O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Anton Bruckner (Ansfelden, 4 de setembro de 1824 - Viena, 11 de outubro de 1896) foi um compositoraustríaco, conhecido primeiramente pelas suas sinfonias, missas e motetos. As primeiras são consideradas emblemáticos do estágio final do romantismo austro-germânico por causa de sua rica linguagem harmónica, caráter fortemente polifónico
e extensão considerável. As composições de Bruckner ajudaram a definir o
radicalismo musical contemporâneo, devido a suas dissonâncias,
modulações despreparadas e harmonias itinerantes.
Atuou como professor de escola e organista, e foi nessa qualidade que trabalhou em Linz, até se mudar em 1868 para Viena, para ensinar harmonia, contraponto e órgão no Conservatório de Viena.
O seu sucesso como compositor não foi constante ao longo da sua vida,
sendo a sua aceitação muitas vezes condicionada pela sua própria
insegurança e as suas partituras traziam problemas editoriais, devido à
sua prontidão em revê-las e alterá-las. Bruckner continuou a tradição
austríaco-germânica de composição em grande escala, sendo a sua técnica
de composição influenciada pela sua destreza como organista e
consequentemente a improvisação formal. A sua sinfonia mais popular é a n.º 4 em mi bemol maior, também conhecida como "Romântica".
O seu estilo musical foi influenciado pelo seu compositor preferido e amigo próximo, o alemão Richard Wagner.
Anton Bruckner classifica-se como uma espécie de Richard Wagner
instrumental, de maneira que Bruckner seria para a música instrumental o
que Wagner foi para música vocal.
Papa Gregório I (em latim: Gregorius I), O.S.B., conhecido como Gregório Magno ou Gregório, o Grande, foi papa
entre 3 de setembro de 590 e a sua morte, a 12 de março de 604, sendo
conhecido principalmente pelas suas obras, mais numerosas que as de
seus predecessores. Gregório é também conhecido como Gregório, o Dialogador, na Ortodoxia,
por causa de seus "Diálogos" e é por isso que seu nome aparece em
algumas obras listado como "Gregório Dialogus". Foi o primeiro papa a
ter sido monge (da Ordem de São Bento ou Ordem Beneditina) antes do pontificado.
A principal forma de cantochão ocidental, padronizada no final do século IX, é creditada ao papa Gregório Magno e, por isso, recebeu o nome de "canto gregoriano". Esta atribuição remonta à hagiografia de Gregório escrita por João, o Diácono, em 873, quase três séculos depois de sua morte, segundo a qual o canto que leva seu nome "é o resultado da fusão de elementos romanos e francos ocorrida durante o império franco-germânico controlado por Pepino, Carlos Magno e seus sucessores".
Irene Papas or Irene Pappas; born Eirini Lelekou (Greek: Ειρήνη Λελέκου, romanized: Eiríni Lelékou); Chiliomodi, Corinthia, 3 September 1929 – Chiliomodi, Corinthia, 14 September 2022)
was a Greek actress and singer who starred in over 70 films in a career
spanning more than 50 years. She gained international recognition
through such popular award-winning films as The Guns of Navarone (1961), Zorba the Greek (1964) and Z (1969). She was a powerful protagonist in films including The Trojan Women (1971) and Iphigenia (1977). She played the title roles in Antigone (1961) and Electra (1962). She had a fine singing voice, on display in the 1968 recording Songs of Theodorakis.
In 1978, Papas collaborated with composer Vangelis
in an electronic rendition of eight Greek folk songs, issued as a
record called "Odes". They collaborated again in 1986 for "Rhapsodies",
an electronic rendition of seven Byzantine liturgical hymns.
In
1969 on the RCA label a vinyl LP (INTS 1033) "Irene Papas Songs of
Theodorakis" This has eleven songs all sung in Greek but with sleeve
notes written in English by Michael Cacoyannis.
One of the more unusual moments in Papas' career came in 1970, when she guested on the album 666 by Greek rock group Aphrodite's Child on the track "∞" (infinity).
She chants "I was, I am, I am to come" repeatedly and wildly over a
percussive backing. The track was considered lewd by record company
executives, and resulted in the album being withheld from release for
two years by Polydor
Records. Upon its release in 1972, the song caused some furor in
Greece and was again accused of lewdness and indecency by Greek
religious figures and government authorities.
In 1979, Polydor released her solo album entitled Odes, with music performed (and partly composed) by Vangelis
Papathanassiou (also previously a member of Aphrodite's Child). The
words for the album were co-written by Arianna Stassinopoulos (Arianna Huffington).
