sexta-feira, agosto 23, 2024

Estaline comprou os Países Bálticos, parte da Finlândia e meia Polónia e deu autorização a Hitler para começar a guerra há 85 anos...

Cerimónia de assinatura: Molotov a assinar, Ribbentrop atrás (com os olhos fechados), com Estaline à sua esquerda
     
Antecedentes
O resultado da Primeira Guerra Mundial foi desastroso tanto para o II Reich alemão como para a União Soviética. Durante o conflito, os bolcheviques lutavam pela sobrevivência, e Lenine não teve alternativa a não ser reconhecer a independência da Finlândia, da Estónia, da Letónia, da Lituânia e da Polónia. Além disso, diante do avanço militar alemão, Lenine e Trotsky foram forçados assinar o Tratado de Brest-Litovsk, que retirava o país da guerra e cedia alguns territórios ocidentais da Rússia ao Império Alemão. Após o colapso da Alemanha, tropas da Grã-Bretanha, da França e do Império Japonês intervieram na Guerra Civil Russa.
Em 16 de abril de 1922, a Alemanha e a União Soviética participaram no Tratado de Rapallo, por cujos termos renunciavam às reivindicações territoriais e financeiras contra os demais. As partes se comprometeram ainda à neutralidade na eventualidade de um ataque de um contra um outro pelo Tratado de Berlim (1926).
No início da década de 30, a ascensão do Partido Nazi ao poder na Alemanha, aumentou as tensões entre estes países, a União Soviética e outros países de etnia eslava, que foram considerados "Untermenschen" ("sub-humanos") de acordo com a ideologia racial nazi. Além disso, os nazis, antissemitas, associavam a etnia judia com o comunismo e com o capitalismo financeiro, aos quais se opunham. Por conseguinte, a liderança nazi declarou que os eslavos na União Soviética estavam a ser governados por "judeus bolcheviques".
Em 1939, a Alemanha nazi e a Itália fascista, apoiaram os nacionalistas espanhóis na Guerra Civil Espanhola, enquanto os soviéticos apoiaram a Segunda República Espanhola, sob a liderança do presidente Manuel Azaña. Naquele mesmo ano, a Alemanha e o Império Japonês entraram no "Pacto Anti-Comintern", e a que se juntou, um ano depois, a Itália.
A feroz retórica anti-soviética de Adolf Hitler foi uma das razões pelas quais a Grã-Bretanha e a França decidiram que a participação da União Soviética na Conferência de Munique, em 1938, sobre o destino da Checoslováquia, seria perigosa e inútil. O Acordo de Munique, então assinado, marcou uma anexação parcial da Checoslováquia pela Alemanha, no final de 1938, seguido da sua dissolução completa, em março de 1939, o que é visto como parte de um apaziguamento da Alemanha realizado pelos gabinetes de Neville Chamberlain e Édouard Daladier. Esta política levantou de imediato a questão de saber se a União Soviética poderia evitar ser o próximo passo na lista de Hitler.
Nesse contexto, a liderança soviética acreditava que o Ocidente poderia querer incentivar a agressão alemã a Oriente, e que a Grã-Bretanha e a França poderiam ficar neutras no conflito iniciado pela Alemanha Nazi. Pelo lado da Alemanha, devido a que uma aliança com a Grã-Bretanha era impossível, tornava-se necessário estreitar relações mais estreitas com a União Soviética para a obtenção de matérias-primas. Além disso, um bloqueio naval britânico era esperado em caso de guerra, o que iria provocar uma escassez crítica de matérias-primas para o esforço de guerra da Alemanha. Depois do acordo de Munique, aumentaram as necessidades alemãs em termos de abastecimento militar, ao passo que, devido à implementação do terceiro plano quinquenal na URSS, eram essenciais investimentos maciços em tecnologia e equipamentos industriais.
Em 31 de março de 1939, em resposta ao desafio da Alemanha nazi do Acordo de Munique e da ocupação da Checoslováquia, a Grã-Bretanha garantiu o apoio da própria França para garantir a independência da Polónia, da Bélgica, da Roménia, da Grécia e da Turquia. Em 6 de Abril, a Polónia e a Grã-Bretanha concordaram em formalizar a garantia de uma aliança militar. Em 28 de abril, Hitler denunciou o Pacto de Não-Agressão Polaco-Alemão de 1934 e o Acordo Naval Anglo-Germânico de 1935.
   
