segunda-feira, setembro 12, 2022

O discurso "We choose to go to the moon" foi proferido há sessenta anos...!

   
The "Address at Rice University on the Nation's Space Effort", or better known informally as the "We choose to go to the moon" speech, was delivered by U.S. President John F. Kennedy to a large crowd gathered at Rice Stadium in Houston, Texas on September 12, 1962. It was one of Kennedy's earlier speeches meant to persuade the American people to endorse the Apollo program, the national effort to land a man on the Moon.
  
Background
When John F. Kennedy became president during January 1961, many Americans perceived that the United States was losing the Space Race with the USSR, which had successfully launched the first artificial satellite, Sputnik 1, almost four years earlier. The perception increased when during April 1961, Russian cosmonaut Yuri Gagarin became the first man in space before the U.S. could launch its first Project Mercury astronaut. Convinced of the political need to make an achievement which would decisively demonstrate America's space superiority, and after consulting with NASA to identify such an achievement, Kennedy stood before Congress on May 25, 1961, and proposed that “this nation should commit itself to achieving the goal, before this decade is out, of landing a man on the Moon and returning him safely to the Earth.”
Kennedy's goal gave a specific mission to National Aeronautics and Space Administration's Apollo program. This required the expansion of NASA's Space Task Group into a Manned Spacecraft Center. Houston, Texas was chosen as the site, and the Humble Oil and Refining Company donated the land during 1961, with Rice University as an intermediary. Kennedy took advantage of the 1962 construction of the facility to deliver a speech on the nation's space effort.

The speech
On September 12, 1962, President Kennedy delivered his speech before a crowd of 35,000 people in the Rice University football stadium. The most memorable and quoted portion of the speech is in the middle:
We set sail on this new sea because there is new knowledge to be gained, and new rights to be won, and they must be won and used for the progress of all people. For space science, like nuclear science and all technology, has no conscience of its own. Whether it will become a force for good or ill depends on man, and only if the United States occupies a position of pre-eminence can we help decide whether this new ocean will be a sea of peace or a new terrifying theater of war. I do not say that we should or will go unprotected against the hostile misuse of space any more than we go unprotected against the hostile use of land or sea, but I do say that space can be explored and mastered without feeding the fires of war, without repeating the mistakes that man has made in extending his writ around this globe of ours.
There is no strife, no prejudice, no national conflict in outer space as yet. Its hazards are hostile to us all. Its conquest deserves the best of all mankind, and its opportunity for peaceful cooperation may never come again. But why, some say, the Moon? Why choose this as our goal? And they may well ask, why climb the highest mountain? Why, 35 years ago, fly the Atlantic? Why does Rice play Texas?
We choose to go to the Moon! ... We choose to go to the Moon in this decade and do the other things, not because they are easy, but because they are hard; because that goal will serve to organize and measure the best of our energies and skills, because that challenge is one that we are willing to accept, one we are unwilling to postpone, and one we intend to win ...

domingo, setembro 11, 2022

Noícia interessante sobre vulcanismo


Um poema de Antero, cantado para o recordar...

 

Maria

 

Tenho cantado esperanças...
Tenho falado d'amores...
Das saudades e dos sonhos
Com que embalo as minhas dores...

Entre os ventos suspirando
Vagas, ténues harmonias,
Tendes visto como correm
Minhas doidas fantasias.

E eu cuidei que era poesia
Todo esse louco sonhar...
Cuidei saber o que e vida
Só porque sei delirar...

Só porque a noite, dormindo
Ao seio duma visão,
Encontrava algum alivio,
Meu dorido coração,

Cuidei ser amor aquilo
E ser aquilo viver...
Oh! que sonhos que se abraçam
Quando se quer esquecer !

Eram fantasmas que a noite
Trouxe, e o dia já levou...
A luz d'estranha alvorada
Hoje minha alma acordou !

Esquecei aqueles cantos...
Só agora sei falar !
Perdoa-me esses delírios...
Só agora soube amar !

 

Antero de Quental

 

Andy Whitfield morreu há onze anos...

  
Andy Whitfield (Amlwch, 17 de outubro de 1971 - Sydney, 11 de setembro de 2011) foi um ator e modelo galês, radicado na Austrália, mais conhecido pela representação do personagem Spartacus na série Spartacus: Blood and Sand.
  
