quinta-feira, maio 05, 2022
Um exército luso-inglês venceu o exército de Napoleão em Fuentes de Oñoro há 211 anos
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Marx nasceu há 204 anos
O poeta ultra-romântico João de Lemos nasceu há 203 anos
O «trovador» João de Lemos, como era conhecido desde o tempo de Coimbra, onde se formou em direito, pela publicação do jornal poético O Trovador, interessantíssimo repositório das produções poéticas dum grupo de moços estudantes. Além dele, alma e director dessa publicação, faziam parte do Trovador Luís da Costa Pereira, António Xavier Rodrigues Cordeiro, Luís Augusto Palmeirim, José Freire de Serpa, Augusto Lima e Couto Monteiro.
Ultra romântico e estrénuo miguelista, adepto furibundo do ancien-regime e da Monarquia absoluta que sempre ansiou, com todo o ardor que ressuscitasse, nasceu muito prosaicamente no Peso da Régua, em 1819, às vésperas, portanto, da Revolução de 1820. Mas toda a sua vida dedicou-a ele ao seu ideal político, tendo usufruído de grande prestígio dentro da corte dos talassas da época.
Colaborou em diversas outras publicações periódicas, de que são exemplo o jornal humorístico A Comédia Portuguesa começado a publicar em 1888, a Revista Universal Lisbonense (1841-1859) e a Revista Contemporânea de Portugal e Brasil (1859-1865).
in Wikipédia
NÃO TE ENTENDO CORAÇÃO
Mas se não amo, nem posso,
Que pode então isto ser?
Coração, se já morreste,
Porque te sinto bater?
Ai, desconfio que vives
Sem tu nem eu o saber.
Porque a olho quando a vejo?
Porque a vejo sem a olhar?
Porque longe dos meus olhos
Me andam os seus a lembrar?
Porque levo tantas horas
Nela somente a pensar?
Porque tímido lhe falo,
E dantes não era assim?
Porque mal a voz lhe escuto
Não sei o que sinto em mim?
Porque nunca um não me acode
Em tudo que ela diz sim?
Porque estremeço contente
Quando ela me estende a mão,
E se aos outros faz o mesmo
Porque é que não gosto e não?
Deveras que não me entendo,
Nem te entendo, coração.
Ou me enganas, ou te engano;
Se isto amor não pode ser,
Não atino, não conheço
Que outro nome possa ter;
Ai, coração, que vivemos
Sem tu nem eu o saber.
João de Lemos
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Napoleão morreu há 201 anos
Dalva de Oliveira nasceu há 105 anos
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Pío Leyva nasceu há 105 anos
(imagem daqui)
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O Chanel Nº 5 faz hoje 101 anos
Chanel Nº 5 é uma marca de perfume lançada em 1921, constituindo-se no mais importante e conhecido perfume da Chanel S.A., líder de vendas em todo o mundo. Coco Chanel foi a primeira pessoa a estrelar uma campanha do perfume, aparecendo num anúncio publicado pela revista Harper's Bazaar em 1937.
História
Foi o primeiro perfume da Maison Chanel, tendo sido lançado em 1921. Coco Chanel pretendia criar um perfume de aroma inimitável, em suas palavras "um perfume com cheiro de mulher" ( de matéria prima, baunilha). O seu nome surgiu por ser o quinto aroma a ser produzido e por ser o número da sorte da estilista, que o apresentou aos seus amigos no dia 5 de maio.
Foi o primeiro a incorporar aldeído, nota sintética capaz de realçar o aroma dos ingredientes naturais presentes na fórmula.
Marilyn Monroe e o Sucesso do Perfume
O sucesso do perfume deve-se também à atriz norte-americana Marilyn Monroe, que eternizou o seu uso ao declarar que dormia despida, com apenas duas gotas do perfume, contribuindo para tornar o perfume líder de vendas no mundo.
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Hoje é o dia da língua latina mais bonita...
Soneto
Com a língua portuguesa me caso,
com ela vivo quando é preciso;
a língua portuguesa não tem prazo
e veste-se de luxo e conciso.
Vive de tristeza e de alegria,
sossega, como sabe, os aflitos
e sabe matizar a euforia,
apaziguando, suave, os altos gritos!
Enfeita-se com cores e buzinas,
desperta, com clamores bem sentidos
e seus ares de grande dançarina,
aqueles que andando adormecidos
acordam àquele toque de alerta:
a língua é clamor e é oferta!
Eugénio Lisboa
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O génio sem ventura e o amor sem brilho!
Olavo Bilac
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Bobby Sands morreu há quarenta e um anos...