À esquerda, as fronteiras, conforme o Pacto Molotov-Ribbentrop; à direita, as fronteiras reais em 1939
     
O Pacto
Foi assinado em Moscovo na madrugada de 24 de agosto de 1939 (mas datada de 23 de agosto) pelo então ministro do exterior soviético Vyacheslav Molotov e pelo então ministro do exterior da Alemanha Joachim von Ribbentrop. Em linhas gerais estabelecia que ambas as nações se comprometiam a manter-se afastadas uma da outra em termos bélicos. Nenhuma nação favoreceria os inimigos da outra, nem tão pouco invadiriam os seus respetivos territórios, além do que, a União Soviética não reagiria a uma agressão alemã à Polónia, e que, em contrapartida, a Alemanha apoiaria uma invasão soviética à Finlândia, entre outras concessões. De facto, à invasão nazi seguiu-se a Invasão Soviética da Polónia e também da Finlândia, ainda em 1939.
Em dois protocolos secretos, os dois governos organizaram a partilha dos territórios da Europa de Leste em zonas de influência, decidindo que a Polónia deveria deixar de existir (passando o seu território para a Alemanha e para a URSS), que a Lituânia ficaria sob alçada alemã (meses mais tarde a Alemanha trocou a Lituânia por outra zonas de influência, ficando a Lituânia sob alçada soviética), que a Estónia e a Letónia passariam para a URSS, bem como grande parte da Finlândia e vastas zonas da Roménia e da Bulgária.
O pacto estabelecia também fortes relações comerciais, vitais para os dois países, nomeadamente petróleo soviético da zona do Cáucaso e trigo da Ucrânia, recebendo em contrapartida ajuda, equipamento militar alemão e ouro.
Este novo facto nas relações internacionais alarmou a comunidade das nações, não só porque os nazis eram supostos inimigos dos comunistas, mas também porque, secretamente, objetivava a divisão dos estados da Finlândia, Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia e Roménia segundo as esferas de interesses de ambas as partes. O pacto era absolutamente vital para ambos os países: para os alemães assegurava que se poderiam concentrar apenas na sua frente ocidental para além de terem assegurado combustíveis que de outro modo impossibilitariam tais operações. Do lado soviético, a paz e a ajuda militar eram fundamentais, tanto mais que as forças militares não estavam preparadas para qualquer grande combate, como se comprovou na mal sucedida aventura finlandesa de novembro de 1939 - a chamada guerra de inverno.
O pacto durou até 22 de junho de 1941, quando a Alemanha nazi, sem prévio aviso, iniciou a invasão do território soviético na Operação Barbarossa.
     
Caricatura no jornal semanal "Mucha", de Varsóvia, em 8 de setembro de 1939, já com a invasão nazi em andamento (Ribbentrop faz reverência a Estaline, com Molotov a seu lado)
 

Os nazis foram derrotados na Batalha de Kursk há 81 anos

 
A Batalha de Kursk foi uma batalha significativa da Segunda Guerra Mundial, entre as forças alemãs e soviéticas, na Frente Oriental, perto de Kursk (450 quilómetros a sudoeste de Moscovo) na União Soviética, entre 5 de julho e 23 de agosto de 1943. A ofensiva alemã teve o nome de código Operação Cidadela (alemão: Unternehmen Zitadelle) e levou a um dos maiores confrontos blindados da história, a batalha de Prokhorovka. Mantém-se, até hoje, como a maior batalha de blindados de todos tempos, e inclui o maior número de perdas aéreas num só dia na história da guerra. Embora os alemães tivessem planeado e iniciado uma ofensiva, a defesa soviética conseguiu com sucesso lançar uma contra-ofensiva e parar as suas ambições.

Rick Springfield nasceu há 75 anos...!


Richard Lewis Springthorpe (Guildford, New South Wales, 23 August 1949), known professionally as Rick Springfield, is an Australian-American musician and actor. He was a member of the pop rock group Zoot from 1969 to 1971, then started his solo career with his debut single, "Speak to the Sky", which reached the top 10 in Australia in mid-1972. When he moved to the United States, he had a No. 1 hit with "Jessie's Girl" in 1981 in both Australia and the US, for which he received the Grammy Award for Best Male Rock Vocal Performance. He followed with four more top 10 US hits: "I've Done Everything for You", "Don't Talk to Strangers", "Affair of the Heart" and "Love Somebody". Springfield's two US top 10 albums are Working Class Dog (1981) and Success Hasn't Spoiled Me Yet (1982).