Carreira
Whitfield nasceu em Amlwch, Anglesey. Estudou engenharia na Universidade de Sheffield, e exerceu em Londres antes de se mudar para Sydney em 1999. Ele teve aulas na Escola Screenwise de Atores de Filme e TV em Nova Gales do Sul, Austrália. Whitfield apareceu em várias séries australianas de televisão, como Opening Up, All Saints, The Strip, Packed to the Rafters e McLeod's Daughters. O seu primeiro papel de destaque foi-lhe concedido no filme australiano sobrenatural Gabriel. Whitfield também foi a estrela na série de televisão de 2010, Spartacus: Blood and Sand, filmada na Nova Zelândia. Ele interpretou Spartacus, um soldado condenado a lutar como gladiador, responsável por uma rebelião contra os romanos. Chegou a aparecer nu na série, ao lado de Manu Bennett. Whitfield também apareceu no thriller australiano The Clinic (filmado em Deniliquin), ao lado de Tabrett Bethell (famoso por Legend of the Seeker). Em agosto de 2010, Whitfield juntou-se a Freddie Wong e criou um vídeo de dois minutos intitulado Time Crisis, baseado no jogo de mesmo nome. Whitfield teve uma rápida aparição na minissérie e prequela Spartacus: Gods of the Arena, que estreou em 21 de janeiro de 2011.

Falecimento
 Em março de 2010, Whitfield foi diagnosticado com um linfoma não Hodgkin, e iniciou um tratamento imediatamente na Nova Zelândia. Esta ocorrência atrasou a produção da segunda temporada de Spartacus: Blood and Sand. Enquanto esperava o tratamento e recuperação do ator, o canal produziu uma série de seis partes de Spartacus, apenas aguardando a volta dele. Embora tivesse sido declarado curado do cancro apenas dois meses depois, sofreu complicações da doença no final do ano e foi obrigado a abandonar o papel. Em 11 de setembro de 2011, 18 meses após a descoberta do cancro, o ator veio a falecer. Whitfield deixou esposa e dois filhos. O ator Liam McIntyre, de 29 anos, foi escolhido como sucessor de Whitfield na série Spartacus.
  

Arvo Part nasceu há 87 anos

   
Arvo Pärt (Paide, 11 de setembro de 1935) é um compositor erudito estónio. Pärt trabalha com um estilo minimalista que emprega a técnica de tintinnabuli (do latim, 'pequenos sinos') e repetições hipnóticas
   
Vida
Em 1944, Arvo Pärt presencia a ocupação da Estónia pela União Soviética, ocupação que duraria 50 anos, deixando profundas impressões sobre ele.
Em 1954 ingressa na escola secundária de música de Tallinn, a capital do país. No ano seguinte, deve fazer o seu serviço militar, durante o qual faz parte da banda, onde toca oboé e caixa.
Ingressa no conservatório de Tallinn em 1957, onde estuda com Heino Eller. Paralelamente, trabalha numa emissora de rádio, como engenheiro de som, posto que deverá ocupar de 1958 a 1967. Em 1962, uma das suas composições escrita para coro infantil e orquestra, Nosso jardim (escrita em 1959), dá-lhe o primeiro prémio dos jovens compositores da URSS. Em 1963 fica diplomado pelo conservatório de Tallinn. Nessa época compõe também para o cinema.
Ainda no início dos anos 60, inicia-se na composição serial, com as suas duas primeiras sinfonias. Isto vai provocar inimizades, dado que a música serial era considerada como um avatar da decadência burguesa ocidental. Também incorretas politicamente, no contexto soviético, eram as suas composições de inspiração religiosa e a técnica de colagem que adotou por algum tempo. Nessas circunstâncias, a sua obra será severamente limitada.
No final da década de 60, a meio de uma crise pessoal que bloqueia a sua criatividade, Arvo Pärt renuncia ao serialismo e, mais amplamente, à composição. Durante vários anos, dedica-se ao estudo do cantochão gregoriano e dos compositores renascentistas franco-flamengos, como Josquin des Prés, Machaut, Obrecht e Ockeghem. Esses estudos e reflexões resultaram na elaboração de uma peça de transição, a Sinfonia n° 3 (1971).
A sua evolução estilística é particularmente notável em 1976, com a composição de uma peça para piano que se tornou célebre, Für Alina, que marca uma rutura com as suas primeiras obras e prepara o terreno para seu novo estilo, qualificado por ele mesmo de "estilo tintinnabulum". O compositor explica: "Eu trabalho com bem poucos elementos - somente uma ou duas vozes. Construo a partir de um material primitivo - com o acorde perfeito, com uma tonalidade específica. As três notas de um acorde perfeito são como sinos. Por isso eu o chamei tintinnabulação". No ano seguinte, Pärt escreverá, nesse novo estilo, três das suas peças mais importantes e reconhecidas: Fratres, Cantus in Memoriam Benjamin Britten e Tabula rasa.
Os problemas constantes com a censura soviética levam-no a finalmente emigrar em 1980, com a sua esposa e os dois filhos. Inicialmente vai para Viena, onde obtém a cidadania austríaca. No ano seguinte, parte para Berlim Ocidental e frequentemente passa temporadas perto de Colchester, Essex. Por volta dos anos 2000, volta à Estónia e hoje vive em Talinn.
O seu sucesso no Ocidente e particularmente nos Estados Unidos teve por inconveniente a sua inclusão na categoria dos compositores "minimalistas místicos" ou "minimalistas sagrados", juntamente com Alan Hovhaness, Henryk Górecki, John Tavener, Pēteris Vasks e outros. Em 1996 torna-se membro da American Academy of Arts and Letters.
Criador de uma música apurada, de inspiração profundamente religiosa, associada por alguns à música pós-moderna, Arvo Pärt atualmente aprofunda o seu estilo tintinnabulum. As suas obras foram executadas em todo o mundo e foram objeto de mais de 80 gravações, além de terem sido muito usadas em bandas sonoras de filmes e em espetáculos de dança. É dele, por exemplo, a composição que Jean-Luc Godard utilizou na curta metragem Dans le noir du temps, episódio do filme Ten Minutes Older: The Cello (2002). A obra foi também usada em inúmeras produções cinematográficas e televisivas. A sua obra Spiegel im Spiegel, de 1978, integrou em 2014 a banda sonora do premiado filme brasileiro Hoje Eu Quero Voltar Sozinho. Em 10 de dezembro de 2011 foi indicado pelo Papa Bento XVI como membro do Pontifício Conselho para a Cultura.
   

