E matilhas de “Corta Vento”, “Rompe-Ferro”, “Faíscas”
    e “Tubarões” acuando suçuaranas e maçarocas,
E mangues borbulhando na luz,
E caititus tatalando as queixadas para os jacarés que
    dormem no tejuco morno dos igapós...
Eu ouço todo o Brasil cantando, zumbindo, gritando, vociferando!
Redes que balançam,
Sereias que apitam,
Usinas que rangem, martelam, arfam, estridulam, ululam e roncam,
Tubos que explodem,
Guindastes que giram,
Rodas que batem,
Trilhos que trepidam.
Rumor de coxilhas e planaltos, campainhas, relinchos
    aboiados e mugidos,
Repiques de sinos, estouros de foguetes, Ouro Preto,
    Bahia, Congonhas, Sabará,
Vaias de Bolsas empinando números como papagaios,
Tumulto de ruas que saracoteiam sob arranha-céus,
Vozes de todas as raças que a maresia dos portos joga no sertão!

Nesta hora de sol puro eu ouço o Brasil.

Todas as tuas conversas, pátria morena, correm pelo ar...
A conversa dos fazendeiros nos cafezais,
A conversa dos mineiros nas galerias de ouro,
A conversa dos operários nos fornos de aço,
A conversa dos garimpeiros, peneirando as bateias,
A conversa dos coronéis nas varandas das roças...
Mas o que eu ouço, antes de tudo, nesta hora de sol puro
Palmas paradas
Pedras polidas
Claridades
Brilhos
Faíscas
Cintilações
É o canto dos teus berços, Brasil, de todos esses teus berços,
    onde dorme, com a boca escorrendo leite,
    moreno, confiante, o homem de amanhã!
  

 
in
Toda a América (1926) - Ronald de Carvalho

 

Liberace nasceu há 106 anos...

   
Wladziu Valentino Liberace, (West Allis, 16 de maio de 1919 - Palm Springs, 4 de fevereiro de 1987) foi um popular pianista e showman dos Estados Unidos.
     
(...)
    
A partir de 1953, apresenta um programa semanal na televisão em rede nacional. Nesta década, Liberace processa alguns jornais que publicaram matérias alegando a sua suposta homossexualidade. O seu vestuário era ao mesmo tempo luxuoso e espalhafatoso. Uma exposição de alguns dos valiosos bens pertencentes a Liberace é realizada em Hollywood, na Califórnia em 1966. Liberace era um notório colecionador, principalmente de mobiliário antigo, pianos antigos e carros de luxo. Entre os muitos pianos que chegou a possuir, havia um que pertencera a Chopin e outro que pertencera a George Gershwin.
Em 1973, Liberace publica a sua autobiografia. Em Las Vegas, é inaugurado, em 1979, o Museu Liberace, uma oportunidade para seus admiradores verem os seus pianos, carros e outros objetos. No auge da sua carreira, Liberace chegou a ganhar cerca de cinco milhões de dólares anualmente, tendo construído cinco luxuosas mansões. Nunca antes, na história da música, um instrumentista havia ganho tanto dinheiro.
Em 1980, a morte da sua mãe deixa-o profundamente abalado. O seu irmão George morre de leucemia em 1983. A sua última aparição pública foi em novembro de 1986, no Radio City Music Hall, em Nova Iorque. Três meses depois, morreria, aos 67 anos, por complicações causadas pelo vírus da SIDA, na sua residência de Palm Springs, na Califórnia. Os seus restos mortais jazem, juntamente com os da sua mãe e do seu irmão, num túmulo encimado por uma bela estátua, no Cemitério Forest Lawn, em Hollywood, Los Angeles.
     
 

A banda The Beach Boys lançou o álbum Pet Sounds há 59 anos

 

Pet Sounds é o décimo primeiro álbum de estúdio da banda de rock americana The Beach Boys, lançado a 16 de maio de 1966 pela Capitol Records.

Considerado um dos discos mais influentes da música pop, classificado como número # 1 em várias listas de maiores álbuns de todos os tempos em revistas especializadas como a New Musical Express, The Times e revista Mojo. Em 2003, foi classificado # 2 na lista 500 Greatest Albums of All Time, da revista Rolling Stone.

Pet Sounds foi criado vários meses após Brian Wilson ter parado de viajar com a banda a fim de concentrar sua atenção nas composições e gravações. Nesse trabalho, ele teceu camadas elaboradas de harmonias vocais, juntamente com efeitos de som e instrumentos não-convencionais, como sinos de bicicleta, órgãos, cravos, flautas, teremim e apitos para cães, juntamente com instrumentos mais usuais como teclados e guitarras. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.

Um dos primeiros álbum do art rock, ou seja, rock em forma de arte no sentido adjetivo da palavra. Os principais alicerces para este álbum são encontrados nos álbuns anteriores de 1965, The Beach Boys Today! e Summer Days (and Summer Nights!).