As an actor, Springfield starred in the movie Hard to Hold in 1984 and the television series High Tide from 1994 to 1997. He appeared in supporting roles in Ricki and the Flash and True Detective (both 2015). He portrayed Dr Noah Drake on the daytime drama General Hospital (1981–83, 2005–08, 2012), returning in 2013 for the show's 50th anniversary with his son, actor Liam Springthorpe. He played a depraved version of himself in Californication (2009). In 2010, Springfield published his autobiography, Late, Late at Night: A Memoir. In 2016 he starred as Vince Vincente/Lucifer in season 12 of The CW series Supernatural. In 2012, he starred as himself in the TV show Hot in Cleveland episode 16 of season 3 titled "Everything Goes Better With Vampires". In 2017, he starred as Pastor Charles in the American Horror Story episode entitled "Winter of Our Discontent". 

 

in Wikipédia

 

Jimi Jamison nasceu há 73 anos...


Jimmy Wayne Jamison (Durant, Mississippi, August 23, 1951 – Memphis, Tennessee, September 1, 2014) was an American singer. Best known as Jimi Jamison, he earned recognition as the frontman for the rock bands Target, Cobra, and Survivor from 1984 to 1989, performing the songs "Burning Heart" from the film Rocky IV, "The Moment of Truth" from The Karate Kid, along with other top-20 Survivor hits "I Can't Hold Back", "High On You", "The Search Is Over" and "Is This Love". He officially rejoined Survivor in 2000, remaining in the group until 2006, only to rejoin again in 2011. Acclaimed for his vocal abilities, Jamison is also known for having co-written and performed the theme song "I'm Always Here" for the 1990s TV series Baywatch.
 

 


William Wallace foi barbaramente executado há 719 anos...

Estátua de William Wallace à entrada do Castelo de Edimburgo
     
William Wallace (Elderslie, circa 1270  - Londres, 23 de agosto de 1305) foi um guerreiro escocês que liderou os seus compatriotas na resistência na dominação inglesa imposta rei inglês Eduardo I. O seu nome em gaélico medieval era Uilliam Uallas e em gaélico escocês atual é Uilleam Uallas.
Recentes biógrafos situam o seu nascimento em Ellerslie, Ayrshire, ainda que a tradição oral o situe em Elderslie, Renfrewshire. Venceu o exército de Eduardo I de Inglaterra na batalha conhecida como "Batalha da ponte de Stirling" ou "Stirling Bridge". Pouco depois da sua terrível execução, a independência da Escócia pode ser restabelecida por Robert the Bruce. A sua participação foi decisiva na Guerra da Independência Escocesa, no decorrer dos conflitos incessantes entre os clãs, viu as tropas de Eduardo I avançarem para a total subjugação do reino. Wallace venceu os ingleses em várias batalhas, culminado com o nascimento do estado escocês.
Tornou-se muito conhecido após ser biografado no filme Braveheart ( O Desafio do Guerreiro), dirigido e feito por Mel Gibson. William Wallace é, certamente, um herói para os escoceses.
   
A queda
Pouco se sabe a respeito da verdadeira captura de Wallace, além do facto de que ela foi realizada pelo escocês John Mentieth (ou, como dizem algumas fontes, por um servo de Mentieth). Assim, no dia 3 de agosto de 1305, crê-se que sir John Mentieth capturou William Wallace nalgum lugar perto de Glasgow. Mentieth havia estado do lado da liberdade dos escoceses algum tempo antes, mas sucumbiu a Eduardo I. Como recompensa, foi feito xerife de Dumbarton. Em relação ao filme Braveheart - O desafio do guerreiro, embora não haja indicação de que Wallace estava a caminho para encontrar Robert the Bruce quando foi traído, o filme foi preciso ao retratar a traição por um de seus próprios conterrâneos. Wallace foi levado para Londres imediatamente e chegou lá a 22 de agosto. Na manhã seguinte, foi levado pelas ruas de Fenchurch, onde as multidões zombavam dele e lhe atiravam comida e pães podres, perceba-se que os ingleses haviam sido levados a acreditar que Wallace era um impiedoso fora-da-lei, que havia matado ingleses inocentes, e que deveria ser punido.
No Westminster Hall, Wallace ficou diante do tribunal designado pelo rei Eduardo I, que o obrigou a ficar numa plataforma e usar o que alguns acreditavam ser uma coroa de espinhos. Além de traição, Wallace foi acusado do assassinato do xerife de Lanark, Hazelrig, oito anos antes. As acusações eram lidas e a sentença pronunciada, como era costume, uma vez que os marginais, estando fora da lei, não tinham direitos. Wallace não teve oportunidade de falar em sua própria defesa e a sentença foi executada imediatamente: Wallace foi amarrado com couro e arrastado por diversos quilómetros, até Smithfield.
   