 


Poema adequado à data...

 

 

La lámpara marina

 

III

Los presidios

 

Pero,
portugués de la calle,
entre nosotros,
nadie nos escucha,
sabes
dónde
está Álvaro Cunhal?
Reconoces la ausencia
del valiente
Militão?
Muchacha portuguesa,
pasas como bailando
por las calles
rosadas de Lisboa,
pero,
sabes dónde cayó Bento Gonçalves,
el portugués más puro,
el honor de tu mar y de tu arena?
Sabes
que existe
una isla,
la Isla de la Sal,
y Tarrafal en ella
vierte sombra?
Sí, lo sabes, muchacha,
muchacho, sí, lo sabes.
En silencio
la palabra
anda con lentitud pero recorre
no sólo el Portugal, sino la tierra.
Sí sabemos,
en remotos países,
que hace treinta años
una lápida
espesa como tumba o como túnica
de clerical murciélago,
ahoga, Portugal, tu triste trino,
salpica tu dulzura
con gotas de martirio
y mantiene sus cúpulas de sombra.

 

Pablo Neruda

 

Bob Catley - 75 anos...!

  
Robert Adrian "Bob" Catley (Aldershot, Inglaterra, 11 de setembro de 1947) é um cantor de hard rock e heavy metal, que canta na banda britânica Magnum. Tem ainda discos a solo e participações em trabalhos de outros grupos.
 

 


O Cerco de Malta terminou há 457 anos

O Cerco de Malta - chegada da frota turca, Matteo Perez d' Aleccio
   
O Cerco de Malta (também conhecido como o Grande Cerco de Malta) aconteceu em 1565, quando o Império Otomano quis conquistar a ilha estratégica, sede da Ordem de Malta.
Situada ao sul da Sicília e quase equidistante das costas líbias e tunisinas, controlava as rotas comerciais entre o Mediterrâneo Ocidental e Oriental, assim como as que uniam a Península Ibérica e o Norte da África. Dotada de excelentes portos naturais, a queda da ilha em mãos turcas teria tido consequências para a Europa cristã, tendo em conta a fraca resistência que algumas potências europeias - envolvidas entre si em conflitos de dimensão continental - apresentavam então ao avanço do Islão conquistador, tanto dos turcos, como de tribos berberes.
O cerco é considerado um dos mais importantes na história militar e, no ponto de vista dos defensores, o mais bem sucedido. No entanto, ele não deve ser encarado como um acontecimento isolado, mas como o ponto culminante de uma escalada de hostilidades entre os impérios espanhol e otomano pelo controle do Mediterrâneo, escalada que incluiu um ataque prévio sobre Malta, em 1551, por parte do corsário turco Turgut Reis, e que, em 1560, havia suposto uma importante derrota da Armada Espanhola pelos turcos na batalha de Djerba.
É notável que para os ocidentais o Cerco de Malta seja um dos factos mais importantes da Idade Moderna, enquanto que para os turcos tenha pouca importância. Esta diferença pode dever-se a duas razões, não necessariamente contraditórias entre si: em primeiro lugar, o desenlace do cerco não afetou em profundidade o Império Otomano, e em segundo lugar, os turcos saíram derrotados - algo semelhante ocorreu com a batalha de Lepanto, de 1571.
     
