sábado, fevereiro 03, 2024
O arquiteto Alvar Aalto nasceu há 126 anos...
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Marcadores: Alvar Aalto, Arquitectura, Finlândia
A sonda Luna 9 alunou há 58 anos
A esfera de pouso, bateu e rolou algumas vezes antes de parar a oeste das crateras Reiner e Marius, num lugar com as coordenadas aproximadas de 7.08 N, 64.37 W, da região conhecida como Oceanus Procellarum (Oceano das Tormentas, em português), às 18.45.30 UTC do dia 3 de fevereiro de 1966, 3 dias, 8 horas, 3 minutos e 15 segundos após o seu lançamento.
A Luna 9, foi o primeiro objeto feito pelo homem a pousar num outro corpo celeste. Foi a décima segunda tentativa da União Soviética em efetuar um pouso suave na Lua; também foi a primeira sonda espacial bem sucedida produzida pelo escritório de projetos Lavochkin, que passou a ser o responsável por praticamente todas as sondas lunares e interplanetárias soviéticas (depois russas). Todas as operações antes da alunagem, correram sem falhas. Aproximadamente cinco minutos depois do alunagem, a Luna 9 começou a transmitir dados para a Terra, mas somente depois de 7 horas, quando o Sol atingiu 7° de elevação, a sonda começou a enviar a primeira de nove imagens (incluindo cinco panorâmicas) da superfície da Lua. Essas foram as primeiras imagens transmitidas da superfície de um outro corpo celeste.
As imagens da Luna 9, não foram mostradas imediatamente pelas autoridades soviéticas. No meio tempo, os cientistas do observatório Jodrell Bank, na Inglaterra, que estava monitorizando a nave espacial, notaram que o formato dos sinais utilizados por ela era o mesmo usado internacionalmente pelos jornais da época para transmitir fotografias. O Daily Express apressou-se a obter um recetor para o observatório, e as fotografias da Luna 9 foram descodificadas e publicadas em todo o Mundo. A BBC News especulou que os projetistas da nave deliberadamente equiparam a sonda com equipamentos de acordo com o padrão comercial da época, para permitir a receção das imagens pelo observatório Jodrell Bank.
O detetor de radiação, o único instrumento a bordo, mediu uma dosagem de 30 milirads (0,3 miligrays), por dia. A missão também constatou que um foguetão não iria afundar no solo lunar; que o solo podia suportar um módulo de aterragem pesado. A última transmissão da sonda foi recebida no dia 6 de fevereiro de 1966, às 22.55 horas UTC, quando se perdeu contacto com a superfície lunar.
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Marcadores: astronomia, Lua, Luna 9, sonda espacial, URSS
Eduardo Mondlane, o primeiro líder da FRELIMO, foi assassinado há 55 anos
Vida e obra
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Marcadores: assassinato, Eduardo Mondlane, FRELIMO, Guerra Colonial, Moçambique, PIDE
Garcia de Resende morreu há 488 anos...
- "E vimos singularmente
- Fazer representações
- D'estilo mui eloquente,
- De mui novas invenções,
- E feitas por Gil Vicente,
- Ele foi o que inventou
- Isto cá, e o usou
- Com mais graça e mais doutrina,
- Posto que Joam del Enzina
- O pastoril começou."
Senhoras não hajais medo
não receeis fazer bem
tende o coração mui quedo
e vossas mercês verão cedo
quão grandes bens do bem vem.
Não torvem vosso sentido
as cousas qu’haveis ouvido
porqu’é lei de deos d’amor
bem, vertude nem primor
nunca jamais ser perdido.
Por verdes o galardão
que do amor recebeu
porque por ele morreu
nestas trovas saberão
o que ganhou ou perdeu.
Não perdeu senão a vida
que pudera ser perdida
sem na ninguém conhecer
e ganhou por bem querer
ser sua morte tão sentida.
Ganhou mais que sendo dantes
nom mais que fermosa dama
serem seus filhos ifantes
seus amores abastantes
de deixarem tanta fama.
Outra mor honra direi:
como o príncepe foi rei
sem tardar mas mui asinha
a fez alçar por rainha
sendo morta o fez por lei.
Os principais reis d’Espanha
de Portugal e Castela
e emperador d’Alemanha
olhai que honra tamanha
que todos decendem dela.