A execução
Primeiro Wallace foi enforcado até ficar quase inconsciente, e então, amarrado a uma mesa, estripado, e as suas entranhas, queimadas, ainda presas a ele. Provavelmente foi também castrado e, então finalmente, foi liberto do seu sofrimento inimaginável pela decapitação. O seu corpo foi esquartejado, e os pedaços, enviados para Newcastle upon Tyne, Berwick, Perth e Stirling. A sua cabeça foi colocada num pique na Ponte de Londres, de modo que todos a vissem, como advertência para outros possíveis "traidores".
   

Keith Moon nasceu há 78 anos...

     
Keith John Moon ( Londres, 23 de agosto de 1946Londres, 7 de setembro de 1978) foi o baterista da banda de rock britânica The Who. Ganhou prestígio pelo seu estilo inovador e exuberante na bateria e notoriedade por seu comportamento excêntrico e por vezes destrutivo, o que lhe rendeu a alcunha de "Moon the Loon" ("Moon, o Lunático"). Moon entrou para os Who em 1964, participando de todos os seus álbuns e singles a partir da estreia do grupo, com "Zoot Suit" em 64, até Who Are You, de 1978, lançado três semanas antes da sua morte.
Moon era conhecido por seu estilo de bateria dramático e cheio de suspense, que frequentemente envolvia a omissão de batidas básicas em prol de uma técnica fluída e acentuada, focada em viradas progressivas pelos toms, trabalho ambidestro no bumbo e passadas e ataques selvagens nos chimbaus. Ele é citado pelo Hall da Fama do Rock and Roll como um dos maiores bateristas de rock and roll de todos os tempos e foi postumamente introduzido no Rock Hall em 1990, como membro dos The Who.
O legado de Moon, como membro dos The Who, como artista a solo e como personalidade excêntrica, continuam a colecionar prémios e reconhecimentos, incluindo um segundo um lugar na lista dos "melhores bateristas de todos os tempos" dos leitores da revista Rolling Stone em 2011, quase 35 anos depois de sua morte.
  
     
Morte
A última noite de Keith Moon foi como convidado de Paul McCartney na estreia do filme The Buddy Holly Story. Depois de jantar com Paul e Linda McCartney, Moon e a sua namorada, Annette Walter-Lax, deixaram a festa mais cedo e regressaram ao seu apartamento em Curzon Place, Londres. Ele morreu dormindo, em consequência de uma overdose do medicamento que ele estava usando no seu tratamento contra o alcoolismo. O relatório do médico legista apontou que havia 32 comprimidos de Heminevrin no seu organismo, 26 das quais ainda não dissolvidos. O apartamento na Curzon Place tinha sido emprestado a Keith pelo seu amigo Harry Nilsson. Curiosamente, "Mama" Cass Elliot (vocalista dos The Mamas and The Papas) morrera no mesmo apartamento, quatro anos antes. Amargurado com a perda de dois amigos, Nilsson nunca mais regressou ao local, posteriormente vendendo o apartamento a Pete Townshend. O corpo de Keith Moon foi cremado, a 13 de setembro de 1978, no Golders Green Crematorium em Londres e as suas cinzas espalhadas no jardim do mesmo local em que foi cremado.
 

 


Dean DeLeo, guitarrista dos Stone Temple Pilots, nasceu há 63 anos


Dean DeLeo (New Jersey, August 23, 1961) is an American guitarist known for his work with rock band Stone Temple Pilots. DeLeo is also known for his role in the short-lived bands Talk Show and Army of Anyone. He is the older brother of Robert DeLeo, who plays bass for Stone Temple Pilots.

DeLeo's playing has received strong critical acclaim over the years. Stone Temple Pilots' second album, Purple, released in 1994, was ranked at #73 on Guitar World's 100 Greatest Guitar Albums of All-time list.
 

 


Paula Toller, a antiga vocalista dos Kid Abelha, comemora hoje 62 anos


Paula Toller Amora
(Rio de Janeiro, 23 de agosto de 1962) é uma cantora e compositora brasileira, considerada uma das melhores vozes meio-soprano dramático da música popular brasileira. Atualmente em carreira a solo, também é conhecida por ter sido vocalista da banda Kid Abelha, também conhecida como Kid Abelha e os Abóboras Selvagens entre 1982 e 1988, que teve o seu fim em 2016.

 


O massacre da noite de São Bartolomeu começou há 452 anos...

   
O massacre da noite de São Bartolomeu ou a noite de São Bartolomeu, foi um episódio sangrento na repressão aos protestantes na França pelos reis franceses, que eram católicos. Esse genocídio aconteceu em 23 e 24 de agosto de 1572, em Paris, no dia de São Bartolomeu.