(...)
    
Mas no último momento, ainda pôde frustrar-se tudo: em 11 de setembro, um soldado mourisco passou pelos turcos e os informou que os reforços eram de somente de 5.000 homens. Crendo naquilo, Mustafá suspendeu o embarque e se preparou para o combate. Vendo os turcos se aproximar, Álvaro de Sande, na ponta da vanguarda espanhola, carregou sobre os turcos que iam tomar posse de uma colina, com o ímpeto do ataque, e achando que vinham por cima todas as hostes da Monarquia Católica, deram meia volta e fugiram, sendo perseguidos até à embarcação. Em 12 de setembro, desaparecia no horizonte a última vela turca.

Música adequada à data...

Visca Catalunya!


La Diada Nacional de Catalunya o Diada de l'11 de Setembre és la festa nacional de Catalunya i es commemora anualment recordant la darrera defensa de Barcelona l'11 de setembre de 1714 per part dels últims vigatanistes que defenien al monarca Habsburg de la casa d'Àustria que respectava un model descentralitzat i prometia defensar les institucions locals davant les forces que suportaven la monarquia borbònica i un model d'estat centralitzat.

 

in Wikipédia

 

Nota: Hoje é o Dia da Catalunha - recordemos a data na sua belíssima língua... Celebremo-lo com uma música que refere uma data importante para a história recente do nosso país:
 
 

Abril 74 - Lluís Llach

Companys, si sabeu on dorm la lluna blanca,
digueu-li que la vull
però no puc anar a estimar-la,
que encara hi ha combat.


Companys, si coneixeu el cau de la sirena,
allà enmig de la mar,
jo l'aniria a veure,
però encara hi ha combat.


I si un trist atzar m'atura i caic a terra,
porteu tots els meus cants
i un ram de flors vermelles
a qui tant he estimat,
si guanyem el combat.


Companys, si enyoreu les primaveres lliures,
amb vosaltres vull anar,
que per poder-les viure
jo me n'he fet soldat.


I si un trist atzar m'atura i caic a terra,
porteu tots els meus cants
i un ram de flors vermelles
a qui tant he estimat,
quan guanyem el combat.

Poesia para recordar um dia triste...


(imagem daqui)

 
 
Ainda refulge a chama

Ainda refulge a chama
que perturbou um dia meus sentidos?

Não se apaga jamais
a luz de certo olhar que em segredo amei?

Chora, em meu coração,
a nostalgia do bem com que sonhei?

Da noite, abismo imenso,
oiço indistinta voz chamar por mim?

O que me falta e inquieta
serás tu, de quem não sei o nome?

Ou todo o sonho erguido é cinza ao vento,
estrela fria, cada vez mais longe
do puro silêncio em que se esvai a vida?
 
  
in
Diário de Notícias, 09.02.1956 - Luís Amaro

Antero suicidou-se há cento e trinta e um anos...

   
Antero Tarquínio de Quental (Ponta Delgada, 18 de abril de 1842 - Ponta Delgada, 11 de setembro de 1891) foi um escritor e poeta português do século XIX que teve um papel importante no movimento da Geração de 70.
   
(...)
   
Em 1890, devido à reacção nacional contra o ultimato inglês, de 11 de janeiro, aceitou presidir à Liga Patriótica do Norte, mas a existência da Liga foi efémera. Quando regressou a Lisboa, em maio de 1891, instalou-se em casa da irmã, Ana de Quental. Portador de Distúrbio Bipolar, nesse momento o seu estado de depressão era permanente. Após um mês, em junho de 1891, regressou a Ponta Delgada, cometendo suicídio no dia 11 de setembro de 1891, com dois tiros, num banco de jardim junto ao Convento de Nossa Senhora da Esperança, onde está na parede a palavra "Esperança", no Campo de São Francisco, cerca das vinte horas.
   
Local do suicídio de Antero, junto do Convento de Nossa Senhora da Esperança
    
  
Na Mão de Deus
  
Na mão de Deus, na sua mão direita,
Descansou afinal meu coração.
Do palácio encantado da Ilusão
Desci a passo e passo a escada estreita.

Como as flores mortais, com que se enfeita
A ignorância infantil, despojo vão,
Depois do Ideal e da Paixão
A forma transitória e imperfeita.

Como criança, em lôbrega jornada,
Que a mãe leva ao colo agasalhada
E atravessa, sorrindo vagamente,

Selvas, mares, areias do deserto...
Dorme o teu sono, coração liberto,
Dorme na mão de Deus eternamente!

 

Antero de Quental

Um ditador chamado Ferdinando Marcos nasceu há 105 anos...