In 1986 Papas released a further album in collaboration with Vangelis, entitled Rhapsodies.
A further CD Irene Pappas sings Mikis Theodorakis
was officially released only in 2006 on the FM label, but a wider
selection of the songs, all sung in Greek, had been circulating as bootleg tapes for many years. Papas was known to Mikis Theodorakis as early as 1964 from working with him on Zorba the Greek. Some of the songs, performed with passion and skill by Papas, have a Zorba-like quality, e.g. Αρνηση (Denial, on the CD) and Πεντε Πεντε Δεκα
(Five Five Ten, not on the CD), so it seems likely they date from soon
after 1964. The Theodorakis songs sound more like traditional Greek Bouzouki music than the Vangelis works.
Personal life
In 1947 she married the film director Alkis Papas; they divorced in 1951.
In 1954 she met the actor Marlon Brando
and they had a long love affair, which they kept secret at the time.
Fifty years later, when Brando died, she recalled that "I have never
since loved a man as I loved Marlon. He was the great passion of my
life, absolutely the man I cared about the most and also the one I
esteemed most, two things that generally are difficult to reconcile".
Her second marriage was to the film producer José Kohn in 1957; that
marriage was later annulled. She was the aunt of the film director Manousos Manousakis and the actor Aias Manthopoulos.
In 2003 she served on the board of directors of the Anna-Marie Foundation, a fund which provided assistance to people in rural areas of Greece. In 2013 she began to suffer from Alzheimer's disease. Papas spent her final years in Chiliomodi. She died there on 14 September 2022, at the age of 93.
Freddie King (Chicago, 3 de setembro de 1934 – Dallas, 28 de dezembro de 1976) foi um músico, cantor e guitarrista de blues,
mais conhecido por suas músicas "Hide Away", "Have You Ever Loved a
Woman" e "Going Down". Foi considerado o 15º melhor guitarrista do
mundo pela revista norte-americana Rolling Stone.
King nasceu como Frederick Christian em Gilmer, Texas.
A sua mãe era Ella May King e o seu pai J.T. Christian. A sua mãe e o
seu tio começaram a ensiná-lo a tocar guitarra aos seis anos. Ele
gostou e imitou a música de Lightnin' Hopkins e do saxofonista Louis Jordan.
King tocava com uma palheta plástica de polegar e uma palheta de metal para o indicador. Ele atribuiu a Eddie Taylor
os ensinamentos sobre o uso das palhetas. A maneira de King usar a
alça da guitarra no ombro direito, sendo dextro, era única para sua
época. Freddie King era um dos artistas principais da cena do chamado Chicago blues dos anos 50 e 60, que era o local e época principal no desenvolvimento do chamado blues elétrico.
Em 1976 Freddie King morre, de problemas cardíacos, em Dallas, aos 42
anos. Primeiro entre os três grandes "Kings" do blues a deixar-nos, os
outros dois sendo Albert King (falecido em 1992) e BB King (falecido em
2015). Eric Clapton, que fez um tour com ele entre 1974 e 1975, chegou a
declarar: "Freddie King foi quem me ensinou como fazer amor com uma
guitarra".
Na parede de uma taberna de Madrid, um
cartaz avisa: Proibido cantar. Na parede do aeroporto do Rio de Janeiro,
um aviso informa: É proibido brincar com os carrinhos porta-bagagem. Ou
seja: ainda existe gente que canta, ainda existe gente que brinca.
Alan Charles "Al" Jardine (Lima, 3 de setembro de 1942) é um dos membros fundadores, guitarrista e um dos vocalistas da banda norte-americana The Beach Boys.
A sua família mudou-se de Ohio para San Francisco e mais tarde para Hawthorne, onde, na escola, o então colega de turma Brian Wilson o convidou para participar da banda The Beach Boys.
Após a sua saída precoce da banda, em 1962, trabalhou na indústria na aérea de Los Angeles e foi substituído por David Marks. Jardine regressou à banda em 1963 apenas como substituto, depois voltou a ser membro oficial da banda, com a saída de Marks.
Jardine cantou canções como "Help Me, Rhonda" "Vegetables" "Then I
Kissed Her" e "Transcendental Meditation" e dividia os vocais com os
outros membros noutras.
Começando com o LP "Friends", Jardine também escreveu ou co-escreveu
uma série de músicas para a banda. A mais notável provavelmente foi
"California Saga: California" do álbum Holland.
A canção "Lady Lynda", que foi uma versão de "Jesu, Joy of Man's Desiring", foi um dos maiores hits da banda fora dos EUA.