As matanças, organizadas pela casa real francesa, começaram em 24 de agosto de 1572 e duraram vários meses, inicialmente em Paris e depois em outras cidades francesas, vitimando entre 30 mil e 100 mil protestantes franceses (chamados huguenotes).
Este massacre veio dois anos depois do tratado de paz de Saint-Germain, pelo qual Catarina de Médici tinha oferecido tréguas aos protestantes.
Em 1572, quatro incidentes inter-relacionados têm lugar após o casamento real de Marguerite de Valois, irmã do rei da França, com Henrique de Navarra, (chefe da dinastia dos huguenotes) uma aliança que supostamente deveria acalmar as hostilidades entre protestantes e católicos romanos, e fortalecer as aspirações de Henrique ao trono. Em 22 de agosto, um agente de Catarina de Médici (a mãe do rei da França de então, Carlos IX de França, o qual tinha apenas 22 anos e não detinha verdadeiramente o controle), um católico chamado Maurevert, tentou assassinar o almirante Gaspard de Coligny, líder huguenote de Paris, o que enfureceu os protestantes, apesar de ele ter ficado apenas ferido.
Nas primeiras horas da madrugada de 24 de agosto, o dia de São Bartolomeu, dezenas de líderes huguenotes foram assassinados em Paris, numa série coordenada de ataques planeados pela família real.
Este foi o sinal inicial para um massacre mais vasto. Começando em 24 de agosto e durando até outubro, houve uma onda organizada de assassínios de huguenotes em cidades como Toulouse, Bordeaux, Lyon, Bourges, Rouen e Orléans.

Cuvier nasceu há 255 anos...!

      
Georges Cuvier (Montbéliard, 23 de agosto de 1769 - Paris, 13 de maio de 1832) foi um naturalista da primeira metade do século XIX, tendo desenvolvido métodos e programas de pesquisas para várias áreas da história natural.
   
Biografia
O seu nome verdadeiro era Jean Leopold Nicolas Fréderic Cuvier.
Procurando atingir a compreensão das leis naturais que regem o funcionamento dos seres vivos ele formulou as leis da Anatomia Comparada, que possibilitaram as reconstruções paleontológicas. A partir daí, os fósseis poderiam passar a pertencer a um sistema de classificação biológica, único, em conjunto com os organismos vivos. Através da Anatomia Comparada, Cuvier pôde comprovar que as ossadas fósseis de mamutes e mastodontes diferiam das ossadas dos elefantes viventes, asiáticos e africanos, e que portanto pertenciam a espécies distintas. Desta forma estabeleceu, definitivamente, a ocorrência do fenómeno da extinção, visto que não haveria possibilidade de que aqueles enormes quadrúpedes fossem encontrados em alguma região remota do Globo, já bem explorado naquele momento.
Foi um dos mais influentes defensores do Catastrofismo, publicando a obra de divulgação principal desta teoria: Discurso sobre as Revoluções na Superfície do Globo (1812-1825). Georges Cuvier é frequentemente referido como opositor das ideias transformistas, como por exemplo as de Lamarck e de portanto ter barrado o surgimento do evolucionismo na França.
Estudou em Stuttgart (Alemanha), durante quatro anos, até 1788, quando então foi trabalhar na Normandia como tutor numa família da nobreza, que havia se transferido para a região de Caen durante o período crítico da Revolução Francesa. Em 1795 mudou-se para Paris e assumiu, no Museu Nacional de História Natural (França), as funções de assistente de Jean-Claude Mertrud. Em 1796 foi eleito membro do Institut de France, e em 1800 começou a lecionar no Collège de France. Com a morte de Mertrud em 1802, tornou-se titular da cadeira de Anatomia Animal, no Museu de Paris. Nesta instituição empreendeu uma profusão de estudos comparativos que resultaram no reconhecimento de seus métodos, pela comunidade científica da época, a qual viria a aderir ao seu programa científico para o estudo dos fósseis.
Cuvier defendia a ideia de que os organismos eram formados de partes complexas interrelacionadas, que não podiam ser alteradas sem que o todo perdesse a sua harmonia. Não acreditava na Teoria da Evolução Orgânica, pois, para ele, as modificações necessárias para tal fenómeno ocorrer, seriam inviáveis, de acordo com as leis da Anatomia Comparada. Para refutar as ideias transformistas, comparou gatos e ibis mumificados, trazidos pela expedição de Napoleão Bonaparte ao Egito, concluindo que não apresentavam diferenças anatómicas com os representantes atuais, mesmo com o decorrer de milhares de anos. Em sua época, acreditava-se que a Terra teria a idade de alguns milénios, apenas.
Além de sua eminência no campo das ciências, ocupou diversos cargos na Administração Pública, sendo que em 1808 foi nomeado, pelo Imperador Napoleão Bonaparte, Inspetor-Geral da Educação, cargo com o qual promoveu a reforma no sistema de ensino francês, a qual vigora até os dias de hoje. Nos últimos dias de sua vida, Cuvier combateu as ideias de Geoffroy Saint-Hilaire sobre a unidade de composição orgânica, numa polémica, acompanhada pelo público através de jornais e revistas da época. Morreu durante uma epidemia de cólera, que assolou Paris, porém a causa foi um acidente vascular cerebral. Foi sepultado no Cemitério do Père-Lachaise, em Paris.
  