 

 

Ferdinand Emmanuel Edralín Marcos (Sarrat, 11 de setembro de 1917 - Honolulu, Havaí, 28 de setembro de 1989) foi um político e advogado filipino, presidente de seu país de 1965 a 1986. Casado com Imelda Marcos, ex-vencedora de um concurso de beleza nas Filipinas, que também ficou conhecida pela sua grande coleção de sapatos.
Foi eleito para a Câmara dos Representantes, em 1949, e para o Senado em 1959. Depois de ter perdido as eleições presidenciais como candidato do Partido Liberal em 1964, veio a ser eleito presidente como candidato do Partido Nacionalista ainda em 1964, sendo reeleito em 1969 e ainda em 1981.
Durante o seu governo realizaram-se reformas económicas e sociais, assim como elaborou uma nova Constituição que atribuía mais poderes à Presidência. A forte oposição levou-o a prender os seus líderes opositores e a instaurar a lei marcial, iniciando uma guerra de guerrilha pelos maoistas e separatistas muçulmanos. Levantou a lei marcial em 1981, mas, no entanto, a corrupção do Governo aumentou, bem como a pobreza e a guerrilha.
Em 1986, foi declarado oficialmente vencedor das eleições, mas suspeitou-se a nível nacional e internacional de fraude eleitoral maciça, tendo-se o exército então dividido e Marcos fugido para o Havaí (já no curso da chamada Revolução de Edsa ou Revolução do Poder Popular) subindo ao poder Corazón Aquino, a viúva de Benigno Aquino, um dos seus grandes opositores, assassinado em 1983, a quando do seu regresso às Filipinas.
Em novembro de 2016, foi enterrado no Cemitério dos Heróis Filipinos.
     

Richard Ashcroft faz hoje cinquenta e um anos

  
Richard Paul Ashcroft (Billinge, Wigan, 11 de setembro de 1971) é um cantor e compositor inglês, famoso por sua atuação no grupo inglês The Verve. As suas canções apresentam influências de britpop, rock, soul e música eletrónica. A banda The Verve anunciou o seu fim em 1999. Então, Ashcroft começou uma carreira a solo, lançando três álbuns. Uma de suas mais destacadas músicas foi break the night with colour. Em 2005, ele teve uma pequena participação no Live 8, cantando ao lado da banda Coldplay uma música da antiga fase de sua banda, The Verve. A banda voltou à atividade em 2007, mas não por muito tempo, em abril de 2009, praticamente 10 meses depois do lançamento do 4º disco da banda, Forth, muito elogiado pela crítica e pelos fãs, Nick McCabe, guitarrista da banda, anunciou o seu fim. Richard Ashcroft está atualmente na banda RPA & The United Nations Of Sound.
  

 


O grande homem que denunciou os crimes de Estaline morreu há 51 anos...

  
Nikita Sergueievitch Khrushchov
(também grafado Khrushchev, Kalinovka, Oblast de Kursk, 17 de Abril de 1894 - Moscovo, 11 de Setembro de 1971) foi secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) entre 1953 e 1964 e líder político do mundo comunista até ser afastado do poder, por causa da sua perspetiva reformista e substituído na direção da URSS pelo político conservador Leonid Brejnev.
   
(...)
  
Com a morte de Estaline em 1953, Khrushchov chegou ao poder como líder do PCUS, vencendo uma sangrenta disputa interna com políticos poderosos da era estalinista - como Gueórgui Malenkov, Lazar Kaganovitch, Viatcheslav Molotov e Nikolai Bulganin. A disputa culminou na prisão e execução de Laurenti Béria, o líder da temida NKVD - a polícia política da URSS - e Ministro do Interior.
Khrushchov iniciou uma série de reformas no país, priorizando a fabricação de bens de consumo para a população soviética ao invés da ênfase no desenvolvimento da indústria pesada.
Em 23 de fevereiro de 1956, durante o XX Congresso do PCUS, Khrushchov chocaria a nação e o mundo ao fazer o seu famoso “discurso secreto”, no qual acusava Estaline do crime de genocídio durante as grandes purgas realizadas nos anos 30 na URSS e denunciava o culto da personalidade que o cercava. O seu ato acabou afastando-o dos líderes soviéticos mais conservadores, mas ele acabou derrotando-os numa disputa interna que visava derrubá-lo do poder em 1957.
Em 1958, Khrushchov substituiu Nikolai Bulganin como primeiro-ministro da União Soviética. Ao se tornar o líder incontestado da URSS, teve condições para dar maior agilidade ao processo de implementação de suas reformas.
Khrushchov era um líder pouco diplomático, de instrução apenas básica, a quem faltavam entendimento e conhecimento da história e do mundo fora de suas fronteiras, apesar de reconhecidamente inteligente por seus adversários, dentro e fora da URSS. Ficou conhecido no período da Guerra Fria por suas atitudes pouco convencionais e grosseiras, famoso por interromper oradores de outros países em eventos internacionais para insultá-los e por suas atitudes insólitas como tirar os sapatos e batê-los na mesa de discussões durante sessões do Conselho de Segurança das Nações Unidas ou brandir uma bota na cara do líder chinês Mao Tsé Tung ou ainda fazer comentários xenófobos e racistas sobre o povo búlgaro com o próprio primeiro-ministro da Bulgária.
Em 1959 foi-lhe atribuído o Prémio Lenine da Paz.
Conjuntamente com erros estratégicos, tanto na condução da economia agrícola soviética, como na derrota política sofrida frente aos Estados Unidos na crise dos mísseis de Cuba (1962), seu comportamento e suas atitudes humilhavam seus companheiros do Politburo e acabaram por causar sua queda.
Em 14 de outubro de 1964, Khrushchov foi apeado do poder na União Soviética pelos seus adversários do Politburo, acusado de erros políticos graves e desorganização da economia soviética, a principal acusação foi de se meter numa guerra armamentista iniciada pela invasão da Baía dos Porcos, cuja atribuição, segundo os soviéticos foi única e exclusiva de John F. Kennedy, iniciando-se a chamada Guerra Fria. Passou os restantes sete anos de sua vida em prisão domiciliar, até morrer em Moscovo a 11 de setembro de 1971.
  