In June 1972, at the age of 18, Bobby moved with his family to the Twinbrook housing estate in west Belfast, and had to leave Rathcoole due to loyalist intimidation.
He married Geraldine Noade. His son, Gerard, was born 8 May 1973. Noade soon left to live in England with their son.
Sands' sister, Bernadette Sands McKevitt, is also a prominent Irish Republican. Along with her husband Michael McKevitt she helped to form the 32 County Sovereignty Movement and is accused of involvement with the Real Irish Republican Army. Sands McKevitt is opposed to the Belfast Agreement, stating that "Bobby did not die for cross-border bodies with executive powers. He did not die for nationalists to be equal British citizens within the Northern Ireland state."
Immediately after his sentence, Sands was implicated in a ruckus and spent the first 22 days "on boards" (all furniture was removed from his cell) in Crumlin Road Prison, 15 days naked, and a No. 1 starvation diet (bread and water) every 3 days.
Republican prisoners organised a series of protests seeking to regain their previous Special Category Status which would free them from some ordinary prison regulations. This began with the "blanket protest" in 1976, in which the prisoners refused to wear prison uniform and wore blankets instead. In 1978, after a number of attacks on prisoners leaving their cells to "slop out" (i.e., empty their chamber pots), this escalated into the "dirty protest", wherein prisoners refused to wash and smeared the walls of their cells with excrement.
The sudden vacancy in a seat with a nationalist majority of about five thousand was a valuable opportunity for Sands' supporters to unite the nationalist community behind their campaign. Pressure not to split the vote led other nationalist parties, notably the Social Democratic and Labour Party, to withdraw, and Sands was nominated on the label "Anti H-Block / Armagh Political Prisoner". After a highly polarised campaign, Sands narrowly won the seat on 9 April 1981, with 30,493 votes to 29,046 for the Ulster Unionist Party candidate Harry West - and also become the youngest MP at the time. However Sands died in prison less than a month afterwards, without ever having taken his seat in the Commons.
Following Sands' success, the British Government introduced the Representation of the People Act 1981 which prevents prisoners serving jail terms of more than one year in either the UK or the Republic of Ireland from being nominated as candidates in British elections. This law was introduced in order to prevent the other hunger strikers from being elected to the British parliament.
- The right not to wear a prison uniform;
- The right not to do prison work;
- The right of free association with other prisoners, and to organise educational and recreational pursuits;
- The right to one visit, one letter and one parcel per week;
- Full restoration of remission lost through the protest.
The announcement of Sands's death prompted several days of rioting in nationalist areas of Northern Ireland. A milk deliverer, Eric Guiney, and his son, Desmond, died as a result of injuries sustained when their milk float crashed after being stoned by rioters in a predominantly nationalist area of north Belfast. Over 100,000 people lined the route of Sands's funeral and he was buried in the 'New Republican Plot' alongside 76 others. Their grave is maintained and cared for by the National Graves Association, Belfast. Sands was a Member of the Westminster Parliament for 25 days, though he never took his seat or the oath.
In response to a question in the House of Commons on 5 May 1981, British Prime Minister Margaret Thatcher said, "Mr. Sands was a convicted criminal. He chose to take his own life. It was a choice that his organisation did not allow to many of its victims".
Sands was survived by his parents, siblings, and his son, Gerard.
Postado por Fernando Martins às 00:41 0 bocas
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Adele - 34 anos
Postado por Fernando Martins às 00:34 0 bocas
Marcadores: Adele, Easy On Me, música, pop, Rhythm and Blues, soul
Mário Quintana morreu há vinte e oito anos...
Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve
e o amor mais breve ainda.
Mário Quintana
Postado por Fernando Martins às 00:28 0 bocas
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Botvinnik, o triplo campeão mundial de Xadrez, morreu há vinte e sete anos
Mikhail Moiseyevich Botvinnik (Kuokkala, 17 de agosto de 1911 - Moscovo, 5 de maio de 1995) foi um xadrezista soviético e Campeão do Mundo de Xadrez.
Hoje é dia de recordar Bobby Sands...