Rei de Nápoles também
duque de Bregonha a quem
todo França medo havia
e em campo el rei vencia
todos estes dela vem.
Por verdes como vingou
a morte que lh’ordenaram
como foi rei trabalhou
e fez tanto que tomou
aqueles que a mataram.
A um fez espedaçar
e ò outro fez tirar
por detrás o coração
pois amor dá galardão
não deixe ninguém d’amar.
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Marcadores: Cancioneiro Geral, Garcia de Resende, poesia, Renascimento
Daddy Yankee nasceu há 47 anos
Ramón Luis Ayala Rodríguez (San Juan, Puerto Rico, February 3, 1977), known professionally as Daddy Yankee, is a retired Puerto Rican rapper, singer, songwriter, and actor who rose to worldwide prominence in 2004 with the song "Gasolina". Dubbed the "King of Reggaeton", he is often cited as an influence by other Hispanic urban performers. He retired on December 3rd, 2023 after completing his final stage performance on his "La Meta" tour in Puerto Rico.
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Marcadores: Daddy Yankee, Gasolina, hip hop, música, Porto Rico, Reggaeton
Sean Kingston - 34 anos
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Marcadores: Beautiful Girls, Dancehall, hip hop, Jamaica, música, Sean Kingston
Maurice White morreu há oito anos...
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Marcadores: Earth Wind and Fire, Let's Groove, Maurice White, música, rythm and blues
A Batalha de Kwajalein terminou há oitenta anos...
A Batalha de Kwajalein foi um confronto militar travado durante a Guerra do Pacífico, no contexto da Segunda Guerra Mundial. Foi lutada entre 31 de janeiro e 3 de fevereiro de 1944, no atol de Kwajalein, nas Ilhas Marshall. Usando as táticas aprendidas durante a batalha de Tarawa, os Estados Unidos organizaram uma bem sucedida invasão da ilha de Kwajalein, ao sul, e Roi-Namur, ao norte. Os japoneses resistiram intensamente, apesar da inferioridade numérica e da falta de preparação. Em Roi-Namur, apenas 51 japoneses sobreviveram, de uma guarnição de 3 500 homens.
Data | 31 de janeiro - 3 de fevereiro de 1944 | ||
Local | Atol de Kwajalein, Ilhas Marshall | ||
Desfecho | Vitória americana | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Baixas | |||
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Marcadores: Batalha de Kwajalein, II Guerra Mundial, Ilhas Marshall, Japão, USA
Porque este é o dia em que a música morreu - há 65 anos...
Em 3 de fevereiro de 1959, um avião de pequeno tamanho caiu, próximo de Clear Lake, Iowa, matando três músicos de rock and roll dos Estados Unidos: Buddy Holly, Ritchie Valens e J. P. "The Big Bopper" Richardson, assim como o piloto Roger Peterson. Este dia seria definido posteriormente por Don McLean, na sua canção "American Pie", como "o dia em que a música morreu" – The Day the Music Died.
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Marcadores: acidente, American Pie, aviação, Buddy Holly, Don McLean, Everyday, J. P. "The Big Bopper" Richardson, música, Ritchie Valens
sexta-feira, fevereiro 02, 2024
Os Estados Unidos cresceram 1,36 milhões de km² há 176 anos
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Marcadores: Guerra Mexicano-Americana, México, Tratado de Guadalupe Hidalgo, USA
Notícia interessante sobre geologia, clima e habitação...
A cidade onde as pessoas vivem debaixo da terra por causa do calor
Na longa estrada rumo ao centro da Austrália, 848 km a norte das planícies costeiras de Adelaide, surgem enigmáticas pirâmides de areia.
Em torno delas, o cenário é totalmente desolado – uma extensão sem fim de poeira rosa-salmão, ocasionalmente salpicada com teimosos arbustos.
No entanto, à medida que se avança pela rodovia, surgem outras construções misteriosas similares – montes de terra clara, espalhados aleatoriamente como monumentos esquecidos há muito tempo. E, de vez em quando, tubos brancos elevam-se do solo ao lado das construções.
Estes são os primeiros sinais de Coober Pedy, uma cidade de mineiros de opala com cerca de 2.500 habitantes. Muitos dos pequenos picos da região são resíduos de solo gerados após décadas de mineração, mas também são os sinais de outra característica do local: as moradias subterrâneas.