Salvador Allende morreu, no golpe de estado de Pinochet, há 49 anos...

Bombardeamento do Palácio de La Moneda durante o Golpe de Estado no Chile, em 11 de setembro de 1973
     
O Golpe de Estado de 11 de setembro, ocorrido no Chile em 1973, consistiu no derrube do regime democrático constitucional do Chile, e do seu presidente, Salvador Allende, tendo sido articulado conjuntamente por oficiais sediciosos da marinha e do exército chileno, com apoio militar e financeiro do governo dos Estados Unidos e da CIA, bem como de organizações terroristas chilenas, como a Patria y Libertad, de tendências nacionalistas-neofascistas, tendo sido encabeçado pelo general Augusto Pinochet, que se proclamou presidente.
    
(...)
    
Allende decide continuar no Palácio, enquanto às 09.55 chegam os primeiros tanques ao Bairro Cívico, enfrentando-se com franco-atiradores leais ao governo. A CUT apela à resistência nos bairros industriais, enquanto o Presidente decide dar uma última locução:
"Compatriotas:

Esta Será Seguramente la última oportunidad en que me pueda dirigir a ustedes. La Fuerza Aérea ha bombardeado las torres de Radio Portales y Radio Corporación.

Mis palabras no tienen amargura, sino decepción, y serán ellas el castigo moral para los que han traicionado el juramento que hicieron... soldados de Chile, comandantes en jefe titulares, el almirante Merino que se ha autodesignado, más el señor Mendoza, general rastrero... que sólo ayer manifestara su fidelidad y lealtad al gobierno, también se ha nominado director general de Carabineros.

Ante estos hechos, sólo me cabe decirle a los trabajadores: ¡Yo no voy a renunciar! Colocado en un tránsito histórico, pagaré con mi vida la lealtad del pueblo. Y les digo que tengo la certeza de que la semilla que entregáramos a la conciencia digna de miles y miles de chilenos, no podrá ser segada definitivamente.

Tienen la fuerza, podrán avasallarnos, pero no se detienen los procesos sociales ni con el crimen... ni con la fuerza. La historia es nuestra y la hacen los pueblos.

Trabajadores de mi patria: Quiero agradecerles la lealtad que siempre tuvieron, la confianza que depositaron en un hombre que sólo fue intérprete de grandes anhelos de justicia, que empeñó su palabra en que respetaría la Constitución y la ley y así lo hizo. En este momento definitivo, el último en que yo pueda dirigirme a ustedes,. quiero que aprovechen la lección. El capital foráneo, el imperialismo, unido a la reacción, creó el clima para que las Fuerzas Armadas rompieran su tradición, la que les enseñara Schneider y que reafirmara el comandante Araya, víctimas del mismo sector social que hoy estará en sus casas, esperando con mano ajena reconquistar el poder para seguir defendiendo sus granjerías y sus privilegios.