Postado por Pedro Luna às 00:00 0 bocas
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quarta-feira, maio 04, 2022
Branquinho da Fonseca nasceu há 117 anos
António José Branquinho da Fonseca (Mortágua, 4 de maio de 1905 – Cascais, 7 de maio de 1974) foi um escritor português. Os seus primeiros textos eram assinados com o pseudónimo António Madeira. Experimentou vários modos e géneros literários, desde o poema lírico ao romance, passando pela novela, o texto dramático e o poema em prosa, mas, como o próprio dizia, a sua expressão natural era o conto. Como artista, interessou-se também pela fotografia, o desenho, o cinema e o design gráfico. Foi conservador do Registo Civil em Marvão e Nazaré, e do Museu-Biblioteca Conde de Castro Guimarães em Cascais. Por proposta sua, foi criado em 1958, o Serviço de Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian, o qual havia de dirigir até o ano da sua morte. Em sua homenagem, a Câmara Municipal de Cascais criou o Prémio Branquinho da Fonseca de Conto Fantástico em 1995 e, em 2001, foi instituído o Prémio Branquinho da Fonseca Expresso/Gulbenkian numa parceria entre a Fundação Calouste Gulbenkian e o jornal Expresso.
in Wikipédia
Naufrágio
A rua cheia de luar
Lembrava uma noiva morta
Deitada no chão, à porta
De quem a não soube amar.
Já não passava ninguém...
Era um mundo abandonado...
E à janela, eu, tão Além,
Subia ressuscitado...
Vi-me o corpo morto, em cruz,
Debruçado lá no Fundo...
E a alma como uma luz
Dispersa em volta do mundo...
Mas, à tona do mar morto,
Um resto de caravela
Subia... E chegava ao porto
Com a aragem da janela.
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Tinoco, do duo sertanejo Tonico & Tinoco, morreu há dez anos
Postado por Fernando Martins às 10:00 0 bocas
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Audrey Hepburn nasceu há 93 anos
António Zambujo e Ney Matogrosso cantam Noel Rosa (no aniversário da sua morte...)
Postado por Pedro Luna às 08:50 0 bocas
Marcadores: António Zambujo, Brasil, MPB, música, Ney Matogrosso, Noel Rosa, samba, Último Desejo
Carl von Ossietzky morreu há 84 anos...
Em 1912, Ossietzky juntou-se à sociedade alemã de paz, mas foi conscrito no exército e serviu durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1920 tornou-se secretário da sociedade, em Berlim. Ossietzky ajudou a fundar a organização Nie Wieder Krieg (Chega de Guerra), em 1922 e tornou-se editor do Weltbühne, um semanário político liberal, em 1927, onde numa série de artigos desmascarou preparativos secretos dos líderes do Reichswehr (exército alemão) para o rearmamento. Acusado de traição, Ossietzky foi condenado em novembro de 1931 a prisão por 18 meses , mas foi-lhe concedida amnistia em dezembro de 1932.
Ossietzky era contra o militarismo alemão e o extremismo político de esquerda ou de direita. Quando Adolf Hitler chegou a Chanceler da Alemanha, em janeiro de 1933, Ossietzky tinha retomado a sua direção, em que atacou intransigentemente os nazis. Firmemente, recusando-se a fugir da Alemanha, ele foi preso em 28 de fevereiro de 1933 e enviado para um campo de concentração em Esterwegen-Papenburg. Depois de três anos de prisão e tortura, Ossietzky foi transferido em maio de 1936 para um hospital da prisão em Berlim pelo governo alemão.
Em 24 de novembro de 1936, Ossietzky recebeu o Prémio Nobel da Paz de 1935, enquanto estava detido. O prémio foi interpretado como uma expressão de censura aos nazis em todo o mundo. Hitler considerou a atribuição do prémio a Ossietzky como um ato ofensivo e a sua resposta foi um decreto proibindo os alemães de aceitar qualquer Prémio Nobel. Morreu de tuberculose em 4 de maio de 1938, ainda preso, num Hospital de Berlim, sem ter recebido o valor do prémio, que desapareceu nas mãos de um advogado de Berlim.
O que não se rendeu
Foi abatido
O que foi abatido
Não se rendeu.
A boca que admoestava
Foi tapada por terra.
A aventura sangrenta
Começa.
Sobre a cova do amigo da paz
Calcam os batalhões.
Foi então vã a luta?
Se aquele que não lutou sozinho, foi abatido,
O inimigo
Inda não venceu.
Bertold Brecht
Postado por Fernando Martins às 08:40 0 bocas
Marcadores: Bertold Brecht, Carl von Ossietzky, jornalismo, literatura, nazis, Paulo Quintela, paz, poesia, Prémio Nobel
Gregg Diamond nasceu há 73 anos
Postado por Fernando Martins às 07:30 0 bocas
Marcadores: Bionic Boogie, disco, Glam Rock, Gregg Diamond, Hot Butterfly, jazz, Luther Vandross, música, pop, pop rock
Jackie, o mais velho dos rapazes Jackson, nasceu há setenta e um anos
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 07:10 0 bocas
Marcadores: I'll Be There, Jackie Jackson, Jackson 5, música, pop, soul, The Jackson Five