Shifty Shellshock aka Seth Binzer, um dos vocalistas dos Crazy Town, nasceu há cinquenta anos...

Binzer in 2009

   

Seth Brooks Binzer (Los Angeles, California, August 23, 1974 – Los Angeles, California, June 24, 2024), better known by his stage name Shifty Shellshock, was an American rapper, singer-songwriter, and vocalist, best known for cofounding and fronting the rap rock band Crazy Town, known for their hit song "Butterfly", and less for his solo career. He struggled with drug addiction throughout his life and appeared on the reality television series Celebrity Rehab and Sober House

Binzer met fellow Crazy Town frontman Bret Mazur in 1992; they started collaborating under the name The Brimstone Sluggers. By early 1999, they formed the group Crazy Town. In 2000, Crazy Town was signed to tour with Ozzfest. They were kicked out after two weeks when Binzer was arrested for throwing a chair through a window while drunk.

The band's single, "Butterfly", was a global hit. It peaked at the top of the Billboard Hot 100 and in several other countries including Austria, Denmark, and Norway. The success of the single prompted sales of their debut album, The Gift of Game, to exceed 1.5 million.

Their 2002 follow-up album, Darkhorse, was a commercial failure by comparison, and the band broke up shortly after its release.

Crazy Town announced they had reformed in 2007, and performed live for the first time in five years in August 2009. They released their third album, The Brimstone Sluggers, in 2015.

    

(...)   

     

On March 29, 2012, Binzer was admitted to a hospital after losing consciousness. He awakened from the coma and was later released from the hospital.

Binzer was found dead in his home in Los Angeles on June 24, 2024, aged 49, from an accidental drug overdose.
 
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Os povos bálticos deram as mãos (para acabar com a ocupação soviética...) há 35 anos...!

A Cadeia Báltica, ligando as capitais das três repúblicas bálticas: Estónia (Talin), Letónia (Riga) e a Lituânia (Vilnius)
    
Designa-se por Cadeia Báltica (em estónio: Balti kett, em letão: Baltijas ceļš, em lituano: Baltijos Kelias) o evento ocorrido a 23 de agosto de 1989 nos três países bálticos - à data ainda, infelizmente, repúblicas soviéticas - quando aproximadamente dois milhões de pessoas deram as mãos para formar uma cadeia humana, de mais de 600 km de comprimento, cruzando as três repúblicas bálticas (Estónia, Letónia e Lituânia) e passando pelas três capitais (Tallinn, Riga e Vilnius, respetivamente).
Esta original manifestação foi organizada para chamar a atenção da opinião pública mundial sobre o destino comum que tinham sofrido as três repúblicas. De facto, celebrou-se para coincidir com o cinquentenário da assinatura do acordo secreto conhecido como Pacto Molotov-Ribbentrop, pelo qual a União Soviética e a Alemanha Nazi dividiram e criaram esferas de influência na Europa de Leste, e que levou à ocupação, por parte dos soviéticos, dos três estados. Este pacto só foi admitido pelas autoridades soviéticas uma semana antes da realização da Cadeia Báltica.
O protesto foi completamente pacífico.
     

Luís XVI nasceu há 270 anos


Luís XVI (Versalhes, 23 de agosto de 1754 – Paris, 21 de janeiro de 1793) foi Rei da França e Navarra de 1774 até ser deposto em 1792 durante a Revolução Francesa, sendo executado no ano seguinte. O seu pai, Luís, Delfim de França, era o filho e herdeiro aparente do rei Luís XV. Como resultado da morte de seu pai, em 1765, Luís tornou-se o novo delfim e sucedeu ao seu avô em 1774. Era o irmão mais velho dos futuros reis Luís XVIII e Carlos X.