Me dirijo, sobre todo, a la modesta mujer de nuestra tierra, a la campesina que creyó en nosotros; a la obrera que trabajó más, a la madre que supo de nuestra preocupación por los niños. Me dirijo a los profesionales de la patria, a los profesionales patriotas, a los que hace días estuvieron trabajando contra la sedición auspiciada por los Colegios profesionales, colegios de clase para defender también las ventajas que una sociedad capitalista da a unos pocos. Me dirijo a la juventud, a aquellos que cantaron, entregaron su alegría y su espíritu de lucha. Me dirijo al hombre de Chile, al obrero, al campesino, al intelectual, a aquellos que serán perseguidos... porque en nuestro país el fascismo ya estuvo hace muchas horas presente en los atentados terroristas, volando los puentes, cortando la línea férrea, destruyendo los oleoductos y los gaseoductos, frente al silencio de los que tenían la obligación de proceder: estaban comprometidos. La historia los juzgará.

Seguramente Radio Magallanes será callada y el metal tranquilo de mi voz no llegará a ustedes. No importa, lo seguirán oyendo. Siempre estaré junto a ustedes. Por lo menos, mi recuerdo será el de un hombre digno que fue leal a la lealtad de los trabajadores.

El pueblo debe defenderse, pero no sacrificarse. El pueblo no debe dejarse arrasar ni acribillar, pero tampoco puede humillarse.

Trabajadores de mi patria: tengo fe en Chile y su destino. Superarán otros hombres este momento gris y amargo, donde la traición pretende imponerse. Sigan ustedes sabiendo que, mucho más temprano que tarde, de nuevo abrirán las grandes alamedas por donde pase el hombre libre para construir una sociedad mejor.

¡Viva Chile! ¡Viva el pueblo! ¡Vivan los trabajadores!

Éstas son mis últimas palabras y tengo la certeza de que mi sacrificio no será en vano. Tengo la certeza de que, por lo menos, habrá una lección moral que castigará la felonía, la cobardía y la traición."

   
O fogo entre os tanques e os membros do GAP se inicia e, às 11.52, aviões Hawker Haunter da Força Aérea Chilena bombardeiam o Palácio de La Moneda e a residência de Allende, na Avenida Tomás Moro, em Las Condes. O golpe surpreende por sua rapidez e violência. O Palácio começa a incendiar-se, mas Allende e seus partidários negam-se a render-se. Perto das duas horas da tarde, as portas são derrubadas e o Palácio é tomado pelo exército. Allende ordena a evacuação, mas mantém-se no Palácio. Segundo o testemunho do seu médico pessoal, Allende disparou, com uma metralhadora, contra o queixo, cometendo suicídio. 
    
  
   
Os restos mortais do ex-presidente do Chile Salvador Allende foram exumados a 23 de maio de 2011 para determinar a causa da morte. A exumação foi ordenada pelo juiz Mário Carroza, na sequência de um pedido feito em representação dos familiares pela senadora Isabel Allende, filha do ex-presidente chileno, para determinar com "certeza jurídica as causas da sua morte". No dia 19 de julho de 2011, a autópsia realizada aos restos mortais do ex-presidente confirmou que a sua morte fora ocasionada "por ferimento de projétil" e que a "forma corresponde a suicídio".
   

A ditadura de Pinochet no Chile começou há 49 anos...

pinochet_junta
(imagem daqui)
      
Em 11 de setembro de 1973, o presidente democraticamente eleito em 1970, Salvador Allende, sofreu um golpe de estado e o general Augusto Pinochet assumiu o governo, instaurando uma ditadura que iria perdurar por dezassete anos.
   

Jonny Buckland, guitarra dos Coldplay, faz hoje 45 anos

   
Jonathan Mark Buckland (Londres, 11 de setembro de 1977), também conhecido como Jonny Buckland, é um músico inglês, mais conhecido por seu trabalho como guitarrista da banda Coldplay.
      

 


Ludacris - 45 anos

  
Ludacris, nome artístico de Christopher Brian Bridges, (Champaign, Illinois, 11 de setembro de 1977) é um rapper, ator e empreendedor americano.
   

 


O Desastre Ferroviário de Alcafache foi há 37 anos...

(imagem daqui)
   
O Desastre Ferroviário de Moimenta-Alcafache ou Desastre Ferroviário de Alcafache foi um acidente de natureza ferroviária, ocorrido na Linha da Beira Alta, em Portugal, a 11 de setembro de 1985; este acidente foi o pior desastre ferroviário ocorrido no país.
   
Contexto
O acidente deu-se junto ao Apeadeiro de Moimenta-Alcafache, na freguesia de Moimenta de Maceira Dão, no concelho de Mangualde. Este apeadeiro situa-se entre as estações de Nelas e Mangualde, numa zona de via única.
O acidente envolveu duas composições de passageiros, uma efetuando o serviço internacional entre o Porto e Paris, que circulava com 18 minutos de atraso; a outra fazia um serviço de natureza regional, na direção de Coimbra. A composição regional era composta pela locomotiva número 1439, da Série 1400 dos Caminhos de Ferro Portugueses, e por 6 ou 7 carruagens, construídas pela companhia das Sociedades Reunidas de Fabricações Metálicas; o internacional era formado por uma locomotiva Série 1960, com o número 1961, e por cerca de 12 carruagens. No total, viajavam cerca de 460 passageiros.
    