Neste canto do mundo, 60% da população vive em casas construídas nas rochas de arenito e siltito ricas em ferro da região. Em alguns locais, os únicos sinais de moradia são os poços de ventilação que se erguem até o chão e o excesso de solo acumulado perto das entradas das casas.
No inverno, este estilo de vida pode parecer apenas excêntrico. Mas, no verão, Coober Pedy – “homem branco num buraco”, em tradução livre de uma expressão aborígene australiana – não requer explicações: o local atinge 52°C, uma temperatura tão alta que faz com que os pássaros caiam do céu e aparelhos eletrónicos precisem de ser guardados no frigorífico.
E, em 2023, este costume pareceu ter sido mais profético que nunca.
Solução eficaz
Mais à frente, na estrada para Coober Pedy, fica o centro da cidade.
À primeira vista, pode ser confundida com uma comunidade comum da região desértica que compõe o chamado Outback australiano. As ruas são cor-de-rosa devido à poeira e existem restaurantes, bares, supermercados e postos de gasolina.
No alto de uma colina, a única árvore da cidade – na verdade, uma escultura feita de metal – observa o panorama.
Na superfície, Coober Pedy é assustadoramente vazia. As construções são muito espaçadas entre si e a impressão é de que algo realmente parece estar errado. Mas, debaixo do solo, tudo se explica.
Em Coober Pedy, as construções subterrâneas precisam de ficar a pelo menos quatro metros de profundidade, para evitar que o teto desabe. Por baixo daquele enorme volume de rocha, a temperatura é sempre agradável: 23 °C.
Além do conforto, outra importante vantagem de morar por baixo da terra é a economia. Coober Pedy gera toda a eletricidade que consome – 70% dela, de origem eólica e solar. Mas ligar o ar-condicionado, muitas vezes, é caro e impraticável.
“Para viver acima do solo, paga-se uma verdadeira fortuna pelo aquecimento e refrigeração, já que, muitas vezes, faz mais de 50°C no verão”, afirma Jason Wright, morador local.
Por outro lado, muitas casas subterrâneas em Coober Pedy são relativamente baratas. Num recente leilão, o preço médio das casas de três quartos foi de cerca de 40 mil dólares australianos.
E as casas subterrâneas oferecem outros benefícios. Um deles é que não há insetos.
“Quando se chega à porta, as moscas saem das suas costas, elas não querem entrar no escuro e no frio”, conta Wright. E também não há poluição sonora e luminosa de baixo da terra.
Curiosamente, o estilo de vida subterrâneo também pode oferecer alguma proteção contra terramotos. Wright descreve que os tremores de terra na região produzem um ruído vibrante que aumenta e passa através do subterrâneo até ao outro lado.
“Tivemos dois [terramotos] desde que me mudei para cá e nunca sequer me abalei”, conta. Mas o nível de segurança das estruturas subterrâneas durante atividades sísmicas depende inteiramente do seu tamanho, complexidade e profundidade.
Configuração ideal
A questão é se as casas subterrâneas poderiam ajudar as pessoas a combater os efeitos das mudanças climáticas em outros lugares do planeta. E por que elas são tão poucas?
Existem diversas razões que explicam a praticidade única da construção de subterrâneos em Coober Pedy. A primeira são as rochas da região.
“Elas são muito moles, podemos raspá-las com um canivete ou com a unha”, afirma Barry Lewis, funcionário do centro de informações turísticas da cidade. Por esta razão, quando os moradores precisam de mais espaço, às vezes simplesmente começam a cavar. E, como se trata de uma área de mineração de opala, não é raro que um projeto de obras acabe por dar lucro.
Já houve um homem que encontrou uma gema grande a sair da parede enquanto instalava um chuveiro e, durante uma obra de ampliação, um hotel local descobriu opalas no valor de 1,5 milhões de dólares australianos.
Na verdade, a construção de túneis em Coober Pedy é tão simples que muitos moradores têm casas de luxo sofisticadas, com piscinas subterrâneas, salões de jogos, grandes banheiros e salas de estar de alto padrão.
Um morador local chegou a descrever sua casa subterrânea “como um castelo”, com 50 mil tijolos aparentes e portas em arco em todos os quartos.
Questão de humidade
Mas os banquetes de Cooper Pedy seriam impossíveis noutro lugar. A humidade é um grande desafio para qualquer estrutura subterrânea.