Jardine deixou de fazer shows com os The Beach Boys em 1998, quando Carl Wilson morreu de cancro do pulmão.
Em 2006, por ocasião do 40º aniversário do álbum Pet Sounds, ele
apresentou-se com o grupo em turnê comemorativa. Em 2008, Mike Love fez uma
queixa nos tribunais, pelo uso não autorizado do nome Beach
Boys, já que havia formado um grupo chamado Beach Boys Family &
Friends, em seguida renomeado como Al Jardine, Family & Friends.
Perry Archangelo Bamonte (London, 3 September 1960) is an English musician and illustrator, best known as a member of the rock band The Cure from 1990 to 2005, and again since 2022.
Biography
Bamonte was born in London, England. His older brother Daryl worked as a tour manager for The Cure and Depeche Mode, and via this connection Perry joined the Cure's road crew in 1984. He eventually became the guitar tech and personal assistant for group leader Robert Smith. Already a guitarist, during this period Bamonte was taught to play piano and keyboards by Smith's sister Janet. When keyboardist Roger O'Donnell
left the Cure in 1990, Bamonte was promoted to a full member of the
band, playing both keyboards and guitar regularly, as well as six-string bass and percussion occasionally.
Bamonte's first album with the Cure was Wish in 1992, and he remained with the band for their next three albums. Due to the departure of guitarist Porl Thompson
and the return of Roger O'Donnell during this period, Bamonte's duties
for the band shifted to a stronger focus on guitar and less on
keyboards. In 2005, Bamonte and O'Donnell were dismissed by Smith, who reportedly wanted to reinvent the band as a three-piece.
Despite the abrupt dismissal and the lack of an official statement
describing the reason, Bamonte and Smith remained on amicable terms.
Bamonte kept a low profile for several years, devoting his time to fly fishing and a career as an illustrator. He continues to contribute content and illustrations for the magazine Fly Culture. In 2012 he joined the supergroup Love Amongst Ruin as bassist and appeared on their 2015 album Lose Your Way. In 2019, Bamonte joined fellow members of the Cure, past and present, for their induction into the Rock and Roll Hall of Fame.
In a move that had not been previously announced, Bamonte rejoined the
Cure in 2022 for the first performance of their extensive Lost World
Tour, and has remained with the band since.
i like my body when it is with your body. It is so quite new a thing. Muscles better and nerves more. i like your body. i like what it does, i like its hows. i like to feel the spine of your body and its bones,and the trembling -firm-smooth ness and which i will again and again and again kiss, i like kissing this and that of you, i like, slowly stroking the,shocking fuzz of your electric furr,and what-is-it comes over parting flesh….And eyes big love-crumbs,
O Volkswagen Carocha- o primeiro modelo de automóvel fabricado pela companhia alemãVolkswagen e o carro mais vendido no mundo, ultrapassando, em 1972, o recorde que pertencia até então ao Ford Modelo T
O Autódromo Nacional de Monza (em italiano: Autodromo Nazionale di Monza) é uma pista de automobilismo localizada próxima à cidade de Monza, na Itália, ao norte de Milão. É um dos circuitos mais tradicionais para a prática do automobilismo no mundo. É famoso principalmente por receber o Grande Prémio da Itália de Fórmula 1 quase anualmente, desde 3 de setembro de 1922,
data da sua inauguração. Apenas em 1980 Monza não fez parte do
calendário, porque estava a ser melhorado no momento, regressando em 1981.
Alan Christie Wilson (Arlington, Massachusetts, July 4, 1943 – Topanga, California, September 3, 1970), nicknamed "Blind Owl", was an American musician, best known as the co-founder, leader, co-lead singer, and primary composer of the blues band Canned Heat.
He sang and played harmonica and guitar with the group live and on
recordings. Wilson was the lead singer for the group's two biggest U.S.
hit singles: "On the Road Again" and "Going Up the Country".
(...)
Death
On
September 2, 1970, Canned Heat was scheduled to leave for Germany to
begin a European tour. Partly due to the inconveniences preventing him
from spending time outdoors, Wilson despised touring and travelling by
plane. He often missed flights and the band would fly without him while
he caught a later flight. When he missed his September 2 flight, this did not raise any alarms, and Bob Hite
assumed he was doing laundry to prepare for the tour. On September 3,
1970, Wilson was found dead in his sleeping bag on the hillside behind
Hite's Topanga Canyon home where he often slept. He was 27 years old. An autopsy identified his manner and cause of death as accidental acute barbiturate intoxication.