Acidente
O serviço regional, com paragem em todas as estações e apeadeiros, chegou à estação de Mangualde,onde deveria permanecer até fazer o cruzamento com o Internacional. No entanto, e não obstante o facto de se terem dado ordens para que a prioridade na circulação fosse atribuída ao serviço internacional, o regional continuou viagem, estimando que o atraso na marcha do Internacional fosse suficiente para a chegada à estação de Nelas, onde, então, se poderia fazer o cruzamento. No entanto, o outro serviço estava circulando com um atraso menor do que o esperado; considerando, erroneamente, que a via estava livre até à estação de Mangualde, também continuou viagem. Após a partida, o chefe da estação de Nelas telefonou para a estação de Moimenta-Alcafache, para avisar da partida do Internacional, sendo, então, informado, que o serviço regional já se encontrava a caminho. Prevendo que as composições iriam colidir, tentou avisar a guarda-barreira de uma passagem de nível entre ambas as estações, de modo a que esta parasse a composição através da ostentação de uma bandeira ou da colocação de petardos na via; no entanto, esta manobra não foi possível, porque o comboio já ali tinha passado.
Por volta das 18.37 horas, ambas as composições colidiram, encontrando-se a circular a uma velocidade aproximada de 100 quilómetros/hora; o choque destruiu as locomotivas e algumas carruagens em ambas as composições, e provocou vários incêndios devido ao combustível presente nas locomotivas e nos sistemas de aquecimento das carruagens. Devido ao facto dos materiais utilizados nas carruagens não serem à prova de chamas, o fogo propagou-se rapidamente, produzindo grandes quantidades de fumo.
Logo após o acidente, gerou-se o pânico entre os passageiros, que tentaram sair das carruagens. Várias pessoas, entre elas crianças, ficaram presas nos destroços das carruagens, tendo sido socorridos por outros passageiros; outros não conseguiram sair a tempo, tendo morrido nos incêndios ou asfixiadas.
   
Reação das equipas de salvamento e rescaldo
O alerta foi dado por militares da Guarda Nacional Republicana, que se encontravam em operações na Estrada Nacional 234, nas proximidades do local do acidente. Apesar dos serviços de salvamento terem chegado apenas escassos minutos após o acidente, a situação no local era caótica, com incêndios no material circulante e na floresta em redor, vários feridos e passageiros em pânico.
Estima-se que, neste acidente, tenham falecido cerca de 150 pessoas, embora as circunstâncias do acidente, e a falta de controlo sobre o número de passageiros em ambos os serviços, impeçam uma contagem exacta do número de vítimas mortais. A estimativa oficial aponta para 49 mortos, dos quais apenas 14 foram identificados, continuando ainda 64 passageiros oficialmente desaparecidos.
A maior parte dos restos mortais que não foram identificados foram sepultados numa vala comum junto ao local do desastre, aonde também foi erguido um monumento em memória das vítimas e das equipas de salvamento.
    
Análise do acidente
Verificou-se que os chefes das estações não comunicaram entre si, e ao posto de comando de Coimbra, como estava regulamentado, a alteração do local de cruzamento de Mangualde para Nelas; tivesse isto sido feito, a discrepância na circulação teria sido notada, e uma das composições teria ficado parada na estação, de modo a se fazer o cruzamento em segurança.
Por outro lado, devido à falta de um equipamento próprio, revelou-se impossível comunicar com os comboios envolvidos; a única forma de avisar os condutores era através da sinalização, e da instalação de petardos na via, o que, neste caso, não se revelou suficiente. Tivesse isto sido realizado, as composições poderiam ter sido paradas nas estações. O sistema de comunicação utilizado na altura naquele troço, denominado Cantonamento Telefónico, dependia do uso de telefones para transmitir informações entre as estações e o centro de comando.
Após o acidente, foram instalados sistemas mais avançados de segurança, sinalização e controlo de tráfego, como o Controlo de Velocidade, permitindo uma maior eficiência e segurança nas operações ferroviárias, e fazendo com que acidentes como este sejam praticamente impossíveis de acontecer; por outro lado, a introdução de sistemas de rádio-solo permitiu uma comunicação direta entre os maquinistas e as centrais de controlo, e foi proibida a utilização de materiais que facilitem a propagação de chamas nos comboios.
   
Monumento em Memória do Acidente de Alcafache - Moimenta do Dão