Nascido em Versalhes, recebeu o título de Duque de Berry. Após a morte repentina do seu pai Luís Fernando, tornou-se o novo herdeiro da França em 1765, e coroado rei aos 19 anos. A primeira parte de seu reinado foi marcada por tentativas de reformar a França, de acordo com os ideais iluministas. Estes incluíram esforços para abolir a servidão, remover a taille, e aumentar a tolerância em relação aos protestantes. A nobreza francesa reagiu com hostilidade às reformas propostas, e se opôs com sucesso a sua implementação. Em seguida ocorreu o aumento do descontentamento entre as pessoas comuns. Em 1776, Luís XVI apoiou ativamente os colonos norte-americanos, que buscavam sua independência da Grã-Bretanha, que foi realizada no Tratado de Paris de 1783.

A dívida e crise financeira que vieram em seguida contribuíram para a impopularidade do Antigo Regime, que culminou no Estado Geral de 1789. O descontentamento entre os membros das classes média e baixa da França resultou em reforçada oposição à aristocracia francesa e à monarquia absoluta, das quais Luís e sua esposa, a rainha Maria Antonieta, eram vistos como representantes. Em 1789, a tomada da Bastilha, durante os distúrbios em Paris, marcou o início da Revolução Francesa. A indecisão e conservadorismo de Luís levaram algumas perceções ao povo da França em vê-lo como um símbolo da tirania do Antigo Regime, e sua popularidade se deteriorou progressivamente. A sua desastrosa fuga de Varennes, em junho de 1791, quatro meses antes da monarquia constitucional ser declarada, parecia justificar os rumores de que o rei amarrou suas esperanças de salvação política nas perspetivas de alguma invasão estrangeira. Sua credibilidade foi extremamente comprometida. A abolição da monarquia e a instauração da república tornaram-se possibilidades cada vez maiores.

Em um contexto de guerra civil e internacional, o rei foi suspenso e preso na época da insurreição de 10 de agosto de 1792, um mês antes da monarquia constitucional ser abolida e a Primeira República Francesa ser proclamada em 21 de setembro. Foi julgado pela Convenção Nacional (auto-instituída como um tribunal para a ocasião), considerado culpado de alta traição e executado na guilhotina em 21 de janeiro de 1793 como um cidadão francês dessacralizado conhecido como "Cidadão Luís Capeto", um apelido em referência a Hugo Capeto, o fundador da dinastia capetiana - que os revolucionários interpretavam como o seu nome de família. Depois de inicialmente considerado tanto um traidor como um mártir, historiadores franceses têm adotado uma visão geral diferente de sua personalidade e papel como rei, descrevendo-o como um homem honesto, impulsionado por boas intenções, mas que não estava à altura da tarefa hercúlea que teria sido uma profunda reforma da monarquia. Foi o único rei da França na história a ser executado e a sua morte pôs fim a mais de mil anos de monarquia francesa contínua. 

 

  

Hoje é o dia de recordar as vítimas do Estalinismo e Nazismo...

      
O Dia Europeu da Memória das Vítimas do Estalinismo e Nazismo, também conhecido como "Dia da Fita Preta" é celebrado no dia 23 de agosto nalguns países. Foi instituído em 2008 e 2009 pelo Parlamento Europeu mediante a Declaração de Praga sobre Consciência Europeia e Comunismo como um "Dia Europeu da Memória das vítimas de todos regimes autoritários e totalitários, a ser comemorado com dignidade e imparcialidade".
A data foi escolhida porque coincide com o dia em que o Pacto Ribbentrop-Molotov foi assinado, em que a União Soviética e a Alemanha nazi concordaram em como dividir a Europa Oriental.
Este dia de lembrança originou-se dos protestos pelas vítimas do comunismo e a sua ocupação na Europa, na década de 80, iniciado por refugiados canadianos de países ocupados pela União Soviética, o que depois levou à Cadeia Báltica, durante as revoluções de 1989, que anunciavam o colapso da União Soviética.
 
   

quinta-feira, agosto 22, 2024

Claude Debussy nasceu há 162 anos

  
A música inovadora de Debussy agiu como um fenómeno catalisador de diversos movimentos musicais em outros países. Em França, só se aponta Ravel como influenciado, e só na juventude, não sendo propriamente discípulo. Influenciados foram também Béla Bartók, Manuel de Falla, Heitor Villa-Lobos e outros. Do Prélude à l'après-midi d'un Faune ("Prelúdio ao entardecer de um Fauno"), com que, para Pierre Boulez, começou a música moderna, até Jeux ("Jogos"), toda a arte de Debussy foi uma lição de inconformismo.
  