Although his death is sometimes reported as a suicide, this is not
clearly established as he left no note, and there were four pills left
in his pants found next to his body.
Wilson's death came fourteen months after the death of Brian Jones, just two weeks before the death of Jimi Hendrix, four weeks before the death of Janis Joplin, and ten months before the death of Jim Morrison, four artists who also died at the same age.
Wilson was cremated, and on September 13, 1970, a memorial service was
held at Menotomy Rocks Park in his hometown of Arlington. The service
was led by Reverend Wilbur Canaday who said, "We are using the sky as a
roof, and the ground as a floor, because he himself used nature’s great
wonders as his home.” Wilson's ashes were later scattered in Sequoia National Park amongst the redwoods he deeply loved.
The Viking 2 mission was part of the American Viking program to Mars, and consisted of an orbiter and a lander essentially identical to that of the Viking 1 mission.
The Viking 2 lander operated on the surface for 1316 days, or 1281
sols, and was turned off on April 11, 1980 when its batteries failed.
The orbiter worked until July 25, 1978, returning almost 16,000 images in 706 orbits around Mars.
Mission profile
The craft was launched on September 9, 1975. Following launch using a Titan/Centaur launch vehicle and a 333-day cruise to Mars, the Viking 2 Orbiter began returning global images of Mars prior to orbit insertion. The orbiter was inserted into a 1500 x 33,000 km, 24.6 h Mars orbit on August 7, 1976 and trimmed to a 27.3 h site certification orbit with a periapsis
of 1499 km and an inclination of 55.2 degrees on 9 August. Imaging of
candidate sites was begun and the landing site was selected based on
these pictures and the images returned by the Viking 1 Orbiter.
The lander separated from the orbiter on September 3, 1976 at 22:37:50 UT and landed at Utopia Planitia.
Normal operations called for the structure connecting the orbiter and
lander (the bioshield) to be ejected after separation, but because of
problems with the separation the bioshield was left attached to the
orbiter. The orbit inclination was raised to 75 degrees on 30 September
1976.
Orbiter
The
orbiter primary mission ended at the beginning of solar conjunction on
October 5, 1976. The extended mission commenced on 14 December 1976
after solar conjunction. On 20 December 1976 the periapsis was lowered
to 778 km and the inclination raised to 80 degrees.
Operations included close approaches to Deimos
in October 1977 and the periapsis was lowered to 300 km and the period
changed to 24 hours on 23 October 1977. The orbiter developed a leak in
its propulsion system that vented its attitude control
gas. It was placed in a 302 × 33,176 km orbit and turned off on 25 July
1978 after returning almost 16,000 images in about 700–706 orbits
around Mars.
Lander
The lander and its aeroshell
separated from the orbiter on 3 September 19:39:59 UT. At the time of
separation, the lander was orbiting at about 4 km/s. After separation,
rockets fired to begin lander deorbit. After a few hours, at about 300 km attitude, the lander was reoriented for entry. The aeroshell with its ablative heat shield slowed the craft as it plunged through the atmosphere.
The Viking 2 Lander touched down about 200 km west of the crater Mie in Utopia Planitia.
Approximately 22 kg (49 lb) of propellants were left at landing. Due
to radar misidentification of a rock or highly reflective surface, the
thrusters fired an extra time 0.4 second before landing, cracking the
surface and raising dust. The lander settled down with one leg on a
rock, tilted at 8.2 degrees. The cameras began taking images immediately
after landing.
The Viking 2 lander was powered by radioisotope generators and
operated on the surface until April 11, 1980, when its batteries failed.
First color image (Viking Lander 2 Camera 2 sol 2, September 5, 1976) 14:36
De etnia croata, seus pais, Tonka e Damir Miličević, mudaram-se para Troy (Michigan) quando Tomo estava no terceiro ano. É o irmão mais novo da modelo e atriz Ivana Miličević e o irmão mais velho de Filip.
É conhecido por ter sido o guitarrista dos 30 Seconds to Mars durante 15 anos, mas antes de ter entrado nessa banda, andava numa pequena banda chamada Mophic.
Nos seus tempos de adolescência, Tomo foi baleado numa perna, mas
numa entrevista disse que não sentiu nada e queria manter a bala na sua
perna, embora os médicos a tivessem retirado.
Carreira
Tomo praticou para ser um violinista
de concerto; ele começou a tocar quando tinha 3 anos. O seu tio, Bill
Miličević é músico profissional e professor na universidade de música de
Michingan. Tomo não gostava de guitarras até que descobre o Rock na sua
adolescência. A partir daí ficou fã de Nirvana,
"Nevermind" foi o primeiro álbum que ele comprou com o seu próprio
dinheiro. Mais tarde, Ivana levou-o a ver Nirvana ao vivo, o primeiro
concerto de rock a que ele foi.