Das muitas moradias em rochas habitadas por seres humanos, a maioria fica em locais secos. Elas incluem as torres e paredes construídas nos rochedos de Mesa Verde, no Colorado (Estados Unidos), habitadas durante mais de 700 anos pelo povo ancestral conhecido como Pueblo, até os elaborados templos, túmulos e palácios escavados no arenito rosa de Petra, na Jordânia.
Mas construir por baixo da terra em regiões mais húmidas é claramente mais complicado. O metro de Londres é um exemplo. Para impermeabilizar os seus túneis subterrâneos originais, construídos no século XIX, foram revestidos com diversas camadas de tijolos e uma generosa camada de betão.
Mas, em Coober Pedy, as condições são áridas até nos subterrâneos. “Aqui é muito, muito seco”, afirma Wright.
Poços de ventilação garantem o fornecimento adequado de oxigénio e permitem que a humidade das atividades internas escape do subterrâneo. Muitas vezes, são simples canos que se estendem através do teto.
De facto, é possível que as curiosas pirâmides de areia de Coober Pedy comecem a pipocar noutros lugares do mundo no futuro próximo.
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Stan Getz nasceu há 97 anos
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Marcadores: Astrud Gilberto, Bossa nova, jazz, João Gilberto, judeus, música, Saxofone, Stan Getz, The Girl From Ipanema, West Coast jazz
João César Monteiro nasceu há 85 anos...
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Marcadores: actor, cineasta, cinema, João César Monteiro, louco, Novo Cinema
Graham Nash celebra hoje oitenta e dois anos
Graham William Nash (Blackpool, 2 de fevereiro de 1942) é um cantor e compositor do Reino Unido conhecido por suas contribuições em bandas como The Hollies e Crosby, Stills, Nash & Young. Graham também é fotógrafo.
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Os nazis foram esmagados na Batalha de Estalinegrado há oitenta e um anos
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Lenine (o cantor...) faz hoje 65 anos
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Marcadores: Brasil, Lenine (cantor), MPB, música, Paciência, pop, Rock alternativo
Eva Cassidy nasceu há 61 anos...
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Marcadores: blues, Eva Cassidy, folk, jazz, música, Over the Rainbow
Damião de Góis nasceu há 522 anos
Efectuou várias missões diplomáticas e comerciais na Europa entre 1528 e 1531. Em 1533 abandonou o serviço oficial do governo português e dedicou-se exclusivamente aos seus propósitos de humanista. Tornou-se amigo íntimo do humanista holandês Desiderius Eramus (Erasmo de Roterdão), com quem convive em Basileia em 1534 e que o guiou nos seus estudos assim como nos seus escritos. Estudou em Pádua entre 1534 e 1538 onde foi contemporâneo dos humanistas italianos Pietro Bembo e Lazzaro Buonamico. Pouco tempo depois fixou-se em Lovaina por um período de seis anos.
Damião de Góis foi feito prisioneiro durante a invasão francesa da Flandres mas foi libertado pela intervenção de D. João III, que o trouxe para Portugal. Em 1548 foi nomeado guarda-mor dos Arquivos Reais da Torre do Tombo, e dez anos mais tarde foi escolhido pelo cardeal D. Henrique para escrever a crónica oficial do rei D. Manuel I que foi completada em 1567.
No entanto este seu trabalho histórico desagradou a algumas famílias nobres, e em 1571 Damião de Góis caiu nas garras do Santo Ofício (Inquisição), de maneira brutal, pois foi preso, sujeito a processo e depois, em 1572, foi transferido para o Mosteiro da Batalha. Trágico fim de vida, pois, abandonado pela sua família, apareceu morto, com suspeitas de assassinato, na sua casa de Alenquer, em 30 de janeiro de 1574, sendo enterrado na igreja de Santa Maria da Várzea, da mesma vila.
As suas maiores obras em latim e em português são históricas. Incluem a Crónica do Felicíssimo Rei Dom Emanuel (quatro partes, 1566–67) e a Crónica do Príncipe Dom João (1567). Ao contrário do seu contemporâneo João de Barros, ele manteve uma posição neutra nas suas crónicas sobre o rei D. Manuel I e do seu filho, o príncipe João, depois D. João III de Portugal.
Postado por Fernando Martins às 05:22 0 bocas
Marcadores: D. João III, D. Manuel I, Damião de Góis, Erasmo de Roterdão, História, Renascimento