 


A Mona Lisa foi roubada do Louvre há 113 anos

   
Mona Lisa (também conhecida como La Gioconda ou, em francês, La Joconde, ou ainda Mona Lisa del Giocondo), é a mais notável e conhecida obra de Leonardo da Vinci, um dos mais eminentes homens do Renascimento italiano.
Sua pintura foi iniciada em 1503 e é nesta obra que o artista melhor concebeu a técnica do sfumato. O quadro representa uma mulher com uma expressão introspetiva e um pouco tímida. O seu sorriso restrito é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador. O seu corpo representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo. Este quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão, o quadro mais famoso e valioso de todo o mundo. Poucos outros trabalhos de arte são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos. Muitos historiadores da arte desconfiavam de que a reverência de Da Vinci pela Mona Lisa nada tinha a ver com a sua mestria artística. Segundo muitos afirmavam devia-se a algo muito bem mais profundo: uma mensagem oculta nas camadas de pintura. Se observarem com calma verão que a linha do horizonte que Da Vinci pintou se encontra num nível visivelmente mais baixo que a da direita, ele fez com que a Mona Lisa parecer muito maior vista da esquerda que da direita.
A pintura a óleo sobre madeira de álamo encontra-se exposta no Museu do Louvre, em Paris, com o nome oficial de Lisa Gherardini, mulher de Francesco del Giocondo, e é a sua maior atração.

   

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A 22 de agosto de 1911, cerca de 400 anos após ser pintada por Leonardo da Vinci, a Mona Lisa foi roubada. Muitas pessoas, incluindo o poeta francês Guillaume Apollinaire e o pintor espanhol Pablo Picasso, foram presas e/ou interrogadas sob suspeita do roubo da obra-prima da pintura italiana. Quanto a Guillaume Apollinaire e a Pablo Picasso, foram soltos meses mais tarde. Acreditou-se que a pintura estava perdida para sempre, que nunca mais iria aparecer. Todavia a obra apareceu na Itália, nas mãos de um antigo empregado do museu onde a obra estava exposta, Vincenzo Peruggia, que era de facto, o verdadeiro ladrão. 
   
   in Wikipédia

Ruy Guerra comemora hoje noventa e três anos

 
Ruy Guerra com Mia Couto (à direita)
    
Ruy Alexandre Guerra Coelho Pereira (Lourenço Marques, atual Maputo, 22 de agosto de 1931) é um realizador de cinema, poeta, dramaturgo e professor nascido em Moçambique, então território português. Vive no Brasil desde 1958.
   
Biografia
Estudou no Institut des hautes études cinématographiques (IDHEC) de Paris a partir de 1952. Até 1958, atuou como assistente de direção, antes de se instalar no Brasil, onde dirigiu seu primeiro filme, Os Cafajestes (1962).
Ingressando nas fileiras do Cinema Novo, em 1964 realizou seu melhor filme, Os Fuzis, ao qual se seguiram obras notáveis como Tendres chasseurs (1969) e Os Deuses e os Mortos (1970).
A situação política brasileira durante a ditadura militar impôs-lhe uma pausa que terminaria em 1976 com A Queda. Em 1980 regressou a Moçambique, onde rodou Mueda, Memória e Massacre, a primeiro longa-metragem desse país. Ainda em Moçambique, realizou diversos curtas-metragens e contribuiu para a criação do Instituto Nacional do Cinema. Viveu e trabalhou também em Cuba em alguns períodos.
Em 1982, rodou no México, Erêndira, baseado em A Incrível e Triste História da Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada, de Gabriel García Márquez. Posteriormente dirigiu: o musical Ópera do Malandro (1985), baseado em peça de Chico Buarque; Kuarup (1989), baseado no livro Quarup, de Antônio Callado; e o telefilme Fábula de la bella palomera, também baseado em Gabriel García Márquez.
O seu primeiro casamento foi com a cantora Nara Leão, nos anos 60, com quem não teve filhos e rapidamente se divorciaram. Mais tarde casou com a atriz Leila Dini, com quem teve uma filha, Janaína Diniz Guerra, nascida em 1971. Alguns anos após a morte de Leila, casou-se com a atriz Cláudia Ohana, com quem teve uma filha, Dandara Guerra, em 1983, e de quem se divorciou.
Ruy Guerra tem também um importante trabalho como letrista de canções compostas em parceria com Chico Buarque, Milton Nascimento,Carlos Lira, Edu Lobo, Francis Hime e Sergio Ricardo.
        

 


Cala a boca, Bárbara


Ele sabe dos caminhos
Dessa minha terra
No meu corpo se escondeu
Minhas matas percorreu
Os meus rios
Os meus braços
Ele é o meu guerreiro
Nos colchões de terra
Nas bandeiras, bons lençóis
Nas trincheiras, quantos ais, ai
Cala a boca
Olha o fogo
Cala a boca
Olha a relva
Cala a boca, Bárbara
Cala a boca, Bárbara



Peça Calabar - Chico Buarque e Ruy Guerra