Tomo com a ajuda do seu pai fez uma guitarra, que na realidade
lhe iria custar mais que uma verdadeira. Tomo tem estado a tocar
guitarra profissionalmente há anos. Ele começou a escrever as suas
próprias músicas aos 17 anos.
Mais tarde tocou numa banda pequena de Michigan chamada Morphic.
Uma vez, depois de os Morphic terem acabado, Tomo vendeu todos os seus instrumentos.
Um dia, Shannon Leto, de quem ele tinha contacto, lhe falou de uma audição para a banda 30 Seconds to Mars
A guitarra que ele e o seu pai construíram (Dolphin Telecaster com distorção e delay) foi tocada na gravação do álbum dos 30 Seconds to Mars, A Beautiful Lie (2005) na música A Modern Myth. Ele disse numa entrevista que depois de gravar chamou o seu pai para lhe dizer que ele usou a guitarra.
Juntou-se à banda 30 Seconds to Mars em 2003 e permaneceu até 2018, onde via Twitter afirmou que estava deixando a banda. Especulavam que era por problemas pessoais em março de 2018 no inicio da turnê do álbum "America", e no dia 11 de Junho de 2018 deixou a banda, depois de 15 anos.
Nome: Raul Maria Penedo de Carvalho Nascimento: 04-09-1920, Alvito Morte: 03-09-1984, Porto
Poeta português, nasceu a 4 de setembro de 1920, no Alvito, Alentejo, e
morreu a 3 de setembro de 1984, no Porto. Colaborou, nos anos 40, em Cadernos de Poesia, revelando-se com a publicação de As Sombras e as Vozes,
ainda próximo de uma poesia tradicional a que não é alheio o influxo
neo-realista. Co-dirigiu, com os poetas António Luís Moita, António
Ramos Rosa, José Terra e Luís Amaro, entre 1951 e 1953, a revista Árvore,
subscrevendo, no n.° 1, em "A Necessidade da Poesia", como imperativos
da escrita poética, a liberdade e a isenção ("Não pode haver razões de
ordem social que limitem a altitude ou a profundidade dum universo
poético, que se oponham à liberdade de pesquisa e apropriação dum
conteúdo cuja complexidade exige novas formas, o ir-até-ao-fim das
possibilidades criadoras e expressivas."). É durante esta década que
Raul de Carvalho escreve ou publica alguns dos seus títulos mais
significativos, recebendo, como reconhecimento da sua atividade, em
1956, o Prémio Simon Bolivar no Concurso Internacional de Poesia de
Siena. Colaboraria ainda em Cadernos do Meio-Dia, num itinerário
poético de cerca de quarenta anos, permeável por vezes a um
imediatismo, herdado de Campos ou Whitman, e onde ecoam "os sinais de
um doloroso percurso pessoal" (cf. FERREIRA, Serafim - "Nos Oitenta
Anos do Nascimento de Raul de Carvalho", in A Página da Educação,
n.° 94, Setembro de 2000). Para Eduardo Lourenço, "a outra metade da
inesgotável imagem de Campos, recriação e aprofundamento original de uma
similar sensibilidade, revive na obra de Raul de Carvalho, um dos mais
autênticos e puros poetas do seu e nosso tempo. A torrente admirável
do seu lirismo encobre um pouco o secreto gesto que nela está
empurrando sem cessar a solidão do Homem para um ponto que fica algures
no universo. Na sua poesia se unificam e resgatam até os bocados que
havia a mais na jarra definitivamente partida de Pessoa." (LOURENÇO,
Eduardo - Tempo e Poesia, Ed. Inova, Porto, 1974, p. 219).
Deito fora as imagens, Sem ti para que me servem as imagens?
Preciso habituar-me a substituir-te pelo vento, que está em toda a parte e cuja direcção é igualmente passageira e verídica.
Preciso habituar-me ao eco dos teus passos numa casa deserta, ao trémulo vigor de todos os teus gestos invisíveis, à canção que tu cantas e que mais ninguém ouve a não ser eu.
Serei feliz sem as imagens. As imagens não dão felicidade a ninguém.
Era mais difícil perder-te, e, no entanto, perdi-te.
Era mais difícil inventar-te, e eu te inventei.
Posso passar sem as imagens assim como posso passar sem ti.
E hei-de ser feliz ainda que isso não seja ser feliz.